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2 Apresentação Caro (a) Aluno(a), Você está entrando no mundo do paraquedismo através do curso ministrado pela SkyRadical Paraquedismo que, na atualidade, está entre os melhores disponíveis na América do Sul. Devido ao alto nível de preparação dos instrutores e qualidade dos equipamentos e métodos auxiliares de ensino, a escola se equipara às melhores da Europa e dos Estados Unidos. Aqui você encontrará à sua disposição toda a infra-estrutura indispensável à prática desse esporte com segurança, aprendizado e diversão. Esta apostila contém uma síntese dos pontos de maior importância para facilitar sua memorização para consultas posteriores. Se ela eventualmente não responder a alguma dúvida que você possa ter, dirija-se a um dos nossos instrutores. Ele terá o máximo prazer em atendê-lo (a). Consulte este manual antes de cada salto do seu período de instrução. Siga atentamente as instruções nele contidas e aquilo que lhe for ensinado durante o curso. Confie nos seus instrutores e, acima de tudo, confie na sua própria capacidade. Esta apostila é dedicada a todos os instrutores brasileiros que a cada ano através da prática e preocupação com o aprendizado continuo contribuíram para o desenvolvimento do conteúdo deste documento. Bons saltos. Divirta-se! 3 Introdução Bem vindo ao programa de treinamento AFF (Accelerated Free Fall). O programa AFF é elaborado para prover instrução personalizada para alunos que têm sério interesse em se tornar paraquedista. A metodologia foi cuidadosa e sistematicamente desenvolvida, utilizando processos, técnicas e equipamentos que se expandiram com o paraquedismo moderno. No primeiro salto do programa AFF, o aluno é exposto à queda-livre contínua e tem a oportunidade de permanecer estável, praticando isso com ajuda direta dos instrutores. O aluno é preparado para cumprir os objetivos de um determinado nível antes de avançar para o próximo. AS técnicas são aprendidas através de um treinamento intensivo de solo, e supervisão direta no ar de seus jumpmasters (instrutores). No programa do curso o aluno aprenderá técnicas de saída da aeronave, retomada e manutenção de estabilidade, curvas, movimentos a frente e loopings , todos em queda livre e ainda técnicas de navegação do paraquedas. Após a graduação o mesmo se encontra apto a saltar solo em queda livre contando com supervisão indireta da equipe de instrução. A graduação, finalizando o nível 7 pode acontecer em menos de sete saltos, caso o aluno opte por treinamento em túnel do vento associado à instrução da SkyRadical e também pode exigir mais de sete saltos caso algum dos níveis não tenha os objetivos atingidos em apenas um salto. Velocidade máxima do vento: 5 metros por segundo Altura de abertura do pára-quedas principal: 6.000 pés Calçado: tênis ou similares Período máximo entre cada nível: 30 dias A altura mínima de abertura do paraquedas é estipulada de modo a permitir um tempo suficiente para utilizar os procedimentos de emergência, conforme abaixo: Saltos duplos 5.000 pés Alunos durante o AFF 6.000 pés Alunos graduados AFF, categoria AI 5.000 pés Licenças A 4.500 pés Licenças B 4.000 pés Normas de segurança da SkyRadical e da Confederação Brasileira de Paraquedismo 4 Aba protetora do pino do reserva Equipamento disparador automático do Reserva (Cypress) Cabo do Reserva Aba protetora dos tirantes Aba protetora do cabo do punho do principal Container do Principal Cabo do punho do Principal Container do Reserva Pino do Reserva Fita do Stevens para acionamento do reserva Aba protetora do pino do reserva Equipamento disparador automático do Reserva (Cypress) Cabo do Reserva Aba protetora dos tirantes Aba protetora do cabo do punho do principal Container do Principal Cabo do punho do Principal Container do Reserva Pino do Reserva Fita do Stevens para acionamento do reserva Stevens Sistema de 3 argola Tirante de peitoTirante de lateral Ajustador do tirante de peito Punho do Principal Tirante de perna Ajustador do tirante de perna Mosquetão Punho do desconector (vermelho) Punho do Reserva Stevens Sistema de 3 argola Tirante de peitoTirante de lateral Ajustador do tirante de peito Punho do Principal Tirante de perna Ajustador do tirante de perna Mosquetão Punho do desconector (vermelho) Punho do Reserva Equipamento Vista do Equipamento Vista da parte traseira do equipamento Vista da parte frontal do equipamento Equipamento 5 Vista do Velame ATENÇÃO: Velames maiores são melhores e mais seguros 6 Noções de Aerodinâmica Vento Relativo Chama-se de “vento relativo”, o deslocamento de ar criado por um corpo em movimento, atravessando a massa de ar. O aluno para fazer uma boa saída da aeronave deve cair face ao vento relativo, e não necessariamente face ao solo. Velocidade em Queda-livre A velocidade em queda-livre é dividida em duas fases: 1. VELOCIDADE SUB-TERMINAL: Compreendida entre o momento de saída da aeronave até os dez primeiros segundos de Q.L, na sub-terminal, o pára-quedista está em constante aceleração em direção ao solo devido a gravidade. 2. VELOCIDADE TERMINAL: inicia-se após dez segundos de Q.L, quando a resistência do ar se iguala à força de atração da gravidade, e o corpo pára de acelerar, estabilizando a sua velocidade em aproximadamente 200 km/h em direção ao solo. Os primeiros 1.000 pés em Q.L são cobertos em aproximadamente 10 segundos. Após atingir a velocidade terminal, cada mil pés (1.000 FT) são percorridos em 6 segundos. 