Buscar

TCC - REVISTA ALOPECIA ANDROGENETICA


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ISSN: 1984-7688 
 
 
 
 
 
 
e-xacta, Belo Horizonte, Vol. X, N.º Y, p. aa-bb. (ano). Editora UniBH. 
Disponível em: www.unibh.br/revistas/exacta/ 
 
 
 
 
 
Leonardo Lucas Bueno Correa1*; Sara Sebastiana de Jesus2; Yanka Costa Abreu3; 
Rodrigo Junio Rodrigues Barros4 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO: A Alopecia Androgenética (AAG) é um distúrbio comum de perda de cabelo causado por fatores 
genéticos e hormonais, que são caracterizados pelo afinamento progressivo do couro cabeludo relacionado aos 
andrógenos em um padrão definido. O presente estudo teve como objetivo avaliar as alternativas de tratamento 
atuais, incluindo sua eficácia, perfil de segurança e qualidade das evidências. Através de uma revisão integrativa 
da literatura da base de dados PubMed. (10) artigos foram utilizados de um total de (1047) artigos encontrados e 
(30) artigos lidos. Os tratamentos abordados foram intradermoterapia que é um tratamento com injeções 
intradérmicas de solução para crescimento capilar, o laser de baixa intensidade que auxilia no aumento da 
circulação local e crescimento de novos fios, o plasma rico em plaquetas que é um produto derivado do sangue 
rico em fatores de crescimento que promove regeneração e reparação do tecido lesado, é a carboxterapia que é a 
aplicação de gás carbônico no couro cabeludo que estimula os folículos capilares. Embora a AAG seja uma 
condição muito prevalente, as opções terapêuticas aprovadas são limitadas, sendo necessário maiores estudos. 
PALAVRAS-CHAVE: “Tratamento da alopecia androgenética”. Intradermoterapia. "Laser de baixa intensidade”. 
Carboxiterapia. “Plasma rico em plaquetas” 
ABSTRACT: Androgenetic Alopecia (AAG) is a common hair loss disorder caused by genetic and hormonal factors, 
which are characterized by the progressive thinning of the scalp related to androgens in a defined pattern. The 
present study aimed to assess current treatment alternatives, including their efficacy, safety profile and quality of 
evidence. Through an integrative literature review of the PubMed database. (10) articles were used from a total of 
(1047) articles found and (30) articles read. The treatments addressed were intradermotherapy, which is a 
treatment with intradermal injections of a solution for hair growth, low-intensity laser that helps increase local 
circulation and growth of new hairs, platelet-rich plasma, which is a product derived from blood rich in growth 
factors that promotes regeneration and repair of injured tissue, is carboxytherapy which is the application of carbon 
 
Revisão Integrativa da Literatura 
ALOPECIA ANDROGENÉTICA: UMA REVISÃO SOBRE OS 
TRATAMENTOS 
ANDROGENETIC ALOPECIA: A REVIEW ON TREATMENTS 
1. Graduando em Biomedicina, Centro Universitario de Belo Horizonte – UniBh 2022. Belo Horizonte – Minas Gerais, 
leolucasbc@gmail.com 
2. Graduanda em Biomedicina, Centro Universitario de Belo Horizonte – UniBh 2022. Belo Horizonte – Minas Gerais, 
saravitoria493@gmail.com 
3. Graduanda em Biomedicina, Centro Universitario de Belo Horizonte – UniBh 2022. Belo Horizonte – Minas Gerais, 
yankacabreu@hotmail.com 
4. PhD em Bioquímica e Imunologia, Universidade Federal de Minas Gerais, 2018. Professor adjunto do Centro 
Universitário de Belo Horizonte. Belo Horizonte, Minas Gerais. rodrigo.barros@prof.unibh.br 
* autores para correspondência: Leonardo Lucas Bueno Correa: leolucasbc@gmail.com 
Sara Sebastiana de Jesus: saravitoria493@gmail.com 
Yanka Costa Abreu: yankacabreu@hotmail.com 
2 
 
 
 
 
e-xacta, Belo Horizonte, Vol. X, N.º Y, p. aa-bb. (ano). Editora UniBH. 
Disponível em: www.unibh.br/revistas/exacta/ 
 
