Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GENOGRAMA UNIFSA 2023.2 – Psicodiagnóstico Profª Dra. Leylanne Martins 1 Genograma familiar 2 Genograma familiar Genograma = representação gráfica das relações familiares – Estrutura – Dinâmica familiar 3 Genograma familiar É uma técnica de avaliação e intervenção que objetiva organizar de forma objetiva e concisa informações sobre a dinâmica familiar 4 Vantagens • Fonte rica de informações para gerar hipóteses sobre como a família pode ter influenciado a condição atual da pessoa • Permite a análise da existência de influências transgeracionais (genes, padrões de relacionamento, eventos relevantes) 5 Vantagens • É útil tanto no contexto do psicodiagnóstico quanto da psicoterapia • Facilita a memória e o aprofundamento sobre as relações familiares 6 Desvantagens • Técnica considerada intrusiva • Técnica sujeita à desejabilidade social e às lembranças do paciente 7 Murray Bowen – Psiquiatra e terapeuta familiar pioneiro no uso do genograma (Bowen, 1978) – Um dos fundadores da terapia Sistêmica – Estudou árvores genealógicas de várias famílias – Percebeu um grande impacto transgeracional nas relações e experiências atuais da família 8 Como construir o genograma? • Construir junto com paciente • Caso possível, solicitar auxílio dos familiares • Coletar informações sobre a família (pelo menos 3 gerações) • Nomes, idades, eventos importantes 9 Genograma familiar – A construção ocorre em 5 etapas – Cada etapa pode tomar um tempo variável – Pelo menos dois encontros são geralmente necessários – Muitas vezes é necessário procurar informações com outros membros 10 Símbolos 11 Estrutura familiar Homem Mulher Sexo Desconhecido Animal Símbolos 12 Tipos de relacionamento Namoro - - - - - - - - - - - Noivos _ _ _ _ _ _ _ _ _ Casamento ou união estável Divorciado Viúvo Símbolos 13 Tipos de filiação Gravidez Aborto espontâneo Filho biológico Adoção Nascimentos múltiplos Símbolos 14 Informações sobre a família Morte Dependência química Doença clínica Transtorno mental Informações sobre a família Suspeita de dependência química Doença mental com uso de drogas Traição Segredo Símbolos 15 Vinculação entre pessoas Distanciamento .......................... Conflito Agressão Abuso emocional Abuso físico Abuso sexual Vinculação entre pessoas Ruptura de contato Proximidade afetiva Intensa proximidade afetiva Fusionamento (proximidade muito intensa) Símbolos 16 Organização física da família Moram juntos Guarda compartilhada 1ª Etapa Contextualização da estrutura familiar e avaliação da utilidade de uso do genograma O psicólogo deve ponderar: • É útil e viável usar o genograma? • Há relação entre os sintomas e a dinâmica familiar? • Foi estabelecido um bom vínculo com o paciente e com a família? 17 2ª etapa Investigação relacional da família de origem de um dos membros do casal • Construir o genograma a partir do relato da história da família, por um dos membros • Envolver os membros da família no processo (exceto em casos de violência, traição, segredo...) • Investigar: - Quem são as pessoas? - Idades - Origem cultural - Características pessoais marcantes - Proximidades 18 - Distanciamentos - Rupturas - Histórias das relações - Doenças - Mortes - Mudanças geográficas 3ª etapa Investigação relacional da família de origem do outro membro do casal Segue-se o mesmo modelo da 2ª etapa, mas agora focado no outro membro do casal 19 4ª etapa Investigação relacional da família atual • Analisar fotos e outros recursos para conhecer a história da constituição da família atual • Incluir as crianças no processo, pois são excelentes narradoras da situação familiar – Como o casal se conheceu? – Como se relacionam? – Como se vinculam com as famílias de origem? – Como é o relacionamento com os filhos? 20 5ª etapa Associações transgeracionais e conexão com a demanda/objetivo da avaliação • Buscar as relações entre os membros da família ao longo do tempo • Analisar recursos e estratégias funcionais utilizadas pela família nas diferentes gerações • Conectar essas informações com a demanda; • Devolução participativa com o paciente (e com a família se possível); 21 Referências • Hutz, C. S. et al. (2016). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed. • leylannemartins@unifsa.c om.br 22
Compartilhar