Buscar

PCC HISTORIA DA EDUCAÇÃO final

Prévia do material em texto

Universidade Estácio De Sá 
 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 
 
Pratica como Componente Curricular (PCC) 
 
TITULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: REVISITANDO A HISTÓRIA E 
PROJETANDO PERSPECTIVAS FUTURAS 
Curso: História 
 
Discente: Rafael Melão De Miranda 
 
Matricula: 202001489381 
 
Data: 14/05/2020 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho faremos uma breve análise da história da educação, desde 
os primórdios até os tempos atuais, destacando os períodos históricos mais 
importantes para o desenvolvimento da Educação no Brasil e no mundo. 
Este trabalho tem como objetivo destacar a importância da História para a 
Educação e suas contribuições na formação de modelos do sujeito e das 
Instituições de Ensino. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
No início do mundo, nas chamadas sociedades tribais, a educação era 
apenas a familiar, geralmente passada de pai para filho e não englobava um 
ensino voltado as ideias e a sociedade, não havendo ainda regras e leis 
morais. Em algumas civilizações como a oriental, a educação já começava a 
vislumbrar uma educação além da paternal, a educação acadêmica, sendo que 
apenas uma parcela da sociedade podia ter acesso a essa educação e 
também apenas dedicada aos homens jovens. 
Foi a partir da Grécia, que a educação propriamente dita nos 3 âmbitos 
familiar, intelectual e social começou a dar seus primeiros passos, tendo um 
estudo aprofundado no corpo-espírito e debate intelectual. Na Grécia é criada a 
filosofia, um dos primeiros estudos e que começam a fazer as pessoas 
pensarem em se preparar para um conhecimento não só de seu corpo e 
espírito, mas saber mais sobre o mundo, criar coisas novas e debater sobre a 
vida, morte e o trabalho. 
A idade média tinha um estudo aprofundado em uma educação quase que 
toda fundamentada no espiritual, sendo que eles colocavam Deus como sendo 
o centro de tudo e o homem apenas como um ser quase irracional dependente 
dele, e não dando ainda uma ênfase a educação intelectual, sendo que a maior 
parte da população não tinha acesso a educação. O povo era regido 
praticamente que 100% pela igreja, tanto que qualquer movimento contrário a 
suas doutrinas era tido como bruxaria e havia as inquisições entre outras 
ignorantes formas de punição a quem não concordasse com o clero. Com a 
falta de educação intelectual acadêmica, apenas quem se tornava padre tinha 
acesso aos estudos, sendo que a maior parte da população era analfabeta. 
Com a Reforma Protestante no século XVI por Martinho Lutero, a igreja 
começa a perder força, tendo sua quase completa derrota com a chegada do 
Iluminismo no século XVIII, a chamada era da razão, onde começou haver uma 
ruptura do que chamamos Estado da igreja, pois ainda ambos eram um. 
Com isso tudo acontecendo, a igreja católica criou a contra reforma que 
buscava resgatar os princípios da igreja e acabar com a recente mudança de 
valores e ensino que a partir de Martinho Lutero começou a se operar e 
estender no mundo todo. Para manter sua hegemonia de fé e educação, um 
dos lugares recém-descobertos naquela época e que recebeu uma atenção 
especial da igreja romana foi o Brasil. 
Com a descoberta do país onde havia povos indígenas que seguiam 
religiões politeístas e sem definição, os católicos chegaram aqui chamados de 
jesuítas, provenientes da Companhia de Jesus, uma congregação religiosa 
administrada pela igreja católica, que visava evangelizar os índios e educá-los 
tanto socialmente quanto intelectualmente. 
Os jesuítas começaram a trabalhar no Brasil a partir da primeira cidade 
descoberta no Brasil, Salvador na Bahia e a companhia se estendeu até o sul 
do país, sendo que em menos de 100 anos, já haviam mais de 5 escolas e 3 
colégios no Brasil. Apesar de no início os jesuítas demonstrarem interesse por 
educar os indígenas, em pouco tempo apenas a elite da época como 
portugueses, holandeses entre outros povos europeus começaram a ser 
educados. 
Com o passar do tempo os jesuítas começaram a perder força e 
admiradores principalmente financeiros e apoio da igreja romana começou a 
desaparecer e os jesuítas foram expulsos do Brasil. 
A partir daí a educação intelectual e até social começou a ficar em segundo 
plano, e até o início do século XX ainda é possível ver histórias de pessoas 
analfabetas ou semianalfabetas que valorizavam apenas o trabalho árduo e 
totalmente contra as escolas ou qualquer tipo de ensino. 
A partir da década de 50, o Brasil começou a ter alguns avanços ainda que 
bem lentos na educação, como a criação do Mobral que era um tipo de ensino 
voltado a adultos analfabetos e a criação de mais escolas de ensino infantil, 
fundamental e médio, além da abertura de algumas Universidades e cursos 
técnicos. 
 
CONCLUSÃO: 
Através desta breve análise da história da educação percebemos o quanto a 
história e a Pedagogia andam lado a lado. Percebemos também toda a 
adaptação que é feita na maneira de ver e ensinar o ser humano, de acordo 
com a época vivida, e com os momentos históricos. O processo de educação 
evoluiu, desde a maneira de abordar e avaliar o aluno, até a forma de adquirir e 
transmitir novos conhecimentos, mas ainda temos muito a melhorar. O passado 
influência nas tomadas de decisão em torno do ensino nos dias atuais, e serve 
como um guia do que deve ser melhorado, para um melhor crescimento 
pessoal e social do aluno. Cabe aos nossos governantes, mais atenção para a 
educação de crianças, jovens e adultos, criando incentivos e oportunidades 
reais para o bom aprendizado de cada um e oferecendo mais qualidade de 
ensino para a população. 
 
REFERÊNCIAS: 
\u2022 Conteúdos das aulas de História da Educação - Estácio de Sá

Continue navegando