 
 
 
dioxide on the scalp that stimulates hair follicles. Although AGA is a very prevalent condition, approved therapeutic 
options are limited, and further studies are needed. 
KEYWORDS: “Androgenetic Alopecia treatment”. Intradermotherapy. "Low-intensity laser". Carboxytherapy. 
"Platelet-rich plasma" 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A alopecia androgenética (AAG) é uma desordem 
multifatorial causada por interações entre vários genes 
e fatores ambientais. Os cabelos desempenham uma 
função imprescindível na vida do ser humano. 
Compõe - se de um órgão envolvido na percepção 
sensorial, com funções diferentes, como proteção 
química, mecânica e orgânica (termo regulação, 
defesa física, renovação e regeneração tecidual), 
sendo muito utilizado como um meio de comunicação 
psicossocial (SEI; BRANDÃO, 2020). 
Anatomicamente, o folículo piloso é definido como um 
pelo que está aderido a uma glândula sebácea. O 
ciclo biológico do pelo é dividido em três fases 
principais e bem distintas ao longo do seu 
desenvolvimento: a anágena ou de crescimento, a 
catágena ou de involução e a telógena ou de repouso, 
culminando com a sua regeneração em sucessivos 
ciclos, que ocorrem após a queda e substituição por 
um novo fio anágeno. Tais alterações culminam em 
distúrbios de crescimento, como por exemplo da 
Alopecia (PEREIRA et al; 2016; LOUZADA, MENDES; 
LEITE, 2019). 
De acordo com o último censo da Sociedade Brasileira 
de Dermatologia, a queixa de alopecia está entre as 
dez mais frequentes nos consultórios dermatológicos 
em pacientes de 15 a 39 anos. A alopecia 
androgenética (AAG) é a causa mais comum de 
alopecia em ambos os sexos. 
Em pacientes com diagnóstico de alopecia 
androgenética, ocorre uma alteração no ciclo biológico 
do pêlo, responsável pelo processo de miniaturização 
de todo o aparelho folicular. A fase anágena ou de 
crescimento tem sua duração reduzida, enquanto a 
persistência na fase telógena permanece constante ou 
prolongada, levando a transformação de cabelos 
terminais em velo (pelo pequeno) com consequente 
perda da densidade do cabelo (KEANEY, 2015; 
CASERINI et al; 2016; ROSSI et al; 2016). 
 A AAG afeta ambos os sexos, com mais de 50% dos 
homens apresentando algum grau de calvície acima 
dos 50 anos. As estimativas em relação às mulheres 
 
 
são variadas, e o pico de incidência ocorre após os 50 
anos, com cerca de 30% de acometimento por volta 
dos 70 anos. Dados epidemiológicos variam em 
diferentes etnias, com relatos de prevalência menor 
em asiáticos e afrodescendentes em relação aos 
caucasianos (MULINARI-BRENNER, SEIDEL; HEPP 
2011; ADIL; GODWIN, 2017; LEE, JUHAZ, 
MOBASHER; EKELEM; MESINKOYSKA, 2018). 
O diagnóstico pode ser feito inicialmente por exame 
geral do couro cabeludo e cabelo, com o objetivo de 
identificar se a perda de cabelo é padronizada ou não. 
Com teste de tração para avaliar a gravidade da 
queda de cabelo. A tricoscopia para avaliar a 
diversidade do diâmetro do cabelo, a pigmentação e 
pontos amarelos. Fototricograma (PTG), um método 
não invasivo que envolve a produção de fotografias 
em série, close-up de áreas definidas específicas para 
avaliar a taxa de crescimento do cabelo, densidade do 
folículo piloso e espessura da haste capilar. Exames 
laboratoriais e biópsia do couro cabeludo também 
podem ser consideradas. (STOUGH D, STENN K, 
HaABER R, PARSLEY WM, VOGEL JE, WHITING 
DA, et al). 
A literatura descreve os tipos de classificação da 
alopecia androgenética utilizados na prática clínica. As 
mais usadas são as de Hamilton (1951), Eric Ludwing 
(1977) e Sinclair (2005) (figura 1). Ludwing (figura 2) 
diferenciou o processo de perda capilar em três 
estágios, descritos como graus de alopecia. Porém, 
essa escala apresenta limitações por impossibilitar 
classificações em estágios intermediários 
(KLEINHANS, 2012). O diagnóstico correto é 
imprescindível para a escolha do tratamento. É 
preciso saber diferenciar os tipos de alopecias 
existentes para se obter mais resultados satisfatórios 
no tratamento (BREENER, 2011). 
3 
 
 
Figura 1. Classificação de evolução da alopecia 
feminina, segundo 
Sinclair
 
Nota: As figuras indicadas como I, II, III, IV, e V 
indicam o tipo de queda capilar na alopecia feminina. 
Fonte: RAMOS (2013). 
 
