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DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO RECÉM NASCIDO

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DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO RECÉM NASCIDO
Doenças respiratórias são as principais responsáveis pela morbidade e mortalidade no período neonatal 
A presença de desconforto respiratório não indica apenas a presença de doença pulmonar 
AVALIAÇÃO RN COM DESCONFORTO RESPIRATÓRIO 
Anamnese 
· Prematuridade 
· Febre materna/ corioamnionite 
Corioamnionite
Taquicardia materna 
Taquicardia fetal 
Dor a mobilização do colo uterino 
Líquido amniótico fétido 
Leucocitose com desvio a esquerda sem foco
· Parto cesárea (principalmente eletiva)
· Sofrimento fetal agudo
Exame físico 
Boletim de Silverman Andersen
Laboratório 
· Gasometria 
· Glicemia – dos distúrbios metabólicos mais correlacionado com desconforto respiratório 
· Hemograma e PCR
· Exame específico / caso
O surfactante inicia a produção com 24 semanas, por isso muitas vezes os prematuros não conseguem respirar
SINDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO 
Acomete 80% dos RN prematuros com menos de 25 semanas 
A superfície dos alvéolos é recoberta por uma fina camada de líquido, que tem como função proteger o epitélio alveolar. As moléculas dessa camada de líquido se atraem 
Falta do surfactante leva ao colapso alveolar 
Fatores de risco:
· Diabetes materno 
· Parto cesária (fator de risco pra todos os distúrbios respiratórios)
· Asfixia (pelo APGAR)
· Segundo gemelar 
· Etnia branca
Manifestações clínicas:
· Desde o nascimento seguido de piora clínica 
· Taquipneia, gemência, aumento do trabalho respiratório 
· Cianose, letargia, palidez, apnei 
· Melhora por volta de 72horas. 
Que exame que pede?
· Gasometria 
· Screening para sepse 
· Radiografia de tórax
Radiografia dessa síndrome:
Hipotransparência 
Vidro moído ou reticulogranular difuso (como se tivesse pegado um algodão com cor branca e salpigado lá)
Aerobroncograma: Ver a passagem do ar no brônquio bem marcada. 
Tratamento:
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RECÉM NASCIDO ou DOENÇA DO PULMÃO ÚMIDO 
“Pulmão úmido”
Quadro clínico caracterizado por desconforto respiratório leve ou moderado, autolimitado, com evolução benigna e que é decorrente de um distúrbio na reabsorção do líquido pulmonar
Causa mais comum de desconforto respiratório em RNs termo e pré termos tardios 
Fisiopatologia:
· Liberação de catecolaminas que cessam a formação de líquido pulmonar 
· Pressão oncótica direciona o fluxo de água dos espaços alveolares para vasos 
· Expansão pulmonar após o nascimento desloca o líquido residual para espaços intersticiais 
· Compressão torácica durante parto vaginal 
Manifestações clínicas:
· Doença se manifesta logo ao nascimento e o principal sinal é a taquipneia 
· Pode haver presença de desconforto respiratório 
· Evolução é característica e o quadro se resolve em 24-72 horas 
· Raramente necessitam de FiO2 >40%a
Avaliação complementar:
Hiperinsuflação plmonar (as costelas ficam mais amrcadas)
Aumento da trama vascular 
Cissuras espessadas/ cisurite
Tratamento:
· Incubadora 
· Hidratação 
· Nutrição 
· Suporte O2 suplementar para manter StO2 >90%, por cateter nasal ou CPAP
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO MECONIAL
Resultado de uma cascata de eventos que pode se iniciar após a aspiração desse material durante a vida fetal e após o parto 
Uma das principais causas de insuficiência respiratória nos RN a termo e pós termo 
Condição clínica grave e a taxa de mortalidade pode chegar até a 40%
Estabelece-se na presença de líquido amniótico meconial e, geralmente, asfixia. 
Fisiopatologia:
Manifestação clínica: 
· Quadro típico em RN termo/pós termo com marcadores de sofrimento fetal (RCIU, asfixia, baixo índice de APGAR).
· Sinais que indiquem a impregnação de mecônio (observar pele, unhas e cordão umbilical).
· Quadro de início precoce e os sintomas são progressivos. No exame físico, pode haver hiperinsuflação torácica à simples inspeção, além de sinais de desconforto respiratório.
Opacidade pulmonar grosseira 
Áreas de atelectasia 
Hiperinsuflação
Tratamento:

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