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1 1 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO ALEANDRA DOS SANTOS AMANDA GONÇALVES DANILLO GONÇALVES JOSYANNE MANCINI LEONICE FERREIRA LUCAS ANGELINI LUIZ FERNANDO FLORÊNCIO LUIZ HENRIQUE FLORENCIO VICTOR ALVES VITÓRIA NATHALIA SÃO PAULO 2020 2 2 ALEANDRA DOS SANTOS RA:420110525 AMANDA GONÇALVES RA:420108499 DANILLO GONÇALVES RA:419116364 JOSYANNE MANCINI RA:420113883 LEONICE FERREIRA RA:420114228 LUCAS ANGELINI RA:320103001 LUIZ FERNANDO FLORÊNCIO RA:420114974 LUIZ HENRIQUE FLORENCIO RA:320102370 VICTOR ALVES RA:420103632 VITÓRIA NATHALIA RA:420105867 Relatório do Projeto Empresa, apresentado à Universidade Nove de Julho – Uninove, como requisito obrigatório para a obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis, Sob orientação do Prof. Sebastião Ferreira SÃO PAULO 2020 3 3 Sumário INDUSTRIA ............................................................................................................................................... 4 ZONA FRANCA.......................................................................................................................................... 4 ARRANJO PRODUTIVO ............................................................................................................................. 4 TIPOS DE CAPITAL .................................................................................................................................... 5 CAPITAL SOCIAL ....................................................................................................................................... 5 TIPOS DE SOCIEDADE ............................................................................................................. 5,6,7,8,9,10 ORGÃOS PUBLICOS DE REGISTRO ...............................................................................................10,11,12 FAZENDA ESTADUAL .............................................................................................................................. 12 IMPOSTOS E TAXAS SEFAZ .................................................................................................................... 13 PREFEITURA ........................................................................................................................................... 14 ALVARA DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................................ 14,15 CONTRATO SOCIAL ........................................................................................................................... 15,16 CADEIA DE SUPRIMENTOS .................................................................................................................... 16 REPOSIÇÃO CONTINUADA ..................................................................................................................... 17 CICLO LOGISTICO .............................................................................................................................. 17,18 MERCADO BRASILEIRO .......................................................................................................................... 18 CODIGO DE BARRAS .............................................................................................................................. 19 CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS ................................................................................................................ 19 CODIGO DE BARRAS NUMERICOS ......................................................................................................... 19 POLITICA DE ESTOQUE........................................................................................................................... 20 CUSTO LOGISTICO .................................................................................................................................. 21 CUSTO TRANSPORTE ............................................................................................................................. 21 TRANSPORTE PROPRIO .................................................................................................................... 22,23 EMBALAGEM PRODUTO ..............................................................................................................24,25,26 ARMAZENAGEM ............................................................................................................................... 26,27 ARRANJO FISICO ............................................................................................................................... 27,28 DEPARTAMENTOS DE COMPRAS .......................................................................................................... 29 GESTÃO DE COMPRAS ........................................................................................................................... 30 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................................................. 31 4 4 1. INDUSTRIA A indústria tem a finalidade de transformar matérias primas em vários tipos de produtos. As indústrias são muito importantes para o desenvolvimento do país. Um país desenvolvido tem um setor industrial muito grande, pois geralmente abrange o país inteiro e até outros países. Entende-se por indústria o conjunto das operações que são levadas a cabo com a intenção de obter, transformar ou transportar produtos naturais. As empresas industriais são aquelas incumbidas de transformar a matéria- prima num tipo de produto a que se dá o nome de manufactura. O processo industrial trata-se de um conjunto de procedimentos que compreendem uso de equipamentos mecânicos e elementos químicos a fim de produzir itens em larga escala, por exemplo: o processo industrial para a fabricação de itens plásticos. 2. ZONA FRANCA É uma área delimitada onde entram mercadorias nacionais ou estrangeiras beneficiadas com incentivos fiscais e com tarifas alfandegárias reduzidas ou ausentes. Essas regiões ficam isoladas e geralmente são situadas em um porto ou em seus arredores. O objetivo de uma zona franca é estimular o comércio e acelerar o desenvolvimento industrial de uma determinada região. O Brasil, Coréia do Sul, Chile, China, Emirados Árabes, Espanha, Portugal e França são alguns dos países que possuem um Zona Franca. 