Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Entendendo a ASMA Definição ● Distúrbio inflamatório crônico das vias aéreas, que produz episódios recorrentes de sibilos, dispneia, aperto no peito e tosse, principalmente à noite e no início da manhã; ● Esses episódios geralmente estão associados a obstrução variável do fluxo de ar que muitas vezes é reversível espontaneamente ou com tratamento; ● A inflamação também pode causar um aumento da hiperresponsividade brônquica a uma variedade de estímulos; ● É uma resposta imunomediada IgE específica e possui diversos fatores de risco intrínsecos e extrínsecos, como herança genética e exposição ambiental a alérgenos e irritantes; Epidemiologia ● No mundo: 339 milhões de pessoas; ● No Brasil: 6,4 milhões de brasileiros; 20% → Acometimento em crianças; 6% → Acometimento em adultos; ● Nos Estados Unidos: 24 milhões de americanos; 1,6% → Acometimento em crianças; 6,1% → Acometimento em adultos; ● No Reino unido: 5,4 milhões de ingleses; 8,7% → Acometimento em crianças; 9,6% → Acometimento em adultos; ● Na África do Sul: 7,8 milhões de sul africanos; 3,2% → Acometimento em cidades; 0,2% → Acometimento nos campos; ● Na Austrália: 2,9 milhões de australianos; 31% → Acometimento em mulheres; 69% → Acometimentos em homens; ● Prevalência mundial Por sexo e idade; Fisiopatologia ● É caracterizada pela inflamação brônquica, resultante de um amplo e complexo espectro de interações entre células inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas; ● É iniciada pela a interação de alérgenos ambientais com algumas células que têm como função apresentá-los ao sistema imunológico, mais especificamente os linfócitos Th2 → produzem citocinas responsáveis pelo início e manutenção do processo inflamatório: Podendo destacar a IL-4 que tem papel importante no aumento da produção de anticorpos IgE específicos ao alérgeno; ● Vários mediadores inflamatórios são liberados; Pelos mastócitos→ Têm a produção de histamina, leucotrienos, triptase e prostaglandinas: Esses moduladores químicos vão agir como forma de sinalização de invasão existente; Pelos macrófagos → fator de necrose tumoral – TNF-alfa, IL-6, óxido nítrico; Pelos linfócitos T → IL-2, IL-3, IL-4, IL-5, fator de crescimento de colônia de granulócitos; Pelos eosinófilos → proteína básica principal, ECP, EPO, mediadores lipídicos e citocinas; Pelos neutrófilos → (elastase) e pelas células epiteliais (endotelina-1, mediadores lipídicos, óxido nítrico); Os mediadores; ➔ Através de seus mediadores as células causam lesões e alterações na integridade epitelial, anormalidades no controle neural autonômico (substância P, neurocinina A) e no tônus da via aérea, alterações na permeabilidade vascular, hipersecreção de muco, mudanças na função mucociliar e aumento da reatividade do músculo liso da via aérea; ➔ Podem ainda atingir o epitélio ciliado, causando-lhe dano e ruptura: células epiteliais e miofibroblastos, presentes abaixo do epitélio, proliferam e iniciam o depósito intersticial de colágeno na lâmina reticular da membrana basal, o que explica o aparente espessamento da membrana basal e as lesões irreversíveis; ● As células T vão produzir interleucinas 13 e 4, agindo nas células B, fazendo sua ativação, e fazendo com que comecem a produzir igE (imunoglobulina E); Fatores favoráveis ao fenótipo Th1 ● Presença de irmãos mais velhos; ● Exposição precoce a creche; ● Infecção por tuberculose, sarampo ou hepatite A; ● Ambiente rural; Fatores favoráveis ao fenótipo Th2 ● Uso generalizado de antibiótico; ● Estilo de vida ocidental; ● Ambiente urbano; ● Dieta; ● Contato com ácaro e poeira doméstica; Em contato com alérgeno, o que pode desencadear 1. Vasodilatação→ novos vasos; 2. Descamação epitelial; 3. Extravasamento do plasma → Edema (gerando tampão mucoso); 4. Fibrose subepitelial; 5. Reflexo colinérgico: Broncoconstrição, hipertrofia e hiperplasia das células da musculatura lisa das vias aéreas; Histologia da Asma ● Hiperplasia das células caliciformes; ● Membrana basal espessada; ● Infiltração de eosinófilo → Processo inflamatório intenso; Sintomas da asma ● DISPNEIA → Dificuldade respiratória em função do bloqueio da passagem de ar; ● SIBILOS → Assobios respiratórios resultado da obstrução parcial das vias aéreas; ● TOSSE → Resultado de ataques agudo de asma; ● EXPANSÃO DA CAVIDADE TORÁCICA → Resultado do ar preso durante a expiração; ● APERTO NO PEITO → Como resultado da hiperinsuflação, o paciente precisa usar músculos respiratórios acessórios; ● DESPERTARES NOTURNOS → Um sintoma do agravamento da asma; Classificação da gravidade da asma em criança de 0 a 4 anos ● Para fins de tratamento, pacientes que tiveram ≥2 exacerbações que necessitam de corticosteroides orais nos últimos 6 meses, ou ≥4 episódios de sibilância no último ano, e que têm fatores de risco para asma persistente podem ser considerados os mesmos tratamento de pacientes com asma persistente; ● Parâmetros usados; 1. Frequência dos sintomas diurnos; 2. Despertares noturnos; 3. Necessidade de uso de SABA para controle dos sintomas; 4. Interferência com atividade normal; 5. Risco de exacerbação; ● Classificação da gravidade da asma; Classificação da gravidade da asma em criança de 5 a 11 anos ● Para fins de tratamento, pacientes que tiveram ≥2 exacerbações que necessitam de corticosteroides orais nos últimos 6 meses, ou ≥4 episódios de sibilância no último ano, e que têm fatores de risco para asma persistente podem ser considerados os mesmos tratamento de pacientes com asma persistente; ● Parâmetros usados; 1. Frequência dos sintomas diurnos; 2. Despertares noturnos; 3. Necessidade de uso de SABA para controle dos sintomas; 4. Interferência com atividade normal; 5. Risco de exacerbação; 6. Função pulmonar; ● Classificação da gravidade da asma; Classificação da gravidade da asma em criança > 12 anos e adultos ● Para fins de tratamento, pacientes que tiveram ≥2 exacerbações que necessitam de corticosteroides orais nos últimos 6 meses, ou ≥4 episódios de sibilância no último ano, e que têm fatores de risco para asma persistente podem ser considerados os mesmos tratamento de pacientes com asma persistente; ● Parâmetros usados; 1. Frequência dos sintomas diurnos; 2. Despertares noturnos; 3. Necessidade de uso de SABA para controle dos sintomas; 4. Interferência com atividade normal; 5. Risco de exacerbação; 6. Função pulmonar; ● Classificação da gravidade da asma; USO E INTERPRETAÇÃO DA ESPIROMETRIA ● Curva de um paciente com asma;
Compartilhar