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apol 1 Antropologia tentativa 1

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Questão 1/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: "Mesmo reconhecendo a interdependência entre os planos da natureza e da cultura, Lévi-Strauss considerava que o aparato conceitual da cultura permitiria organizar o plano da natureza. Segundo o antropólogo, são os processos lógicos de classificação do mundo que dão forma e coerência à realidade".
RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
Tendo em conta o enunciado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer de disciplina de Antropologia, assinale a alternativa que indique corretamente qual elemento seria responsável por transformar o homem em um ser social: 
Nota: 10.0
	
	A
	a criação de um universo de regras
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
De acordo com o livro base é possível observar que para Lévi-Strauss o que transformaria o homem em um ser social - isto é, quando ele escapa às determinações impostas pela 
natureza – seria a criação de um universo de regras. 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. P. 35.
	
	B
	a constituição formal do Estado
	
	C
	a interação com diferentes povos
	
	D
	a normalização da fala
	
	E
	a formalização da escrita
· 
Questão 2/10 - Antropologia
“Discursos, da mesma forma que símbolos, adquirem poder, eficácia e função por meio do contexto social em que se situam. De fato, a própria definição de discurso como um sistema formativo inter ou supra-individual, voltado para as narrativas e para a construção de significado, implica sua "imersão" [embeddness] em um contexto mais abrangente. O termo que vem sendo utilizado, tanto em linguística quanto em antropologia, para descrever a relação entre discurso e contexto é 'intertextualidade'. Ele se refere às conexões discursivas entre todos os tipos de "texto" e o contexto mais amplo”.
Referência: SCHNEIDER, J.. Discursos simbólicos e símbolos discursivos: considerações sobre a etnografia da identidade nacional. Mana, v. 10, n. 1, p. 97–129, abr. 2004. https://doi.org/10.1590/S0104-93132004000100004. Acesso em: 20/09/2023.
De acordo com o conceito de símbolos e práticas simbólicas apresentado na disciplina de Antropologia, analise as seguintes afirmativas:
I.  Os símbolos arbitrários são aqueles que possuem uma relação necessária entre suas propriedades físicas e seu significado.
II.  A representação simbólica precisa de três elementos básicos para existir: verossimilhança, significância e representatividade.
III. Os símbolos referenciais remetem a algo específico e são universalmente compreendidos da mesma forma em todas as culturas.
IV. Os símbolos compartilhados são aqueles que têm significados diferentes para diferentes culturas ou grupos sociais dentro de uma mesma sociedade.
Após a análise, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. De acordo com a Rota de Aprendizagem 1, “Os símbolos são elementos físicos ou não que os seres humanos usam para atribuir valores ou significados específicos às coisas, sejam elas físicas ou não. Praticamente tudo ao nosso redor é um símbolo ao qual atribuímos significado: pessoas, gestos, atitudes, palavras, valores, crenças, sentimentos, cerimônias e objetos. Tudo tem um significado que é compartilhado em uma sociedade. 
Segundo Marconi e Presotto (2007), podemos classificar símbolos como: arbitrários: são símbolos que não possuem uma relação necessária entre suas propriedades físicas e seu significado. Um exemplo 
disso é a cruz cristã, cujas propriedades físicas não possuem relação direta com o significado atribuído pelos cristãos; compartilhados: são aqueles que possuem um mesmo significado para diferentes culturas 
ou grupos sociais dentro de uma mesma sociedade. Por exemplo, o sinal de polegar para cima, com as mãos fechadas, é amplamente utilizado como um gesto de aprovação na sociedade brasileira; 
referenciais: são aqueles que remetem a algo específico, como, por exemplo, a cor amarela que é utilizada como símbolo de luto entre os hindus e a cor preta entre os cristãos. A prática de simbolização
 possibilita que grupos sociais estabeleçam padrões de relações e comportamentos, além de permitir a transmissão de conhecimento entre gerações. Palavras e sinais, como aqueles que você está lendo agora,
 são exemplos de símbolos que possuem significados que são reconhecidos e interpretados para a compreensão da mensagem. A representação simbólica precisa de três elementos básicos para existir: 
signo: é o objeto, a coisa, o material ou não que será portador do significado; significado: é a representação atribuída à coisa ou ao objeto e que comunica a ideia ou valor; significante: é aquele que atribui a
 representação ao objeto que será portador da simbolização, ou seja, os membros de um determinado grupo social”.Referência: Rota de Aprendizagem 1 (Tema: Símbolos e práticas simbólicas).
	
