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CONTOS E FABULAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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FUNDAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO SUPERIOR
A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE
DARCY RIBEIRO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CONTOS E FABULAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
JANAINA BRANDAO BERETA MICHELLIM
Campos dos Goytacazes, RJ.
2023
CONTOS E FABULAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
JANAINA BRANDAO BERETA MICHELLIM
Projeto de Pesquisa elaborado como requisito para a conclusão da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 1, do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF. 
Polo: MIRACEMA
Orientador: Rosalee Santos Crespo Istoe
Coorientador: Karine Moraes
Campos dos Goytacazes, RJ.
2023
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO..............................................................................................4
1.1.	Questão Problema................................................................................5 
1.2.	Hipótese................................................................................................6	
2.	JUSTIFICATIVA............................................................................................	7
3.	OBJETIVOS..................................................................................................	8
3.1.	Objetivo geral .......................................................................................	8
3.2.	Objetivos específicos ..........................................................................	8
4.	METODOLOGIA...........................................................................................	9
5.	REVISÃO DA LITERATURA........................................................................	9
6.	CRONOGRAMA.........................................................................................	13
7. REFERÊNCIAS.............................................................................................	14
	
1. INTRODUÇÃO
Por muito tempo, contar histórias na escola, era tido como apenas uma forma de manter as crianças em silêncio, de distrai-las, ou de apenas relaxá-las. Em muitas instituições de ensino, essa prática ainda é seguida ao pé da letra.
Ainda hoje contamos histórias para crianças, enquanto adultos recordamos das histórias que nos foram contadas na nossa infância. A escola é um dos ambientes que isso acontece com grande frequência, estas histórias são repassadas por outras crianças, muita das vezes com pontos de observações diferentes, acrescentando detalhes, ou até mesmo outras interpretações. Por ser um ambiente social, as histórias podem ser contadas por professores, como também pelos próprios alunos, contribuindo pelo despertar o gosto pela leitura.
Sabemos que neste momento é inegável o valor e os benefícios que os livros trazem para a vida das crianças. A história é uma viagem a um mundo de imaginação, fantasias e emoções desconhecidas. 
O Referencial Curricular Nacional para a educação Infantil (RCN, 1998) é bastante claro sobre a importância do livro e da leitura para as crianças mesmo quando pequenas. Na BNCC (documento em discussão que compete estabelecer os conhecimentos básicos a que os estudantes brasileiros têm direito) a leitura também aparece como facilitadora, aprimorando a compreensão da língua falada. A leitura de histórias é um momento em que a criança pode aprender sobre a forma de viver, pensar, agir e o cosmo de valores, costumes e comportamentos de outras culturas achadas em outros tempos e lugares que não o seu. A partir daí, você pode estabelecer relações com seu modo de pensar e o modo de ser do grupo social ao qual você pertence. Os cenários da educação infantil podem resgatar o repertório de histórias que as crianças escutam em casa, nos ambientes que frequentam, pois essas histórias são rica fonte de informações sobre as diferentes formas culturais de abordar emoções e questões éticas, contribuindo para a constituição da subjetividade e sensibilidade das crianças.
4
1.1. Questão Problema
Contos e Fábulas são estratégias pedagógicas eficazes para desenvolver a criatividade?
Ler é essencial. Através da leitura, examinamos os nossos próprios valores e conhecimentos com os dos outros. Tal como as pessoas, os livros podem ser surpreendentes, formar e informar leitores, nos transportar para outros mundos possíveis e fazer de nós, indivíduos aprendizes e mestres.
Escutar histórias é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo. Os contos de fadas conseguem deixar fluir o imaginário e levar a criança a ter curiosidade, que prontamente é respondida no transcorrer da leitura dos contos. É uma possibilidade de descobrir o mundo colossal dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivem e atravessam, de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo encarados ou não, resolvidos ou não, pelas personagens de cada história.
Dessa forma, a leitura dos contos de fadas na Educação Infantil faz-se importante na formação das crianças que através deles poderão formar-se e informar-se sobre a vida e os ambientes que as cercam.
O presente artigo abordará a Importância da Leitura dos Contos de Fadas na Educação Infantil. Teremos como objetivo a realização de um estudo acerca da Apresentação da Leitura para as crianças da Educação Infantil e dos contos de fadas e as formas pelas quais eles cativam os menores, permitindo uma perspectiva formativa.
Para fundamentar este artigo, utilizaremos as teorias de kleiman (2007), Martins (2004), Khéde (1986), Lajolo (2002), Machado (1994), Coutinho (1997), Abramovich (1994), Villardi (1999), entre outros.