3. ARRANJO PRODUTIVO Arranjos Produtivos Locais (APLs) são aglomerações de empresas e empreendimentos, localizados em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva, algum tipo de governança e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. https://conceito.de/cabo 5 5 4. TIPOS DE CAPITAL Capital como patrimônio ou na economia pode ser definido como um conjunto de capitais, cuja origens estejam representadas no plano de contas nos grupos cooperativos ou de patrimônio, que são os proprietários ou no passivo, que são os terceiros e da aplicação desses capitais em seus ativos. Economicamente falando, capital é a quantidade de recursos, bens e valores disponíveis para satisfazer uma necessidade ou realizar uma atividade definida. Esses recursos, bens e valores podem gerar um lucro específico. A atividade realizada pode ser produção, consumo, investimento, a constituição de uma empresa, etc. Quando esse capital vai para a produção, torna-se um fator de produção. O capital pode se acumular ao longo do tempo e seus retornos, que podem ser usados ou reutilizados para aumentar o capital original. No âmbito da economia, nos negócios e empresas, capital é conhecido comotodos aqueles elementos que possam ser indispensáveis para a produção de serviços e bens. 5. CAPITAL SOCIAL No que diz respeito ao direito comercial e à contabilidade, o capital social é o valor monetário de uma pessoa ou de um país, ou o valor dos ativos que os sócios de uma empresa (entendida como uma empresa, um grupo de bens, companhia limitada, anônima, limitada ou coletiva em suas diferentes versões) ceda a ela sem direito de devolução e que seja contabilizada em um item contábil de mesmo nome. Em outras palavras, o capital social é constituído com as contribuições iniciais dos sócios, em dinheiro ou não monetário, para que a empresa desenvolva os negócios que constituem seu objeto social. 6. SOCIEDADE COOPERATIVA A Sociedade Cooperativa é uma associação de pessoas com interesses comuns, que tem a participação livre de todos e respeitando direitos e deveres de cada um de seus cooperados, aos quais presta serviços, sem fins lucrativos. 6 6 Ela está regulada pela Lei 5.764, de 16 dezembro de 1971. Além do código civil brasileiro. Algumas das características da sociedade cooperativa são: dispensa do capital social ou variabilidade, um número mínimo necessário para montar a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade. Sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada. 7. SOCIEDADE SIMPLES A sociedade simples no direito brasileiro é conduzida pelo atual Código Civil de 2002, a partir do Art. 997 ao 1038. São organizadas com a finalidade da prestação de serviços decorrentes de atividade intelectual e de cooperativa. A Sociedade Simples é organizada por no mínimo duas pessoas e tem o objeto lícito descrito em seu contrato social, de natureza essencialmente não mercantil, ou seja, profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que para a execução necessitem de auxiliares ou colaboradores. A título de elucidação, (Coelho 2011, pag. 36) explica: o exercente de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que contrate empregados para auxiliá-lo em seu trabalho. Estes profissionais exploram, portanto, atividades econômicas civis, não sujeitas ao Direito Comercial. Entre eles se encontram os profissionais liberais (advogado, médico, dentista, arquiteto etc.), os escritores e artistas de qualquer expressão (plásticos, músicos, atores etc.). É uma sociedade de pessoas, a qual adquire personalidade jurídica após o registro do contrato social no registro civil de pessoa jurídica. 7 7 8. SOCIEDADE LIMITADA A sociedade limitada é regulamentada nos arts. 1052 a 1087, onde a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. A sociedade limitada pode ser constituída por uma ou mais pessoas. Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social. A sociedade por quotas de responsabilidade limitada, assim como as demais sociedades já apresentadas, terá suas relações regulamentadas pelas regras da sociedade simples, naquilo em que sua regulamentação for omissa. Alternativamente, o contrato social poderá determinar que a mesma seja regida, supletivamente, pelas regras das sociedades anônimas. O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se for o caso, a firma social. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social. Caso não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. A administração da sociedade será exercida por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. Quando o contrato atribuir, genericamente, a administração a todos os sócios, a lei não reconhecerá de pleno direito, àqueles que ingressaram na sociedade posteriormente, a condição de administrador. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 8 8 (dois terços), no mínimo, após a integralização. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução. Porém, sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes a mais da metade do capital social, salvo disposição contratual diversa. A sociedade limitada pode também conter um conselho fiscal, composto de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não, residentes no País, eleitos na assembleia anual. Cabe ao conselho fiscal denunciar os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, sugerindo providências úteis à sociedade. Também deve convocar a assembleia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes. As deliberações dos sócios serão tomadas em reunião ou em assembleia, conforme a previsão contratual, devendo ser convocada pelos administradores nos casos 6 previstos em lei ou no contrato. O § 1º do art. 1.072 prevê que as deliberações serão tomadas em assembleias quando o número de sócios for superior a dez membros. A lei disciplina que a assembleia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro primeiros meses após o encerramento do exercício social. Nessa ocasião serão tomadas as contas dos administradores, bem como a aprovação do balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício, a designação dos administradores, entre outros assuntos constantes da pauta do dia. Também é possível o aumento ou redução do capital social. Pode ser aumentado quando devidamente integralizado, com a devida alteração do contrato. Pode ser reduzido o capital, mediante a perdas irreparáveis com alteração no contrato, ou caso haja excesso de capital de acordo com a necessidade da sociedade. 