	D
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
 
	
	E
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Questão 3/10 - Antropologia
“Entre os principais autores que se dedicaram a essa temática na antropologia, podemos citar Marshall Sahlins, David Harvey, Karl Polanyi, Eric Wolf, Immanuel Wallerstein, Arjun Appadurai, entre outros. Cada um desses autores trouxe contribuições importantes para a compreensão das relações entre capitalismo e cultura, e suas obras continuam sendo referência para os estudos antropológicos sobre a economia”.
Referência: Rota de Aprendizagem 3 (Tema: Antropologia e sociedades contemporâneas).
De acordo com os conceitos estudados na disciplina e após a leitura do trecho de texto acima, analise se os enunciados abaixo, que tratam dos autores da antropologia que se dedicaram à relação entre capitalismo e cultura, são verdadeiros (V) ou falsos (F).
( ) Segundo Arjun Appadurai, as paisagens culturais são estáticas e homogêneas, refletindo a uniformidade das culturas em todo o mundo.
( ) O desenvolvimento econômico, de acordo com Marshall Sahlins, é visto como a única via para o progresso e a felicidade das culturas locais.
( ) Karl Polanyi argumenta que o capitalismo é um sistema econômico que depende da regulação do mercado e da proteção social para evitar desigualdades e instabilidades na sociedade.
( ) Desde as primeiras pesquisas antropológicas, a economia foi uma das áreas de interesse, e os antropólogos procuraram compreender as práticas econômicas das sociedades estudadas com base em uma perspectiva cultural.
Após a análise, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – V – F
	
	B
	F – V – F – F
	
	C
	V – F – V – V
	
	D
	V – F – F – V
	
	E
	F – F – V – V Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou!
A sequência correta é: (F – F – V – V). De acordo com a Rota de Aprendizagem 3, “Os antropólogos buscaram compreender como as práticas econômicas afetam e são afetadas pelas práticas culturais, e como a cultura pode ser 
mobilizada para resistir ou se adaptar às transformações econômicas. Marshall Sahlins (1989) é um renomado antropólogo americano que tem como uma de suas principais contribuições à antropologia a reflexão crítica sobre as relações
 entre cultura e economia. Em seu livro Ilhas de história (1989), ele aborda a problemática do desenvolvimento capitalista e sua relação com as culturas locais. Sahlins argumenta que, em vez de entender as culturas locais como meramente atrasadas ou em 
processo de modernização, é preciso valorizar sua diversidade e entender suas lógicas próprias. Ele critica a ideia de que o desenvolvimento econômico é uma via única para o progresso e a felicidade, destacando que as culturas locais 
possuem outros valores e concepções de vida que podem ser igualmente valiosos. O autor também destaca que as culturas locaisnão são passivas diante do capitalismo, mas sim são capazes de resistir e recriar suas práticas e valores.
 Ele argumenta que a relação entre cultura e economia não é de mera determinação, mas sim de fricção e negociação constante. Assim, a contribuição de Sahlins para a antropologia do desenvolvimento é fundamental ao mostrar que é
preciso olhar para além das estruturas econômicas e compreender as dinâmicas culturais e políticas que permeiam as relações entre as culturas locais e o capitalismo global. Karl Polanyi foi um importante antropólogo econômico que 
analisou as transformações econômicas e sociais resultantes da expansão do capitalismo na Europa. Em seu livro A grande transformação (2000), ele argumenta que o capitalismo é um sistema econômico que se desenvolveu por meio de
 uma lógica puramente mercantilista, em que o mercado é o centro das relações sociais, mas que isso gerou efeitos negativos para a sociedade, como a desregulação dos mercados e a degradação das condições de trabalho. Uma das
 contribuições mais importantes de Appadurai para a antropologia é o conceito de paisagens culturais. Para ele, as culturas não são estáticas e homogêneas, mas sim compostas de elementos diversos que são rearranjados e reinterpretados em diferentes contextos. As paisagens culturais são, portanto, heterogêneas e fluidas, e sua dinamicidade é intensificada pela globalização” (Adaptado). Referência: Rota de Aprendizagem 3 (Tema: Antropologia e sociedades contemporâneas).
Questão 4/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: 
"O ofício do antropólogo consiste na tentativa constante de se distanciar de tudo aquilo que é familiar e tornar inteligível o que lhe parece estranho e exótico. Grande parte desse exercício é o resultado do método da pesquisa de campo, talvez a principal ferramenta para a produção do conhecimento antropológico. Segundo DaMatta (1978), o trabalho do campo compreende uma série de movimentos".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos apresentados no livro base, assinale a alternativa que indique corretamente três elementos essenciais à pesquisa de campo antropológica:
Nota: 10.0
	