Figura 2. Classificação dos graus de alopecia 
androgenética de Ludwig 
 
Nota: Asfiguras indicadas como I, II e III indicam o 
tipo de queda capilar na alopecia androgenética. 
Fonte: LUDWIG (2016). 
A queda de cabelo pode afetar a qualidade de vida do 
paciente, pois gera prejuízos estéticos e, 
consequentemente, acarretam um desconforto 
emocional direcionando estes pacientes a buscarem o 
tratamento (MACHADO; MARQUES,2017; LOUZADA, 
MENDES; LEITE, 2019). 
Considerando o impacto psicológico que é causado 
pela alopecia, o aconselhamento adequado do 
paciente é um aspecto essencial do tratamento. Como 
a Alopecia Androgenética é uma condição que não 
possui cura, somente tratamentos estão à disposição 
para impedir a sua progressão, deve-se explicar a 
necessidade de um tratamento ao longo da vida e 
destacar a melhora relativamente lenta em alguns 
casos. É de extrema importância que o paciente 
receba expectativas realistas. Em vista disto, o 
presente estudo teve como objetivo apresentar, 
através de uma revisão integrativa da literatura, os 
melhores tratamentos para Alopecia Androgenética. 
 
2. METODOLOGIA 
O presente estudo se caracteriza como uma revisão 
integrativa da literatura, realizada através de 
pesquisas na base de dados PubMed. 
Os descritores empregados na busca são: 
“Androgenetic Alopecia treatment”; Intradermotherapy; 
"Low-intensity laser"; Carboxytherapy; "Platelet-rich 
plasma". Os critérios de inclusão foram artigos 
originais, com período de publicação de 2005 a 2022, 
disponíveis em inglês, que tratavam de alopecia 
androgenética. 
Os critérios de exclusão foram artigos que não se 
incluíam no período selecionado, disponíveis em 
outras línguas que não inglês, artigos que se tratavam 
apenas de animais, artigos que se tratavam de outros 
tipos de alopecias e artigos de revisão. 
 
3. RESULTADOS 
A busca de artigos na base de dados Pubmed resultou 
em 1.047 resultados. Após a aplicação dos critérios de 
inclusão e exclusão, foram selecionados 30 artigos, e 
após a leitura, 12 artigos foram utilizados para a 
construção da revisão. O processo de busca e seleção 
pode ser visualizado na figura 3. 
Figura 3: Fluxograma apresentando o processo de 
busca e seleção dos artigos utilizados 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
4. DISCUSSÃO 
4.1. ALOPECIA ANDROGENÉTICA 
A alopecia androgenética é uma condição que 
acontece predominantemente em indivíduos com 
predisposição genética para queda, sendo 
caracterizado pela miniaturização folicular progressiva 
em áreas geneticamente suscetíveis a andrógenos. A 
testosterona é o principal andrógeno circulante que é 
convertido em di-hidrotestosterona (DHT), uma reação 
catalisada pela enzima 5aR, que tem cinco vezes mais 
afinidade para o receptor de andrógeno, o DHT se liga 
a receptores, e ativa genes responsáveis pela 
miniaturização folicular encurtando a fase anágena de 
modo que o folículo não consiga alcançar a epiderme 
e atingir a superfície do couro cabeludo. (HO; SOOD; 
ZITO,2021) 
4 
 
 
O surgimento da alopecia androgenética acontece 
após a puberdade de forma gradativa, nos homens na 
parte frontal da cabeça ocorre um afinamento 
bitemporal em seguida acomete o vértice, nas 
mulheres percebe-se o afinamento do fio no vértice do 
cabelo sem afetar a linha frontal, e normalmente 
apresenta um couro cabeludo visível. (HO; SOOD; 
ZITO,2021) 
Dos vários hormônios que afetam o crescimento do 
cabelo, os mais estudados são os andrógenos, por 
sua participação na AAG. Uma vez que Aristóteles 
(400 a.C.) observou que a masculinidade e a 
maturidade sexual eram necessárias para a calvície, 
Hamilton (1942) observou que eunucos (homem 
castrado, que teve os testículos e/ou o pênis 
removidos) e homens castrados antes da puberdade 
não desenvolveram calvície; e que homens com 
história familiar de calvície submetidos a castração por 
injeção de testosterona desenvolviam alopecia. Todas 
essas observações indicavam que a testosterona, ou 
seus metabólitos, estavam envolvidos na evolução da 
AAG em indivíduos geneticamente predispostos 
(RAMOS, 2013; TRUEB, 2002). 
No couro cabeludo, a enzima 5-alfa-redutase 
encontra-se na matriz do bulbo capilar. A testosterona 
circulante é convertida em DHT (andrógeno 5 vezes 
mais afim do que a testosterona) e entra no núcleo 
através de receptores de andrógenos (AR) dispostos 
no 11 bulbo do folículo piloso. Os androgênios 
medeiam a alteração no tamanho da papila dérmica 
na fase anagênica, através das alterações no DNA, o 
que provoca mudanças da síntese proteica nas 
células na matriz capilar. O efeito desse evento é a 
miniaturização e rarefação difusa dos fios em 
mulheres geneticamente predispostas (KLEINHANS, 
2012; REBELO, 2015). 
 