7 Posição de QL Box Position É a posição básica de Q.L. (queda-livre), na qual o corpo se encontra selado com a cabeça para cima, as pernas abertas, formando um ângulo da largura dos ombros. Os braços 90° com o tronco, o antebraço 90° com o braço, e os joelhos dobrados a quase 45°. Exercícios de alongamento ajudarão a aperfeiçoar esta posição. É importante pensar na posição do corpo em Q.L, relaxar e deixar o vento relativo passar livremente. Ângulos da Posição Box 8 Posição de QL Devido à simetria da “Box” o corpo encontra o equilíbrio perfeito durante a QL, caindo sem girar e no “Hover”, ou seja, sem deslocamento no plano horizontal. Selar projetando o CG para frente, garante uma melhor aerodinâmica e estabilidade. Se a posição for alterada, inevitavelmente o equilíbrio se quebrará, e algum tipo de movimento se inicia. ->”Box”: O equilíbrio perfeito ->Direção do deslocamento ->Vento Relativo Back Slide deslocamento para trás em QL. Ao esticar os braços para frente e/ou encolher as pernas e/ou selar o peito mais que o joelho, cria-se assimetria na parte superior do corpo ao VR. O VR escoará para frente, fazendo com que o corpo escorregue para trás. 9 Posição de QL Front Slide deslocamento para frente em QL. Ao encolher os braços para trás e/ou esticar as pernas, cria-se uma assimetria na parte inferior e superior do corpo. O efeito será o oposto do “back slide”, criando o movimento a frente. Desselar projetar o CG para cima. Ao fazer isso e/ou empurrar para baixo o VR com os membros,o corpo torna-se anti-aerodinâmico e instável, pois não permite o escoamento do VR. O corpo então, tende a virar do dorso. 10 Sinais de Correção A comunicação durante a queda-livre entre Jumpmaster e o aluno é realizada através de sinais com as mãos. Os sinais apresentados a seguir são utilizados para corrigir a posição do aluno caso isso seja necessário. 11 Sinais de Sequência Alguns outros sinais apresentados a seguir, são utilizados quando o aluno esquece a sequência do salto ou a realiza de forma incorreta. Com isso o instrutor pode lembrá-lo da sequência, ou pedir que este repita algum exercício. 12 Sequência do Nível I Procedimentos na aeronave Durante a subida, aluno e JMs lembrarão as alturas críticas do salto: 1.000 pés – retirar capacete e soltar cinto; 6.000 pés: aluno relembra o que está programado para esta altura. O aluno deve subir concentrando-se na sequência. Em torno de 7.000 pés, o aluno deverá contar a sequência em voz alta a um dos seus JMs. Logo após, mentalizará a sequência com olhos fechados. Quando atingir a altura de 11.000 pés, JM deverá ligar o rádio, e auxiliar aluno a colocar óculos e capacete, além de realizar o último cheque de equipamento. O aluno deve proteger os punhos e tomar cuidado com os pinos durante todo o tempo em que estiver dentro da aeronave. Procedimentos de Saída Aeronave CARAVAN: 1. JM 2 se posiciona fora da aeronave. Aluno se posiciona próximo à porta. JM 2 gripa o aluno. Ao comando do JM 1, o aluno coloca ambas as mãos no batente da porta realizando o sanduíche, pé esquerdo na frente e direito atrás. 2. Aluno se posiciona na porta e recebe o grip do JM 2. Uma vez em posição, o aluno deverá realizar os cheques de saída a fim de conferir se os JMs estão preparados. Check’s 1. Cheque JM2: Olhar para a esquerda, pedir o cheque e aguardar OK do JM2. 2. Cheque JM1: Olhar para a direita, pedir cheque e aguardar OK do JM1. Movimentos de saída Aeronave CARAVAN 1. Olhar para uma referência à frente do avião (ex. hélice ). 2. Respirar 3. PARA CIMA: levantar o corpo. 4. PARA BAIXO: voltar à posição original. 5. PARA O LADO E SELA: passo lateral e deixar o corpo imediatamente na posição BOX, olhando para o avião. 13 Sequência do Nível I Queda-Livre Imediatamente após a saída o aluno deverá assumir uma posição selada e relaxada (BOX) com a sua cabeça para trás e o tronco de frente para o vento relativo do avião. Quando “chegar o horizonte”, o aluno realiza o Círculo de Conscientização. Terminado o Círculo de Conscientização fará três simulações, sempre lendo altímetro entre cada simulação, terá um “free time” e aos 6.000 pés iniciará o processo de sinalizar e acionar (comandar) do paraquedas. Círculo de Conscientização 1. REFERÊNCIA : olhar para o horizonte. 2. ALTÍMETRO: Checar o altímetro e identificando a altura. 3. CHEQUE JM2: Olhar para o JM2 à esquerda mantendo um contato visual por DEBAIXO do braço receber e realizar os sinais até receber o OK. 4. CHEQUE JM1: Olhar para o JM1 à esquerda mantendo um contato visual por DEBAIXO do braço receber e realizar os sinais até receber o OK. 5. REFERÊNCIA : aluno pega uma referência no horizonte e começa o exercício. Se o aluno demonstrar consciência, correta posição do corpo e controle, os JMs soltarão seus braços. O aluno então pratica três simulações de comando mantendo a posição selada e relaxada (BOX) e sempre olhando para a referência e checando altimetro. IMPORTANTE – A altura de 7.000pés é destinada ao free time, o que vale dizer que não será feita simulação de comando após esta altura. 14 Sequência do Nível I Simulações de Comando 1. TOCA: levar a mão direita ao punho, compensando com a mão esquerda ao mesmo tempo (sempre olhando para a referência). 2. VOLTA: voltar à posição. Logo após a terceira simulação, ou acima de 7.000 pés, entra-se no “FREE TIME”, quando o aluno pensará na sua posição mantendo ainda sua consciência de referência e altura (pequenos círculos de conscientização) até atingir 7.000 pés. Free Time REFERÊNCIA: checar referência no horizonte. ALTÍMETRO: checar o altímetro e identificar a altura. 15 Sequência do Nível I Sinalização e comando A 6.000 pés o aluno avisa aos seus JMs, abrindo e fechando o antebraço como se estivesse prestando continência com os braços. Esse é o sinal de wave-off, indicando que está consciente da altura e que irá iniciar o comando (acionamento da abertura). Comando do paraquedas 1. PEGA: Levar a mão direita ao punho, com a esquerda compensando acima da cabeça (sempre olhando para a referência). 2. PUXA: puxar o hand deploy (punho) e lança-lo, voltando em seguida à posição BOX (sempre olhando para a referência). 3. Contagem e check: após lançar o pilotinho (hand deploy), iniciar a contagem (Sela, um mil, dois mil, três mil check) e olhar para cima para realizar o check visual ( Velame retangular? Células cheias? Linhas esticadas? Slider baixo? ). Após o “CHEQUE VISUAL” dever, fazer o “CHEQUE FUNCIONAL”. Atenção: ao puxar o punho abrir a mão e lançar o hand deploy, e retomar a posição Box. Objetivos do Nível I 1. Saída controlada. 2. Posição Box ajustada. 3. Simulações de comando e comando a 6.000 pés. 4. Familiarização e nível de consciência. 16 Cheque Visual e Funcional Cheque Visual: 1. Velame Retangular 2. Células infladas 3. Linhas esticadas e desembaraçadas 4. Slider baixo Cheque Funcional 1. Pegar os batoques e puxá-los simultaneamente por toda a extensão dos braços (flare), por 3 segundos. 