	A
	separação e rompimento; imersão; retorno. Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou!
De acordo com o livro base pode-se verificar que o trabalho de campo do antropólogo demanda que o pesquisador recorra a três elementos: separação e rompimento, momento no qual a vida cotidiana é deixada; imersão, momento no qual o pesquisador precisa entrar na realidade do grupo estudado; e retorno, momento no qual o antropólogo retorna da imersão e passa a escrever as suas observações.
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 80.
	
	B
	revisão de documentos; imersão; retorno.
	
	C
	separação e rompimento; redação; apresentação
	
	D
	análise de dados; redação; conclusão.
	
	E
	coleta de dados; análise de dados; imersão.
Questão 5/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: 
"[...] a cultura é a lente analítica pela qual vemos o mundo, o que inclui uma percepção determinada sobre outros povos, sociedades e ou mesmo grupos que nos são próximos. Ao nos depararmos com outros modos de vida ou com outras atitudes, isso nos provoca certo estranhamento".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
O enunciado acima se refere às problemáticas relacionadas com o estudo de diferentes culturas. Isso porque, existe uma tendência que classifica outros grupos ou sociedades com base nos valores da sociedade do observador. 
Tendo isso em conta, assinale a alternativa que indique corretamente a denominação desse tipo de olhar na antropologia: 
Nota: 10.0
	
	A
	etnocentrismo
Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou!
De acordo com o livro base o olhar que classifica outros grupos ou sociedades com base nos valores da sociedade do observador é denominado de etnocentrismo. 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 69.
	
	B
	antropofagia
	
	C
	humanismo
	
	D
	universalismo
	
	E
	globalismo
Questão 6/10 - Antropologia
Leia com atenção o fragmento de texto a seguir
“O conhecimento antropológico resulta de um singular processo de construção de pensamento que não se gesta nem antes, nem depois, mas no meio [...] Assistimos, assim, à explicitação de uma premissa importante para a produção do conhecimento antropológico, a de que não há situações [...] sem sujeito, seja o do antropólogo, seja o do ‘nativo’, ambos munidos de intencionalidades e de inteligências”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROCHA, A. L. C. da; ECKERT, C. Apresentação. In: Horizontes antropológicos, Porto Alegre:  v. 15, n. 32, p. 9-20,  dez.,  2009, p. 10.
Tendo por referência o livro-base Teoria e Prática em Antropologia, assinale a alternativa que apresenta um dos aspectos centrais da pesquisa na área antropológica:
Nota: 10.0
	
	A
	Método Etnográfico.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
“A etnografia se consolidou, ao lado do conceito de cultura, como o centro do pensamento etnográfico. O convívio prolongado e intenso com a sociedade do outro possibilitaria, em tese, alcançar níveis de realidade impossíveis em 
outras técnicas e ferramentas de pesquisa” (livro-base, p. 76). As relações de parentesco (b) constituem um a área clássica dentro da disciplina, mas é um dentre vários outros aspectos passíveis de serem estudados. O trabalho de 
gabinete (c) é característico do evolucionismo e retrata um período inicial (ou embrionário) da antropologia, no qual a visão de mundo do outro pouco importava. A diacronia (d) consiste em um estudo temporal, histórico e foi muito criticado,
 principalmente pelos críticos do evolucionismo. Por algumas décadas, houve recusas de abordagens históricas, portanto, a antropologia não pode ser definida pela diacronia. A antropologia tem como objetivo negar percepções etnocêntricas (e).
	
