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Imagenologia 
RADIOPROTEÇÃO 
A radioproteção é um conjunto de ações para 
prevenir possíveis efeitos indesejáveis causados 
pelas radiações ionizantes. A regulamentação das 
regras é feita pela ICRP (Comissão internacional de 
proteção radiológica), ICRU (comissão internacional 
de unidades e medidas de radiação), ANVISA com 
as portarias 453 e resolução CNS6, e CNEN 
(comissão nacional de energia nuclear). 
A portaria 453 do ministério da saúde e o CNEN nn 
3.01 são os principais documentos de radioproteção. 
O princípio fundamental da proteção radiológica se 
dá pela ALARA – As low as reasonably achievable, ou 
seja, as exposições devem ser mantidas tão baixas 
quanto razoavelmente exequíveis. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
Justificação – qualquer atividade envolvendo 
radiação ou exposição deve ser justificada, e produzir 
um benefício líquido para sociedade. Ou seja, é 
necessário mostrar a razão e necessidade do uso, 
racionalizando as doses. Em suma, a prática só é 
autorizada quando o benefício for maior que o 
detrimento biológico. 
Otimização – todas as instalações e práticas devem 
ser planejadas, implantadas e executadas de modo 
que a dose seja a menor possível. 
Limitação – As IOEs (doses de trabalhadores) não 
devem exceder os limites de dose efetiva ou 
equivalente estabelecidos pela norma. A dose efetiva 
anual não deve exceder 20mSv em qualquer período, 
e a equivalente anual não deve exceder 500mSv 
para extremidades. 
Além disso, menores de 18 anos não podem 
trabalhar, para estudantes, as doses são menores. 
Na limitação, ocorre a monitoração individual, que 
pode ser feita com dosímetros de leitura indireta 
(filme e termoluminescente) e de leitura direta 
(caneta dosimétrica e de bolso). 
FATORES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 
 
Quanto menor for o tempo de exposição, menor é a 
exposição a radiação. A intensidade da radiação 
decresce com o quadrado da distância. A blindagem 
é a colocação de uma barreia entre a pessoa e a 
fonte (chumbo). 
 
A radiação pode causar efeitos a nível celular, 
causando morte ou modificação. Quando o número 
de células afetada for muito grande, pode resultar 
em morte do órgão atingido. 
Efeitos estocásticos – a ocorrência é proporcional a 
dose, sem limiar, como efeitos tardios e hereditários 
(câncer, mutações). 
Efeitos determinísticos – causados por irradiação 
total ou localizada de um tecido, com um grau de 
morte celular não compensado pelo reparo. São 
feitos por sodes acimas do limiar, onde a gravidade 
do dano aumenta com a dose. Podem ser eritemas, 
cataratas, atrofias, fibrose. 
As fontes emissoras devem ser mantidas em locais 
seguros e controlados, não sendo abandonadas ou 
transferidas sem autorização. As pessoas envolvidas 
devem estar treinadas, e o local devidamente 
sinalizado. 
PRODUÇÃO DE RAIOS X 
DESCOBERTA DO RAIO X -> Rontgen cobriu um 
tubo de vácuo com papel fotográfico preto, para 
visualizar os efeitos dos raios catódicos no tubo. Ao 
lado da mesa, estava uma placa com platino cianeto 
de bário, que emite fluorescência verde, e ele 
observou que o platino brilhava. A intensidade 
aumentava conforme mais próxima do tubo. A 
primeira imagem foi publicada em 1896, que era a 
mão de sua esposa. 
A descoberta ocorreu de forma acidental, dando 
continuidade as pesquisas e descrevendo a radiação 
com quase todas as propriedades atuais. 
EMISSÃO DE RAIO X 
A produção da imagem é feita por uma fonte 
geradora, o objeto irradiado e um sistema de 
registro. Os equipamentos podem ser fixos, moveis 
ou portáteis. 
Os equipamentos fixos precisam de uma sala 
exclusiva para utilização, em local reservado para o 
operador e o equipamento. 
 
O cabeçote é o local onde está a ampola, que 
produz a radiação. O colimador é responsável pela 
adequação do tamanho do campo, como um 
limitador. O feixe primário é o que emerge da 
ampola. A faixa de compressão é usada quando é 
necessário o retardo do escoamento de contraste. A 
mesa de exame é onde o paciente e alguns 
acessórios ficam. A grade antidifusora é responsável 
pela redução dos efeitos de borramento na radiação. 
O filme radiográfico é um elemento sensível a 
radiação, colocado em um involucro metálico. O porta 
chassi é onde é colocado o chassi que contêm o 
filme. A radiação secundaria é a que não provém do 
feixe principal. A estativa é a colina onde o cabeçote 
está preso. 
FORMAÇÃO DA IMAGEM 
O efeito heel ou anódico pode modificar o espectro 
dos raios X. 
 
A densidade optica representa o grau de 
enegrecimento da radiografia, que quanto maior o 
grau, menos luz atravessara a radiografia. O 
contraste radiográfico é a diferença de densidade 
em áreas adjacentes, quanto menor essa variação, 
maior o contraste. 
A radiação espalhada na imagem pode ocorrer por 
voltagem ou energia, espessura do paciente, 
tamanho do campo de irradiação. Para redução, é 
necessário usar colimação, espessometro, grade 
antidifusora e técnica de afastamento do filme. 
Colimação ->: redução da área irradiada, diminuindo a 
dose no paciente. 
Espessômetro -> medir a espessura do paciente. 
Grade antidifusora -> meio mais efetivo de remover 
a radiação espalhada, feitas de materiais 
absorvedores.

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