2. Curva de 90º à esquerda (olhar antes). 3. Curva de 90º à direita (olhar antes). Após o cheque visual e funcional, o aluno deverá procurar a área de pouso, checar a biruta e ir para a área de espera. 17 Navegação O aluno deve iniciar sua navegação localizando o alvo (ou selecionando uma área de pouso alternativa livre de obstáculos, quando for o caso). Em seguida deve se dirigir para a área de espera e checar a biruta. Permanecer sobre a área de espera até 1500 pés de altura. Depois, entrar no Circuito com o alvo à esquerda. Conceitos de navegação VENTO DE NARIZ, VENTO DE TRAVÉS, CAUDA Posição do paraquedas em relação ao vento ÁREA DE ESPERA No positivo, o vento tende a levar o paraquedas em direção á área de pouso TRÁFEGO (CIRCUITO) Abaixo de 1000 pés, com o alvo à esquerda ESTANDO ALTO Zig Zag (MANOBRA DE PERDA DE ALTURA) ESTANDO BAIXO Encurtar os pontos ( cortar caminho) FINAL PARA POUSO Vento de nariz, pequenas correções, vôo total O vôo do velame (Principal e Reserva) e comandos de rádio VÔO TOTAL (BRAÇOS LEVANTADOS) Batoques acima da cabeça MEIO FREIO Batoques até a altura das orelhas FLARE (FREIO TOTAL) Batoques totalmente puxados para baixo ESTOL Perda de sustentação. Consequência de um freio prolongado por mais de 3 segundos (esse tempo varia em função da configuração do velame. Velames Student não estolam) Outros comandos de Rádio FLARE Puxar os batoques até a extensão do braço CURVA (à esquerda ou à direita) Curva de 90º à esquerda ou à direita PEQUENA CURVA (à esquerda ou à direita) Curva de 45º à esquerda ou à direita TESTE DE FLARE Fazer o flare para praticar ATENÇÃO PARA O POUSO Velameem vôo total (braços para cima) COMEÇAR A FREIAR ( MEIO FREIO) Batoques até a altura das orelhas 18 Navegação Tráfego padrão para pouso Regras de navegação: - Abaixo de 1.000 pés: Curvas de no máximo 90° - Abaixo de 300 pés: Curvas de no máximo 45° - Pousos com vento de nariz * As alturas na figura, são aproximadas, dependendo do vento e condições do dia. 19 Briefing e Debriefing Antes e depois de cada salto do curso AFF, serão seguidos os seguintes passos: Briefing Após o aluno apresentar sua caderneta de saltos ao(S) JM(s), será feito o Briefing que consiste em: 1. Participar de um Check List. 2. Revisão e discussão dos objetivos do salto a ser realizado. 3. Treinamento adicional específico para o salto. 4. Realizar e repetir a sequência do salto, em pé e na horizontal, até que o aluno esteja confiante e o(s) JM(s) satisfeito(s). Debriefing Após o pouso, o aluno deverá desequipar-se (na área de dobragem) e devolver o KIT (capacete, óculos, altímetro e macacão) ao seu(s)JM(s). Depois repassará mentalmente o ocorrido durante o salto e seguirá o seguinte critério de debriefing: 1. Entregar a caderneta de saltos e ficha de progressão ao(s) JM(s). 2. Contar a sua versão do salto ao(s) JM(s). 3. Ouvir atentamente a versão do(s) JM(s). 4. Caso haja vídeo (altamente recomendável), assisti-lo e discuti-lo com o(s) JM(s). 5. Discutir os pontos positivos e aqueles a melhorar. 6. Verificar se os objetivos do nível foram atingidos, incluindo navegação. 7. Anotações na caderneta e na ficha de progressão. Vídeo no salto (altamente recomendável) O aluno poderá contratar os serviços de filmagens tanto dos instrutores quanto de um cameraman para filmar o salto em Q.L. e registrar a desempenho (em vídeo e /ou fotos). Assim como os melhores times de competição não dispensam o cameraman em seus treinamentos, o aluno deve usá-lo sempre que possível, pois o vídeo permite um debriefing detalhado, segundo a segundo do salto, possibilitando analisar todos os aspectos do mesmo e facilitando a correção dos pontos fracos nos saltos seguintes. Apesar de encarecer os saltos, o uso do vídeo acaba resultando em uma grande economia para o aluno de Q.L, diminuindo a probabilidade de repetição de alguns dos níveis do curso. Isso sem contar que, junto com as fotos, é uma excelente lembrança dessa grande aventura. 20 Panes e Anormalidades A possibilidade de ocorrência de uma pane é real. O paraquedismo é um esporte de risco. ESTEJA SEMPRE PREPARADO (A) ! Conceitos Pane Ocorrência que EXIGE PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA imediatamente, pois o paraquedas não tem condições de pouso seguro. Anormalidade Situação irregular do paraquedas que não se enquadra como pane. Sempre que houver uma anormalidade (exceção de Twist), o aluno(a) deverá fazer um CHEQUE FUNCIONAL. Se o paraquedas passar no cheque funcional, o aluno (a) poderá resolver ou conviver com a situação irregular e efetuar um pouso seguro. Procedimento de Emergência Lembre-se, o PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA poderá ser realizado somente UMA VEZ, portanto ele deverá ser feito com calma e precisão. Procedimento de emergência 1. Pane. 2. Procedimento de emergência. 3. Olhe para o punho vermelho (desconector). 4. Pegue-o com as duas mãos (direita primeiro e esquerda sobre a direita). 5. Olhe para o punho de metal (punho de acionamento do reserva). 6. Puxe o vermelho com as duas mãos no sentido do seu corpo (para baixo) em toda a extensão dos braços (sempre mantendo contato visual com o METAL). 7. Pegue o punho de metal e puxe-o com as duas mãos para baixo em toda a extensão dos braços. 