Figura 4. Ação dos andrógenos no folículo piloso, 
produzindo alterações no fio 
 
Nota: DHT: di-hidrotestosterona; AR: proteína 
“androgenetic receptor”; G: proteína; T: testosterona; 
DNA: ácido desoxiribonucleico. Fonte: TWIST (2008). 
 
Observou-se um aumento da expressão do gene AR 
no couro cabeludo de pessoas com calvície. Este 
gene se localiza no cromossomo X, o que não explica 
a semelhança entre pais e filhos calvos, uma vez que 
os homens herdam o cromossomo X das mães 
(Ramos, 2013; TRUEB, 2002; REBELO, 2015; 
BREENER, 2011). Dado o fato, existe a hipótese de 
que um gene no cromossomo Y possa contribuir para 
essa condição. Nesse caso, a mutação ocorreria nos 
genes das regiões psicossomáticas, onde ocorre a 
recombinação com o cromossomo X (REBELO, 
2015). Ainda se tratando do gene AR, uma relação 
inversa entre o número de repetições CAG (número 
de repetições do domínio amino-terminal do gene AR) 
e ativação do AR foi percebida nos grupos avaliados, 
ou seja, isso sugere que portadores de repetições 
mais curtas tenham maior atividade na expressão de 
AR e maior risco de calvície (RAMOS, 2013, 
BREENER, 2011) 
 Figura 5. Gene “androgenetic receptor” (AR) no 
cromossomo X 
 
Nota: p: “Petit”, do francês pequeno; q: parte longa do 
cromossomo. Fonte: AMERICAN (2010). 
 
4.2. CICLO FISIOLÓGICO DO CABELO 
Os pelos são estruturas delgadas e queratinizadas e 
apresentam variações de cor, tamanho e disposição 
de acordo com a raça do indivíduo e a região do 
corpo. Cada fio de cabelo origina-se a partir de uma 
invaginação da epiderme chamada de folículo piloso, 
que apresenta uma dilatação terminal denominada 
bulbo piloso, formado de papilas dérmicas ricamente 
vascularizadas em seu interior. As papilas dérmicas, 
por sua vez, são recobertas por células, dando origem 
à raiz do pelo. No folículo piloso estão ligados o 
músculo eretor do pelo (porção inferior) e glândula 
sebácea (porção superior) (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 
2004). 
O ciclo capilar é um processo de desenvolvimento do 
folículo piloso em fases cíclicas alternadas de repouso 
e crescimento. Na fase anágena ocorre a regeneração 
do folículo e crescimento de novos fios. A fase 
catágena é quando o fio para de crescer e o folículo 
regride. Esta regressão é um processo altamente 
controlado de involução, que é caracterizado por uma 
apoptose difusa dos queratinócitos foliculares. A 
telógena inicia-se logo ao final da catágena e se refere 
5 
 
 
à fase de repouso. Nela, são perdidos em torno de 50 
a 100 fios por dia, devido a um enfraquecimento dos 
fios na base do folículo. Ao fim da fase telógena, o fio 
original desprende-se sendo substituído por um novo, 
dando início a um novo ciclo. Para isso, ocorre uma 
regeneração da parte inferior do folículo a partir das 
células-tronco do bulge. No couro cabeludo, 
normalmente, a fase anágena dura de 2-8 anos; 
catágena, 2-3 semanas e a telógena, cerca de 3 
meses (RAMOS, 2013; ROTA et al; 2008; 
KLEINHANS, 2012). 
 Figura 6. Ciclo de vida do cabelo 
 
Nota: fase anágena: fase de crescimento capilar; fase 
catágena: fase de transição; fase telógena; fase de 
queda do pelo. Fonte: FERNANDES (2015). 
 