	B
	Relações de parentesco.
	
	C
	Trabalho de gabinete.
	
	D
	Ênfase na diacronia.
	
	E
	Etnocentrismo e eugenia.
Questão 7/10 - Antropologia
“Foi nos anos 1960 que o jovem Roberto Cardoso de Oliveira se destacou na comunidade antropológica brasileira ao fazer uma crítica à teoria da aculturação, desenvolvida por antropólogos norte-americanos entre os anos 1930 e 1950, teoria esta que era integralmente aceita pelos mais importantes antropólogos brasileiros da época, como Darcy Ribeiro, Eduardo Galvão, Egon Schaden e Herbert Baldus. Foi então que, a partir dessa crítica, Roberto formulou a teoria da fricção interétnica, nome que deu "ao contato entre grupos tribais e segmentos da sociedade brasileira, caracterizado por seus aspectos 'competitivos' e, no mais das vezes, 'conflituais', assumindo esse contato proporções 'totais', isto é, envolvendo toda a conduta tribal e não tribal que passa a ser moldada pela 'situação de fricção interétnica'". Nos últimos anos, Roberto sempre reclamava do fato de ser sempre citado como o autor da teoria da fricção interétnica, que de certa forma ofuscava os excelentes trabalhos que produziu posteriormente sobre identidade e etnicidade”.
Referência: LARAIA, R. DE B.. Trajetórias convergentes: Cardoso de Oliveira e Maybury-Lewis. Mana, v. 14, n. 2, p. 547–554, out. 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-93132008000200011. Acesso em: 20/07/2023.
Levando em consideração o texto acima e os conceitos abordados durante a disciplina, analise se os enunciados abaixo, que tratam do conceito de  fricção interétnica na Antropologia, são verdadeiros (V) ou falsos (F).
( ) A fricção interétnica é um processo estático e imutável, que não permite a adaptação ou resistência por parte dos grupos étnicos envolvidos.
( ) O conceito de fricção interétnica se refere à interaçãoentre grupos étnicos diferentes, que pode resultar em conflitos, negociações e influenciar a construção de identidades étnicas.
( ) A fricção interétnica é um processo dinâmico e em constante mudança, que pode ocorrer em diferentes níveis, desde as relações entre indivíduos até as relações entre nações.
( ) A fricção interétnica pode levar à formação de identidades híbridas, que combinam elementos de diferentes culturas, ou à reafirmação de identidades étnicas existentes em resposta à pressão da dominação cultural.
Após a análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – F – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – V
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A sequência correta é: (F – V – V – V). De acordo com a Rota de Aprendizagem 3, “O conceito de fricção interétnica foi desenvolvido pelo antropólogo brasileiro Roberto Cardoso de Oliveira em sua obra O trabalho do antropólogo (2006). 
Ele define a fricção interétnica como a interação entre grupos étnicos diferentes, que pode levar a conflitos e negociações e influencia a construção de identidades étnicas. Para Cardoso de Oliveira, a fricção interétnica é um processo 
dinâmico e em constante mudança, no qual os grupos étnicos podem se adaptar ou resistir aos contatos culturais. Ele destaca que a fricção interétnica pode ocorrer em diversos níveis, desde as relações entre indivíduos até as relações 
entre grupos maiores, como nações. Além disso, Cardoso de Oliveira enfatiza a importância da fricção interétnica na formação de identidades étnicas. Segundo ele, a fricção interétnica pode levar à criação de identidades híbridas, que
 combinam elementos de diferentes culturas, ou à reafirmação de identidades étnicas existentes, que podem ser fortalecidas em resposta à pressão da dominação cultural. O conceito de fricção interétnica de Cardoso de Oliveira tem sido 
amplamente utilizado na antropologia e em outras áreas das ciências sociais para entender as dinâmicas dos contatos culturais e suas implicações nas identidades étnicas e na construção de relações interétnicas”.
Referência: Rota de Aprendizagem 3 (Tema: Fricção interétnica).
	