8. Selar e após a abertura efetuar os cheques visual e funcional. A Decisão de fazer o PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA deve ser tomada até os 2.500 pés. 21 Panes e Anormalidades Quadro de Ocorrências Ocorrência É O QUE VOCÊ DEVE FAZER Você comandou, mas não houve acionamento do paraquedas PANE (alta velocidade) PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA Você tentou comandar, mas não conseguiu PANE (alta velocidade) PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA Você comandou, mas o velame alguma parte ficou enroscada, o velame não saiu da bolsa ou não inflou PANE (alta velocidade) PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA Menos de 7 células infladas. PANE PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA Paraquedas não está retangular PANE PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA Slider alto (acima da metade das linhas) PANE PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA Duas ou mais linhas quebradas, rasgo PANE PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA Ocorrência É O QUE VOCÊ DEVE FAZER Células das pontas fechadas Anormalidade 1. Check Funcional (Puxar ambos os batoques com toda a extensão dos braços, por 3 segundos e soltar devagar) 2. Voltar a fazer os Check’s (Visual e Funcional) Rasgo pequena (até 1 metro) Anormalidade Check’s (Visual e Funcional) Uma linha arrebentada Anormalidade Check’s (Visual e Funcional) Slider alto (abaixo da metade das linhas) Anormalidade 1. Cheque Funcional (Puxar ambos os batoques com toda a extensão dos braços, por 3 segundos e soltar devagar) 2. Voltar a fazer os Check’s (Visual e Funcional) Twist Anormalidade 1. Separa ambos os tirantes com as mãos. 2. Não puxar os batoques antes de desfazer o twist. 3. Pedalar ou chutar no sentido contrário ao da torção. 4. Se o twist não desfizer até 2.500 pés (faixa vermelha no altímetro), faça o procedimento de emergência. Pilotinho passando pela frente Anormalidade Check’s (Visual e Funcional) Freio solto (provoca giros) Anormalidade Check Funcional 22 EM CASO DE DÚVIDA, FAÇA O PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA!!! SE O VELAME NÃO PASSAR NO CHEQUE VISUAL E/OU FUNCIONAL, FAÇA O PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA. 23 Emergências e Situações Especiais O aluno sempre deve estar preparado para lidar com o FATOR SURPRESA!!!. Na Aeronave Pane na Aeronave - Emergência Caso a aeronave sofra uma pane durante a subida, o aluno deve: 1. Manter a calma 2. Checar altitude 3. Aguardar as instruções dos Jumpmasters Os JM’s orientarão o aluno, mas é importante que ele esteja familiarizado com as ações e respectivos procedimentos padronizados, conforme a tabela a seguir Altitude Ação Procedimento 0 a1.500 pés Pousa com a aeronave Posição para pouso forçado com capacete na cabeça e cinto afivelado. 1.500 a3.500 pés Saída de Emergência Solo - acionamento velame Reserva Se posicionar sentado na porta da aeronave, olhar para o JM, segurar o punho do Reserva. Saltar e contar um mil, dois mil (comandar) Acima de 3.500 pés A. Saída de Emergência com JM (s) - acionamento velame Principal Fazer um procedimento normal de saída com o(s) JM(s) Após saída (ref avião avião avião), sinaliza e comanda (sem círculo de conscientização) B. Saída de Emergência Solo - acionamento velame Principal Se posicionar sentado na porta da aeronave, olhar para o JM, segurar o punho do Principal. Saltar e contar um mil dois mil e comandar Abertura Prematura dentro da aeronave O aluno deve evitar essa situação tendo cuidado com abas, pinos e punhos. Caso ocorra a abertura prematura do container do Reserva ou Principal dentro da aeronave: Ocorrência Procedimento Partes completamente dentro da aeronave Recolher o que saiu avisar o JM e ir para o fundo da aeronave. Pousa com a aeronave Exposição ao vento relativo de quaisquer partes Sair imediatamente. Única situação onde o aluno deve sair sem a autorização de ninguém Impedimentos externos à subida da Aeronave Durante a subida podem ocorrer impedimentos de origem externa, como restrições meteorológicas, Torre de Comando, etc.. Nesses casos a aeronaveestá em plenas condições de vôo, mas deverá reduzir a altitude padrão de lançamento ou retornar sem efetuá-lo. Os JM’s orientarão o aluno sobre o Procedimento, mas é importante conhecer o padrão: Altitude Ação Procedimento 0 a6.000 pés Pousa com a aeronave Posição normal, sentado, com capacete na cabeça e cinto afivelado. 6.000 a9.000 pés Saída Antecipada A sequência do salto, será encurtada, conforme orientação dos JM’s 24 Emergências e Situações Especiais Em Queda Livre OCORRÊNCIA ATITUDE Perda de estabilidade SELAR Perda de um JM (um dos JMs perde o contato físico com o aluno durante o salto) O aluno sela e olha para o JM remanescente até receber o sinal de OK, ou o sinal de COMANDAR Perda dos dois JMs (ambos os JMs perdem o contato físico com o aluno durante o salto) Nos níveis I e II, caso o aluno se encontre sozinho em Q.L, deverá COMANDAR IMEDIATAMENTE, independente da altura ou posição Altímetro em pane (o altímetro deixa de funcionar) SINALIZAR E COMANDAR IMEDIATAMENTE No Comando do Paraquedas OCORRÊNCIA ATITUDE Punho duro. Tentar mais uma vez, certificando-se que está realmente puxando somente o punho, e que isto está sendo feito na direção correta. Não conseguiu procedimento e emergência Não achou o punho (fora do lugar) Fazer UMA tentativa de recuperar o punho passando a mão pelo equipamento. Não encontrando, realizar o procedimento e emergência Estagnação do pilotinho ou pilot chute in tow Golpear com 2 cotoveladas a parte baixa do equipamento. Caso não resolva, realizar o procedimento de emergência Procedimento de Emergência - PE Vide tabela de panes e anormalidades conforme página 26. 25 Emergências na Navegação Colisão de Velames Se estiver em rota de colisão com outro velame, fazer uma curva de 90° à DIREITA (padrão mundial) para evitar colisão. Se a colisão for inevitável, fazer a posição de colisão, trazendo as mãos e os braços para junto da cabeça(segurando os batoques a meio freio) protegendo bem o rosto e o pescoço. As pernas ficam abertas e estendidas. Após a colisão, estabelecer comunicação clara. A pessoa que estiver livre de linhas e velames (geralmente a que está em baixo) pode optar por desconectar primeiro. A altitude limite para desconexão nesse caso é 1.000 pés. Lembre-se, o paraquedista pode evitar esta situação tendo MUITA ATENÇÃO durante a navegação, olhando antes de efetuar uma curva e mantendo distância dos demais paraquedistas. Emergências e Situações Especiais Dois Velames Abertos Por razões alheias à vontade do paraquedista, o container do reserva pode abrir-se acidentalmente durante o comando do principal ou durante a navegação. Manter a calma, certificar-se que ambos estão abertos (cheque visual), certificar-se que não estão entrelaçados, verificar qual é o principal e qual é o reserva, soltar o stevens e verificar qual é a configuração dos velames (ver quadro abaixo com respectivos