5. TRATAMENTOS 
Os métodos de tratamentos da Alopecia 
Androgenética são de fundamental importância para 
definir um método que seja mais eficaz. Foram 
escolhidos 4tratamentos para fazer uma análise mais 
aprofundada, a fim de demonstrar os procedimentos 
com mais benefícios e seus resultados no tratamento 
da alopecia androgenética. 
 
5.1 INTRADERMOTERAPIA 
A intradermoterapia capilar (mesoterapia) é um 
tratamento para alopecia não cicatricial como alopecia 
androgenética e areata, essa técnica ocorre com 
múltiplas injeções intradérmicas injetadas diretamente 
no local afetado no couro cabeludo em um intervalo de 
1 cm, a uma profundidade de 2-4 mm e ângulo de 
30°–60° utilizando agulha de 4 mm de comprimento, 
com uma ou mais substâncias como minoxidil, 
finasterida, biotina e pantenol, essa técnica permite 
uma ação mais prolongada dos ativos. (CARVALHO et 
al; 2020, MOFTAH et al; 2012) 
 O estudo de Sobhy et.al ;(2013) comparou o efeito de 
injeções intradérmicas com dutasterida 0,005% 
polissorbato 80mg em cloreto de sódio, com pacientes 
que receberam injeções intradérmicas de solução de 
dutasterida 5mg, dexapantenol 500mg e biotina 20mg 
por frasco de 10ml, com pacientes que receberam 
injeções intradérmicas de solução salina 0,9%. No 
estudo mostrou que houve aumento expressivo do 
percentual de fios na fase anágena, diminuição dos 
fios na fase telógeno e aumento do diâmetro médio da 
haste capilar em pacientes que receberam a solução 
de dutasterida. 
O estudo de MOFTAH et.al; (2012) produziu um 
experimento com 126 pacientes dividido em dois 
grupos, 1 com 86 pacientes, onde foi aplicado injeções 
intradérmicas contendo dutasterida 0,5 mg, biotina 20 
mg, piridoxina 200 mg e D-pantenol 500 mg, e o outro, 
contendo 40 pacientes, onde foi aplicado soro 
fisiológico 0,9%. Foi demonstrado no estudo que a 
mesoterapia com dutasterida foi expressivamente 
mais eficaz na avaliação fotográfica, mostrando que 
62,8% dos pacientes que receberam dutasterida 
houve melhora evidente, enquanto no grupo controle, 
apenas 17,5% verificou algum tipo de melhora, no 
teste de diâmetro antes do tratamento o grupo 1 
apresentava (25.8 ± 7.6 lm) e o grupo controle ( 24.9 ± 
3.4 lm), após o tratamento o grupo 1 tinha diâmetro de 
(34.6 ± 11.8, P < 0.05) havendo uma melhora 
relevante, mas no grupo controle após o tratamento, o 
diâmetro foi de (26.8 ± 3.5, P > 0.05) não sendo uma 
considerável melhora, na auto avaliação os pacientes 
do grupo 1 perceberem aumento na densidade, 
espessura, cor e luminosidade e diminuição da queda, 
enquanto no grupo controle essas melhorias foram 
menores. Concluindo que a mesoterapia utilizando 
ativos com dutasterida foi eficaz no tratamento de 
calvície padrão feminino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Figura 7. Paciente do sexo feminino com classificação 
Ludwig grau II 
Nota: Painel A e C: Imagem evidenciando a alopecia 
antes do tratamento com intradermoterapia; Painel de 
B e D: após a 18ª semanas, utilizando mesoterapia 
com preparação contendo dutasterida 0,5 mg, biotina 
20 mg, piridoxina 200 mg e D-pantenol 500 mg, 
demonstrando melhoras no crescimento capilar. 
Fonte: MOFTAH et.al, 2012 
 