	D
	V – F – F – V
	
	E
	F – F – V – V
Questão 8/10 - Antropologia
“A influência da antropologia estrutural se desenvolveu de diversas maneiras segundo as épocas e o tipo de meio intelectual que atingiu. Ao terminar a guerra, os etnólogos franceses da geração de Lévi-Strauss (Soustelle, Griaule, Leroi-Gourhan) estavam envolvidos em suas próprias obras para sofrer profundamente a influência de suas ideias; assim, foi antes no estrangeiro, sobretudo na Inglaterra e na Holanda, que essas encontraram de início um eco. Na França, foram especialmente linguistas (Benveniste, Dumézil), filósofos (Koyré, Merleau-Ponty) e historiadores (Febvre, Braudel, Morazé) que, no começo dos anos 1950, souberam apreciar a originalidade das perspectivas que ele abria. A publicação em 1955 de Tristes trópicos faz um público mais amplo descobrir a originalidade do pensamento de Lévi-Strauss e a prosa de um grande escritor, e ajuda por muito tempo a suscitar vocações para a etnologia. No entanto, a antropologia estrutural stricto sensu não poderia ter outro intérprete legítimo senão o seu fundador, já que ninguém aderiu à totalidade dos postulados, das regras de método e das conclusões que definem a particularidade do empreendimento lévi-straussiano. Em contrapartida, muitos são os pesquisadores franceses que se reconhecem no que poderíamos chamar uma etnologia estruturalista, cuja homogeneidade, aliás, é mais perceptível quando vista do estrangeiro, em razão das especificidades que manifesta em relação a outras tradições antropológicas nacionais. Alguns traços a distinguem, sem que sua soma forme necessariamente um credo compartilhado: a convicção de que a antropologia tem por tarefa elucidar a variabilidade aparente dos fenômenos sociais e culturais trazendo à luz invariantes mínimos, isto é, regularidades recorrentes na organização de sistemas de relações cujo funcionamento obedece na maioria das vezes a regras inconscientes; a hipótese de que esses invariantes estão fundados tanto sobre determinações materiais (a estrutura do cérebro, as características biológicas do homem, as modalidades de sua atividade produtiva ou as propriedades físicas dos objetos do seu ambiente) quanto sobre alguns imperativos trans-históricos da vida social; enfim, a precedência dada às análises sincrônicas sobre as análises diacrônicas, não por rejeição de toda dimensão histórica, mas por recusa da posição empirista que consiste em explicar a gênese de um sistema antes de ter definido a sua estrutura”.
Referência: DESCOLA, P.. Claude Lévi-Strauss, uma apresentação. Estudos Avançados, v. 23, n. 67, p. 148–160, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-40142009000300019. Acesso em: 20/09/2023.
Com base no texto sobre a cultura como sistema simbólico e nos conceitos abordados durante a disciplina, avalie as afirmações a seguir, classificando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Leslie White afirma que a cultura está relacionada exclusivamente à relação entre os organismos humanos.
( ) Segundo Lévi-Strauss, a análise comparativa de mitos, rituais e outras práticas culturais é fundamental para descobrir a estrutura subjacente das culturas.
( ) Roy Wagner destaca a importância que a cultura é essencialmente um processo de criação de significado. Ele enfatizou a importância da “produção cultural”, ou seja, do ato de criar e reinterpretar constantemente os símbolos e significados que compõem a cultura.
( ) Clifford Geertz argumenta que a cultura é uma “teia de significados”, que envolve práticas, símbolos e discursos. Portanto, a análise da cultura deve se concentrar em como esses significados são interpretados pelos indivíduos em seu contexto social e histórico específico.
Selecione a alternativa que contém a sequência correta.Nota: 10.0
	
