Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
M A I O D E 2 0 2 1 P R O F. D AV I D N O R D O N DOENÇAS DAS PARTES MOLES Estratégia MED Prof. David Nordon | Doenças das Partes MolesORTOPEDIA 2 PROF. DAVID NORDON INTRODUÇÃO @estrategiamed /estrategiamedEstratégia MED t.me/estrategiamed @ortopediaem1minuto E aí, Coruja?! Doenças de partes moles é um tema bem frio, que inclui bursites, cistos sinoviais e fasciíte plantar. Vamos ver os pontos mais importantes. Vai ser moleza. https://www.instagram.com/estrategiamed/?hl=pt https://www.facebook.com/estrategiamed1 https://www.youtube.com/channel/UCyNuIBnEwzsgA05XK1P6Dmw https://t.me/estrategiamed https://www.instagram.com/ortopediaem1minuto/ Estratégia MED ORTOPEDIA Doenças das Partes Moles Prof.David Nordon | Resumo Estratégico | Maio 2021 3 SUMÁRIO 1.0 BURSITES 4 2.0 CISTOS SINOVIAIS 5 2.1. CISTO DE BAKER 5 3.0 FASCIÍTE PLANTAR 6 4.0 LISTA DE QUESTÕES 7 5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8 6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9 Estratégia MED ORTOPEDIA Doenças das Partes Moles Prof.David Nordon | Resumo Estratégico | Maio 2021 4 1.0 BURSITES As questões de bursite focam no diagnóstico e abordam principalmente as bursites do quadril. Bursas são estruturas de tecidos moles com o aspecto de bolsa, que servem para aplacar o atrito entre estruturas (geralmente, entre tendões e estruturas ósseas). No ombro, a mais importante é a subacromial. A bursa pode infectar e, nesse caso, os sinais flogísticos serão mais intensos. Haverá febre e alterações dos exames séricos compatíveis com infecção. O método de diagnóstico diferencial é a punção, e o tratamento é antibioticoterapia e drenagem da bursa infectada. Vale destacar o quadril: nele, há quatro bursas e cada uma delas tem suas próprias características, como você pode ver na tabela abaixo. BURSITE LOCAL CARACTERÍSTICAS SUBGLÚTEA Entre o glúteo máximo, trocânter maior e rotadores curtos. Mais afetada. Diagnóstico diferencial com pioartrite do quadril (critérios de Kocher + bloqueio articular). TROCANTÉRICA Entre glúteo máximo e vasto lateral. Tuberculosa ou piogênica. Tende a calcificar. ISQUIOGLÚTEA Sobre a tuberosidade do glúteo. Bursite do tecelão – associada a pouco panículo adiposo. ILIOPECTÍNEA Maior em torno do quadril; massa anterior, atitude em flexão, resistência à extensão. Pode associar-se à osteocondromatose e à sinovite vilonodular pigmentada. CAPÍTULO A bursite é uma inflamação dessa estrutura por esforços repetitivos da articulação. A do ombro associa-se a atividades acima da cabeça; a pré-patelar, a atividades como salto; do olécrano, por apoio sobre o cotovelo. A apresentação clínica é de dor, edema e restrição de movimentos por dor. O tratamento é basicamente sintomático, com analgésicos, anti-inflamatórios, gelo e repouso. Estratégia MED ORTOPEDIA Doenças das Partes Moles Prof. David Nordon | Resumo Estratégico | Maio 2021 5 2.0 CISTOS SINOVIAIS CAPÍTULO Questões de cistos sinoviais são poucas e, em maioria, falam sobre cisto de Baker. Cistos sinoviais são como uma bexiga que se enche e esvazia de líquido sinovial. São formados por defeito da cápsula articular ou da bainha tendínea. O principal diferencial é que eles mudam de tamanho ao longo do tempo, aumentando e diminuindo conforme o esforço físico. A apresentação clínica é: uma tumoração cística, elástica, não aderida a planos profundos, móvel e indolor. Os pacientes geralmente reclamam de dor, mas o que verdadeiramente dói é o tendão envolvido, ou comprimido pelo cisto, ou por esforço repetitivo – que é a principal causa de formação do cisto. Eles podem ser transiluminados durante o exame físico. Seu diagnóstico é clínico e pode ser confirmado por ultrassonografia, que mostrará uma imagem cística com parede hiperecoica e conteúdo hipoecoico. Tratamento: observação e imobilização para controle dos sintomas, na maioria dos casos, pois é uma lesão que não maligniza. Do ponto de vista de intervenção, pode-se fazer uma punção aspirativa, que apresenta até 70% de recidiva, ou ressecção, com até 50% de recidiva. Nesse caso, é essencial ressecar toda a cápsula, ou a “bexiga” ficará e encherá novamente. 