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CURSO DE PEDAGOGIA 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – Gestão em Ambientes Escolares e Não-Escolares
 
 
 
 
O pedagogo em sua prática de Gestão da educação em ambiente escolar e não-escolar
 
 
 
 
 
Priscila Corrêa de Almeida 
 RA- 2028133 
 
 
 
 
 UNIP- BORBA 
2022
 
ROTEIRO 
 
1. TEMA 
2. SITUAÇÃO -PROBLEMA 
3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TÉORICO 
4. PÚBLICO-ALVO 
5. OBJETIVOS 
6. PERCURSO METODOLÓGICO 
7. RECURSOS 
8. CRONOGRAMA 
9. AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL 
10. REFERÊNCIAS 
 
1. TEMA 
 
 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 2. SITUAÇÃO E PROBLEMA 
 
Sabe-se que a educação infantil, necessita de um cuidado criterioso por ser responsável pela construção inicial de um pequeno ser em formação, nota-se que a falta da leitura já vem desde do envolvimento familiar e a falta de incentivo por partes dos mesmos, o aluno tem dificuldade de assimilar as letras e números, de realizar atividades da lousa e sempre depende da ajuda da professora, tem dificuldade de interação com os colegas e muitas vezes se mostram acanhados e tímidos. 
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3. JUSTIFICATIVA 
 
