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Resumo - Conceitos Básicos do Trauma Ortopédico

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CONCEITOS BÁSICOS DE 
TRAUMA ORTOPÉDICO
PROF. DAVID NORDON
J U N H O D E 2 0 2 1
Estratégia
MED
Prof. David Nordon | Conceitos Básicos de Trauma OrtopédicoORTOPEDIA 2
PROF. DAVID
NORDON
APRESENTAÇÃO:
@estrategiamed
/estrategiamedEstratégia MED
t.me/estrategiamed
@ortopediaem1minuto
Estrategista, Conceitos Básicos é um tema pouco cobrado, 
mas é a base para sua compreensão da Ortopedia. Entre todos, 
o subtema mais importante é Fraturas Pediátricas. Aqui, veremos 
um resumo com as informações mais importantes, mas, você já 
sabe: o material completo, com detalhes e dicas inclusive para as 
questões mais raras, está disponível no nosso livro digital. 
https://www.instagram.com/estrategiamed/?hl=pt
https://www.facebook.com/estrategiamed1
https://www.youtube.com/channel/UCyNuIBnEwzsgA05XK1P6Dmw
https://t.me/estrategiamed
https://www.instagram.com/ortopediaem1minuto/
Estratégia
MED
ORTOPEDIA Conceitos Básicos de Trauma Ortopédico
Prof. David Nordon | Resumo Estratégico | Junho 2021 3
SUMÁRIO
1.0 CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA 4
2.0 DEFINIÇÃO DE FRATURA, MECANISMOS DE TRAUMA E DIAGNÓSTICO CLÍNICO 4
2.1 PRINCÍPIOS E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 5
2.2 PRINCÍPIOS DE IMOBILIZAÇÃO 6
2.3 PRINCÍPIOS DE OSTEOSSÍNTESE 7
3.0 TRAÇOS DE FRATURA 9
3.1 FRATURAS PEDIÁTRICAS 11
3.2 FRATURAS GERIÁTRICAS 13
3.3 FRATURAS PATOLÓGICAS 14
3.4 FRATURAS POR ESTRESSE 16
4.0 LISTA DE QUESTÕES 17
5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18
6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
Estratégia
MED
ORTOPEDIA Conceitos Básicos de Trauma Ortopédico
Prof. David Nordon | Resumo Estratégico | Junho 2021 4
CAPÍTULO
1.0 CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA
Questões de consolidação são raras e geralmente trabalham o conceito de vasculatura e estabilidade. 
Lembre-se do Car CreSH Ta ADIAnti.
A consolidação óssea depende principalmente de boa vasculatura e estabilidade dos fragmentos. Ocorre em quatro fases: 
inflamatória; fase de reparo com formação de calo mole; formação de calo duro; e fase de remodelamento.
A pseudoartrose é o atraso da consolidação com a formação de uma cápsula articular cheia de líquido – uma falsa articulação na 
área de fratura. 
Fatores para a consolidação são lembrados pelo 
mnemônico: Car CreSH Ta ADIAnti.
Car CreSH: Carga, Crescimento, Sol e Hormônios; 
fatores que estimulam.
Ta ADIAnti: Tabagismo, Anormalidades ósseas, Deficits, 
Idade, Diabetes, Anti-inflamatórios; fatores que atrasam.
Especificamente, a idade retarda a consolidação devido a: ativação genética alterada; processo inflamatório crônico; desnutrição; 
deficiências; comorbidades; má vascularização; muito tempo acamado e pouco estímulo de carga.
2.0 DEFINIÇÃO DE FRATURA, MECANISMOS DE TRAUMA 
E DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Questões de definição e diagnóstico clínico são raras. No diagnóstico clínico, foque no DDI e na crepitação.
CAPÍTULO
_______________________________________________________________________________________________________________
Estratégia
MED
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Prof. David Nordon | Resumo Estratégico | Junho 2021 5
Uma fratura é uma perda, parcial ou total, da continuidade da estrutura óssea.