procedimentos): SITUAÇÃO ATITUDE Dois velames inflados lado-a-lado ou um na frente do outro em situação estável Voando lado a lado (side by side), manobrá-los docilmente pelos tirantes traseiros internos. Voando um na frente do outro (biplano), manobrá-los docilmente pelos tirantes traseiros do que está à frente. Um velame inflado e outro desinflado Recolher o velame desinflado e colocá-lo no meio das pernas. Navegar normalmente com o velame inflado. Downplane Desconectar o paraquedas principal. O paraquedista pode evitar estas situações comandando sempre na altura correta e fazendo um bom cheque de equipamento. Posição Preparatória e Rolagem 26 Paraquedas a meio freio, cotovelos grudados ao corpo, pés e joelhos firmemente juntos, pernas ligeiramente flexionadas. Atingir o solo ou o obstáculo primeiro com os pés. Se for uma árvore ou poste, após a parada, segurar-se para evitar a queda. Aguardar ajuda para descer. SITUAÇÃO ATITUDE Sem rádio ou fora da área Localizar a área de pouso e se dirigir a ela. Se fora da área, procurar uma área livre de obstáculos(campo ou área verde), planejar direção do pouso, fazer a posição preparatória e rolagem. Em obstáculos (árvores, cercas, casas, etc.) Desviar primeiramente, mesmo que pouse de través. Se inevitável, fazer a posição preparatória e proteger o rosto. Contato com o obstáculo, primeiro com os pés. Se for uma árvore, após ficar pendurado, tentar se agarrar para não cair. Aguardar ajuda. Linhas de alta tensão (evitar a todo custo) Aterrar paralelamente aos fios. Posição preparatória e evitar tocar mais de um fio. Se suspenso, aguardar auxílio qualificado. Não tocar em nada que possa provocar um “terra”. Água (utilizar equipamento de flutuação sempre que estiver saltando próximo ao mar, rios ou lagos) Posição preparatória, após o pouso, evitar emergir sob o velame. Uma vez na superfície, soltar o STEVENS, e desconectar o principal. Se afastar mais do velame e linhas. Soltar os tirantes de peito e depois os tirantes de perna. Após liberar-se do equipamento, nadar para a margem. Lembre-se, durante a navegação não conseguimos enxergar os fios, procure sempre por postes. Onde existem postes, existem fios!! 27 Emergências e Situações Especiais FOTOS DAS 3 CONFIGURAÇÕES DE DOIS VELAMES ABERTOS Down Plane Side by Side Biplano 28 Níveis II a VII e Graduação Nível II Objetivos do Salto*– II 1. Posição selada e relaxada durante a queda-livre. 2. Consciência das pernas 3. Trabalhar curvas de 90° e movimento a frente. *A partir do nível II, os objetivos passam a ser cumulativos. Seqüência do salto -II Saída gripada com dois JMs. Círculo de conscientização. Curvas de 90° para esquerda e direita. Movimento a frente, Free time Sinalização e comando à 6.000 pés. Nível III Objetivos do Salto – III – Sem gripes À partir deste nível, começa a vigorar a REGRA dos 5 SEGUNDOS 1. Consciência das pernas. 2. Manter referência, utilizando os princípios de curva do nível II. 3. Hover Control (no contact). 4. Sinalização e comando SOLO (sem contato físico dos JM) à 6.000 pés. Sequência do salto - III Saída gripada com dois JMs. Círculo de conscientização. Uma simulação de comando. JMs soltam o aluno se a posição estiver correta. Free Time (manter referência e consciência de altura). Sinalização e comando SOLO à 6.000 pés. REGRA DOS 5 SEGUNDOS A partir do nível III , se o aluno se encontrar sozinho e INSTÁVEL, deve tentar recuperar a ESTABILIDADE por 5 SEGUNDOS. Caso não obtenha sucesso, COMANDAR o paraquedas imediatamente. LEMBRE-SE, COMANDAR é mais importante do que ficar ESTÁVEL. 29 Níveis II a VII Nível IV Objetivos do Salto – IV – Curvas (primeiro salto com um só JM) 1. Iniciar e parar curva de 90º (giros controlados com consciência de referência) e movimento a frente. Sequência do salto- IV Saída gripada com um JM. Círculo de conscientização JM solta o aluno e passa para frente. Aluno utiliza JM como referência. JM autoriza a curva de 90° à esquerda, leitura de altímetro e curva 90º à direita. Estando acima dos 7.000pés, realiza movimento a frente. Fim dos exercícios à 7.000 pés. Wave off e comando SOLO à 6.000 pés. Lembre-se da REGRA DOS 5 SEGUNDOS Nível V Objetivos do Salto – V – Curvas e aproximação 1. Curva controlada de 360° 2. Movimento de aproximação e regripe do JM. Sequência do salto - V Saída gripada com um JM. Círculo de conscientização. JM solta o aluno e passa para a frente. Aluno utiliza JM como referência. JM autoriza a curva de 360° à esquerda. Olha altímetro e se acima de 7.000 pés curva de 360° a Direita Olha altímetro e se acima de 7.000 pés , movimento a frente até regripe. Fim dos exercícios à 7.000 pés. Wave off e comando SOLO à 6.000 pés. Lembre-se da REGRA DOS 5 SEGUNDOS 30 Níveis II a VII Nível VI Objetivos do Salto – VI – Saída sem gripes 1. Controle do corpo em velocidade subterminal (Caso perca a estabilidade, recuperar). 2. Back Looping. 3. Executar um DELTA em linha reta. Sequência do salto - VI Saída solo com boa apresentação ao vento relativo. Círculo de conscientização. Back Looping. Olha altímetro e se acima de 7.000 pés executa DELTA de 3 segundos. Fim dos exercícios à 7.000 pés. Wave off e comando SOLO à 6.000 pés. Nível VII Objetivos do Salto – VII – Saída de mergulho 1. Checar o próprio equipamento 2. Saída de mergulho 3. Meia série de estilo (looping e curvas) 4. Delta de separação em linha reta Sequência do salto - VII Saída solo de mergulho. Back Looping. Curva de 360°. Fim dos exercícios à 7.000 pés. Wave off e comando SOLO à 6.000 pés. Graduação Uma vez atingidos os objetivos do nível VII, o aluno estará graduado. Para completar o processo da graduação, um Jumpmaster ou Instrutor fará o seu Briefing de Graduação. A partir daí, o aluno realizará saltos SOLO (sem a presença dos JMs em Queda-Livre). Porém, o aluno ainda estará em fase de instrução e sob a supervisão direta dos JMs, devendo sempre consultá-los antes e depois de cada salto. O aluno é um esportista Confederado e deve seguir as Normas do Código Esportivo da Confederação Brasileira de Paraquedismo e para realizar saltos necessita da presença e assistência de um JM a bordo. 