1.2. Hipótese
Acredita-se contos e fábulas trabalhadas durante a infância em ambiente escolar promove a criatividade na fase adulta. 
Sabemos que o primeiro contato que a criança tem com a leitura é através da audição, alguém está lendo para ela. É por meio dessa prática que a leitura vai se apresentando para a criança. Segundo Villardi (1999, p. 11): “Há que se desenvolver o gosto pela leitura, afim de que possamos formar um leitor para toda vida”. Quando chega a escola, a criança encontrará através da leitura, um mundo mágico, habitado por seres incríveis e que chamam a atenção dela. “A leitura seria a ponte para o processo educacional eficiente, proporcionando a formação integral do indivíduo”. (MARTINS, 1994, p.25).
Por esse motivo notamos que é função primordial da escola ensinar a ler. É função essencial da escola ampliar o domínio da leitura e orientar por meio dos professores a escolha dos materiais de leitura. Cabe formalmente a escola desenvolver as relações entre leitura e indivíduo em todas as suas interfaces.
Na Educação Infantil a apresentação da leitura tem por obrigação de vir acompanhada de entusiasmo pelo professor, e este, deve atuar como mediador para que a leitura se desenvolva com todo vigor entre os pequenos. “Para formar leitores devemos ter paixão pela leitura”. (KLEIMAN, 2007, p. 15).
Ao ouvir a leitura ou relato de uma história, as crianças, mesmo caladas, participam ativamente do enredo narrativo, conseguem caracterizar as personagens e comunga da linguagem em que o relato vai sendo feito.
Em nossa prática docente, o objetivo que procuramos atingir na formação do leitor é que a criança consiga divertir-se, chorar, admirar-se, ficar extasiada diante de uma história envolvente que ouve ou realiza a leitura.
O primeiro contato com a leitura deve ser uma fonte de entretenimento, prazer e valorização da própria leitura. Algumas crianças têm a sorte de morar num lar que a leitura se faz presente desde berço. Outras só têm a sorte de encontrá-la ao chegar na escola. É muito importante que pais e professores valorizem e incentivem o ato de ler. É comum observarmos crianças da Educação Infantil que têm exemplos de leitores em casa, pegar um livro e começar a lê-lo sem saber ler. Segundo Lajolo (2002, p. 7): “quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mas intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e devecomeçar na escola, mas não pode (nem costuma) encerrar-se nela”. O incentivo ou estímulo é a peça-chave para formar leitores.
2. JUSTIFICATIVA
A cultura dos contos infantis já perpetua por muitos anos, e a cada vez mais encanta as crianças, os adultos e a terceira idade. O fascinante desse todo contexto se dá pelos contos serem ligados diretamente ao mundo da fantasia, da criatividade, cheio de personagens como bruxas, fadas, serafins, princesas, príncipes, também por muitas das vezes histórias simples com personagens do nosso cotidiano, mesmo assim não deixam de prender a atenção de todos, de serem atraentes. 
Um conto de fada contado hoje, poderá ser contado daqui a 10 anos o mesmo conto, mas de forma diferente, a fazer despertar nos seus ouvintes, ou aguçar outros sentidos que não tinham sido aguçados anteriormente, por isso são usados na educação infantil como ferramenta para despertar a criatividade.
Com a ajuda de um conto de fadas podemos ajudar as crianças a entender que na vida real devemos estar prontos para enfrentar as adversidades com coragem e optimismo para alcançar a felicidade”.
As estórias infantis são contos de fadas muito antigos, e ainda hoje podem ser consideradas verdadeiras obras de arte, sempre lembrando que suas ações falam de sentimentos usuais a todos nós, como: ódio, inveja, ciúme, ambição, rejeição e frustação, que só pode ser compreendida e vivenciada pela criança através das emoções e da imaginação. Os contos de fadas servem como uma ferramenta para explorar esses sentimentos nas crianças (ou mesmo nos adultos), pois são capazes de nos envolver em sua trama, despertar nossas mentes e colocar em movimento o destino de seus personagens. Eles impactam nosso psiquismo, pois se deparam com experiências cotidianas, para que podemos nos identificar com as dificuldades ou felicidades de seus heróis, cujas ações narradas resumem a condição humana diante das provações da vida. estórias como: Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel, Cinderela, o Lobo Mau, continuam a ser os antídotos mais eficazes para as ansiedades e temores da infância. Quando as crianças são expostas a essas estórias, os personagens podem ajudá-las a se tornar mais sensíveis, esperançosas, otimistas e confiantes na vida. A imaginação é vital para o desenvolvimento emocional da criança. Nessas histórias, as crianças podem identificar com mais facilidade os problemas de caráter. As crianças ficam felizes em imergir na ficção e liberar suas emoções. A história começa com questões reais como a falta de afeto de Cinderela, a pobreza de João e Maria. Em busca de uma solução para esses conflitos, emergiram figuras "mágicas": fadas, gnomos, bruxas malvadas. E a narrativa termina com um regresso à realidade onde os heróis se casar-se ou vão para casa.
