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Prematuridade e Trabalho de Parto Prematuro (TPP)

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PREMATURIDADE E 
TRABALHO DE PARTO 
PREMATURO (TPP)
P R O F . N A T A L I A C A R V A L H O
Estratégia
MED
Prof. Natalia Carvalho | Prematuridade e Trabalho de Parto Prematuro 2OBSTETRÍCIA
PROF. NATALIA
CARVALHO
@estrategiamed
/estrategiamed Estratégia Med
t.me/estrategiamed
INTRODUÇÃO
@profnataliacarvalho
Olá Futuro Residente, 
O parto prematuro é um dos dez temas de Obstetrícia mais 
cobrados nas provas de Residência Médica, englobando mais de 
50% das questões de Obstetrícia nos últimos 5 anos. Os tópicos mais 
cobrados sobre esse tema são: prevenção, diagnóstico e tratamento 
do trabalho de parto prematuro. Neste resumo, focaremos no que 
realmente cai nas provas de Residência Médica, para que você 
consiga acertar todas as questões sobre prematuridade. Vamos lá? 
https://www.instagram.com/estrategiamed/
https://www.facebook.com/estrategiamed1
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https://t.me/estrategiamed
https://www.instagram.com/profnataliacarvalho/
Estratégia
MED
OBSTETRÍCIA Prematuridade e Trabalho de Parto Prematuro
Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 3
SUMÁRIO
1.0 RESUMO PREMATURIDADE E TRABALHO DE PARTO PREMATURO 4
1.1 PREVENÇÃO E PREDIÇÃO DE PREMATURIDADE 6
1.2 DIAGNÓSTICO DE TRABALHO DE PARTO PREMATURO 10
1.3 TRATAMENTO NO TRABALHO DE PARTO PREMATURO 11
2.0 LISTA DE QUESTÕES 17
3.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
Estratégia
MED
OBSTETRÍCIA Prematuridade e Trabalho de Parto Prematuro
Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 4
CAPÍTULO
Parto prematuro, por definição, é aquele que ocorre antes de 37 semanas completas de gestação (< 259 dias). O limite inferior para ser 
considerado parto prematuro é de 20 ou 22 semanas completas, antes disso, o desfecho da gestação é considerado abortamento. 
Classifica-se a prematuridade em espontânea ou eletiva. A prematuridade espontânea acontece em decorrência do trabalho de parto 
prematuro (TPP), rotura prematura de membranas ou insuficiência istmo cervical. A prematuridade eletiva refere-se à gestação interrompida 
precocemente por indicação médica, em decorrência de complicação materna ou fetal, sendo os distúrbios hipertensivos da gestação sua 
principal indicação. 
Prematuridade
Espontânea
Eletiva
RPM pré-termo
(20-30%)
Trabalho de parto
prematuro
(40-50%)
IIC
(< 1%)
Compliações
maternas e fetais
(20 a 30%)
Além disso, a prematuridade também pode ser classificada quanto à idade gestacional em prematuridade precoce (antes de 34 
semanas) e prematuridade tardia (a partir de 34 semanas). A OMS classifica o parto prematuro em prematuro extremo (< 28 semanas), muito 
prematuro (28-31 e 6/7 semanas), prematuro moderado (entre 32 e 33 6/7 semanas) e prematuro tardio (34 a 36 6/7 semanas). 
1.0 RESUMO PREMATURIDADE E TRABALHO DE PARTO 
PREMATURO
Estratégia
MED
OBSTETRÍCIA Prematuridade e Trabalho de Parto Prematuro
Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 5
As quatro principais etiologias responsáveis pelo desencadeamento do trabalho de parto prematuro são: ativação prematura do eixo 
hipotalâmico-pituitário-adrenal materno ou fetal, relacionada ao estresse materno; resposta inflamatória exagerada (infecção e microbioma 
do trato genital alterado); hemorragia decidual (descolamento prematuro de placenta e inserção baixa de placenta); e distensão uterina 
patológica (polidrâmnio e gemelaridade).