5.2 LASER DE BAIXA INTENSIDADE 
A luz de baixa intensidade é um tratamento 
relativamente novo para alopecia androgenética que 
vem sendo amplamente usado, por ter custo baixo 
comparado ao tratamento cirúrgico de transplante 
capilar e por possuir facilidade de uso. Os 
mecanismos de ação do laser de baixa intensidade no 
crescimento capilar ainda não são bem esclarecidos, 
mas a possibilidade seria que ocorre uma reentrada 
dos fios da fase telógena para fase anágena 
ampliando a quantidade de fios nos folículos, 
prolongando a fase anágena e prevenindo a entrada 
precoce na fase de regressão (catágena). (YOON et 
al; 2020) 
Em 2018 foi realizado por Faghihi et al; um ensaio 
clínico randomizado,onde o grupo 1 recebeu solução 
tópica de minoxidil 5% duas vezes ao dia nas áreas 
com carência de fios e terapia utilizando luz de baixa 
intensidade (usando LDU 8024PN/8024BN, fabricado 
na Alemanha , potência de 10-50 mw e comprimento 
de onda de 785 nm) 2-3 sessões de 20 minutos por 
semana durante 24 semanas, o grupo controle 
recebeu apenas minoxidil 5% tópico e o aparelho de 
luz de baixa intensidade desligado para atuar como 
placebo, os resultados revelaram que houve 
substancialmente maior recuperação da alopecia 
androgenética nos pacientes do grupo 1 comparado 
ao grupo controle, pois o percentual a contagem 
média de cabelo, o diâmetro médio do fio, densidade 
de cabelo e satisfação dos pacientes em relação ao 
tratamento no grupo 1 foi maior, concluindo que a luz 
de baixa intensidade promove melhora nos casos de 
alopecia androgenética. 
Kim et al; (2013) conduziu um estudo randomizado 
comparando à terapia de luz de baixo nível com 
dispositivo falso, no estudo foi orientado aos pacientes 
do grupo teste a utilizar um dispositivo tipo capacete 
com uma fonte de luz composta por diodos emissores 
de luz (LEDs) que emitem comprimentos de onda de 
630 e 660 nm e diodo laser (LDs) de 650 nm durante 
18 minutos por dia por 24 semanas, e aos pacientes 
controle um dispositivo capacete idêntico que não 
emitia luz de baixa intensidade durante o mesmo 
período de tempo e frequência de aplicação, os 
resultados após 24 semanas mostraram que o grupo 
teste apresentou densidade capilar substancialmente 
maior que o grupo dispositivo simulado o diâmetro do 
cabelo também apresentou melhora estatística 
superior no grupo teste que no controle, 
demonstrando que o dispositivo capacete de luz de 
baixa intensidade pode ser um tratamento eficaz para 
a alopecia androgenética, e também como terapia 
alternativa para auxiliar a pacientes que não 
respondem bem a outra tipos de tratamentos. 
 
5.3 CARBOXITERAPIA 
A carboxiterapia consiste na aplicação de pequenas 
quantidades de gás carbônico (estéril) no couro 
cabeludo em sete pontos, no caso de alopecia 
androgenética. Tais aplicações foram executadas, 
após a assepsia, com agulhas do tamanho 30G, sob 
ângulo de 15°, 2 mm de profundidade e 1 cc/s de 
vazão. É uma técnica segura, pouco invasiva, não 
cirúrgica, bem tolerada e simples. 
Um grupo de 40 pessoas foi testado para avaliar a 
eficácia da carboxiterapia na prática. Ele foi dividido 
em dois grupos menores de 20 pessoas cada. Cada 
grupo recebeu, então, um tratamento diferente, sendo 
10 pessoas recebendo as aplicações do produto e as 
outras 10, placebo (água destilada), como forma de 
controle. 
Algumas pessoas dos grupos apresentaram dor, 
eritema, edema e queimação, todos de forma leve que 
passaram em pouco tempo. No entanto, oito pessoas 
que receberam a carboxiterapia apresentaram 
cefaléia, que regrediu em menos de 24 horas. 
Houveram relatos de melhora, em diversos graus, de 
todos os pacientes. Ao final do experimento, 30% 
7 
 
 
apresentaram uma melhora muito boa e 10% 
apresentaram uma melhora excelente. 
 
Figura 8. Distribuição dos grupos estudados segundo 
avaliação global após as sessões de tratamento e ao 
final do período de acompanhamento 
 
Nota: P: Valor de P para comparação entre as 
sessões após o tratamento e no final do seguimento 
em cada grupo. P1: Valor P para comparação entre o 
grupo A e o grupo B após o tratamento. P2: Valor de P 
para comparação entre o grupo A e o grupo B no 
segmento. A0, sem melhora; A1, <25% de melhora; 
A2, 25%-49% de melhora; A3, 50%-75% de melhoria; 
A4, >75% de melhoria. Fonte: DOGHAIM, et al; 2018. 
 
