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APELAÇÃO[1]

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EX. SR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DO RIO DE JANEIRO-RJ
João, Já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe da Ação Monitória que move em face de Daniel, vem respeitosamente, em face da sentença, com fulcro no artigo 1.009 do CPC, tempestivamente interpor recurso de APELAÇÂO, pelas razões de direito e de fato a seguir dispostas. 
Requer de pronto a intimação do apelado nos termos do artigo 1.001, § 1º, CPC e em seguida sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para que seja processado e julgado o presente recurso. 
Termos em que pede deferimento.
RJ, 24 de junho de 2021.
Advogado XXXXXXX
OAB XXXXX
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
Processo nº XXXXXXXXXXX
Originário da 2ª Vara Cível do Rio de Janeiro
Apelante: João
Apelado: Daniel
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COLENDA CÂMARA
EMINENTE RELATOR
1. DA TEMPESTIVIDADE
O apelante informa a tempestividade da peça recursal, na forma do Art. 1003, § 5º, do CPC. Tendo em vista que a publicação ocorreu no dia 03/06/2021, quinta-feira, o termo final para apresentação da apelação é o dia 24/06/2021, considerando o prazo de 15 dias.
2. DO PREPARO
O apelante informa ter efetuado o preparo do recurso na forma do Art. 1007 do CPC.
3. SÌNTESE DO PROCESSO:
O Apelante ajuizou Ação Monitória em face do Apelado, já qualificado nos autos, por ser credor do Apelado na quantia de R$ 200.000,00 por força de instrumento particular de dívida, onde consta a assinatura do Apelado.
Quando citado, o Apelado apresentou embargos, divergindo das taxas de juros. Afirma ainda, que o valor apresentado em cálculo não corresponde com o real débito.
Assim, Daniel opôs embargos monitórios, sustentando em sua defesa no argumento de que o valor pleiteado por João é excessivo, sem indicar qualquer defesa documental. Assim, disponibilizou a quantia de R$ 100.00,00, para pagamento e entendendo que o montante de R$ 200.000,00 é excessivo.
Em resposta aos embargos, o Apelante, preliminarmente, pugnou pelo não conhecimento dos embargos monitórios, ante a falta de indicação do valor que entende correto. Quanto ao mérito, aponta que o valor de R$ 200.000,00, alegadamente excessivo, é resultante da soma da quantia emprestada a Daniel, equivalente a R$ 180.000,00, e R$ 20.000,00 dizem respeito à cláusula penal e aos juros compensatórios que foram pactuados entre as partes na hipótese de descumprimento da avença.
Além disso, o Apelante instruiu sua defesa com extratos bancários que comprovam a efetiva transferência desta soma para Daniel.
Após, os autos foram conclusos para a sentença, e posteriormente, a sentença foi proferida pelo M.M. Juiz a quo em fls. xxxx, o qual não se manifestou a cerca da preliminar levantada e da defesa apresentada por João, julgou procedentes os embargos monitórios, entendendo pela improcedência da pretensão de João, deixando de constituir o título executivo e o condenando ao pagamento das custas e honorários advocatícios. Após a prolação da sentença, foram rejeitados embargos de declaração.
Assim, inconformado o Apelante com a r. sentença proferida pelo M.M. Juiz a quo de fls. xxx, o Apelante interpõem o Recurso de Apelação, espera ver reformada a sentença, para que seja acolhido os Embargos de Declaração, e consequentemente, julgar totalmente improcedente os Embargos Monitórios proposta pelo Apelado.
4. DO DIREITO
4.1 NULIDADE:
Preliminarmente, requer a nulidade da sentença por ausência de fundamentação, tendo descumprido o disposto no Art. 489, § 1º, inciso IV, do CPC, pois a alegação de violação ao art. 702, § 2º do CPC era capaz de infirmar as conclusões do órgão julgador a cerca da procedência dos embargos monitórios.
Para análise do excesso de execução, contudo, era necessário que a parte embargante tivesse acostado à inicial dos embargos cálculo pormenorizando o valor que entende devido, elemento essencial à consideração dos argumentos, nos moldes do artigo 702, parágrafo segundo do CPC. No caso, a parte embargante apenas indicou entender como devido o valor de R$ 100.000,00. Deve-se esclarecer, nessa esteira, que os embargos à monitória são modalidade de defesa, na qual a parte embargante visa rechaçar certas ilegalidades e abusividades.
Sendo espécie de defesa, incumbe ao embargante provar as alegações nas quais funda sua pretensão, nos moldes do artigo 373, do CPC.
Não tendo elaborado memória de cálculo da evolução do débito e sem comprovar o alegado excesso, nos termos exigidos pelo artigo 702, § 3º do CPC, pugnando assim, pela decretação de nulidade da sentença.
Em face do já recebimento dos embargos à monitória, o que implica a improcedência do feito. Pois, não foi dado a parte oportunidade de se manifestar, violando os artigos 10 e 11 do CPC.
Percebe-se, portanto, in casu, não foi oportunizada ao Apelante a produção da prova técnica. Essa, certamente, iria corroborar sua tese, da comprovação do valor devido pelo Apelado
4.2 MÚTUO: 
Nos termos do Art. 586 do CC, o mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade, razão pela qual a devolução do montante integralmente emprestado é devido, ou seja, R$ 180.000,00, acrescidos dos juros e cláusula penal pactuada. 
4.3 TEORIA DA CAUSA MADURA: 
É cabível o julgamento do feito no estado em que se encontra, ante a aplicação da causa madura, (Art. 1.013, § 3º, incisos I e IV; I- Reformar a sentença fundada no art. 485, , IV- decretando a nulidade da sentença por falta de fundamentação), ambos do CPC, seja afastado o acolhimento da alegação de coisa julgada, a fim de que sejam acolhidos, in totum, os pedidos autorais, para que o Tribunal julgue improcedentes os embargos monitórios opostos pelo apelado, com lastro no Art. 488 e no Art. 702, §§ 2º e 3º, ambos do CPC, e constitua o título executivo judicial.
4. DOS PEDIDOS:
Ante o exposto, requer:
a) Requer que o presente recurso seja conhecido e provido, e que seja anulada a sentença atacada para conceder a validade da Ação Monitória. 
b) Requer que a sentença seja concedida nos termos do artigo 1.013, § 3º, IV, do CPC;
c) Intimação, do apelado para apresentar contrarrazões;
d) A inversão do ônus da sucumbência e fixação dos honorários recursais;
e) Pugna por todos os meios de prova.
Termos em que pede deferimento.
RJ, 24 de junho de 2021.
Advogado XXXXXXX
OAB XXXXX

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