TPP
Ativação do eixo
hipotalâmico-
pituitario-adrenal
Hemorragia
decidual
Distensão
uterina
patológica
Resposta
inflamatória
exagerada
Sabe-se que o principal fator de risco para a prematuridade é o histórico prévio de parto prematuro. As infecções do sistema 
geniturinário também são fatores de risco importantes, principalmente as infecções por estreptococos do grupo B, Chlamydia trachomatis, 
Gardnerella vaginalis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, Ureaplasma, Haemophilus influenzae e Treponema pallidum. Infecções 
como a doença periodontal também podem desencadear o TPP. Na tabela abaixo, estão listados todos os fatores de risco para prematuridade 
espontânea e eletiva. 
Atenção Coruja: As provas de Residência Médica cobram os fatores de risco tanto de forma direta 
quanto para ajudar na resolução da questão, então vale a pena memorizar!
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Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 6
TABELA 1: FATORES DE RISCO PARA PREMATURIDADE
Prematuridade espontânea Prematuridade eletiva
Prematuridade anterior (principal) Distúrbios hipertensivos
Rotura prematura de membranas Restrição de crescimento fetal
Infecção geniturinária (vaginose e cistite) Sofrimento fetal
Doença periodontal Placenta prévia
Aborto tardio anterior e morte fetal anterior Descolamento prematuro de placenta
Gestação múltipla e polidrâmnio Iatrogenia
Malformações uterinas e cirurgias do colo uterino
Tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas
Grande multiparidade e intervalo interpartal curto
Extremos de idade materna (<15 anos ou > 40 anos)
Estado socioeconômico adverso e ausência de pré-natal
1.1 PREVENÇÃO E PREDIÇÃO DE PREMATURIDADE
As principais medidas para predição e prevenção da 
prematuridade são: triagem infecciosa de rotina e tratamento 
das infecções; medida universal do colo uterino; e uso de 
progesterona vaginal nos casos indicados. O teste de fibronectina 
para predição de prematuridade, assim como a cerclagem uterina 
e o uso de pessário têm suas indicações especificas na prevenção 
da prematuridade. Fique atento a esse tópico, pois a predição e 
prevenção da prematuridade tem caído com muita frequência nas 
provas de Residência!
A triagem infecciosa de rotina é feita pela urocultura, 
solicitada para todas as gestantes na primeira rotina de exames 
do pré-natal. Gestantes com bacteriúria assintomática devem ser 
tratadas com antibioticoterapia, com o objetivo de diminuir o risco 
de pielonefrite e, consequentemente, de prematuridade. Além 
disso, mulheres com sinais e sintomas de infecção genital devem 
receber tratamento, a fim de reduzir o risco de prematuridade e 
doença inflamatória pélvica.
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Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 7
O principal exame para predizer a prematuridade é a ultrassonografia transvaginal com medição do colo uterino. Esse exame é 
preconizado como conduta universal para todas as gestantes entre 18 e 24 semanas e deve ser realizado juntamente com o ultrassom 
morfológico do segundo trimestre. Já, gestantes com história pregressa de parto prematuro antes de 34 semanas, devem fazer essa avaliação 
seriada, com início mais precoce, por volta de 16 semanas.
É importante saber que o ponto de corte para considerar colo curto não é consenso na literatura, variando entre 15 e 25mm. A maioria 
dos protocolos usa 20mm para gestação única e 25mm para gestação gemelar ou com história pregressa de prematuridade1. 
Quando o colo uterino for considerado curto, deve-se fazer a suplementação com progesterona, para reduzir o risco de prematuridade, 
bem como o acompanhamento ambulatorial a cada 2 a 3 semanas, para a avaliação de contrações uterinas, infecção genital e nova medida 
do colo uterino.
1 Algumas instituições utilizam 25mm, como UFRJ, UNIFESP, UFBA, SES- DF. Outras utilizam 15mm como no estado do Paraná.
Avaliação do colo uterino por ultrassonografia transvaginal. A: colo uterino normal. B: colo curto com afunilamento.
A progesterona micronizada por via vaginal é a medicação mais efetiva na prevenção da prematuridade, pois reduz o risco de parto 
prematuro e morbidade neonatal em mulheres com gestação única, nas com história prévia de parto prematuro espontâneo e naquelas sem 
fator de risco, mas que apresentam colo curto à avaliação ultrassonográfica transvaginal de rotina. Além disso, quando a gestante apresentar 
trabalho de parto prematuro que foi inibido, também pode serindicado o uso de progesterona vaginal profilática.
Atenção Coruja: a progesterona micronizada deve ser aplicada via vaginal para redução do risco de 
prematuridade. Assunto extremamente frequente em questões sobre esse tema. 