Cada fratura apresenta características com relação a seu mecanismo de trauma (cujas forças geram vetores, levando à quebra da 
estrutura), sazonalidade, idade e traços de fratura. Contudo, todas se apresentam com a tríade DDI: Dor, Deformidade e Impotência funcional. 
A crepitação óssea é também um achado importante, assim como edema e equimose. 
Ao radiografar um membro por suspeita de fratura, lembre-se da regra clássica: sempre avalie um segmento proximal e um distal ao 
local afetado.
2.1 PRINCÍPIOS E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Essas questões são muito raras e específicas. Mas, Coruja, entender como os aparelhos funcionam 
não faz mal.
MÉTODO FUNCIONAMENTO INDICAÇÕES ESTRUTURAS AVALIADAS
Radiografia
Emissão de radiação 
que “queima” placa 
radiossensível
Fraturas, infecções, 
tumores
Basicamente, qualquer osso.
Tomografia 
computadorizada
Radiografias em 3D
Fraturas complexas, 
infecções, tumores
Consegue avaliar bem deformidades e a 
estrutura óssea interna
Ressonância 
magnética
Campo eletromagnético 
agita os prótons dos 
átomos de hidrogênio
Hérnia discal, tumores, 
infecções, lesões de 
partes moles
Excelente para tecidos moles; muito 
boa para ossos
Cintilografia
Captação de contraste, 
que reage conforme 
metabolismo ósseo local
Osteomielite de múltiplos 
focos, metástases difusas
Esqueleto como um todo
Ultrassonografia
Emissão e captação de 
ondas sonoras
Bursites, derrame articular, 
cistos, displasia do quadril
Apenas estruturas superficiais; não penetra 
osso adequadamente
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2.2 PRINCÍPIOS DE IMOBILIZAÇÃO
Essas questões são incomuns. Quando cobradas, trabalham com os conceitos de o que imobilizar e 
como fazer a imobilização.
Estrategista, o principal aqui é: sempre imobilize um segmento proximal e um distal ao afetado (por exemplo, 
braço e antebraço em lesões do cotovelo). 
A tala é feita da seguinte maneira: malha, algodão, gesso e faixa, e cobre apenas uma parte do membro. O gesso 
circular, por sua vez, circula o membro e não precisa de faixa. Por ser mais rígido, o gesso circular apresenta maior risco 
de síndrome compartimental aguda, sendo a tala preferível como imobilização imediata, quando há grande edema. É 
essencial orientar o paciente, portanto, a retornar caso haja algum sintoma compatível com síndrome compartimental.
Veja na figura a seguir os diversos métodos de imobilização ortopédica:
A imobilização dos membros em fraturas previne: embolia gordurosa; síndrome compartimental aguda; comprometimento 
neurovascular. Também alivia dor, facilita transporte e dá conforto ao paciente. É indicada, por fim, para tratamento conservador de fraturas 
e evitar carga após determinados procedimentos cirúrgicos. 
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2.3 PRINCÍPIOS DE OSTEOSSÍNTESE
Estrategista, esse é um tema bem infrequente e específico. O mais importante é a figura do quebra-
cabeça com os princípios conforme o tipo de fratura. 
Osteossíntese é o método pelo qual unimos os ossos com o intuito de auxiliar o organismo a promover a consolidação óssea, por meio 
de materiais implantáveis externos ou internos. 
Os principais requisitos para a consolidação óssea são a estabilidade e a vascularização. Nenhum movimento do foco de fratura ou 
movimento excessivo, assim como falta de vascularização, podem levar à pseudoartrose. Como requisitos para a osteossíntese, agregamos 
também: a redução dos fragmentos, a estabilidade e o tipo de síntese. 
Lembre-se de que fraturas articulares precisam de redução perfeita (anatômica) e precisam ficar totalmente estáveis para consolidar 
sem formação de calo ósseo. As fraturas diafisárias, por sua vez, precisam apenas de um alinhamento funcional (redução funcional), com 
estabilidade relativa, que levará à formação de calo. Veja a imagem a seguir:
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Há algumas técnicas especiais de osteossíntese. Não falaremos detalhadamente dos materiais aqui; isso tudo está em detalhes no 
livro digital.