9 9 9. SOCIEDADE ANÔNIMA A Sociedade Anônima se encontra em poucos Artigos no Código Civil, indo do Art. 1088 ao 1089. Porém, possui uma legislação própria, sendo ela a Lei nº 6.404/1976. A partir desta lei, podemos definir a sua principal característica da seguinte forma: o seu capital será dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, que esteja em conformidade com as leis e com os bons costumes. Tal objeto terá que ser sempre voltado para o uso mercantil e uso do comércio. A empresa poderá optar entre ser de capital aberto ou fechado para o mercado de valores mobiliários. Assim, somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão de Valores Mobiliários podem ser negociados no mercado de valores mobiliários. O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de benssuscetíveis de avaliação em dinheiro. O estatuto fixará o número das ações em que se divide o capital social e estabelecerá se as ações terão, ou não, valor nominal. Na companhia com ações sem valor nominal, o estatuto poderá criar uma ou mais classes de ações preferenciais com valor nominal. O valor nominal das ações de companhia aberta não poderá ser inferior ao mínimo fixado pela Comissão de Valores Mobiliários. O número e o valor nominal das ações somente poderão ser alterados nos casos de modificação do valor do capital social ou da sua expressão monetária, de desdobramento ou grupamento de ações, ou de cancelamento de ações. Nas ações com valor nominal é vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal. A contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal constituirá reserva de capital. Nas ações sem valor nominal o preço de emissão das ações será fixado, na constituição da companhia, pelos fundadores, e no aumento de capital, pela assembleia-geral ou pelo conselho de administração. O preço de emissão pode ser fixado com parte destinada à formação de reserva de capital; na emissão de ações preferenciais com prioridade no reembolso do 10 10 capital, somente a parcela que ultrapassar o valor de reembolso poderá ter essa destinação. As ações podem ser classificadas de duas formas, sendo elas ordinárias ou preferenciais. As ações ordinárias dão característica de direito a voto nas decisões da companhia, onde quanto mais ações o acionista possui, mais peso de voto terá. As ações preferenciais dão preferência ao recebimento de valores sob os lucros obtidos pela empresa. Em relação a forma dessas ações, poderão ser nominativas ou ordinárias. As nominativas, são aquelas em que se declara o nome de seu proprietário. São transferidas por termo lavrado no Livro de Registros de ações nominativas, recebendo o cessionário, novas ações, também com a indicação de seu nome. As ações escriturais são aquelas em que não há emissão de certificado. São mantidas em contas de depósito, em nome de seus titulares numa instituição financeira autorizada pela CVM. E sua transferência se opera na escrituração na conta de Ações, nos moldes de uma simples conta. Importante destacar o papel das debêntures nas Sociedades Anônimas e diferenciá-las de ações. As debêntures são títulos negociáveis que conferem direito de crédito contra a sociedade nas condições estabelecidas no certificado. Sua principal característica que se diferencia das ações, são que os formatos da remuneração das debêntures estão definidos e registrados desde o momento da emissão pela empresa, logo o investidor saberá desde o início qual será o período em que o dinheiro terá que ficar aplicado e qual a porcentagem de lucro que receberá até o final do contrato. 10. ÓRGÃOS PÚBLICOS DE REGISTRO 11. JUCESP A Junta Comercial do estado de São Paulo é um órgão do Governo que tem a responsabilidade de realizar e armazenar os registros de atividades que estão ligadas as empresas e sociedades empresariais. É na junta que acontece 11 11 o nascimento de todas as empresas, porque é lá que você registra seu contrato social. Para escrever corretamente seu contrato social, é preciso realizar uma pesquisa prévia para checar se a razão social que você quer escolher já está em uso e também checar se a região em que você quer abrir a empresa está de acordo com as leis de zoneamento. Todas as juntas são regulamentadas pelo Departamento Nacional de Registro e Comércio (DNRC). No estado de São Paulo, a junta comercial é JUCESP, e está subordinada à Secretaria da Fazenda do Governo do Estado. 12. CETESB A CETESB (Companhia ambiental do estado de São Paulo) é a agência do Governo do Estado responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, com a preocupação fundamental de preservar e recuperar a qualidade das águas, do ar e do solo. A CETESB é responsável pelo Licenciamento ambiental que é uma exigência legal e uma ferramenta do poder público para o controle ambiental. No estado de São Paulo, o licenciamento das atividades industriais passou a ser obrigatório em 1976. A partir desta data, as empresas instaladas que funcionam sem a licença estão sujeitas às sanções previstas em lei, tais como: advertências, multas, paralisação temporária ou definitiva da atividade. Tipos de licença: Licença Prévia (LP), Licença de instalação e Licença de Operação. 13. ANVISA A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem a função de proteger a saúde de toda a população brasileira através da criação e publicação de legislações e regulamentos técnicos que promovem o controle sanitário da produção, distribuição e comercialização de produtos e serviços alimentícios e fármacos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde 12 12 Através de suas visitas, a Vigilância Sanitária verifica e fiscaliza a qualidade e a segurança dos produtos de estabelecimentos de alimentos, como: industrias, supermercados, restaurantes, fast-foods, cozinhas, industriais, açougues, padarias, portos, aeroportos, além de serviços como bufês e eventos, a fim de garantir a minimização de riscos à saúde da população pelo consumo de alimentos contaminados que podem causar doenças alimentares, surtos e até mesmo a morte. 