Sendo assim, a progesterona vaginal deve ser oferecida em doses de 100 a 400mg/dia para todas as gestantes entre 16 e 36 6/7 
semanas, com um dos seguintes fatores: 
• História pregressa de parto prematuro < 34 semanas ou perda gestacional > 16 semanas.
• Medida do colo uterino entre 16 e 24 semanas ≤ 20 a 25mm .
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Atenção aos organogramas abaixo, que resumem como é feita a prevenção da prematuridade.
Ultrassom transvaginal universal
(medida colo uterino entre 18 a 24 semanas)
Colo uterino ≤ 20 - 25mm
Progesterona vaginal até
34 a 36 semanas
Prematuridade espontânea
< 34 semanas
Progesterona vaginal
(16 a 34 semanas)
Ultrassom transvaginal
(medida do colo 16 a 24
semanas)
Colo uterino
≤ 25mm
Manter progesterona
vaginal ou considerar
cerclagem uterina
Por outro lado, não há comprovação científica de que o 
uso da progesterona vaginal reduza o risco de prematuridade 
em gestação gemelar sem história prévia de prematuridade e 
com medida normal do colo uterino à ultrassonografia. Ademais, 
após cerclagem uterina, também não há evidências de que a 
progesterona vaginal seja útil na prevenção da prematuridade. Por 
isso, seu uso não está indicado nessas situações. 
Além da ultrassonografia transvaginal com medida do colo 
uterino, temos o teste de fibronectina fetal, que também pode 
ser utilizado em casos específicos para predizer a prematuridade. 
Esse exame é realizado com a coleta de secreção cérvico-vaginal, 
por meio da introdução de um cotonete na vagina. Para a coleta, 
preconiza-se que a gestante esteja entre 20 e 36 semanas, 
apresente bolsa íntegra, dilatação menor que 3cm, ausência de 
sangramento genital e ausência de relação sexual nas últimas 24 
horas. Além disso, é importante não realizar toque vaginal, coletas 
de esfregaços vaginais e uso de lubrificantes antes da coleta do 
exame, pois isso aumenta as taxas de falso positivo e negativo. 
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Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 9
Quando há rotura prematura de membranas, o teste de fibronectina apresenta-se positivo, já 
que, nesses casos, a fibronectina se encontra na vagina, por isso esse teste não tem valor na predição de 
prematuridade nessas situações.
Quando o teste de fibronectina é negativo, apresenta um 
elevado valor preditivo negativo, ou seja, o risco de o parto ocorrer 
nos próximos 7 a 14 dias é muito pequeno. Já, o resultado positivo 
prediz o parto prematuro em apenas 50% das vezes. Por isso, o 
teste de fibronectina deve ser utilizado apenas em população 
de risco elevado para prematuridade. Nesses casos, esse exame 
apresenta efetividade equivalente à medida do colo uterino via 
vaginal. Por outro lado, esse exame não é útil para predizer o risco 
de prematuridade em gestantes sem história de prematuridade e 
assintomáticas. 
A cerclagem uterina eletiva, por sua vez, tem indicação 
específica na profilaxia de prematuridade. A principal indicação 
ocorre para gestantes com história previa de insuficiência istmo 
cervical, isto é, quando há perda gestacional no segundo trimestre, 
parto prematuro extremo ou dilatação cervical indolor no segundo 
trimestre com cerclagem de emergência. Além disso, gestantes 
com história prévia de trauma ou cirurgia cervical também são 
pacientes que se beneficiam da cerclagem eletiva. Ela deve ser 
realizada preferencialmente entre 12 e 16 semanas de gestação. 
Caso a gestante apresente dilatação cervical pouco dolorosa no 
segundo trimestre, deve-se considerar a cerclagem de emergência. 
A cerclagem uterina clássica é realizada por via vaginal. As 
principais técnicas descritas são a de Shirodkar e a de McDonald. Na 
UNIFESP e na USP emprega-se a técnica de McDonald modificada 
por Pontes, que consiste na realização de duas suturas circulares 
próximas ao orifício interno do colo uterino, conforme figura abaixo.
Algumas instituições dão a opção de cerclagem para gestantes com história prévia de parto prematuro espontâneo antes de 34 semanas 
associada à gestação atual com colo uterino medindo menos que 20 a 25mm antes de 24 semanas na ultrassonografia transvaginal. 