 TÉCNICA CARACTERÍSTICAS INDICAÇÃO
Parafuso de tração Junta fragmentos ósseos
Aproximação de fragmentos para auxiliar redução. 
Pouco usada isoladamente
Parafuso de tração 
e placa de neutralização
A placa neutraliza as forças de torção Síntese de fraturas diafisárias com traço simples
Placa em ponte
Permite alinhar o osso, mas mantém 
movimento no foco de fratura
Fraturas diafisárias cominutivas. Principalmente úmero
Banda de tensão
Transforma forças de tensão em 
forças de compressão
Olécrano, patela, maléolo medial
Placa de suporte 
ou anticisalhante
Apoia o fragmento, aproveitando-seda gravidade para a estabilização
Fraturas articulares de traço cisalhante (planalto e 
pilão tibiais)
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O objetivo do tratamento cirúrgico é sempre permitir que o paciente mobilize o membro afetado o mais rápido possível; lembre-se 
de que a carga é essencial para a consolidação óssea. Dessa forma, os métodos de osteossíntese para membros inferiores sempre focam em 
permitir que o paciente deambule e permaneça sem imobilização após a cirurgia. 
3.0 TRAÇOS DE FRATURA
CAPÍTULO
_______________________________________________________________________________________________________________
Coruja, o conhecimento dos traços de fratura é importante como base para compreensão das 
questões. Há raras questões diretas sobre esse tema e menos ainda que discorram sobre seus mecanismos. 
Foque principalmente na fratura em galho verde.
Vamos conferir os traços e seus mecanismos por meio de figuras:
A diferença entre a cominuta (apresenta 
mais que dois fragmentos) e a segmentar é que 
nesta o fragmento é de toda a circunferência 
óssea, enquanto na cominuta são geralmente 
múltiplas cunhas. 
Vale destaque, também, para as fraturas 
incompletas exclusivas de crianças: o tórus, que 
ocorre exclusivamente em crianças e trata-se 
de um amassamento; e o galho verde, que é 
também característica de crianças e ocorre por 
um processo de curvatura óssea gradual, com 
fratura incompleta da cortical cis e deformidade 
plástica da cortical trans. 
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Temos, por fim, o mecanismo das fraturas completas. A figura a seguir mostra os mecanismos corretos. Contudo, não raramente, os 
examinadores reproduzem o que aprendemos de “orelhada”, trazendo conceitos errados, como o de que as fraturas transversas e oblíquas 
ocorrem por uma força angular aplicada em ambas as extremidades do osso. Tome cuidado, Estrategista!
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3.1 FRATURAS PEDIÁTRICAS
Estrategista, esse é o tema mais importante deste resumo, por ser o mais cobrado. O que os 
examinadores mais gostam é da classificação de Salter-Harris. 
O que você precisa saber sobre fraturas pediátricas:
O osso ainda está em desenvolvimento e, dessa forma, é geralmente menos resistente que os tendões e ligamentos. Assim, é mais 
frequente uma fratura do que uma lesão ligamentar; ao mesmo tempo, o osso pode amassar (tórus) ou fraturar de forma incompleta 
(galho verde), além das formas completas, claro. A fise de crescimento gera uma zona de transição de rigidez, especialmente entre a 
camada hipertrófica e a de ossificação, o que predispõe a fraturas cuja energia passa justamente por ela. Com isso, temos a classificação 
de Salter-Harris.
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Cada tipo apresenta uma característica de seu traço e condutas específicas de tratamento.
Além das fraturas fisárias, contudo, temos as fraturas metafisárias e diafisárias. No geral, fraturas em crianças podem ser muito bem 
tratadas por redução incruenta e imobilização gessada. Quando não apresentam boa redução ou são instáveis, faz-se redução em centro 
cirúrgico (cruenta, se necessário) e fixação (em crianças, usam-se hastes flexíveis, e não placas). As fraturas em galho verde, em especial, 
podem precisar que se complete a fratura para obter-se a redução e, então, imobilizar. Veja no fluxograma a seguir:
Vale lembrar-se dos epônimos: fratura luxação de Monteggia é a fratura proximal da ulna com luxação 
da cabeça do rádio; a fratura luxação de Galeazzi é a fratura do rádio distal com lesão da articulação 
radioulnar distal.