14. FAZENDA ESTADUAL A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) é o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda responsável pelo controle das receitas e das despesas de cada um dos Estados e do Distrito Federal. Tais receitas provém primordialmente da arrecadação de tributos e taxas estaduais, enquanto as despesas são destinadas a sustentar a máquina pública, bem como às obrigações públicas estaduais estabelecidas pela Constituição. Uma das principais obrigações cobradas pela Sefaz para as empresas é o armazenamento das Notas Fiscais eletrônicas (NFes), atualmente pelo período de 5 anos. Tem como principal fonte de arrecadação o ISS (Imposto sobre Serviços), repasses do Estado estabelecidos constitucionalmente, além de taxas específicas. Também são obrigados a arcar com o seu funcionalismo e serviços públicos, como o de Educação, por exemplo (nível fundamental). 13 13 15. IMPOSTOS E TAXAS DA SEFAZ Os principais impostos cobrados pela Sefaz em todos os Estados e no Distrito Federal são: ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação; ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos; IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Com relação às taxas cobradas pela administração fazendária estadual, vamos nos ater às da Sefaz-SP, uma vez que, como no caso dos municípios, são variáveis conforme a respectiva administração. Assim, constam no portal da instituição paulista 11 taxas básicas, vinculadas ao exercício de determinadas atividades e à Segurança Pública e ao Poder Judiciário: Custas Judiciais; Emolumentos relativos aos atos notariais e de registro e Taxa de Fiscalização Judiciária; Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Estado de Minas Gerais (TFAMG); Taxa de Expediente; Taxa de Incêndio; Taxa de Licenciamento para Uso ou Ocupação da Faixa de Domínio das Rodovias (TFDR); Taxa de Minério (TFRM); Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV); Taxa de Segurança Pública; Taxa Florestal; e Taxa Judiciária. 14 14 16. PREFEITURA A prefeitura é a sede do poder executivo do município (semelhante à câmara municipal, em Portugal). Esta é comandada por um prefeito (nas cidades brasileiras e por um presidente de câmara nos municípios portugueses) e dividida em secretarias degoverno, como educação, saúde ou meio ambiente. O termo prefeitura também pode designar o prédio onde está instalada a sede do governo municipal, também chamado de paço municipal. 17. ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO/LICENÇA O alvará de funcionamento é um documento que funciona como uma autorização para que a empresa possa exercer suas atividades. Todos os tipos de empresas, como estabelecimentos comerciais, industrias ou prestadores de serviços, necessitam de um alvará para atuar. Até mesmo um e-commerce que dependa de uma sede física para estoque. Esse documento é concedido pela Prefeitura ou outro órgão governamental municipal, e alega o direito a exercer certas atividades em determinados locais, afirmando que o ponto está de acordo com as normas em questão. Todo estabelecimento comercial, industrial, de prestação de serviços ou de entidades associativas precisa funcionar com prévia licença do Município. Ou seja, qualquer negócio que seja aberto à circulação do público necessita dessa autorização dada pelo Poder Público Municipal. A Licença ou Alvará de funcionamento é o documento que comprova que a sua empresa está autorizada a exercer as atividades dela no endereço informado aos órgãos públicos. Esse documento é emitido pela prefeitura de sua cidade e, para isso, é cobrada uma taxa que pode variar de acordo com a atividade e a localização de sua empresa. Para sua aprovação, são avaliados diversos aspectos como: O local O tipo de atividade O impacto ambiental 15 15 A segurança O sossego público, dentre outros. Caso não possua Alvará a empresa estará em situação irregular e poderá ser autuada. Além disso, é recomendado que o Alvará de Funcionamento esteja em local visível para o caso de uma fiscalização. Outra questão a se destacar é que se a empresa possuir alguma pendência na prefeitura ficará impedida de emitir o Alvará. 18. CONTRATO SOCIAL O contrato social é um documento onde constam as regras e as condições sob as quais a empresa funcionará e onde estão estabelecidos os direitos e as obrigações para cada um dos proprietários que compõem a sociedade. Como elaborar um contrato social? Fazer a qualificação dos sócios: é preciso discriminar quem são os sócios da empresa e suas informações. Especificar as atividades e serviços desenvolvidos: Devem constar no documento quais são os produtos e serviços, bem como a definição da atividade que a empresa desempenhará. Para isso, você pode começar consultando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), disponível no site da Receita Federal. Defina o tipo de Empresa e o local onde vai operar: Para fins de controle, o governo, através da Receita Federal e de outros órgãos, classifica os tipos de empresas de acordo com a infraestrutura que elas possuem e sua atividade principal, ou finalidade. Especifique a participação de cada sócio e quem são os administradores: o contrato social da sua empresa é preciso constar como está estabelecida a divisão das quotas, ou seja, qual é a participação de cada sócio, baseada nos valores investidos por cada um no capital social da empresa. Também é necessário indicar quem é, ou quem são, os administradores: um sócio majoritário, todos os sócios, um funcionário, etc. https://conube.com.br/blog/tipos-de-sociedades-no-brasil/ https://conube.com.br/blog/cnae-simples-nacional/ 16 16 Defina o pró-labore: Cada sócio - administrador tem um valor percentual de pró-labore e isso pode estar documentado no contrato social. Estabeleça as regras para deliberações importantes: Formato de distribuição de resultados (lucros), regras para entrada de novos sócios, regras para tomada de empréstimos, etc. Todas as formas de decisões importantes podem ser documentadas no contrato social, que deve ser assinado pelos sócios. 