2.1. CISTO DE BAKER É um cisto da região posteromedial do joelho, entre o gastrocnêmio medial e o semimembranoso, que gera uma tumoração indolor. Relaciona-se à doença intra-articular. Não se indica ressecção ou intervenção, por ser totalmente benigno. Ocasionalmente, pode romper e gerar um sangramento local. É, na maioria das vezes, um achado acidental de exame. Estratégia MED ORTOPEDIA Doenças das Partes Moles Prof.David Nordon | Resumo Estratégico | Maio 2021 6 CAPÍTULO 3.0 FASCIÍTE PLANTAR Há poucas questões deste tema, que é muito mais frequente na vida do que na prova. Lembre-se de que o esporão não causa dor e o diagnóstico é clínico. Definição: inflamação da fáscia plantar. Fisiopatologia: sobrecarga mecânica – microlesões da fáscia plantar. Osteofitose reativa leva à formação de esporão em 50 a 75% dos casos. Ele, contudo, não dói. Fatores de risco: obesidade, encurtamento do tríceps sural, carga durante atividade (dançarinos e corredores). Apresentação clínica: afeta principalmente pacientes de meia-idade, sendo bilateral em um terço dos casos. Gera dor na face medial do calcanhar, especialmente ao levantar-se pela manhã e iniciar movimentos. Diagnóstico: clínico; dor à palpação da fáscia plantar. Tratamento: alongamento e uso de sapato de solado rígido com salto de uma polegada no calcanhar. ORTOPEDIA Doenças das Partes Moles Prof. Alexandre Melitto | Resumo Estratégico | Fevereiro 2021 7 Estratégia MED Baixe na Google Play Baixe na App Store Aponte a câmera do seu celular para o QR Code ou busque na sua loja de apps. Baixe o app Estratégia MED Preparei uma lista exclusiva de questões com os temas dessa aula! Acesse nosso banco de questões e resolva uma lista elaborada por mim, pensada para a sua aprovação. Lembrando que você pode estudar online ou imprimir as listas sempre que quiser. Resolva questões pelo computador Copie o link abaixo e cole no seu navegador para acessar o site Resolva questões pelo app Aponte a câmera do seu celular para o QR Code abaixo e acesse o app https://bit.ly/3jK30Ps Estratégia MED ORTOPEDIA Doenças das Partes Moles Prof.David Nordon | Resumo Estratégico | Maio 2021 8 5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Barros Filho TEP, Lech O. Exame físico em ortopedia. 2ª edição. São Paulo: Sarvier, 2002. 339 pp. 2. Barros Filho TEP, Gianini RJ, Cristante AF, Vieira LA, Nordon DG. SOS Ortopedia. 2ª edição. Barueri: Manole, 2019. 3. Canale ST, Beaty JH. Campbell’s Operative Orthopaedics. 12th edition. Philadelphia: Elsevier, 2013. 4614 pp. 4. Leite NM, Faloppa F. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. 1ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2013. 600 pp. 5. Thompson JC. Netter’s Concise Atlas of Orthopaedic Anatomy. 1st edition. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2001. E-book. CAPÍTULO Estratégia MED ORTOPEDIA Doenças das Partes Moles Prof.David Nordon | Resumo Estratégico | Maio 2021 9 6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS CAPÍTULO Estrategista, concluímos este resumo de doenças de partes moles. É um tema curto e, caso você queira estudá-lo em mais detalhes, temos tudo muito bem discutido no nosso Curso Extensivo. Bons estudos! Estratégia MED ORTOPEDIA Doenças das Partes Moles Prof.David Nordon | Resumo Estratégico | Maio 2021 10 https://med.estrategiaeducacional.com.br/ https://med.estrategiaeducacional.com.br/ 1.0 BURSITES 2.0 CISTOS SINOVIAIS 2.1. Cisto de Baker 3.0 FASCIÍTE PLANTAR 4.0 LISTA DE QUESTÕES 5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compartilhar