O pessário cervical diante do diagnóstico de colo curto (20 a 25mm) tem sido utilizado em algumas instituições, como a UNIFESP2, 
contudo, os estudos ainda não mostraram vantagens da utilização do pessário em relação à progesterona, por isso seu uso ainda é bastante 
limitado. 
Por fim, gestantes com risco aumentado de parto prematuro devem evitar exercícios físicos excessivos, entretanto exercícios físicos 
leves e moderados, como caminhadas, hidroginástica e Pilates, não aumentam o risco de prematuridade. Além disso, devem, também, ser 
orientadas a cessar o tabagismo, etilismo e as drogas ilícitas. Por outro lado, não está indicado o repouso absoluto para essas gestantes, pois, 
além de não haver evidência de benefícios, ainda há aumento dos riscos maternos, como o de tromboembolismo venoso. 
2 Universidade Federal de São Paulo
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1.2 DIAGNÓSTICO DE TRABALHO DE PARTO PREMATURO
O diagnóstico de trabalho de parto prematuro é, na maioria das vezes, clínico, pela presença de contrações uterinas regulares associadas 
à mudança na dilatação ou no esvaecimento cervical. Porém, menos de 10% das pacientes com diagnóstico clínico de trabalho de parto 
prematuro evoluirão para o parto nos próximos 7 dias. 
Na maioria das vezes, é difícil identificar quando o trabalho de parto prematuro realmente evoluirá para parto. Para isso, consideramos 
trabalho de parto prematuro estabelecido/confirmado se a gestante tem contrações regulares e dilatação cervical de pelo menos 3,0cm.
Contrações
regulares
� 2/10 min
Dilatação
cervical
� 3 cm
< 37
semanas
Trabalho
de parto
prematuro
Essa definição de trabalho de parto prematuro não é estanque, visto que alguns serviços consideram trabalho de parto prematuro 
quando há dilatação de 1 a 2 cm, com contrações regulares (≥ 2/10 min), e outros usam não só a dilatação, mas também o esvaecimento 
e a posição do colo uterino para o diagnóstico clínico3. Por isso, mais importante do que fixar um valor de corte para a dilatação é avaliar a 
progressão das alterações cervicais, obtendo, assim, um diagnóstico mais fidedigno de TPP. 
3 USP e SES- DF consideram dilatação ≥ 1cm com esvaecimento cervical. UFBA e UFMS consideram dilatação cervical > 2cm com esvaecimento cervical. 
Se a gestante apresenta suspeita de TPP, mas há dúvida no diagnóstico, pode-se tentar fazer ultrassom transvaginal ou teste de 
fibronectina para ajudar, conforme observa-se no organograma a seguir. 
Diagnóstico clínico
de TPP
SUSPEITO
Evolução
Positivo Negativo
Tratamento
para TPP
Tratamento
para TPP
Tratamento
para TPP
Teste de
fibronectina
Não evolução
Acompanhmento 
ambulatorial
Acompanhmento 
ambulatorial
Acompanhmento 
ambulatorial
Colo uterino 
< 20 mm
Colo uterino 
> 30 mm
Colo uterino entre
20 e 30 mm
CONFIRMADO
Tratamento para TPPOBSERVAR 
Evolução dos sintomas
Ultrassom trasvaginal 
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Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 11
Quando esses exames não estão disponíveis, a gestante deve permanecer em observação por 4 a 6 horas para avaliar a evolução das 
contrações e as mudanças cervicais. Após esse período de observação, se não houver mudança no quadro, a gestante pode ser encaminhada 
para acompanhamento ambulatorial. 
1.3 TRATAMENTO NO TRABALHO DE PARTO PREMATUROEsse é o tópico sobre trabalho de parto prematuro que mais cai nas provas de Residência Médica!
Diante de uma gestante com diagnóstico de TPP, o objetivo do tratamento é diminuir os riscos da prematuridade para o feto. 