É através da brincadeira que a criança com dificuldade desenvolve sua aprendizagem e seus conhecimentos, é no momento lúdico que suas fantasias afloram e ela pode extravasar suas emoções, sem medo. 
Utilizar o cantinho da leitura para os alunos interagir com os colegas, na educação infantil significa transportar para o campo do ensino - aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora. 
O hábito da leitura é de grande importância para a vida profissional e social das pessoas, uma vez que a leitura é essencial para o processo de ensino-aprendizado satisfatório, pois é por meios da leitura que se abrem novos horizontes e torna-se possível entender e aprofundar conhecimentos sobre o mundo, ate atuar nele efetivando o seu papel como cidadão 
(ABRELIVROS-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDITORES DE LIVROS ESCOLARES, 15 DE 
MAIO 2017, P.1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1 EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
Para a realização desse trabalho buscou -se embasamento teórico de pesquisa no google acadêmico, scielo com o intuito de uma melhor compreensão sobre o que os mesmos discutem a respeito da aprendizagem e suas dificuldades e na busca de uma solução através do lúdico para o ensino-aprendizagem. 
Sabemos que o primeiro contato que a criança tem com a leitura é através da audição, alguém está lendo para ela. É por meio dessa prática que a leitura vai se apresentando para a criança. Segundo Villardi (1999, p. 11): “Há que se desenvolver o gosto pela leitura, afim de que possamos formar um leitor para toda vida”. Quando chega a escola, a criança encontrará através da leitura, um mundo mágico, habitado por seres incríveis e que chamam a atenção dela. “A leitura seria a ponte para o processo educacional eficiente, proporcionando a formação integral do indivíduo”. (MARTINS, 1994, p.25). Por esse motivo notamos que é função primordial da escola ensinar a ler. É função essencial da escola ampliar o domínio da leitura e orientar por meio dos professores a escolha dos materiais de leitura. Cabe formalmente a escola desenvolver as relações entre leitura e indivíduo em todas as suas interfaces. Na Educação Infantil a apresentação da leitura tem por obrigação de vir acompanhada de entusiasmo pelo professor, e este, deve atuar como mediador para que a leitura se desenvolva com todo vigor entre os pequenos. “Para formar leitores devemos ter paixão pela leitura”. (KLEIMAN, 2007, p. 15). Ao ouvir a leitura ou relato de uma história, as crianças, mesmo caladas, participam ativamente do enredo narrativo, conseguem caracterizar as personagens e comunga da linguagem em que o relato vai sendo feito. Em nossa prática docente, o objetivo que procuramos atingir na formação do leitor é que a criança consiga diverte-se, chorar, admirar-se, ficar extasiada diante de uma história envolvente que ouve ou realiza a leitura. O primeiro contato com a leitura deve ser uma fonte de entretenimento, prazer e valorização da própria leitura. Algumas crianças têm a sorte de morar num lar que a leitura se faz presente desde berço. Outras só têm a sorte de encontrá-la ao chegar na escola. É muito importante que pais e professores valorizem e incentivem o ato de ler. É comum observarmos crianças da Educação Infantil que têm exemplos de leitores em casa, pegar um livro e começar a lê-lo sem saber ler. Segundo Lajolo (2002, p. 7): 
“quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mas intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas não pode (nem costuma) encerrar-se nela”. O incentivo ou estímulo é a peça-chave para formar leitores. O tempo que o professor tem em contato com as crianças dentro da escola é muito valioso e durante esse tempo, ele deve propor situações para que estas, possam tornar-se leitores apaixonados pela leitura. Segundo os PCNs,“para tornar os alunos bons leitores – para desenvolver, muito mais do que a capacidade de ler, o gosto e o compromisso com a leitura – a escola terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler (e também ler para aprender), requer esforço”. Esse esforço deve ser entendido como do professor na tentativa de fazer uma apresentação da leitura de forma cativante, despertando nas crianças curiosidades, simpatia e admiração pelo livro. Também deve ser entendido como do aluno, no sentido de ele querer aprender a ler, gostar de ler e também dos incentivos dos pais que fará diferença na formação de crianças leitoras. 
De acordo com o Referencial curricular nacional para a Educação Infantil, O ato de ler é cultural. Quando o professor faz uma seleção prévia da história que irá contar para as crianças, independentemente da idade delas, dando atenção para a inteligibilidade e riqueza do texto para a beleza das ilustrações, ele permite às crianças construírem um sentimento de curiosidade pelo livro (ou revista, gibi, etc) e pela escrita. É interessante que os professores da Educação Infantil organizem um ambiente especial para os livros na sala de aula, criem rodas de leituras, num clima aconchegante e prepare um ambiente que entusiasme os alunos, fazendo com que eles construam uma relação prazerosa com a leitura. Os professores podem e devem ler contos de fadas para cativar as crianças. 
O texto ficcional amplia e mobiliza os limites do imaginário pessoal e coletivo. Enquanto alguém lê ou conta histórias, nós nos reportamos ao ambiente em que acontece o fato narrado e participamos do enredo. Dentre os inúmeros textos pertencentes ao domínio estético/artístico temos o conto. “O conto é um relato em prosa de fatos fictícios” (KAUFMAN & RODRÍGUEZ, 2005, p. 21). 
Este relato quando lido ou ouvido tem o poder de despertar no leitor uma gama de sentimentos indescritíveis, porque consta de três momentos perfeitamente diferenciados: O conto começa apresentando um estado de equilíbrio, dá lugar a uma série de episódios que se convertem em conflitos e culmina com a resolução destes conflitos no estágio final. O conto pode ser uma espécie de sonho voluntário ou qualquer história que o autor quiser chamar de conto. Nos contos vemos aflorar sutilmente uma fatia da vida real e é essa relação que o faz despertar em nós muito interesse. 
A fantasia dos contos de fadas é fundamental para o desenvolvimento da criança. Há significados mais profundos nos contos de fadas que se contam na infância do que na verdade que a vida adulta ensina. Nos contos surgem relatos surpreendentes de histórias simples e doces, porque contar histórias é a arte de capturar os mistérios da vida em palavras. A palavra conto, usada para designar uma história curta, somente ficou popular depois que os irmãos Grimm criaram uma coletânea de narrativas tradicionais chamada contos para crianças e famílias. A partir do sucesso desta obra,que foi publicada no ano de 1812, em diversos países, contos de fadas foram recolhidos e organizados para a leitura das crianças. São variados os motivos que nos faz prestar atenção a um bom conto e desde criança até a fase adulta todos nós nos debruçamos para ouvir um bom conto porque ele tem o poder de nos cativar. 
Contos de fadas como o próprio nome diz, são histórias que se absorve nos poderes mágicos das fadas, dos magos ou de algum outro ser dotado de poderes sobrenaturais. Machado, 1994, p. 44: enfatiza que “Fadas: são os seres que fadam, isto é, orientam ou modificam o destino das pessoas. Fada é um termo originado do latim fatum, que significa destino” os contos de fadas ou os contos maravilhosos (com ou sem fadas) têm suas origens em um passado muito longínquo. Khéde, 1986, p. 16, fala que:As origens dos contos de fadas são as mais diversas. Proveniente de contos folclóricos europeus e orientais, há neles um interessante cruzamento de princípios, entre os quais predominam os judaicos- cristãos e os da vertente mística da antiguidade greco-latina. Podemos observar que aqui no Brasil os nossos contos de fadas tiveram origem europeia e oriental. Citamos os contos dos irmãos Grimm charles Perrault. Os contos de fadas encantam, comovem e educam indiretamente. Devem estar presentes nos trabalhos escolares, principalmente na Educação Infantil. As histórias infantis são contos bem antigos e ainda hoje podem ser consideradas verdadeiras obras de arte, lembrando sempre que seus enredos falam de emoções comuns a todos nós, como: inveja, medo, ódio, ciúme, ambição, rejeição e decepção, que só podem ser compreendidos e vivenciados pela criança através das emoções e da fantasia. Os contos de fadas trabalham como instrumentos para a descoberta desses sentimentos dentro da criança e muitas vezes de adultos, pois são capazes de nos envolver em sua teia, de nos excitar a mente e comover-nos com a sina de suas figuras. Os contos de fadas podem ser lidos pelo professor e este, ter como objetivo ensinar as crianças valores como não mentir (Pinóquio), a não desobedecer à mãe (Chapeuzinho vermelho), entre outros. É através da leitura diária dos contos de fadas que o professor da Educação Infantil conseguirá fazer com que os pequenos absorvam a perspectiva formativa dos contos e recebam os valores morais e cristãos da vida em sociedade. 
É primordial quando falamos na escola da criança de quatro a cinco anos, pensar um espaço com materiais condizentes com essa faixa etária e, mais ainda, em atividades que sejam planejadas a partir de um currículo que leve em conta a forma como o pensamento da criança se transforma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. PÚBLICO ALVO 
 
 Estudar o público-alvo de 4 a 5 anos 1º e 2º período (MATERNAL) 
 
 
 
5.OBJETIVOS 
 
Objetivo Geral: 
 
Demonstrar a importância da leitura, nas práticas de ensino com letras, fonemas inserção social de leitura e escrita. Visando melhorar o aprendizado e o desenvolvimento do habito da leitura na educação infantil. 
 
