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4 - Impostos de importação e exportação

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Impostos de Importação e Exportação
APRESENTAÇÃO
O tema impostos não traz satisfação a muitas pessoas, visto que a carga tributária incidente traz 
complexidades no seu trato e peso sobre o valor do que é comercializado. 
Os tributos alcançam a sociedade nos mais variados meios e situações. No comércio exterior 
encontramos tributação na importação e exportação de mercadorias. Nesse sentido, torna-se 
importante avaliar sua forma de aplicação no Brasil e conhecer os benefícios fiscais que possam 
minimizar o peso da tributação. 
O planejamento quanto a tributação e benefícios fiscais pode ser uma importante ferramenta de 
gestão, podendo resultar no possível sucesso ou fracasso de uma atividade empresarial. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender a identificar os diferentes tipos de impostos 
sobre importação e exportação de mercadorias, avaliar a forma como os impostos são aplicados 
na movimentação de cargas, e saber como elaborar o planejamento do recebimento e expedição 
de cargas de acordo com o sistema tributário aduaneiro.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os diferentes tipos de impostos que incidem sobre a importação e exportação de 
mercadorias.
•
Avaliar as formas de impostos brasileiros aplicados na movimentação de cargas 
importadas e exportadas.
•
Elaborar o planejamento de recebimento e expedição de cargas de acordo com o sistema 
tributário aduaneiro.
•
DESAFIO
Atualmente, podemos utilizar como referência para promover o desenvolvimento do comércio 
internacional o sistema harmonizado, o qual foi concebido para aprimorar a coleta de dados, a 
comparação e a análise das estatísticas e, particularmente, a execução das operações do 
comércio exterior.
Além disso, esse sistema tem como objetivo facilitar as negociações comerciais internacionais e 
a elaboração de tarifas de fretes e das estatísticas relativas aos diferentes meios de transporte de 
mercadorias, impostos e de outras informações utilizadas pelos diversos intervenientes no 
comércio internacional.
Com base nesse contexto e no sistema de harmonização (SH), o qual facilita a execução das 
operações de importação e exportação, uma empresa importadora de mercadorias provenientes 
da China de nome fantasia Importa Fácil necessita organizar as suas operações melhorando a 
apuração dos seus principais impostos: Imposto de Importação (II), Imposto Sobre Produtos 
Industrializados (IPI), PIS-Importação e Cofins-Importação.
Você, como profissional de comércio exterior da empresa Importa Fácil, precisa calcular os 
impostos dispostos acima utilizando, de acordo com as fórmulas disponibilizadas, as taxas e o 
Valor Aduaneiro como parâmetros para apurar os valores do II, IPI, PIS e Cofins incidentes 
sobre a importação da mercadoria: CIGARROS QUE CONTENHAM TABACO.
Obs.: Vale lembrar que, desde 08/10/2014, a base de cálculo do PIS e Cofins passou a ser 
apenas o valor aduaneiro, excluindo assim o ICMS, bem como as próprias alíquotas de PIS e 
Cofins. Base de cálculo: Valor CIF PIS = VA x Alíquota PIS Cofins = VA x Alíquota Cofins.
INFOGRÁFICO
Os impostos de importação são diferentes dos impostos de exportação, bem como os tributos 
que incidem sobre eles. Por isso, é importante que você conheça a diferença entre eles e também 
compreenda como se dá a classificação final das mercadorias (NCM – Nomenclatura Comum 
do Mercosul) sobre as quais incidirão os tributos. É relevante apontar que a NCM deverá ser de 
conhecimento tanto do exportador quanto do importador.
O infográfico apresenta as diferenças entre impostos de importação e exportação e exemplifica a 
NCM.
CONTEÚDO DO LIVRO
O capítulo a seguir aborda os tributos incidentes sobre o comércio exterior, ou seja, importação 
e exportação. Neste momento, você poderá conhecer todos os tipos de tributos que são 
verificados e possivelmente aplicados sobre as operações voltadas ao comércio exterior.
Leia o capítulo Impostos de importação e exportação, da obra Logística aduaneira, que serve de 
base teórica para esta Unidade de Aprendizagem.
Patricia Ines 
Schwab
 
Impostos de importação 
e exportação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar os diferentes tipos de impostos que incidem sobre a im-
portação e exportação de mercadorias.
  Avaliar as formas de impostos brasileiros aplicados na movimentação 
de cargas importadas e exportadas.
  Elaborar o planejamento de recebimento e expedição de cargas de 
acordo com o sistema tributário aduaneiro.