Independentemente da idade gestacional, a gestante deve ser hospitalizada e mantida em repouso no leito. Deve-se colher exames laboratoriais 
para investigar a causa do TPP, assim como cultura de secreção vaginal e anal para estreptococo do grupo B (Streptococcus agalactiae) e, 
se disponível, pesquisa endocervical de clamídia, gonorreia, micoplasma e ureaplasma. Além disso, deve ser avaliada a vitalidade fetal e as 
contrações uterinas por meio da cardiotocografia em fetos viáveis. É importante também realizar ultrassonografia obstétrica para confirmar 
a apresentação fetal, avaliar o volume do líquido amniótico e o peso fetal, quando esse exame estiver disponível. Diante de feto com boa 
vitalidade, a conduta dependerá da idade gestacional, como veremos a seguir. 
As principais medidas que reduzem os riscos da prematuridade abaixo de 34 semanas são: corticoterapia para maturação pulmonar, 
antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo B e sulfato de magnésio para neuroproteção fetal. A tocólise deve ser administrada com o 
objetivo de retardar o parto, para ser possível a administração dessas medicações, bem como seus efeitos. 
TPP < 34
semanas
Corticoterapia
Antibiotico
para EBG
Tocólise
Sulfato de
magnésio
< 32 sem
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Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 12
Já na prematuridade acima de 34 semanas, a morbimortalidade perinatal é baixa, por isso a inibição do trabalho de parto não está 
indicada, uma vez que os riscos do uso de tocolíticos são maiores que os benefícios de adiar a prematuridade. Nessa idade gestacional, a 
principal conduta é a antibioticoprofilaxia para EGB e alguns serviços também indicam corticoterapia, como veremos mais adiante. 
• Antibioticoprofilaxia
 para EGB
• Considerar o uso de 
 corticoide
TPP > 34 semanas
• Tocólise
• Corticoterapia
• Sulfato de magnésio
 < 32 sem
• Antibioticoprofilaxia
 para EGB
TPP < 34 semanas
A inibição do trabalho de parto prematuro geralmente retarda o parto em até 48 horas. O objetivo de adiar o parto é ter tempo hábil 
para administrar corticoide e sulfato de magnésio, bem como permitir o transporte da gestante a um centro de referência quando necessário. 
Por isso, somente gestantes em que os fetos se beneficiam dessas intervenções devem receber a tocólise. Além disso, a terapia de manutenção 
dos tocolíticos após 48 horas não está indicada, pois é ineficaz em prevenir o parto prematuro e melhorar os parâmetros neonatais. 
Assim, a tocólise está indicada diante de trabalho de parto prematuro entre 24 e 34 semanas na ausência de contraindicações. As 
contraindicações para a tocólise são:
• Idade gestacional < 24 semanas ou ≥ 34 semanas;
• Rotura prematura pré-termo de membranas;
• Óbito fetal ou malformação fetal letal;
• Sinais de corioamnionite;
• Suspeita de descolamento prematuro de placenta;
• Placenta prévia com sangramento;
• Restrição de crescimento fetal;
• Doenças maternas graves descompensadas.
É importante memorizar essas contraindicações para não cair em nenhuma pegadinha nas provas!
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OBSTETRÍCIA Prematuridade e Trabalho de Parto Prematuro
Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 13
Os principais tocolíticos são: bloqueadores do canal de cálcio (nifedipina), antagonista dos receptores da ocitocina (atosiban), agonista 
dos receptores beta adrenérgicos (terbutalina) e os inibidores da síntese de prostaglandinas (indometacina). O atosiban e a nifedipina são 
os tocolíticos mais utilizados na atualidade, por terem menos efeitos colaterais e serem mais efetivos na tocólise. A tabela abaixo resume as 
principais contraindicações e efeitos colaterais de cada tocolítico. 
TABELA 2 : CONTRAINDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS DOS TOCOLÍTICOS
TOCOLÍTICOS CONTRAINDICAÇÃO EFEITOS COLATERAIS
Bloqueadores do canal 
de cálcio (nifedipina)
Hipertensão e cardiopatias.
Hipotensão, elevação das 
transaminases e supressão da pressão 
ventricular esquerda com o uso 
concomitante ao sulfato de magnésio.
Antagonista dos 
receptores da ocitocina 
(atosiban)
Hipersensibilidade conhecida ao atosiban.
Náuseas, hipoglicemia, dor de cabeça, 
tontura e hipotensão.
Inibidores da síntese 
de prostaglandinas 
(indometacina)
Distúrbios plaquetários, doenças 
hemorrágicas, úlcera gastrointestinal, 
disfunção hepática ou renal e asma.