19. CADEIA DE SUPRIMENTO Cadeia de Suprimento. Pode ser definido como a junção de uma série de processos, que fazem parte do ciclo de um determinado bem, desde a sua origem até a entrega ao consumidor final. Os principais elementos que compõe a cadeia de suprimentos é o setor de compras, esse é um dos principais setores nessa rede de produção, representa todas as atividades, que envolve compras de matéria-prima, insumos, produtos, embalagens, armazenamentos, beneficiamento, gerenciamento interno, venda e distribuição aos consumidores. São todas as etapas pelas quais passam um determinado produto, dentro e fora da empresa. Para que tudo isto funcione é necessário, a composição de toda uma infraestrutura, composta, por máquinas, equipamentos, sistemas e profissionais capacitados e treinados. A cadeia de suprimento no setor alimentício, ou seja, no buffer tem que ter todo um cuidado, com a compras dos insumos e a matéria-prima. Temos que escolher uma carne de boa qualidade e que esteja fresca, refrigerada ou congelada. Também temos os outros insumos que envolve a preparação de um alimento, que são as verduras, legumes e os grãos, eles têm que ser bem higienizados, embalados e armazenados com a temperatura adequada para aquele alimento. O setor de restaurante (buffet) vem crescendo cada vez mais nos dias atuas, porem cada vez mais o consumidor estar bem mais exigente, com isso temos que estar qualificados e preparados para ter um bom resultado. https://conube.com.br/blog/pro-labore-x-dividendos/ 17 17 20. REPOSIÇÃO CONTINUADA A reposição de um alimento é um dos principais cuidados que temos que ter bastante atenção, desde a sua origem, preparação e a sua logística. O tempo que cada alimento levar em um bom estado de conservação é um passo muito importante. Todo alimento pronto para ser consumido tem que ter uma descrição de temperatura, conservação e validade. Nos buffets a reposição dos alimentos tem que ser feita com atenção, agilidade e cuidado. A reposição do alimento nunca pode ser colocada em cima do outro e sim retirada aquela cuba e colocada outra com o mesmo alimento que estava acabado. Quando a cuba estiver quase acabada o alimento, o funcionário que está a cuidado da reposição ele tem que ir até a cozinha pegar uma cuba com o determinado alimento que está faltando tirar aquela cuba e colocar a outra que veio para reposição da outra que estava acabando. 21. DEFINIÇÃO DE CICLO LOGÍSTICO O ciclo logístico são as etapas do processo logístico, que inclui os processos de produção, controle e distribuição. O ciclo acorre assim: Administração de materiais e recursos: São informações preciosas que reúnem tudo o que será necessário para que a produção seja feita e distribuída ao mercado. É fundamental que a área observe o controle do estoque, pois este deve estar devidamente organizado e preenchido de acordo com as demandas que surgirem, de modo que não faltem ou sobrem produtos. Armazenamento: esse ponto do trabalho se refere aos métodos e técnicas de proteção, conservação e controle de todos os produtos disponíveis em estoque para uma possível distribuição. Distribuição: esta etapa não está relacionada apenas ao transporte dos produtos finais, mas aos métodos, sistemas e equipamentos utilizados, além dos prazos de saída e entrega das mercadorias para o consumidor. Administração de compras: esse passo se refere a tudo o que será preciso comprar para que os materiais sejam produzidos de forma efetiva e no tempo determinado. Isso inclui a escolha dos melhores fornecedores, tipos de matéria- 18 18 prima, quantidades, orçamentos e preços. Aqui é preciso que a área se organize para muitas reuniões e ligações telefônicas de negociação. Transporte: esta fase se refere à escolha do meio de transporte ideal para a distribuição das mercadorias, dos profissionais responsáveis, do controle e prazos de entrega. Tudo deve ser entregue de forma segura e com total qualidade que o consumidor almeja.22. CARACTERÍSTICAS DO MERCADO BRASILEIRO Mesmo após a crise econômica, o mercado de e-commerce no Brasil vem crescendo, e o país se consolida como um dos mais desenvolvidos em relação ao comércio eletrônico mundial, ocupando a 10ª posição do ranking, de acordo com a Business. A logística no Brasil supostamente deveria acompanhar nosso desempenho econômico, para poder fazer a entrega dos pedidos e das cargas de maneira segura e no prazo combinado. No entanto, apesar de cenários otimistas de crescimento, a infraestrutura logística ainda apresenta gargalos que impedem o avanço do setor. Nas últimas duas décadas, o Brasil investiu uma média de 2% do PIB em obras de infraestrutura, considerado um valor abaixo da média de outros países emergentes, que foi de 5%. Até 2020, de acordo com a Confederação Nacional da Agricultura, o Brasil se tornaria o maior exportador de alimentos do planeta, mesmo deixando de produzir, em média, 4 milhões de toneladas de grãos pela falta de infraestrutura logística. O panorama atual da logística no Brasil apresenta alguns desafios para as empresas do setor. O passo número 1 para uma logística eficiente é a gestão das transportadoras e o seu grau de capacitação em relação à racionalização na distribuição de carga no transporte, ao monitoramento de produtos, ao investimento em inovações e na sustentabilidade. O desenvolvimento regional com o fortalecimento de cadeias produtivas nos diversos setores econômicos obrigaria o governo a enxergar a necessidade de um investimento mais significativo no setor. https://www.business.com/articles/10-of-the-largest-ecommerce-markets-in-the-world-b/ https://www.business.com/articles/10-of-the-largest-ecommerce-markets-in-the-world-b/ https://oglobo.globo.com/economia/infraestrutura/brasil-investe-em-media-so-218-do-pib-em-infraestrutura-diz-cni-19736777 http://www.cnabrasil.org.br/ https://esales.com.br/blog/5-dicas-para-otimizar-o-controle-financeiro-da-empresa/ https://esales.com.br/blog/5-dicas-para-otimizar-o-controle-financeiro-da-empresa/ https://esales.com.br/blog/o-papel-da-tecnologia-logistica-na-reducao-de-custos-das-empresas/ 19 19 23. CÓDIGO DE BARRAS O Código de Barras é a representação gráfica de uma sequência numérica utilizada para identificar um produto. Tanto a representação gráfica (barras brancas e negras) quanto a numérica possuem o mesmo valor, assim, quando um código de barras está ilegível para um leitor, o operador pode digitar os números no sistema para obter o mesmo resultado. Esse conjunto numérico é único, ou seja, não deve existir produtos diferentes com o mesmo código. 24. CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS É a representação por meio de um conjunto de símbolos alfanuméricos ou simplesmente números que traduzem as características dos materiais, de maneira racional, metódica e clara, para se transformar em linguagem universal de materiais na empresa. Consiste em ordenar os materiais da empresa segundo um plano metódico e sistemático, dando a cada um deles determinado conjunto de caracteres. Facilita a comunicação interna na empresa no que se refere a materiais e compras, evita a duplicidade de itens no estoque, permiti as atividades de gestão de estoques e compras, facilitar a padronização de materiais e também o controle contábil dos estoques. 