5.4 PLASMA RICO EM PLAQUETAS 
O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) tem sido 
estudado como uma alternativa no tratamento de 
AAG. Sabe-se que o PRP é um produto derivado do 
processamento laboratorial de sangue autólogo, 
sendo rico em fatores de crescimento que promovem 
a proliferação e diferenciação celular, reparando e 
regenerando o tecido lesado. Os fatores de 
crescimento podem agir como agentes mitogênicos, 
ou seja, melhoram a proliferação de certos tipos de 
células. Também estimulam a angiogênese, que 
favorece o aumento da microcirculação local e maior 
oxigenação e vitalidade aos tecidos. (VASCONCELOSet al; 2015) 
Foi conduzido um ensaio randomizado controlado com 
placebo, para avaliar a eficácia do PRP no tratamento 
da AAG. O estudo contou com a participação de 25 
pacientes com AAG. A aplicação de PRP mostrou 
efeito positivo. (ALVES; GRIMALT, 2016) 
 Em outro estudo, foram selecionados 16 indivíduos, 
entre homens e mulheres, de 18 a 60 anos de idade. 
Foram aplicados 0,2 mL de PRP intradérmico nas 
regiões mais acometidas pela alopecia, em três 
aplicações, com intervalo de 21 dias. Todos os 
pacientes apresentaram melhoras, numa média de 
33,12%. Os voluntários apresentaram como 
resultados espessamento dos fios, melhora na 
vascularização local e aumento do número de folículos 
na análise dermatoscópica (VASCONCELOS et al; 
2015). 
Giordano et al; (2017) realizaram uma pesquisa 
sistemática da literatura, a fim de avaliar a eficácia das 
injeções de PRP versus controle no tratamento da 
AAG. O estudo envolveu 177 pacientes, onde se 
observou o aumento de cabelo local por cm² após as 
injeções de PRP versus controle. De modo 
semelhante, uma secção transversal da espessura do 
cabelo significativamente aumentada para 10-4 mm² 
favorecendo o grupo PRP. Os autores concluem que a 
injeção local de PRP para AAG pode estar associada 
a um aumento no número de pelos e a alguma 
melhora da espessura do cabelo nas áreas tratadas 
com morbidade mínima, porém necessita de maiores 
estudos randomizados para verificar essa percepção. 
 
6. CONCLUSÃO 
Embora a alopecia androgenética tenha poucos 
efeitos fisiológicos prejudiciais, ainda pode levar a 
consequências psicológicas negativas, como 
depressão e altos níveis de ansiedade. Por se tratar 
de uma patologia esteticamente desagradável, afeta a 
autoestima dos indivíduos mais acometidos, 
principalmente as mulheres, pelo significado do cabelo 
na beleza e na identidade pessoal. 
A AAG é uma patologia muito complexa que envolve 
múltiplos fatores e causas, dificultando o 
desenvolvimento de tratamentos eficazes. Ainda não 
existe um tratamento ideal para curá-la e, apesar de 
todo o trabalho, são necessários mais ensaios clínicos 
randomizados 
Embora os tratamentos medicamentosos tenham se 
mostrado eficazes, eles ainda apresentam inúmeros 
efeitos colaterais e contraindicações que limitam seu 
uso. A ideia dos tratamentos não medicamentosos 
parece promissoras e devem ser mais exploradas 
para minimizar os efeitos adversos, proporcionar 
melhores resultados e melhorar a qualidade de vida 
dos indivíduos acometidos pela AAG. 
 
 REFERÊNCIAS 
ALVES, R.; GRIMALT, R. Randomized placebo-
controlled, Double-Blind, Half-Head Study to Assess 
the Efficacy of Platelet-Rich Plasma on the Treatment 
of Androgenetic Alopecia. Dermatologic Surgery, 
Hagerstown, v. 42. n. 4, p. 491-497, apr. 2016. 
Disponível em 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27035501/ acesso em 
03 de maio de 2022. 
 
ALVES, R.; GRIMALT, R. Randomized placebo-
controlled, Double-Blind, Half-Head Study to Assess 
the Efficacy of Platelet-Rich Plasma on the Treatment 
of Androgenetic Alopecia. Dermatologic Surgery, 
Hagerstown, v. 42. n. 4, p. 491-497, apr. 2016. 
Disponivel em 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27035501/ acesso em 
22 de abril de 2022. 
8 
 
 
 
Carvalho RM, Barreto TM, Weffort F, Machado CJ, 
Melo DF. Use of vibrating anesthetic device reduces 
the pain of mesotherapy injections: A randomized split-
scalp study. J Cosmet Dermatol. 2021;20(2):425-428. 
doi:10.1111/jocd.13554. Disponível em 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32640097/ acesso em 
13 de maio de 2022. 
 