Fechamento precoce do ducto 
arterioso, oligoâmnio e enterocolite 
necrotizante. 
Agonista do receptor 
beta-adrenérgico 
(terbutalina)
Taquicardias maternas, doenças cardíacas 
maternas, hipertireoidismo ou diabetes 
descontrolado
Taquicardia materna e fetal, 
hipotensão, tremor, palpitação, 
desconforto torácico, edema 
pulmonar, hipocalcemia e 
hiperglicemia. 
O sulfato de magnésio já foi indicado para inibição do trabalho de parto, mas, por apresentar efeito tocolítico fraco, seu uso com esse 
intuito vem sendo desestimulado, uma vez que os estudos não mostraram redução da prematuridade.
Alguns serviços, como a FMUSP, utilizam a classificação de Hobel para a condução dos casos de risco de trabalho de parto 
prematuro. Essa classificação estabelece quatro estágios evolutivos.
• Estágio I: presença de fatores de risco.
• Estágio II : útero irritável.
• Estágio III: trabalho de parto prematuro reversível (contrações uterinas com alterações cervicais).
• Estágio IV : trabalho de parto prematuro irreversível. 
No estágio I e II utiliza-se apenas medidas preventivas, a depender dos tipos de fatores de risco. A tocólise está indicada 
apenas no estágio III, quando a gestante se encontra no início do trabalho de parto. Já no estágio IV não se inibe mais o trabalho 
de parto prematuro. 
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Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 14
A administração de corticoide é a principal conduta frente às gestantes com chance de parto prematuro nos próximos 7 dias (trabalho 
de parto prematuro, rotura prematura de membranas fetais ou parto prematuro eletivo), pois diminui os riscos de síndrome respiratória do 
recém-nascido, hemorragia intracraniana, enterocolite necrosante e morte neonatal. 
Os corticoides utilizados para a maturação pulmonar são a betametasona e a dexametasona. A betametasona na dose de 12mg a 
cada 24h, completando duas doses no total, é o corticoide de escolha para esses casos, por ser necessário um menor número de aplicações. 
Já, a dexametasona na dose de 6mg a cada 12h, completando 4 doses no total, é o segundo corticoide mais utilizado, porém tem a mesma 
eficácia da betametasona. 
Estrategista, é importante você saber as doses e intervalos da corticoterapia, elas são muito 
cobradas nas questões de Obstetrícia!
Observa-se o efeito do corticoide já nas primeiras horas de uso, mas a ação completa ocorre após 24 horas do término do ciclo, isto 
é, 48 horas após a primeira aplicação. Por isso, o uso do corticoide deve ser feito mesmo quando não há tempo hábil de se realizar o ciclo 
completo. 
Dessa forma, um único ciclo de corticoide é recomendado para gestantes entre 24 e 33 6/7 semanas com risco de parto prematuro nos 
próximos 7 dias. Pode ser repetido o ciclo de corticoide somente se transcorrido mais de 14 dias do ciclo anterior e menos de 34 semanas. 
Já, para gestantes entre 34 e 36 6/7 semanas, o uso de corticoide diminui o risco de desconforto respiratório do recém-nascido, por 
isso um único ciclo de corticoide pode ser considerado se trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas fetais ou parto 
prematuro eletivo nessa idade gestacional. Contudo, essa conduta ainda não é unânime em todos os protocolos, como é o caso da Faculdade 
de Medicina da USP (FMUSP) e da Universidade Federal do Riode Janeiro ( UFRJ).
Lembre-se de que na presença de infecção materna, corioamnionite, diabetes mellitus 
descompensada e úlcera péptica é contraindicado o uso de corticoterapia.
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Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 15
VAMOS MEMORIZAR!
O sulfato de magnésio, por sua vez, deve ser usado para 
neuroproteção fetal na iminência de parto prematuro com ou sem 
rotura de membranas, por diminuir a severidade e os riscos de 
paralisia cerebral ocasionados pela prematuridade. O uso do sulfato 
de magnésio deve ser feito entre 24 e 32 semanas para gestantes 
em trabalho de parto prematuro estabelecido ou parto prematuro 
eletivo nas próximas 24 horas. 
