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Disciplina de LIBRAS Professora: Edileuza de A. Cardoso Aspectos gerais da Surdez A surdez por ser um problema invisível, não recebe da sociedade a mesma atenção que é dada a portadores de outras deficiências. O Surdo, tende a se separar de outras pessoas, trazendo para si as consequências do isolamento. A dificuldade maior ou menor que ele tem para ouvir e se comunicar depende do grau de surdez, que pode ser: leve, moderada, severa e profunda. Audição normal de 0 a 25 dB leve de 26 a 40 dB moderada de 41 a 71 dB severa de 71 a 90 dB profunda mais de 91dB Tipos de Perda auditiva • Condutiva as estruturas do ouvido externo ou médio não funcionam corretamente. • Neurossensorial as estruturas localizadas no ouvido interno não funcionam. • Mista quando as estruturas do ouvido externo e interno não funcionam. Aparelhos auditivos • Um dispositivo eletrônico que tem a essencial função de ampliar as ondas sonoras, de forma que uma pessoa com perda de audição possa ouvir os sons que se passam de no ambiente. • Não são suficientes para perdas severas e profundas. • Implante coclear é uma prótese eletrônica introduzida cirurgicamente na orelha interna. Ao contrário da prótese auditiva convencional, o implante coclear capta a onda sonora e transforma em impulso elétrico estimulando diretamente o nervo coclear. Causas da perda auditiva Alguma das principais causas da surdez incluem causas adquiridas ao longo da vida, de causa súbita ou gradual, como: • Grande quantidade de cera no ouvido; •Presença de líquido, como secreções; •Presença de um objeto estranho; •Doenças como: sarampo,caxumba, meningite, otite, rubéola, sífilis, tumores; •Fatores genéticos; •Ruídos excessivos superiores a 85 decibéis por longos períodos, como máquinas industriais, música alta, armas, foguetes. •Efeito de alguns medicamentos, antibióticos. Aquisição da fala Perda de audição • Antes: pré- lingual • Durante: peri - lingual •Depois: pós – linguística • Decreto 5626/2005 em seu artigo 2°, parágrafo único, dispõe sobre deficiência auditiva e a perda bilateral, parcial ou total, de 41dB ou mais, aferidas por diagrama na frequência de 500HZ; 2000HZ e 3.000HZ. • Deficiência auditiva: consiste na perda parcial ou total da capacidade de detectar sons, causada por lesão na orelha ou na composição do aparelho auditivo. •Surdez: é considerado surdo todo aquele que tem total ausência da audição , ou seja, que não ouve nada. Surdez Visão clínica Visão Socioantropológico Deficiência Diferente Tornar o surdo ouvinte Língua de Sinais Educação Reabilitação Desenvolvimento acadêmico Escola/clínica Escola/Escola Aluno surdo/ paciente Aluno surdo/aluno Língua Brasileira de Sinais é uma Língua que tem ganhado espaço na sociedade por conta dos movimentos surdos em prol de seus direitos, é uma luta de muitos anos que caracteriza o povo surdo como um povo com cultura e Língua própria. Lei 10.436/2002 Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente. Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da Língua Portuguesa. Decreto 5.626/2005 Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. § 2º A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto. BIBLIOGRAFIA BELÉM, Laura Jane Messias. Língua Brasileira de Sinais 1° Ed. Niterói, RJ: EAD/UNIVERSO, 2013. PEREIRA, Maria Cristina da Cunha [et al.]Libras. Conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. (Biblioteca Pearson) DIAS, Rafael. Língua brasileira de sinais: Libras. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. QUADROS, Ronice Müller. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008 LACERDA, Cristina Broglia Feitosa, SANTOS, Lara Ferreira e MARTINS, Vanessa Regina de Oliveira (org). Libras: aspectos fundamentais. Curitiba: InterSaberes, 2019. (Biblioteca Pearson) BAGGIO, Maria Auxiliadora e CASA NOVA, Maria da Graça. Libras. Curitiba: InterSaberes, 2017. (Biblioteca Pearson) LOPES, Maura Corcini (Org.). Cultura Surda & Libras. Coleção EAD. São Leopoldo, RS, 2012. Disponível em: HTTPS://projetoredes.org/wp/wp-content/uploads/cultura-surda-e-Libras.pdf Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11