DOGHAIM, N. et al; Study of the efficacy of 
cabixitherapy in alopecia. National Library of 
medicine, 2018. Disponível em 
file:///C:/Users/odran/Downloads/doghaim2018.%20TR
ADU%C3%87%C3%83O%20(1).pdf Acesso em 5 de 
maio de 2022. 
 
Faghihi G, Mozafarpoor S, Asilian A, Mokhtari F, 
Esfahani AA, Bafandeh B, Nouraei S, Nilforoushzadeh 
MA, Hosseini SM. The effectiveness of adding low-
level light therapy to minoxidil 5% solution in the 
treatment of patients with androgenetic alopecia. 
Indian J Dermatol Venereol Leprol. 2018 Sep-
Oct;84(5):547-553. doi: 10.4103/ijdvl.IJDVL_1156_16. 
PMID: 30027912. Disponível em 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30027912/ acesso em 
07 de maio de 2022 
 
Gupta M, Mysore V. Classifications of Patterned Hair 
Loss: A Review. J Cutan Aesthet Surg. 2016 Jan-
Mar;9(1):3-12. doi: 10.4103/0974-2077.178536. PMID: 
27081243; PMCID: PMC4812885. Disponível 
em/https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27081243/acesso 
dia 10 de maio de 2022. 
 
Ho CH, Sood T, Zito PM. Alopecia Androgenética. 
[Atualizado em 15 de novembro de 2021]. In: 
StatPearls [Internet]. Ilha do Tesouro (FL): Publicação 
StatPearls; 2022 janeiro-. Disponível em 
/https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK430924/aces
so em 03 de maio de 2022. 
 
JIMENEZ, J.; et al; Efficacy and safety of a low-level 
laser device in the treatment of male and female 
pattern hair loss: a multicenter, randomized, device-
controlled, double- 20 blind study. American Journal 
of Clinical Dermatology, Auckland, v. 15, n. 2, p. 
115- 27, abr. 2014. Disponível em 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24474647/ acesso em 
10 de maio de 2022. 
 
Kim H, Choi JW, Kim JY, Shin JW, Lee SJ, Huh CH. 
Low-level light therapy for androgenetic alopecia: a 24-
week, randomized, double-blind, sham device-
controlled multicenter trial. Dermatologic Surgery, 
Hagerstown. 2013 Aug;39(8):1177-83. doi: 
10.1111/dsu.12200. Epub 2013 Apr 3. PMID: 
23551662. Disponível em 
/https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23551662/ acesso 
em 07 de maio de 2022 
 
Moftah, N., Moftah, N., Abd-Elaziz, G., Ahmed, N., 
Hamed, Y., Ghannam, B., & Ibrahim, M. (2013). 
Mesotherapy using dutasteride-containing preparation 
in treatment of female pattern hair loss: photographic, 
morphometric and ultrustructural evaluation. Journal 
of the European Academy of Dermatology and 
Venereology: JEADV, 27(6), 686–693.Disponível em 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22486925/ acesso em 
30 de abril de 2022. 
 
Saceda-Corralo D, Rodrigues-Barata AR, Vañó-
Galván S, Jaén-Olasolo P. Mesotherapy with 
Dutasteride in the Treatment of Androgenetic Alopecia. 
Int J Trichology. 2017;9(3):143-145. doi: 
10.4103/ijt.ijt_73_16. Disponível 
em /https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC55
96657/ acesso em 30 de abril de 2022. 
 
VAN Z.; FEDOROWICZ, Z.; SCHOONES, J. 
Interventions for female pattern hair loss. Cochrane 
Database of Systematic Reviews, Reino Unido, v. 5, 
n. 7628, p.1- 225, abr. 2016. Disponível em 
/https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27225981/Acesso em 
02 de maio de 2022. 
 
Yoon JS, Ku WY, Lee JH, Ahn HC. Low-level light 
therapy using a helmet-type device for the treatment of 
androgenetic alopecia: A 16-week, multicenter, 
randomized, double-blind, sham device-controlled trial. 
Nacional Library of Medicine (Baltimore). 2020 Jul 
17;99(29): e21181. doi: 
10.1097/MD.0000000000021181. PMID: 32702878; 
PMCID: PMC7373546. Disponível em 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32702878/ acesso em 
07 de maio de 2022.

Mais conteúdos dessa disciplina