Introdução
O tema “impostos” não traz satisfação a muitas pessoas, visto que a carga 
tributária incidente traz complexidades no seu trato e peso sobre o valor 
do que é comercializado. É sempre muito interessante que todos nós 
tenhamos um bom conhecimento sobre esse assunto, pois no mínimo 
devemos saber o quanto temos que pagar de imposto e qual o limite 
máximo do que nos pode ser cobrado. Os tributos alcançam a sociedade 
nos mais variados meios e situações. No comércio exterior encontramos 
tributação na importação e exportação de mercadorias. Neste sentido, 
torna-se importante também avaliar sua forma de aplicação no Brasil e 
conhecer os benefícios fiscais que podem minimizar o peso da tributação. 
O planejamento quanto à tributação e benefícios fiscais pode ser uma 
importante ferramenta de gestão, podendo resultar no possível sucesso 
ou fracasso de uma atividade empresarial. 
Neste capítulo você aprenderá a identificar os diferentes tipos de 
impostos sobre importação e exportação de mercadorias, avaliar a forma 
como os impostos são aplicados na movimentação de cargas e como 
elaborar o planejamento do recebimento e expedição de cargas de 
acordo com o sistema tributário aduaneiro.
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 1 23/02/2018 15:07:05
Tipos de impostos que incidem sobre a 
importação e exportação de mercadorias no Brasil
O conceito de tributos é o nosso ponto de partida. Sua defi nição é apresentada 
no código tributário nacional (CTN), na Lei nº 5.172/66 como segue: “Art. 
3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída 
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” 
(BRASIL, 1966). 
Principais características dos tributos:
  Há uma prestação pecuniária, ou seja, um dever de entregar ao governo 
os recursos monetários correspondentes às características próprias da 
transação de compra ou venda realizada. É importante ressaltar que 
existe o direito do poder público de buscar estes valores, visto que a 
obrigação de pagamento está prevista em lei.
  Os pagamentos dos tributos são compulsórios; visto que, sendo deter-
minados por lei não são provenientes de um ato de escolha própria ou 
de um acordo com esferas governamentais.
  O pagamento do tributo é proveniente de um ato lícito constante na lei; 
portanto, não é uma pena infligida devido a alguma ilicitude cometida 
pelo contribuinte; sendo assim, são exigidos os tributos que possuem 
previsão legal.
Na Constituição verifica-se que os tributos são classificados em cinco 
espécies:
  impostos;
  taxas;
  contribuições de melhoria;
  empréstimos compulsórios;
  contribuições sociais.
Vamos nos deter apenas na definição de impostos como uma das cinco 
espécies de tributos diretamente relacionada a este capítulo.
Sobre os impostos, são espécies de tributos que incidem sobre uma ativi-
dade, e que não estão relacionados à atuação do poder público; neste caso não 
há uma contrapartida diretamente relacionada, do poder público, na aplicação 
dos recursos dos impostos como uma forma de retorno ao contribuinte (ser-
Impostos de importação e exportação2
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 2 23/02/2018 15:07:05
viços públicos e demais). Portanto, para instituir e cobrar um imposto não é 
necessáriauma contrapartida.
O imposto tem sua abrangência sobre:
1. comércio exterior;
2. patrimônio e renda;
3. produção e circulação.
Vamos verificar os tributos incidentes sobre o comércio exterior, ou seja, 
a importação e a exportação. Características do imposto de importação (II):
  somente a União tem competência para instituir o imposto de importa-
ção, pois trata-se de um tributo de ordem federal previsto na Constituição 
(BRASIL, 1988, art.153);
  a incidência do imposto de importação se dá sobre a entrada de produtos 
estrangeiros na aduana brasileira;
  deve adequar-se aos acordos internacionais estabelecidos, por exemplo 
com o Mercosul e a Organização Mundial do Comércio;
  está previsto no Decreto-lei nº 37/66;
  está previsto no regulamento aduaneiro (BRASIL, 2009);
  está presente no código tributário nacional (BRASIL, 1966);
  o imposto de importação não precisa ser instituído por lei e tem caráter 
extrafiscal, que permite a sua cobrança imediatamente após sua criação 
e não somente no exercício financeiro seguinte;
  a alíquota pode ser alterada por decisão do Poder Executivo sem a 
necessidade de aprovação ou o exame de outras esferas do Poder (Le-
gislativo ou Supremo Tribunal Federal).
Quanto a incidência do imposto de importação, ele incide sobre a entrada 
de produtos estrangeiros no território brasileiro, gerando a necessidade de 
pagar tributo como consequência. Existem três critérios para sua determinação:
  critério material;
  critério temporal;
  critério espacial.