A imaginação ajuda as crianças entender porque está mais próximo da maneira como eles veem o mundo porque eles ainda não conseguem entender respostas realistas. Não se esqueça-se que as crianças dão vida a tudo. Para eles, o sol está vivo, a lua está viva, assim como todos os outros elementos do mundo a natureza e a vida.
Acho que um dos meios mais valiosos de falar ao coração é a literatura ela é charmosa, pode se movimentar sem sair do lugar. É fascinante reconhecer o quanto a leitura é capaz de explorar nossa imaginação, estimular nossas emoções mais íntimas e contribuir para o desenvolvimento da imaginação, do imaginário e até da personalidade humana.
3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo geral 
O objetivo geral desta pesquisa, é estabelecer que de fato os contos de fada são muito eficazes para o desenvolvimento lúdico/pedagógico das crianças na educação infantil.
3.2. Objetivos específicos 
· Estimulam a imaginação das crianças, faz com que a criança identifique sentimentos e saiba lidar com suas emoções no dia a dia. 
· Expandir a imaginação e estimular as crianças a explorar o universo da literatura infantil confrontando realidade e imaginação.
· Auxilia a desenvolver o gosto pela leitura e pelas histórias e também estimula a diversão e a imaginação.
4. METODOLOGIA
A metodologia deste estudo é de abordagem qualitativa e foi realizada uma revisão de literatura utilizando como ferramentas diversas fontes como livros, artigos, sites e escritos científicos na internet.
São analisadas pesquisas e situações similares anteriores, para que seja tiradas as conclusões. Este método permite a observação e levantamento de contexto social, concepções de contos, surgimento, e a forma que estes foram introduzidos na infância. Em seguida será apresentada uma análise das interpretações e das contribuições dos contos de fadas na educação infantil.
A metodologia utilizada foi uma análise literária, utilizando autores como Vygotsky (1998), BASTOS (2015), TAHAN (1966), entre outros. 
5. REVISÃO DA LITERATURA
Na introdução da vida escolar, em seus estudos, BASTOS (2015), ela cita em seu trabalho de conclusão a importância da inserção dos contos infantis e das músicas. O autor ressalta que O lúdico usado como instrumento de educação. Onde as crianças aprendem através de brincadeiras, fazendo com que o aprendizado seja mais prazeroso e muito mais interessante. 
Brincar estimula a criatividade das crianças, GARDNEI (2004), além delas trabalharem suas relações com a mundo, o modo que elas enxergam as relações, a assim espelham em brincadeiras, comportamentos 
“O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendemos.” (GARDNEI apud FERREIRA; MISSE; BONADIO, 2004
JERÔNIMO (2016), falando sobre a importância de a criança contextualizar todo o processo de imaginação delas. Podemos ver isso evidente em umas das suas citações.
(...) evidenciar a importância da criança enquanto sujeito/ser com necessidades e características próprias, assim como a importância dos contos de fadas para a formação da mesma. Para tanto, busca-se, num primeiro momento, entender o processo de imaginação como uma das funções mentais básicas ao desenvolvimento infantil, além de buscar entender a complexidade desse processo e sua importância para a formação da criança enquanto sujeito social, na perspectiva de Vygotsky. (JERONIMO, 2016).
Segundo Vygotsky (1998) a capacidade de imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge nas crianças, através do brincar, e através desta capacidade, o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo, torna-se também fundamental compreender o universo lúdico. 
TAHAN (1966) fala de que por várias vezes o educador apela para a hora da história, do momento de alegria, de reviver a alma infantil, no mundo da fantasia, ou seja, uma grande oportunidade do professor promover a criatividade, a imaginação, e que por alguns vezes também poderá revelar inquietações e angustias.