25. CÓDIGO DE BARRAS NUMÉRICO Originalmente criado para auxiliar os mercados a aumentar a velocidade do processo de verificação na entrada e saída de produtos, os códigos de barras são encontrados em grande parte da atividade comercial atualmente, cerca de 81% dos produtos têm código de barras, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Automação. Por meio dos Códigos de Barras (Barcodes), é possível identificar um produto de maneira rápida e prática, controlando a entrada e saída do estoque, por exemplo. Além disso, as utilizações desses códigos reduzem as chances de erros a praticamente zero, uma vez que eles são padronizados e lidos automaticamente por leitores de códigos de barras. 20 20 26. POLÍTICA DE ESTOQUE A política de estoque é a documentação dos princípios básicos da armazenagem determinados pela empresa. Elaborá-la significa estabelecer a base de todos os processos da armazenagem. Você não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo. 27. DEFINIÇÃO DE ESTOQUE Dentro de uma empresa, o estoque é representado por produtos (sejam eles produtos finais ou inacabados) que estão em posse de um agente econômico. São os materiais e suprimentos utilizados para a produção de seu produto ou para suprimir a necessidade da própria empresa 28. OBJETIVOS DA POLÍTICA DE ESTOQUE Uma política de estoque deve ser feita com o objetivo de ser o casamento perfeito entre ambos: a satisfação dos clientes e a manutenção da competitividade da empresa. Para que ela seja atingida, é muito importante que o negócio defina objetivos menores, que equilibrem o seu sucesso e a satisfação dos clientes. 29. ACURÁCIA DOS ESTOQUES A acuracidade é a apuração e análise do estoque do varejista daquilo que está presente fisicamente na loja e, também, o que está registrado no sistema de controle de mercadorias. Aliás, em alguns lugares do país essa operação é chamada de “auditoria de estoque” 21 21 30. CUSTO LOGÍSTICO Custos logísticos são todos os custos relacionados a logística de uma determinada empresa. Alguns deles são: a manutenção da frota; a armazenagem dos produtos; os gastos para viabilizar o transporte; emissão de pedidos. Custos relacionados à armazenagem são aqueles que são aplicados nas estruturas e condições necessárias para que a empresa possa guardar seus produtos adequadamente. Faz parte deste tipo de Custo, o aluguel do armazém, os custos com aquisição de palhetes, custo com pessoal do armazém, etc. Relacionados aos custos de Transportes. São aplicados os custos com a depreciação dos veículos, pneus, combustíveis, custo de oportunidade dos veículos, manutenção, etc. Os custos relacionados á emissão de pedidos são: o salário do comprador, o aluguel do espaço destinado ao setor de compra, os papéis usados na emissão do pedido, etc. 31. CUSTO DE TRANSPORTE Os custos de transporte são todas as despesas realizadas na movimentação de determinado produto desde a origem até ao destino final. Existem vários custos inclusos nos custos de transporte como: Gerenciamento de riscos de roubos (GRIS), gestão de riscos de acidentes e avarias, combustível, lubrificante, pedágios, pneus. Manutenções não programadas, seguro do veículo, depreciação do veículo, entre outros. Os custos operacionais de uma empresa influenciam diretamente na lucratividade do negócio. Se o faturamento é alto, mas os custos também, a sensação é de que o dinheiro não sobra, ou seja, absorveu parte dos lucros. Outro ponto que seja fundamental para acompanhar os gastos é o fato de que esses valores afetam o valor do frete, que, por sua vez, interfere no preço do produto final. 22 22 32. CUSTO DE ESTOQUE O custo de estoque é a soma de vários gastos. Nele, estão incluídos todos os custos relacionados à armazenagem dos itens necessários. Composto por gastos menores, ele pode ser reduzido consideravelmente com as medidas certas. Os custos de estoque são divididos em três grupos são eles: custo de manutenção (aluguel do local de armazenagens, alarmes, câmeras, entre outros.), custos de falta (perder vendas) e custo de pedido (todas as despesas envolvidas na entrega do pedido). Para reduzir o preço de estoque você deve: se informar, saber quando fazer uma queima de estoque, ter um espaço de armazenamento adequado, ter uma técnica de redução de perda, ter um estoque de segurança, entre outros. 33. DEFINIÇÃO DE TRANSPORTE PRÓPRIO O transporte tem grande impacto no setor econômico de uma empresa.Podemos dizer, que em questões logísticas, é o fator principal para que a empresa movimente sua carga de maneira eficaz, seja para o cliente, ou para estocagem. Por isso, é necessário que o setor logístico esteja atento e voltado para essa questão, pois, além da eficácia na capacidade de movimentação da carga da empresa, ainda ocupará cerca de um a dois terços dos custos logísticos. Portanto, é de grande importância que o profissional responsável pela logística esteja atento, para que consiga analisar a melhor alternativa de transporte e assim, reduzir ao máximo possíveis gastos que a empresa possa vir a ter. “A decisão sobre ter a frota própria ou utilizar terceiros é a segunda mais importante decisão estratégia no transporte. Neste caso, o processo decisório deve considerar, além do custo e da qualidade do serviço, a rentabilidade financeira das alternativas” (FLEURY, 2003, p. 252). 