Critério material é a ação que enseja o tributo, ou seja, trazer para dentro 
do território nacional produtos estrangeiros; critério temporal é o momento no 
tempo em que o tributo passa a ser devido, devido a partir da entrada física do 
3Impostos de importação e exportação
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produto na aduana e/ou a partir do registro da declaração de importação (DI) 
no Siscomex; critério espacial é o local onde surge a obrigação tributária, ou 
seja, qualquer local do território brasileiro onde possa ocorrer o registro de 
entrada do produto estrangeiro.
Sobre o recolhimento do imposto de importação, acontece após o preen-
chimento da DI no sistema Siscomex, sendo o imposto gerado e recolhido via 
sistema enquanto o débito ocorre na conta corrente do sujeito importador. O 
recolhimento do imposto é a condição que libera a ação de desembaraço 
aduaneiro, sendo que este não significa a nacionalização do produto, visto 
que durante a conferência realizada pela autoridade da Fazenda pode ocorrer 
a retificação da DI com possíveis acréscimos, multas e juros. A retenção 
da mercadoria permanece enquanto perdurar a obrigação tributária.
Em primeiro lugar vamos falar sobre o imposto sobre produtos industria-
lizados (IPI), sua principal característica é que esse imposto é um tributo 
federal que incide sobre a produção interna do país e sobre as operações de 
importação. As operações de importação são aquelas que se referem a produtos 
industrializados e não industrializados, porém a incidência do IPI ocorre apenas 
em relação aos industrializados e industrializados reimportados.
Características relacionadas ao IPI na importação:
  O importador é obrigado ao pagamento do imposto como contribuinte 
em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de 
produto de procedência estrangeira.
  Base de cálculo na importação: o valor que servir ou que serviria de 
base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho 
de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos 
cambiais efetivamente pagos pelo importador ou deste exigíveis.
  Alíquota: são várias e estão presentes na tabela de incidência do imposto 
sobre produtos industrializados (TIPI).
  Prazo de recolhimento do IPI: antes da saída do produto da repartição 
que processar o despacho, nos casos de importação.
  PIS/Pasep e Cofins: incidem sobre as operações de importação o pro-
grama de integração social (PIS), o programa de formação de patri-
mônio do servidor público (PASEP) e a contribuição social para o 
financiamento da seguridade social (Cofins). A Constituição Federal 
estabelece o Poder Executivo como tendo competência exclusiva para 
criar e alterar essas contribuições:
Impostos de importação e exportação4
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Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, 
de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profis-
sionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas 
áreas, observando o disposto nos artigos. 146, III, e 150, I e III, e sem 
prejuízo do previsto no artigo. 195, § 6º, relativamente às contribuições a 
que alude o dispositivo.
Parágrafo único. Os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão 
instituir contribuição, cobrada de seus servidores para o custeio, em benefí-
cio destes, de sistemas de previdência e assistência social (BRASIL, 1988).
Importante ressaltar que a Lei n° 10.865, de 30 de abril de 2004 dispõe 
sobre a contribuição para os programas de integração social e de formação 
do patrimônio do servidor público, e a contribuição, para o financiamento da 
seguridade social incidente sobre a importação de bens e serviços, dá outras 
providências.
Diferentemente ao que se dá no imposto de importação e do imposto sobre 
produtos industrializados as contribuições de que tratamos aqui ocorrem 
também sobre a importação de serviços. Lembrando que elas também incidem 
nas hipóteses previstas no II e no IPI.
Outros tributos: 
  AFRMM é um tributo que acontece quando há contratação de frete 
marítimo, denominado adicional ao frete para renovação da marinha 
mercante.
  Cide – combustíveis – ocorre nos mesmos moldes do AFRMM e é 
denominada de contribuição de intervenção no domínio econômico.
  IOF é um tributo de competência federal e que não incide diretamente 
sobre as operações de comércio exterior, porém causa impacto sobre 
elas, visto que essas operações envolvem pagamento ou recebimento 
em moedas estrangeiras.
  Taxa do Siscomex é um tributo federal previsto na Lei nº 9.716/1998 e 
cobrado devido ao uso pelo usuário do sistema Siscomex.
  Taxa de utilização do mercante ocorre devido ao uso do sistema 
de controle eletrônico de arrecadação do AFRMM, instituído pelo 
art. 37 da Lei nº 10.893/2004.
  ICMS é um imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços de 
âmbito estadual e incide sobre a importação, circulação de mercadorias 
iniciada no exterior, sobre a circulação dentro do território nacional e 
sobre os serviços de transporte.