A criança e o adulto, o rico e o pobre, o sábio e o ignorante, todos, enfim, ouvem com prazer as histórias – uma vez que essas histórias sejam interessantes, tenham vida e possam cativar a atenção”. A história narrada, lida, filmada ou dramatizada, circula em todos os meridianos, vive em todos os climas, não existe povo algum que não se orgulhe de suas histórias, de suas lendas e seus contos característicos (TAHAN, 1966, p.16).
Antes de ler ou contar um conto ou fábula, o professor deve ter todo um cuidado anterior, se preparar com a forma de narrativa. Se ela for alegre, triste, engraçada ou séria, ele deverá usar a entonação igual a sua narrativa. 
Busatto (2003) fala que contar uma história não se trata de um ato simples, é uma arte que requer preparo do educador. A contação de histórias tem como protagonista principal a palavra – em que o ouvir leva ao imaginar e o narrar deve encantar.
Pensar o imaginário como um vasto campo de possibilidades, que proporciona, entre tantas coisas, a compreensão e aceitação de diferentes níveis de percepção da realidade, abrindo-se para um sistema participativo, plural, sensível e passível de outras lógicas (BUSATTO,2007, p.58).
A autora WAJSKOP (1995), em seu livro Brincar na Pré-escola, ela fala sobre as brincadeiras que também estão inseridas nesse mundo lúdico, e o quanto elas representam para as crianças. De acordo com a percepção da autora, essas histórias vinham a contribuir para o crescimento educacional. A autora também nos traz nessa pesquisa algumas histórias do nosso próprio folclore, que muitas das vezes foram esquecidos, e necessitam ser resgatados. 
O ato de brincar ensaia atividades de trabalho futuras: estimula a criatividade, a autoestima, atenção e concentração, auxilia nas relações de autoconfiança e com os demais. a desenvolver relações de confiança consigo e com os outros. Colabora para que a criança trabalhe sua relação com o mundo, dividindo espaços e experiências com outras pessoas. 
“Nenhuma criança brinca só para passar o tempo, sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendemos.” (GARDNEI apud FERREIRA; MISSE; BONADIO, 2004) 
BAMBERGER (1995), vem afirmar que “a leitura é um dos meios mais eficazes do desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade. Trabalhar com linguagem e trabalhar com o homem”. Iniciar o gosto pela leitura desde a infância, seja com livros com textos ou não, podem contribuir muito com a linguagem e a personalidade infantil.
Vygotsky (1998) fala que a criança aceita a subordinação às regras ao renunciar a algo que anseia, e é essa renúncia de agir sob impulsos imediatos que mediará o alcance do prazer na brincadeira.
A criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na vida da criança; pelo contrário, é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições situacionais. O primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a criança opera com um significado alienado numa situação real. O segundo é que, no brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço – ela faz o que mais gosta de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer – e ao mesmo tempo, aprende a seguir os caminhos mais difíceis, subordinando-se a regras e, por conseguinte renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e a renúncia a ação impulsiva constitui o caminho para o prazer do brinquedo. (VYGOTSKY, 1998,
p. 130)
6. CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Definição do Tema da Pesquisa
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa e Revisão Bibliográfica
	x
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Definição dos objetivos da pesquisa
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Definição da metodologia
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega do projeto 
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	Realização da pesquisa – TCC 2
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	Escrita da monografia – TCC 2
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	Defesa da monografia – TCC 2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
7. REFERÊNCIAS 
Literatura Infantil: A Contribuição dos Contos de Fadas para a Construção do Imaginário Infantil –
Chrome extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://docs.uninove.br/arte/fac/publicacoes/pdf/v3-n1-2012/francy.pdf
Pesquisado em 28 de Março de 2023.
WAJSHOP, Gisela. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995.
Bastos, Gabriele Miranda. A importância dos contos de fadas na educação infantil - https://bdm.unb.br/handle/10483/12925 - Acessado em 28 de março de 2023.
 
CONTOS DE FADAS: Surgimento e suas contribuições nas práticas pedagógicas na Educação Infantil Nanglea Gabriele Sousa Moura 1 Regiane Oliveira Rodrigues 2 Vilmar Martins da Silva 3 
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2022/TRABALHO__EV174_MD1_ID12473_TB993_15072022205654.pdf acessado em 28 de marco de 2023
VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 6ª ed. São Paulo, SP. Martins Fontes Editora LTDA, 1998.
TAHAN, Malba. A arte de ler e contar histórias. 2. ed. Rio de Janeiro: Conquista, 1961 BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI. Petrópolis: Editora Vozes, 2007
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