31 Space Program Treinamento pós-graduação Após a sua graduação, o aluno tem novos objetivos a serem atingidos, sendo estes: Obter a categoria “A”. Para isso, buscar realizar os requisitos abaixo: 1. Fazer todos os exercícios do Space Program; 2. Acumular 25 saltos; 3. Fazer um salto a baixa altura; 4. Aperfeiçoar o controle do velame até conseguir fazer 5 saltos sem rádio com navegação satisfatória; 5. Aprender a fazer a reta e o PS (se o avião permitir); 6. Aperfeiçoar procedimentos de emergência; 7. Fazer o curso de dobragem (Inspecionar e dobrar o próprio paraquedas); 8. Estudar o Código Esportivo (www.cbpq.org.br) capítulos 1, 2 e 9; 9. Fazer a prova pratica e escrita. Progressão no Esporte BBF – Basic Body Flight Assim que o aluno Graduar, ele deve começar a fazer o BBF. O Basic Body Flight é um programa que prepara o paraquedista para poder fazer saltos acompanhado de outras pessoas. Atenção, somente paraquedista com BBF, categoria B e autorização do instrutor por escrito na caderneta de salto, podem saltar com outro paraquedista nas mesmas condições. O BBF é ministrado por instrutores especializados. BCF – Basic Canopy Flight O curso de sobrevivência e controle de velame é obrigatório para mudança de categoria de A para B. As transições de velame são muito importantes e portanto, devem ser assinadas na caderneta por 3 instrutores seniores. Para mais informações, converse com um dos instrutores ATENÇÃO: Velames maiores são melhores e mais seguros http://www.cbpq.org.br/ 32 Space Program Manobras em Queda-Livre Estas manobras dão ao paraquedista o controle de seus três eixos e do deslocamento horizontal. Elas terão maior efeito após os 10 primeiros segundos de QL, pois haverá maior influência do Vento Relativo. Curvas São as manobras mais básicas de QL, que controla o movimento sobre o eixo vertical do corpo. Existem várias formas de se realizar uma curva. Qualquer alteração na posição dos braços, pernas ou tronco produzirá uma curva, a não ser que seja compensada por outra parte do corpo. O melhor modo de se aprender uma curva, e praticando a mesma: 1) Olhar na direção que se deseja girar; 2) Descer o ombro, torcendo o tronco inteiro, sem alterar o resto da posição. Todos os Ângulos da “Box” devem permanecer os mesmos. Movimento a Frente É um deslocamento horizontal controlado para fazer aproximação de curta distância. 1) Manter a posição “Box” e esticar totalmente ambas as pernas. Space Program 33 Manobras em Queda-Livre Track / Delta Nesta posição o paraquedista tem um grande deslocamento horizontal . É uma posição muito usada em Trabalhos Relativos, visando principalmente a separação dos paraquedistas durante o comando, evitando assim, colisões de velames durante as aberturas. Para fazer o Track /Delta: 1) Levar os braços retos para trás até formarem um ângulo de 45° com o corpo. 2) Esticar totalmente ambas as pernas e relaxar. Para controlar a direção do Track / Delta, usa-se o princípio de curva. Back Looping É basicamente uma cambalhota para trás. Em dois tempos, o paraquedista deve levar os braços à frente e depois empurrar o VR para baixo com os braços, trazendo os joelhos de encontro ao peito e jogando a cabeça para trás. Tanto o back looping quanto ao front looping, devem ser feitos com determinação, pois a inércia criada completará o looping. Assim que voltar a ver o solo, o paraquedista deve selar e assumir novamente a posição “Box”. Space Program 34 Manobras em Queda-Livre Front Looping É uma cambalhota para frente. Em dois tempos, o paraquedista deve esticar bem as pernas e dobrar o tronco para frente, fechando os braços e colocando-os junto ao corpo. Uma vez de dorso, encolher as pernas para diminuir o arrasto. Assim que voltar a ver o solo, o atleta deve selar e assumir novamente a posição “Box”. SE, AO FAZER UM LOOPING, O PÁRA-QUEDISTA ACABAR DE DORSO, DEVE SELAR E /OU FAZER UM MEIO TOUNEAU PARA RECOBRAR A ESTABILIDADE, TENTANDO MAIS UMA VEZ COM MAIS VIGOR. Touneau É um giro de 360º feito sobre o eixo longitudinal do corpo. Para fazer um touneau: 1) Estender os braços à frente 2) Jogar um dos braços por baixo do outro e a perna do mesmo lado sob a outra perna, torcendo o tronco na mesma direção. 3) Depois que passar pelo dorso, ”assim que ver o solo, voltar à “Box. Apostila Atualizada em 2016 SkyRadical 35 Glossário Durante o curso, o aluno deverá familiarizar-se com estes e outros termos peculiares ao esporte. Se tiver alguma dúvida, não deve hesitar em perguntar aos seus Jump Masters. AFF Accelerated Free Fall AI Aluno em instrução Aluno em Instrução Paraquedista que ainda está sob supervisão dos seus instrutores, até a categoria “A” Atenção Focalizada Capacidade de concentração no trabalho que está realizando Briefing Preparação antes do salto Cameraman Paraquedista que salta com equipamento de foto e/ou vídeo Capotar Perda de estabilidade durante a queda-livre Categoria “A” Primeira de uma série de cinco categorias (A, B, C e D) que classificam o paraquedista do ponto de vista técnico e de quantidade de salto. CG Centro de gravidade Check List Revisão feita pelos JMs antes de todas atividades de saltos. São revistos os pontos referentes ao salto, procedimentos de segurança, emergência e navegação Container Parte do equipamento onde estão alojados ambos os paraquedas DAA ou AAD Dispositivode abertura automática do paraquedas reserva; ex: Vigil, Cypres ou Astra Debriefing Revisão completa de um salto já realizado, feita pelos participantes do mesmo Dorso Durante a queda-livre, cair de costas para o solo Grip Contato físico durante o salto. Também levam este nome as saliências do macacão destinadas a facilitar o contato Hand Deploy Sistema de acionamento da abertura do paraquedas Hover Em queda-livre, cair numa coluna imaginária de ar JM Jump Master (habilitação técnica para efetuar saltos de AFF) Manicaca Paraquedista com pouca experiência No Contact Em queda-livre, permanecer próximo, porém sem contato físico PS Ponto de saída (da aeronave) PE Procedimento de Emergência QL Queda-livre Sinalizar Avisar que está consciente da altura ou prestes a comandar (acionar a abertura do paraquedas) TR ou F.Q.L Trabalho Relativo ou Formação em Queda Livre TRV Trabalho Relativo de Velames Vento de