 
Objetivo especifico: 
Desenvolver atividades que contribuíam com o aperfeiçoamento e a interesse do aluno pela leitura através de exposição de figuras, interação e comunicação e despertar o interesse pela leitura. 
 
 
6. PERCURSO METODOLÓGICO 
 
 Desenvolver atividades com cartazes de exposição de figuras. 
· o trabalho com cartazes em sala de aula pode tanto favorecer a aprendizagem da leitura e da escrita, mediante a construção de cartazes com temas do cotidiano dos alunos, como pode também contribuir para a leitura de cartazes no entorno da escola. 
· Os cartazes são formas de comunicação visual, em que as mensagens apresentadas visando atingir o maior número de pessoas possíveis. 
 
 
Cantinho da leitura 
Despertar nos alunos a prática da leitura e a interação professor e colegas da turma. 
O cantinho da leitura é importante desde o maternal, porque mesmo que a criança ainda não saiba ler, o aspecto visual chamará sua atenção e produzirá uma leitura óptica, ainda mais se for de um livro que o professor já tenha lido em sala. 
 
 
 
Leitura de livro de contos de fada 
Escutar histórias é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo. Os contos de fadas conseguem deixar fluir o imaginário e levar a criança a ter curiosidade, que prontamente é respondida no transcorrer da leitura dos contos. Dessa forma, a leitura dos contos de fadas na Educação Infantil faz-se importante na formação das crianças que através deles poderão formar-se e informar-se sobre a vida e os ambientes que as cercam. 
 
 
 
7. Recursos 
 
Livros: lúdico, 
Livros de contos de fadas. 
Papel A-4 
Lápis de cor 
Tesoura 
Cartolina 
Cola 
Régua 
Jornal, revista 
Retroprojetor 
8.Cronograma 
 
Este projeto foi desenvolvido semanalmente, sendo que cada dia uma atividade realizada. 
 
	DIAS DA SEMANA 
	ATIVIDADES SEMANAIS 
	1ª SEMANA 
	2ª SEMANA 
	3ª SEMANA 
	SEGUNDA-
FEIRA 
	Cantinho da leitura 
	Cantinho da leitura 
	Cartazes de exposição 
	Leitura e História de contos de fadas 
	QUARTA-
FEIRA 
	Leitura e História de contos de fadas 
	Leitura e História de contos de fadas 
	Cantinho da leitura 
	Cartazes de exposição 
	SEXTA-FEIRA 
	Cartazes de exposição 
	Cartazes de exposição 
	Leitura e História de contos de fadas 
	Cantinho da leitura 
 
 
9. Avaliação 
 
A criança será avaliada considerando cada etapa do projeto, que dever ser registrada, contendo todos os detalhes, informações e observações. O professor deverá seguir a avaliação tomando por base a proposta deste projeto (mas não se limitando, podendo explorar e expandir). A criança deverá ser observada e ao mesmo tempo avaliada, fazendo uma análise de como o aluno lidou e expressou suas emoções, sendo, dentro do espaço, no seu relacionamento de grupo (social), notando como a criança se vê, quais foram suas atitudes (positivas e negativas), e o se houve um despertamento pelo interesse e gosto pela leitura. E se nessa avaliação final, se notar que houve uma grande evolução, então, este projeto poderá ser repetido, tomando como referência os registros avaliativos (pontos positivos e negativos), e com isso, poderá ainda ser adequado e melhorado, ou servir de ponte para um novo trabalho; e tudo isso, para que se obtenha em uma próxima fase, um resultado ainda mais satisfatório. É sempre importante lembrar, que na execução de cada uma das etapas do projeto, a criança, deve se sentir acolhida, em grande afetividade, deve se sentir contextualizada; pois o foco é na criança, e que a criança seja realmente desperta da em tudo que foi proposto, para que esta avaliação seja realmente positiva. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
SOUSA, Jesualdo, (1978). A literatura infantil. Tradução de James Amado São Paulo: Cultrix: Ed. da Universidade de São Paulo 
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. (org.) O trabalho do professor na Educação Infantil. São Paulo: Biruta, 2012. COELHO. 
MELLO, Suely Amaral. As Práticas Educativas e as Conquistas de Desenvolvimento das Crianças Pequenas. In: RODRIGUES, Elaine; ROSIN, Sheila Maria (Orgs). Infância e Práticas. Educativas. Maringá – PR: Eduem, 2007, p. 11 a 22. 
ABRELIVROS-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDITORES DE LIVROS ESCOLARES, 15 DE maio 2017, P.1). 
BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2004. 
Figuras ilustrativa do google imagens.