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Pediatria – Amanda Longo Louzada 1 ESTRIDOR CRÔNICO E ASPIRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO CAUSAS NÃO INFECCIOSAS DE ESTRIDOR: LARINGOMALÁCIA: É a causa mais comum Fisiopatologia: A criança apresenta um colapso das estruturas supraglóticas durante a inspiração, fazendo com que durante a inspiração o calibre diminua ainda mais gerando o estridor Manifestações Clínicas: Estridor, que se inicia nas primeiras duas semanas de vida Piora com o choro, agitação e alimentação Piora na posição supina Melhora na posição prona (mas não deve recomendar essa posição) Diagnóstico: NFL (nasofibrofaringolaringoscopia) Prognóstico: na maioria das vezes resolução espontânea em até 18 meses A conduta é expectante ESTENOSE SUBGLÓTICA: Considerada a segunda causa mais comum Pode ser congênita, após trauma ou após IOT Apresenta estridor inspiratório ou bifásico PARALISIA DE PREGA VOCAL: Unilateral: Ocorre após um episódio traumático Manifestações Clínicas: choro rouco + estridor Bilateral: estridor grave + insuficiência respiratória ANOMALIAS VASCULARES: Manifestações Clínica: estridor + disfagia HEMAGIOMAS DE LARINGE: Quadro de estridor progressivo Tratamento: propranolol CORPO ESTRANHO NAS VIAS AÉREAS: É responsável por 7% dos óbitos pré- hospitalares em crianças menores de 3 anos CONCEITOS PRINCIPAIS: Mais comum em menores de 4 anos de idade Ocorre por alimentos, objetos e balões QUADRO CLÍNICO: Varia conforme o ponto de impactação A obstrução brônquica direita é a mais comum Episódio aguda: engasgo ou tosse Intervalo assintomático: sem manifestação clínica, podendo encontrar eventualmente uma ausculta assimétrica DIAGNÓSTICO: Radiografia na inspiração e expiração TRATAMENTO: Tratamento Agudo: Obstrução Grave: paciente não consegue respirar e está cianótico Crianças menores de 1 ano de idade: alterna golpes no dorso com compressões torácicas Crianças maiores de 1 ano: manobra de Heimlich Caso não consiga tirar o objeto com as manobras deve ser feito broncoscopia COMPLICAÇÕES: Atelectasia Infecções