A consolidação óssea em criança é muito mais rápida que em adultos. No geral, o tempo de imobilização é de cinco semanas, mas 
pode ser ainda menor; em recém-nascidos, as fraturas geralmente estão consolidadas em duas a três semanas. 
Fraturas dos membros inferiores em crianças são muito pouco cobradas. A mais comum é da tíbia, que geralmente ocorre por traumas 
banais. Vale a pena relembrar algumas coisas sobre fraturas do fêmur: em crianças abaixo de dois anos, sempre suspeite de maus tratos. O 
tratamento, por sua vez, depende diretamente da idade:
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3.2 FRATURAS GERIÁTRICAS
O foco das questões desse tema, Estrategista, é a epidemiologia e o mecanismo de trauma. As 
fraturas em si (como fêmur proximal, punho e coluna) são discutidas nos seus respectivos resumos. 
São consideradas fraturas por fragilidade (relacionadas à osteoporose): fraturas da coluna, quadril, rádio distal e úmero proximal.
O envelhecimento predispõe o idoso principalmente a quedas, e essas levam às fraturas. Veja na figura a seguir os principais 
fatores envolvidos:
Entre 30% e 60% de todos os idosos têm quedas anualmente, sendo esse o principal mecanismo de trauma nes-
sa faixa etária. 50% desses têm quedas múltiplas. De todas as quedas, entre 40% e 60% levarão a alguma lesão, 
com fraturas em 5% delas. 
Resumidamente, um em cada vinte idosos que caem apresenta uma fratura. Se estimarmos que metade dos 
idosos cai anualmente, temos uma taxa de incidência anual de fraturas de 2,5%, em todos os idosos.
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3.3 FRATURAS PATOLÓGICAS
Fraturas patológicas são pouco cobradas nas provas. Você precisa saber as causas e suspeitar do diagnóstico.
A fratura patológica é a que ocorre em um osso previamente 
doente. A manutenção da massa óssea depende diretamente do 
equilíbrio de destruição (osteoclastos) e reconstrução (osteoblastos), 
como o recapeamento de uma rodovia; o estresse mecânico gera 
microfraturas, como fissuras e buracos em rodovias, que são 
reconstruídas diariamente no osso saudável. 
Na fratura por fragilidade, há mais destruição do que 
reconstrução; as equipes desmontam o asfalto para o recapeamento, 
mas não recolocam o asfalto. Com isso, a rodovia fica frágil.
Por sua vez, os bisfosfonatos inibem os osteoclastos. Com 
isso, há uma reconstrução sem a destruição adequada – é como se 
apenas asfaltassem em cima de buracos previamente formados pelos 
caminhões. Com isso, há uma “lombada óssea” – a espícula medial 
–, e o osso neoformado fica quebradiço. Assim, o clássico da fratura 
por bisfosfonatos é uma fratura transversa subtrocantérica com 
espícula medial. Por isso, periodicamente os bisfosfonatos devem 
ser suspensos. 
Na radiografia: observa-se a espícula medial na figura à esquerda, e um 
pequeno traço de fratura com a tentativa de formação de calo ósseo na figura 
à direita, característica do pródromo da fratura por bisfosfonatos.
Na fratura patológica por doença metabólica, ou o material para a construção óssea está inadequado (osteomalácia – é como se 
os trabalhadores da rodovia estivessem trabalhando normalmente, mas o material para o asfalto fosse ruim) ou os agentes envolvidos 
estão trabalhando inadequadamente (doença de Paget – hiperatividade osteoclástica, depois, osteoblástica de má qualidade. A equipe de 
destruição desmonta o asfalto muito rápido e, para refazer em tempo, a equipe de recapeamento faz um asfalto de má qualidade pela pressa).