Sobre a dose utilizada, deve-se aplicar 4g endovenosa em 
bolus de 15min, seguida de infusão intravenosa de 1g/h até o 
CORTICOTERAPIA
(24-36 6/7 SEM)
Risco de parto prematuro nos
próximos 7 dias:
• Rotura prematuro pré-termo
 de membranas
• Trabalho de parto prematuro
• Parto prematuro eletivo
MATURAÇÃO PULMONAR
Reduz:
• Síndrome respiratória do
 recém-nascido,
• Hemorragia intracraniana,
• Enterocolite necrotizante
• Morte neonatal.
REPETIR O CICLO >14 DIAS
DO CICLO ANTERIOR E <34
SEMANAS
BETAMETASONA OU DEXAMETASONA
(12 mg/ dia por 2 dias)
nascimento ou por 24 horas. Os principais efeitos colaterais são 
náuseas, vômitos e cefaleia. É importante lembrar que a intoxicação 
por magnésio leva à depressão respiratória, por isso, deve-se 
monitorizar sua administração, a fim de evitar intoxicação. 
Seu uso é contraindicado em gestantes com miastenia 
gravis, cardiopatias, comprometimento da função renal e em 
concomitância com betamiméticos e bloqueadores do canal de 
cálcio, por aumentar o risco de hipocalcemia, hipotensão e parada 
respiratória. 
Atenção: na FMUSP, os protocolos não orientam a administração de sulfato de magnésio para 
neuroproteção fetal.
A antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo B com o objetivo de prevenção da sepse neonatal deve ser feita intraparto, para 
todas as gestantes em TPP, com cultura positiva ou desconhecida. A medicação de primeira escolha é a penicilina cristalina, mas a ampicilina 
2g a cada 6 horas também é medicação aceita. 
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OBSTETRÍCIA Prematuridade e Trabalho de Parto Prematuro
Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 16
A dose de ataque da penicilina cristalina é de 5 milhões UI por via endovenosa e deve ser feita pelo menos 4 horas antes do parto. 
As doses de manutenção são de 2,5 milhões UI a cada 4 horas até o parto. Pode-se optar pela clindamicina endovenosa, caso haja alergia à 
penicilina.
Por fim, o tratamento não farmacológico (repouso e hidratação vigorosa) é comumente recomendado, mas não há evidência cientifica 
para sua prescrição. Ademais, essas recomendações podem aumentar os riscos maternos de complicações, como o de tromboembolismo 
venoso. 
MAPA MENTAL
Com relação à assistência ao parto prematuro, ela requer 
mais cuidados do que a assistência a um parto a termo, visto que os 
riscos de distócia, sofrimento fetal e tocotraumatismo são maiores 
nos partos prematuros. Por isso, a monitorização fetal no TPP deve 
ser feita de forma contínua, através da cardiotocografia. Os fetos 
pré-termo extremos apresentam pouca variabilidade cardíaca, 
linha de base mais alta e quedas fisiológicas da frequência cardíaca 
fetal. Apesar disso, uma cardiotocografia categoria III intraparto 
deve ser considerada alterada, mesmo em fetos prematuros. 
A via de parto no prematuro ainda é um tema bastante 
TRABALHO DE 
PARTO PREMATURO
• Contrações rítimicas
• Dilatação do colo uterino
• Esvaecimento do colo uterino
• < 37 semanas 
PENICILINA CRISTALINA
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
(estreptococos grupo B ou desconhecido)
CORTICOTERAPIA
(entre 24 a 36 6/7 semanas)
BETAMETASONA OU DEXAMETASONA
(12mg/dia por 2 dias)
SULFATO DE MAGNÉSIO
(24-32 semanas e parto iminente)
TOCÓLISE
(entre 24 - 34 semanas)
• Nifedipina
• Atosiban
• Terbutalina
• Indometacina
controverso. A via vaginal é recomendada para o prematuro em 
apresentação cefálica, independentemente do peso ou da idade 
gestacional, desde que o trabalho de parto seja espontâneo e as 
condições materno-fetais sejwwam boas. Por outro lado, deve-se 
dar preferência para a cesárea no caso de fetos prematuros em 
apresentação pélvica.
No limiar de viabilidade (entre 23 e 25 semanas), dá-se 
preferência para o parto vaginal, mesmo nas indicações comuns 
de cesárea, como apresentação pélvica e frequência cardíaca não 
tranquilizadora, uma vez que a sobrevida fetal é muito pequena 
nessas idades gestacionais.