23 23 Importante salientar que dentre as duas opções de transporte, em geral a terceirização trás menos custos à empresa, pois, com o transporte próprio se tem gastos com combustíveis, seguros, depreciação, entre outros. Porém, segundo Ballou (2006), a terceirização muitas vezes gera atrasos e problemas com as mercadorias, pois empresas de transporte trabalham para muitas indústrias ao mesmo tempo, não dando o devido valor ao produto transportado, podendo assim, danificar os mesmos. Ainda, de acordo com Ballou (2006), quando a quantidade de mercadoria é bastante relevante para a empresa, em muitos casos o transporte próprio torna-se viável até mesmo em questões de gastos. Porém, a grande vantagem de utilizar o transporte próprio está no controle e na confiabilidade do transporte de carga, pois a empresa estará sempre supervisionando a situação, para evitar possíveis falhas e ruídos nas entregas, abrindo assim, larga vantagem nesse quesito em comparação com a terceirizada. Pode-se concluir então, que o transporte próprio é um método de transporte adotado por uma empresa, a qual possui sua própria frota de automóveis, podendo ser carretas, trucks, caminhões e até mesmo carros de passeio, para auxiliar na agilidade da movimentação de mercadorias. Devendo as rotas de entregas serem analisadas com o máximo de cuidado, para que a empresa possa movimentar seus estoques de maneira satisfatória, sempre sob controle e tendo a localização correta de seus produtos. Logo, a empresa que adota o transporte próprio, irá se preocupar com a qualidade da logística em primeiro lugar, visando sempre ser referência para seus clientes, mantendo assim, maior confiabilidade no fluxo de movimentação de mercadorias, tendo mais autonomia nas decisões e transportando com melhor qualidade. 24 24 34. EMBALAGEM DO PRODUTO A Embalagem tem papel crucial dentro da logística de uma empresa, visando a proteção do produto, método de estocagem, marketing, facilidade de carregamento e entre outros benefícios. Para Philip Kotler, pode-se definir a embalagem da seguinte maneira: “Definimos embalagem como o conjunto de atividades de design e produção do recipiente que envolve um produto. A embalagem pode incluir até três níveis de materiais. Por exemplo, a colônia Cool Water de Davidoff vem em um frasco de vidro (embalagem primária), dentro de uma caixa de papel- cartão (embalagem secundária), que por sua vez vem em uma caixa de papelão ondulado (embalagem de remessa) contendo seis dúzias de unidades. (KOTLER, 2012, p. 396).” Ainda, de acordo com Kotler (2012), a embalagem é o primeiro contato do cliente com o produto. Se eficiente, poderá servir como uma mini propaganda, que estimula a compra. Dependendo da embalagem, pode até ser usada como meio de decoração em casa, como o caso de produtos colecionáveis. Segundo Ballou (2006), a grande maioria dos produtos são distribuídos em embalagens. São várias as razões, sendo desde facilitar a armazenagem, até proporcionar ao cliente a possibilidade da reutilização para transportes de outros produtos. 25 25 35. EMBALAGEM PARA CONSUMIDOR Quando falamos das embalagens para o consumidor, certamente deve-se levar em consideração o marketing e o design, dentro da logística da empresa. Isto porque, apesar das embalagens terem a função de proteger, serão sempre o primeiro contato do consumidor com o produto. Para Kotler (2012), a embalagem para consumidor tem diversas funções, como atrair a atenção, descrever os produtos, criar uma boa imagem para o consumidor e assim, transmitir confiança. Ainda, quanto mais refinado for o produto, mais o consumidor irá investir e assim, se torna ainda mais importante a imagem transmitida na embalagem. Ainda para Kotler (2012), a embalagem trás reconhecimento instantâneo da marca da empresa que produziu, servindo como um mini outdoor. Logo, abre-se espaço cada vez mais para inovação nos designs das embalagens, como diferentes tipos de tampas, estampas criativas, formatos fora do comum, chamando atenção dos consumidores. Assim, conclui-se que além da função de proteção da embalagem, é de extrema importância que o marketing reconheça os objetivos dos produtos, para que satisfaça os desejos de seu público alvo. Devendo dar extrema importância para os quesitos estéticos e funcionais. Sempre analisando tamanho, cor, formas e materiais que serão utilizados para uma boa embalagem. 36. EMBALAGEM PARA PROTEÇÃO Podemos dizer que a embalagem de proteção, ou muitas vezes conhecida como embalagens secundárias, tem a função de proteger o produto de avarias durante o manuseio no transporte para entrega e na armazenagem, sendo também eficaz contra furtos. Segundo Ballou (2006), a embalagem protetora é uma dimensão extremamente importante para o planejamento logístico. Devendo em muitas partes do processo logístico, ter mais atenção do que o próprio produto. Isto porque, a embalagem que dará volume e muitas vezes o peso para o produto, 26 26 devendo passar por testes de choque com os funcionários, para comprovação da segurança. Importante ressaltar que para Ballou (2006), apesar da embalagem protetora aumentar gastos na área logística, é compensado com o baixo nível de reclamações e devoluções de produto por estarem danificados. Logo, conclui-se que a embalagem de proteção é um dos setores que mais deverão ter atenção dentro do centro logístico de uma empresa, pois caso feito da maneira correta, os produtos serão armazenados e transportados de maneira eficaz e segura. Além da satisfação dos clientes com a condição do produto entregue. 37. ARMAZENAGEM A armazenagem é o acondicionamento de elementos, com o objetivo de tornar prática, rápida e eficaz a gestão da empresa, no tempo/espaço destinado ao estoque destes mesmos elementos. Dentro deste conceito podemos dividir em 3 categorias: Armazenagem de Produtos: Quando se fala em armazenagem de produtos, fala-se em integração de várias atividades e setores de uma empresa, a saber: • Controle e proteção de produtos semiacabados e acabados; • Sistemas de estocagem aprimorados; • Inclusão de novas tecnologias, que devem ser específicas para monitoramento. Armazenagem de Materiais: A armazenagem de materiais requer constante treinamento na equipe, só assim pode-se garantir que todos estão trabalhando no mesmo sentido: a excelência. De acordo com o tipo de material, é importante conhecer as políticas de armazenamento de materiais, para que não sofra atrasos e nem cause riscos de acidentes, como no armazenamento de materiais químicos, que causam corrosão, envenenamento, queimaduras, entre outros. Armazenagem Geral: 27 27 O armazém-geral possibilita o armazenamento de todo e qualquer bem, junto com documentos, equipamentos, etc., há que se informar bem, para garantir a sobrevidadaquilo que será armazenado. O armazenamento geral é sempre de custo mais baixo que um armazenamento inteligente, isto é, feito por empresas que utilizam a climatização de ambientes, evitando pragas e roedores, etc. 38. ARRANJO FÍSICO O arranjo físico está relacionado ao posicionamento físico dos recursos transformadores de