Cauda A favor do vento, ou seja, de costas para ele Vento de Nariz Nome utilizado na aviação e nos esportes aéreos para denominar quando estamos “contra o vento” ou seja, de frente para ele Vento de Través Com uma de nossas laterais no vento VR Vento Relativo Wave Off Sinalizar o término do salto cruzando os braços acima da cabeça. Aviso de “Comandar” 36 Avisos Avisos Importantes A secretaria da SkyRadical opera todos os dias, de segunda à sexta das 9:00hs ao pôr do sol e aos sábados e domingos das 8:00hs ao pôr do sol. A idade mínima para a realização de saltos de paraquedas é 21 anos, ou 16 anos com autorização dos pais ou responsáveis. Antes de seu primeiro salto é obrigatório apresentar atestado médico atual, a validade é anual. Os saltos de instrução deverão ser agendados com antecedência, por e-mail ou telefone, diretamente com o gerente operacional (ver números de telefones abaixo). Os re-agendamentos devem ser solicitados com o prazo de 24 horas de antecedência. Caso o aluno agende um salto e não compareça, será cobrada uma taxa correspondente ao valor de um check-list básico R$ 100,00. Para os alunos que adquiriram o pacote de saltos – teoria + 07 níveis, informamos que em caso de necessidade de salto extra, este deverá ser pago a parte no dia do salto, não sendo possível abater dos eventuais créditos do pacote referente a níveis futuros. O aluno é responsável por manter a regularidade nas suas atividades de salto. O período máximo entre atividades é de 30 dias. Ultrapassando esse prazo, o aluno deverá obrigatoriamente fazer uma readaptação que será cobrada a parte. Todo salto de instrução deverá ser filmado, sendo as imagens captadas pelos instrutores e ou em caso de contratação adicional, um atleta- cameraman. As imagens servirão como ferramenta didática. Informe-se com o instrutor ou secretaria o procedimento para contratação de filmagens avulsas ou pacote de filmagem de todos os saltos, assim como da aquisição da caderneta de saltos. O aluno deverá ser filiado a Confederação Brasileira de Paraquedismo como categoria AI. O prazo é de até 05 dias após a realização do primeiro salto. A anuidade vigente é de R$ 95,00. A filiação deverá ser feita na secretaria da SkyRadical. 37 Túnel do Vento O túnel de vento é uma excelente ferramenta complementar, tanto para os recém-iniciados no esporte, como também para os atletas já experientes. Trata-se de um equipamento que simula a queda livre, possibilitando grande aprendizado em um ambiente controlado. Os treinos são assistido por um coach (instrutor de túnel), que realizará um planejamento de modo a atender as expectativas de cada aluno, para ambientá-lo à posição padrão de queda livre. O investimento realizado no treinamento tem seu retorno garantido uma vez que pode-se suprimir três saltos do programa AFF. Eliminam-se os dois primeiros saltos e o quarto e quinto são concatenados em um só salto. Após a formatura no programa AFF esse tipo de treino proporciona um aprendizado rápido e sólido, para que os movimentos lá aprendidos possam ser aplicados em queda livre com grande assertividade, proporcionando grande satisfação ao recém formado atleta. Localizada em Boituva a TÚNEL DO VENTO (www.tuneldovento.com.br) é uma empresa que coordena treinamentos nesta ferramenta em todos os túneis disponíveis no Brasil e em alguns outros países do mundo. Sua sede ocupa, para atendimento presencial, uma sala no espaço da SkyRadical ,escola com a qual é mantida uma excepcional parceria, que assegura aos seus alunos um atendimento diferenciado e custos mais econômicos para a aquisição de pacotes de treinamento. Converse sempre com seu instrutor para que este possa orientá-lo como proceder em relação à realização desse virtuoso treinamento. À disposição para maiores informações. Entrem em contato !!! E vamos voar... 38 Telefones do STAFF Diretoria Técnica: Paulo Assis (14) 98161-0066 Gerencia Operacional: Marcos Rob (15) 98141-9570 / (15) 3363-5007 Vendas novos pacotes e treinamentos : (11) 98111-2233 Diretoria Comercial: César Assis (15) 98149-4900 manifesto@skyradical.com.br Instrutores AFF: Roberto Yamin, Paulo Assis, Timbó, Levi Sarubo, Gustavo Leme, Vivian Bragante, Luciano Lutchy, Emerson Costa e Guilherme Assis Treinamento avançado BBF: Paulo Assis, Levi Sarubo , Roberto Yamin, Timbó, Marcos Rob, Maurício Leiva, Gustavo Leme e Emerson Costa Instrutores de TÚNEL DO VENTO: Paulo Assis, Fernando Assis, Tayla Lima, Felipe Lipão e Emerson Costa mailto:manifesto@skyradical.com.br 39 40 Nome:__________________________________________ E-mail__________________________________________ PROVA AFF EQUIPAMENTO 1- Quais são os 3 punhos do paraquedas, onde se localizam e para que cada um deles serve? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 2- Explique qual a função do slider na sequência de abertura. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3- Descreva o funcionamento do sistema Stevens: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 4- O DAA aciona qual dos 2 velames e em que altura? ___________________________________________________________________________________ 5- Supondo que o punho de acionamento do principal não foi acionado, o Stevens irá funcionar ao desconectar o principal? _______________________________________________________________________________________ AERONAVE 6- Qual será sua posição em relação ao solo ao sair da aeronave? Explique o motivo. ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________7- Na Box Position, onde encontra-se o CG (centro de gravidade)? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 8- Porque é necessária a posição selada, simétrica e relaxada em queda livre? _______________________________________________________________________________________ 9- Supondo que um paraquedista saia de uma aeronave a 10 mil pés e comande seu paraquedas a 6 mil pés, quantos segundos de queda livre terá em média? ___________________________________________________________________________________ SEQUENCIA DO SALTO 10- Descreva resumidamente e com palavras chave a sequência do seu salto: Saída:______________________________________________________________________________ Círculo de consciência:________________________________________________________________ Exercício:__________________________________________________________________________ Free time:__________________________________________________________________________ 11- Qual o motivo do sinal wave off? ___________________________________________________________________________________ 12- Descreva a posição do corpo no momento do comando: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 13- No momento do comando do paraquedas inicia-se uma contagem de 4 segundos, explique o motivo: ___________________________________________________________________________________ 41 14- Qual a ação mais importante de um salto? ___________________________________________________________________________________ CONTROLE DE VELAME 15- Descreva o cheque visual e funcional: Visual:_____________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Funcional:__________________________________________________________________________ 16- Descreva sua navegação no seguinte exemplo, demonstrando área de espera, pontos A B C e suas respectivas alturas: 42 43 17- Falando em segurança na navegação e pouso: Qual a direção de pouso em relação ao vento?__________________________ Para onde deve-se olhar antes de iniciar uma curva?___________________ Para onde deve-se ir (caso já não esteja) imediatamente após os cheques de velame?______________ Estando abaixo de 1000 ft já no circuito, quantos graus de curvas pode-se fazer?_________ Estando abaixo de 300 ft, quantos graus de curvas pode-se fazer?____________ Posso passar em cima de obstáculos estando abaixo de 1000 ft? ____________ Explique como é feito o pouso, descrevendo a altura do flare. ___________________________________________________________________________________ Qual a posição das mãos no momento do flare total?_________________________ Se você receber algum comando de rádio divergente às regras de segurança em navegação e pouso, deve-se obedecer prontamente?________________ EMERGÊNCIAS 18- Em caso de pane de aeronave: De 0 a 1500 ft:_______________________________________________________________________ De 1500 a 3500 ft:____________________________________________________________________ Acima de 3500 ft:____________________________________________________________________ (OBS: Seguir prontamente ás orientações do JM) 19- Se perceber que alguma parte do seu equipamento abriu, estando dentro da aeronave, o que fazer? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 20- Se no momento da saída, parte do seu equipamento abriu e expôs-se ao vento relativo, o que fazer? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 44 21- Ao ter saído do avião: Estando no nível 1 ou 2 Altímetro travado:____________________________________ Está de dorso ou capotando:____________________________ Perdeu um JM:______________________ Perdeu os 2 JM:_____________________ 22- Qual a diferença entre panes e anormalidades? _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 23- Descreva o procedimento de emergência: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 24- Cite 2 exemplos de pane total e qual procedimento? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 25- Em qual momento é identificado uma pane parcial e o que deverá ser feito imediatamente? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 26- Cite 3 tipos de anormalidades: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 27- Sabendo que em todos os caso de anormalidades, deve-se fazer o cheque funcional, seja para resolver ou conviver com a situação, exceto uma. Qual?____________ 28- Em caso de twist de baixa velocidade, o que fazer: (a) Procedimento de emergência imediatamente (b) Fazer teste funcional, puxando os batoques para tenta-lo resolver (c) Manter os batoques alojados, separar os tirantes com as mãos, chutando para o lado contrário do giro 29- Até que altura deve ser tomado a decisão de fazer um procedimento de emergência? ___________________________________________________________________________________ 30- Quais são as 2 formas de evitar dois velames abertos? ___________________________________________________________________________________ 31- O que fazer em caso de 2 velames abertos, um na frente do outro? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 32- O que fazer em caso de 2 velames abertos, lado a lado? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 33- O que fazer em caso de 1 velame inflado e outro fechado? ___________________________________________________________________________________ 34- O que fazer em caso de downplane? ___________________________________________________________________________________ 35- Descreva como agir, caso esteja com dificuldades em ouvir os comandos de rádio: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 36- Explique como é feito um pouso de emergência, ou seja, fora da área ou sem rádio: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 45 37- O que fazer estando em rota de colisão com outro paraquedista: ___________________________________________________________________________________ 38- Em qual momento da navegação devemos estar atento, olhando tanto para os lados, quanto para baixo antes de fazer uma curva? ___________________________________________________________________________________ 39- Até qual altura no máximo é tomada a decisão de localizar uma área alternativa para pouso? E como proceder? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 40- Como saber qual a direção para pouso fora da área prevista? _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 41- Já na reta final para pouso, percebe-se que está indo em direção a um obstáculo, o que fazer? (a) Curva 180° para pousar opostamente em relação ao obstáculo (b) Fazer um flare para que o velame não vá em direção ao obstáculo (c) Bater no obstáculo (d) Fazer suaves correções, pousando paralelamente ao obstáculo 42- Estatisticamente, qual o maior motivo de contusões e acidentes durante o pouso? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________
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