	A
	F – V – F – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – V
Você assinalou essa alternativa (C)Você acertou! A sequência correta é: (F – V – V – V). De acordo com a Rota de Aprendizagem 1, “Lévi-Strauss (1970), um dos principais teóricos da antropologia estruturalista, também 
enfatizou a importância da cultura na vida humana. Ele argumentou
 que a cultura é um sistema simbólico que permite aos indivíduos entender e interpretar o mundo ao seu redor. Para Lévi-Strauss (1970), as culturas têm uma estrutura subjacente, que pode ser descoberta por meio da análise comparativa
 de mitos, rituais e outras práticas culturais. Além disso, o antropólogo francês enfatizou a importância da troca entre diferentes culturas. Ele argumentou que a troca de ideias e práticas culturais entre sociedades diferentes é um processo 
fundamental para o desenvolvimento cultural e social. Para Lévi-Strauss, a antropologia é uma ciência que estuda as relações entre diferentes culturas e a maneira como elas se influenciam mutuamente. Clifford Geertz (1989), outro
 importante antropólogo do século XX, enfatizou a importância da interpretação cultural. Para ele, a cultura é um sistema de significados compartilhados que permite aos indivíduos compreender o mundo ao seu redor. O antropólogo 
estadunidense argumentou que a antropologia deve se concentrar na análise dos significados culturais e na maneira como esses significados são interpretados e reinterpretados pelos indivíduos. Em seu famoso ensaio Deep Play: Notes
 on the Balinese Cockfight, Geertz (1989) ilustra como um simples jogo de luta de galos pode ser interpretado como um sistema simbólico complexo que reflete a estrutura social e política de uma cultura. Para Geertz (1989), a cultura é uma
 “teia de significados”, que envolve práticas, símbolos e discursos. Ele argumentou que a análise da cultura deve se concentrar em como esses significados são interpretados pelos indivíduos em seu contexto social e histórico específico. 
Roy Wagner (1981), por sua vez, argumentou que a cultura é essencialmente um processo de criação de significado.Ele enfatizou a importância da “produção cultural”, ou seja, do ato de criar e reinterpretar constantemente os símbolos e significados que compõem a cultura. O antropólogo norte-americano argumentou que a cultura é um processo dinâmico que nunca está completamente acabado ou estático e que é sempre moldado e reinterpretado pelos indivíduos e grupos que a criam”.Referência: Rota de Aprendizagem 1 (Tema: Cultura como sistema
 simbólico).
	
	D
	V – F – F – V
	
	E
	F – F – V – V
Questão 9/10 - Antropologia
Considere o texto a seguir
“As relações de produção costumam ser o ponto chave para abordar as sociedades camponesas. A justificativa é que o modo de produção camponês apresenta características particulares, sendo uma delas, a importância do grupo doméstico. Assim, compreender o que é o grupo doméstico e quais são os arranjos possíveis, tornou-se indispensável”. (Citação elaborada pelo autor da questão).
Tomando por referência o livro-base Teoria e Prática em Antropologia sobre o texto de Mayer Fortes, intitulado Ciclo de Desenvolvimento do Grupo Doméstico, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Traz duras críticas ao modo de produção comunista.
	
	B
	Tratava das funções reprodutivas da família patriarcal
	
	C
	Propunha um modelo ideal para a formação familiar.
	
	D
	Estabeleceu a relação entre parentesco e modo de produção.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
O texto de Fortes ainda hoje é utilizado para aqueles que trabalham com sociedades rurais, seu mérito foi correlacionar parentesco e produção. Nas sociedades ditas camponesas há grande importância das relações de parentesco, já que o trabalho é definido pelas relações de produção e divisão do trabalho no interior do grupo doméstico. (livro-base, p. 111).
	
	E
	Inaugurou os estudos do campesinato.
Questão 10/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: 
"Conforme evidenciamos, os estudos de etnologia indígena passaram por várias transformações, que compreenderam o uso de diferentes ferramentas conceituais. Além disso, vimos que algumas abordagens coexistem e encerram diferenças entre si".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 109.
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente as suas abordagens da etnologia indígena:
Nota: 10.0
	
	A
	Americanista e Contratualista
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
De acordo com o livro base da disciplina as duas abordagens etnológicas indígenas eram: americanista (com o olhar voltado aos aspectos internos de uma sociedade) e contatualista (com interesse em observar o encontro entre duas ou
 mais sociedades). Essas abordagens podem ser vistas em mais detalhes no quadro 3.1 da página 109. 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 109.
	
	B
	contratualista e indigenista
	
	C
	puristas e contextualistas
	
	D
	behavioristas e tradicionalistas
	
	E
	construtivistas e evolucionistas

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