Por fim, temos as fraturas por doenças infecciosas ou tumores; imagine que ocorre uma infiltração de água no asfalto, ou que uma raiz 
começa a crescer por baixo dele. Em dado momento, ocorrerá a formação de uma cratera pela fragilidade da rodovia. 
As fraturas patológicas podem apresentar-se com um pródromo, ou seja, um quadro doloroso, sem alteração radiográfica. Isso é 
mais frequentenas fraturas por bisfosfonatos; por isso, em idosos em uso desses medicamentos com dor na coxa, deve-se fazer uma 
radiografia e, se normal, complementar com uma ressonância magnética para investigar a possibilidade de uma fase prodrômica de uma 
fratura subtrocantérica. 
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Na investigação, siga esse fluxograma:
Nas fraturas patológicas de coluna, do ponto de vista de provas, temos as seguintes possibilidades diagnósticas:
Por fim, cada fratura patológica tem seu tratamento específico (o escore de Mirels é discutido em mais detalhes no livro digital; ele 
nunca foi cobrado em provas):
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3.4 FRATURAS POR ESTRESSE
Coruja, esse tema é frio e foi pouco cobrado. Foque principalmente em definição, epidemiologia e 
tríade da mulher atleta. 
• Definição: fratura patológica por estresse mecânico.
• Etiologia: sobrecarga mecânica sem o devido repouso. Na nossa analogia da rodovia, as equipes de 
recapeamento não conseguem dar conta dos buracos gerados pelos automóveis, pois a rodovia nunca fecha para 
consertos. Fratura clássica de soldados marchando e maratonistas. Especificamente em mulheres, temos a tríade 
da mulher atleta: alteração hormonal (amenorreia), alteração nutricional, osteoporose. 
• Apresentação clínica: pródromo com dor após os esforços, seguida por dor contínua e culminando em 
fratura. Há dor à percussão óssea. Geralmente, acomete os terços médio ou proximal da tíbia, mas pode ocorrer 
em qualquer osso.
• Diagnóstico: nas fases prodrômicas, ressonância magnética; quando há fratura efetiva, uma radiografia. 
• Tratamento: repouso, cross-training e, a depender do osso afetado, cirurgia. 
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5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO
1. Herring, JA. Tachdjian’s Pediatric Orthopaedics: from the Texas Scottish Rithe Hospital for Children. Elsevier, Philadelphia, PA. 5ª 
edição, 2014. 2481 pp.
2. Guarniero, R; Montenegro, NB; Paula, A; Grangeiro, PM; Massa, BSF; Nordon, DG. SOS Residência em Ortopedia Pediátrica. 
Manole, Barueri, SP. 1ª edição, 2018. 476 pp.
3. Thompson, JC. Netter. Atlas de Anatomia Ortopédica. 2 ed. Rio de Janeiro, Elsevier. 2012. 461 pp.
4. Greene WB. Netter. Ortopedia. 1 edição. Rio de Janeiro, Elsevier. 2006. 386 pp.
5. Court-Brown CM, Heckman JD, McQueen MM, Ricci WM, Tornetta III P (ed.). Fraturas em Adultos de Rockwood e Green. 8 ed. 
Barueri, São Paulo, Manole. 2016. 2761pp.
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6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CAPÍTULO
Estrategista, concluímos mais um resumo. O tema mais importante dele são as fraturas pediátricas, que devem ser seu foco. 
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Bons estudos!
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Prof. David Nordon | Resumo Estratégico | Junho 2021 20
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	1.0 CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA
	2.0 Definição de fratura, mecanismos de trauma e diagnóstico clínico
	2.1 PRINCÍPIOS E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
	2.2 PRINCÍPIOS DE IMOBILIZAÇÃO
	2.3 PRINCÍPIOS DE OSTEOSSÍNTESE
	3.0 Traços de Fratura
	3.1 FRATURAS PEDIÁTRICAS
	3.2 FRATURAS GERIÁTRICAS
	3.3 FRATURAS PATOLÓGICAS
	3.4 FRATURAS POR ESTRESSE
	6.0 LISTA DE QUESTÕES
	5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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