uma organização, ou seja: as instalações, equipamentos e pessoas que trabalham na empresa. O seu objetivo é permitir o melhor desempenho dos colaboradores e dos equipamentos, de forma que o trabalho flua de maneira simples e fácil. Um planejamento de arranjo físico mal feito pode afetar toda a capacidade e produtividade da organização, causando interrupções no processo, podendo ocorrer também falhas no estoque e atrasos nas entregas dos pedidos. Tipos básicos de arranjo físico Após entendermos o que de fato é um arranjo físico, bem como a sua importância para que os processos verdadeiramente funcionem em uma empresa, conheça os tipos que existem e quais podem ser utilizados em sua empresa. Arranjo físico posicional Trata-se de um arranjo físico em que os recursos transformados não se movem entre recursos transformadores, ou seja: aquilo que vai ser transformado fica em uma posição fixa, enquanto os agentes transformadores vão se movimentando ao redor dele. Esta é uma característica de grandes construções, em que o produto é muito grande e fica difícil de movimentá-lo. Suas principais vantagens são: Possibilidade de terceirização de todo o projeto, ou de parte dele; Alta flexibilidade. Arranjo físico por processo Consiste em um arranjo físico em que processos similares são posicionados juntos uns dos outros. É muito utilizado em hospitais, que são 28 28 divididos em setores como cardiologia, pediatria e oftalmologia, ou são separados por processo. Neste caso, os pacientes são encaminhados a determinada área de processo, de acordo com suas necessidades. Vantagens do arranjo por processo: Flexibilidade para atender a demanda de mercado; Atende produtos diversificados em quantidades variadas ao mesmo tempo. Arranjo físico celular É aquele em que os recursos transformados são selecionados previamente para movimentar-se para uma localidade específica onde se encontram todos os recursos transformadores necessários a atender suas necessidades imediatas. Vantagens do arranjo físico celular: Aumento da flexibilidade; Diminuição do transporte do material; Diminuição dos estoques. Arranjo físico por produto Também conhecido como linear ou linha de produção, envolve localizar os recursos produtivos transformadores, segundo a melhor conveniência do recurso que está sendo transformado. Vantagens do arranjo físico por produto: Produção em massa com grande produtividade; Controle de produtividade mais fácil. Vale destacar que o tipo de arranjo físico adotado pode impactar significativamente nos custos da operação produtiva, causando muitos prejuízos quando é ineficiente e favorecendo a produtividade quando bem aplicado. 39. FUNÇÃO DA ARMAZENAGEM As atividades que compõem o sistema de armazenagem podem ser resumidas na seguinte ordem: Recebimento: O recebimento é composto por um conjunto de operações, envolvendo desde a identificação do material recebido, sua análise e a verificação da 29 29 documental fiscal, a inspeção e a aceitação formal, desde que esteja nas condições do pedido. Estocagem: Na estocagem temos um outro conjunto de operações, desta vez relacionadas com a guarda do material, definindo a classificação dos estoques, subdividida em estoque de produtos em processo, estoque de matérias primas e de materiais auxiliares (ou insumos), estoque operacional, estoque de produtos acabados e estoques de materiais administrativos. Distribuição: A distribuição da armazenagem está relacionada com a expedição, envolvendo processos como a acumulação do que foi recebido, a embalagem que deve ser adequada e a entrega do produto ao seu destino final. Nessa operação é exigida a nota fiscal de saída para manter o controle de estoque. 40. DEPARTAMENTO DE COMPRAS O departamento de compras é o responsável por obter todo o material necessário para que a empresa mantenha seus processos produtivos funcionando e ofereça conforto para os clientes e funcionários. Dentre as atribuições deste departamento estão a realização das cotações e ordens de compra, as negociações com os fornecedores, o recebimento e a comparação de propostas, entre outras. Sendo assim, é fundamental que a área seja composta por profissionais qualificados, que estejam alinhados com a visão da estratégia da empresa. Trata-se do setor que age em nome das atividades requisitantes, sendo que a sua principal atribuição é comprar o material certo, com o preço certo, na hora e na quantidade certas, da fonte certa. Tudo isso para que a organização se mantenha financeiramente sustentável e possa continuar produtiva, atendendo às demandas do mercado, de forma efetiva. 30 30 41. GESTÃO DE COMPRAS A função de compras é um segmento essencial do departamento de materiais ou suprimentos. A administração de materiais corresponde, no seu todo, ao planejamento, organização, direção, coordenação e controle de todas as tarefas de aquisição, guarda, controle e aplicação de materiais, produtos destinados às atividades operacionais de uma empresa. Este serviço deve melhorar continuamente na empresa, para ter uma rotatividade de estoque, o atendimento ao cliente, a produtividade da mão-de- obra, a utilização da capacidade, custo de material, o custo do transporte e o custo do sistema. Ou seja, atender o cliente da melhor forma, com o menor investimento em estoque. Os Objetivos da administração de materiais é prover o material/produto certo, no instante correto e em condições utilizáveis ao custo mínimo. Como também eliminar da produção todos os itens que não tem boa rotatividade no estoque, ou seja, retirar de movimentação os itens que estão inertes no estoque, sem muita demanda, transferindo, portanto, o investimento que ficaria sem movimentação por um período mais longo, por materiais com alta rotatividade. Uma de suas tarefas mais importantes é conseguir uma economia dos materiais no processo produtivo. Sendo assim, é necessário um bom planejamento de tarefas específicas. 31 31 42. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. FLEURY, P. F.; RIBEIRO, A. A indústria de prestadores de serviços logísticos no Brasil: caracterizando os principais operadores. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 27., Anais […]. Campinas: ANPAD, 2001. PLATT, A. A. Logística e cadeia de suprimentos – 3. ed. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC, 2015 BALLOU, R. H. 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