 Agora que você terminou de estudar este resumo, é importante que resolva o máximo de questões 
sobre esse tema, para que consiga fixar o assunto e compreender melhor como isso é cobrado nas provas 
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OBSTETRÍCIA Prematuridade e Trabalho de Parto Prematuro
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3.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO
1. Zugaib obstetrícia 4 ed. Manole 2020. 
2. Obstetrícia de Williams 24 ed. AMGH 2016.
3. Secretaria do Estado da Saúde do Paraná: Caderno de atenção ao pré-natal de alto risco. 
4. Fundação hospitalar dos estados de Minas Gerais: Diretrizes clínicas- Rotura prematura de membranas, 2019. 
5. Universidade Federal do Rio de Janeiro: Rotinas assistenciais da maternidade-escola- Rotura prematura de membranas ovulares. 
6. Hospitais Universitários Federais, Universidade federal do Ceará: Protocolo clínico- Prematuridade, 2016.
7. National Institute for Health and Care Excellence (NICE): Guideline on preterm labour and birth (2015, updated 2019)
8. Sotiriadis A, Papatheodorou S, Kavvadias A, Makrydimas G. Transvaginal cervical length measurement for prediction of preterm birth in 
women with threatened preterm labor: a meta-analysis. Ultrasound Obstet Gynecol 2010; 35:54.
9. Committee on Practice Bulletins-Obstetrics and the American Institute of Ultrasound in Medicine. Practice Bulletin No. 175: Ultrasound in 
Pregnancy. Obstet Gynecol 2016; 128:e241.
10. Berghella V, Palacio M, Ness A, et al. Cervical length screening for prevention of preterm birth in singleton pregnancy with threatened 
preterm labor: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials using individual patient-level data. Ultrasound Obstet 
Gynecol 2017; 49:322.
11. Berghella V, Saccone G. Fetal fibronectin testing for prevention of preterm birth in singleton pregnancies with threatened preterm labor: 
a systematic review and metaanalysis of randomized controlled trials. Am J Obstet Gynecol 2016; 215:431.
12. Berghella V, Saccone G. Fetal fibronectin testing for reducing the risk of preterm birth. Cochrane Database Syst Rev 2019; 7:CD006843.
13. Chiossi G, Saade GR, Sibai B, Berghella V. Using Cervical Length Measurement for Lower Spontaneous Preterm Birth Rates Among Women 
With Threatened Preterm Labor. Obstet Gynecol 2018; 132:102.
14. Melamed N, Hiersch L, Domniz N, et al. Predictive value of cervical length in women with threatened preterm labor. Obstet Gynecol 2013; 
122:1279.
15. Committee on Practice Bulletins-Obstetrics, The AmericanCollege of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 130: prediction 
and prevention of preterm birth. Obstet Gynecol 2012; 120:964. Reaffirmed 2018.
16. Society for Maternal-Fetal Medicine (SMFM). Electronic address: pubs@smfm.org, McIntosh J, Feltovich H, et al. The role of routine cervical 
length screening in selected high- and low-risk women for preterm birth prevention. Am J Obstet Gynecol 2016; 215:B2.
17. American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins-Obstetrics. Practice Bulletin No. 171: Management 
of Preterm Labor. Obstet Gynecol 2016; 128:e155.
18. Committee on Practice Bulletins-Obstetrics. ACOG Practice Bulletin No. 199: Use of Prophylactic Antibiotics in Labor and Delivery. Obstet 
Gynecol 2018; 132:e103.
https://www.uptodate.com/external-redirect.do?target_url=https%3A%2F%2Fwww.nice.org.uk%2Fguidance%2Fng25&token=lblfowwGB6QwC91WNuiIf6SDS220EiNtWYYQS8Gn6dP4sGUmWr6lze969W6%2B88Sn&TOPIC_ID=117941
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CAPÍTULO
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Conte comigo nesta jornada!
Natália Carvalho
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Prematuridade e Trabalho de Parto Prematuro
Prof. Natalia Carvalho | Resumo Estratégico | 2023 20
https://med.estrategia.com/
	1.0 Resumo Prematuridade e Trabalho de Parto prematuro
	1.1 Prevenção e predição de prematuridade
	1.2 Diagnóstico de trabalho de parto prematuro
	1.3 Tratamento no trabalho de parto prematuro
	2.0 LISTA DE QUESTÕES
	3.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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