5Impostos de importação e exportação
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Conheça melhor a incidência do imposto de importação e suas características e, 
também, a respeito do imposto IPI nos sites a seguir.
https://goo.gl/vPKhtZ 
https://goo.gl/TiHxlQ 
Características do imposto de exportação (IE)
O imposto de exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria do 
território aduaneiro (BRASIL, 1977, art. 1º). Para efeito de cálculo do imposto, 
considera-se ocorrido o fato gerador na data de registro do RE no sistema 
integrado de comércio exterior – Siscomex (BRASIL, 1977, § 1º, art. 1º; 
BRASIL, art. 213, § único).
A base de cálculo do imposto é definida no artigo 2º do Decreto-lei nº 1.578, 
de 1977:
Art. 2º. A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu 
similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de 
livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas 
pelo Poder Executivo, mediante ato da Camex – câmara de comércio exterior. 
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001.)
§ 1º – O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo 
do preço normal.
De acordo com a circular Bacen nº 2.767/97, a base de cálculo do imposto 
é o valor da mercadoria constante do campo 18-b (preço total no local de 
embarque)do registro de exportação efetivado no Siscomex. No caso do RE 
registrado no Sistema Novoex, é o valor constante do campo “preço total – no 
local de embarque” na aba “4. Dados da mercadoria”.
Para a determinação do valor em reais da base de cálculo do imposto, deve 
ser utilizada a taxa de câmbio disponível no Sisbacen, transação PTAX800, 
opção 5, relativa ao dia útil imediatamente anterior ao da ocorrência do fato 
gerador do imposto.
Segundo a Portaria MF nº 674/94, é necessário que o exportador apresente 
o comprovante de pagamento (Darf) juntamente com os documentos que 
instruem o despacho. Não poderá ser autorizado o embarque ou a transposição 
Impostos de importação e exportação6
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 6 23/02/2018 15:07:06
de fronteira da mercadoria cujo imposto de exportação incidente não tenha 
sido pago. O prazo para pagamento do imposto é de quinze (15) dias contados 
da data do registro da DE.
A Camex é o órgão responsável pela edição de normas relativas às mer-
cadorias sujeitas ao imposto de exportação.
No caso de mercadoria gravada com imposto de exportação, haverá indicação 
de forma automática no RE e na DE (realizada no grande porte – tela de recepção 
dos documentos). Na elaboração de DE, via web, em que haja vinculação de 
RE com mercadoria classificada em NCM passível de incidência do imposto 
de exportação, ao se inserir o RE na DE, aparecerá de forma automática a aba 
“imposto de exportação”. Caso o usuário informe que o imposto de exportação 
se aplica à mercadoria, deverá também informar a base legal e a alíquota para 
que o sistema calcule o imposto. Nos dados do recolhimento, haverá a opção 
para se registrar o pagamento por meio de Darf, e/ou a compensação por meio 
de declaração de compensação (Dcomp), e/ou o valor contestado judicialmente.
Confira o Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, que regulamenta a administração 
das atividades aduaneiras, a fiscalização, o controle e a tributação das operações de 
comércio exterior.
https://goo.gl/JVKIu 
Impostos brasileiros aplicados na movimentação 
de cargas importadas e exportadas
A aplicação das alíquotas necessita de parâmetros a fi m de se obter um bom 
controle das negociações e das operações de trocas de mercadorias que ocorrem 
diariamente no comércio exterior. Assim, o sistema harmonizado (SH) foi 
criado pelos membros que participam desse comércio para promover o desen-
volvimento do comércio internacional, para aprimorar a coleta, a comparação 
e a análise das estatísticas, particularmente as do comércio exterior. Além 
disso, o sistema também tem a função de facilitar as negociações comerciais 
internacionais, a elaboração de tarifas de fretes e das estatísticas relativas 
aos diferentes meios de transporte de mercadorias e de outras informações 
7Impostos de importação e exportação
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 7 23/02/2018 15:07:06
utilizadas pelos diversos intervenientes no comércio internacional, conforme 
informado no manual de importação da UNESP (UNIVERSIDADE ESTA-
DUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO, 2003).
De acordo com esse manual (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO, 2003), é por meio da classificação de 
mercadorias que se define o percentual dos impostos (II. e IPI) a ser pago, e 
qual o órgão competente para autorizar a importação do produto, sendo estas 
informações valiosíssimas na hora de se importar e exportar mercadorias, 
favorecendo a padronização e aumentando a qualidade das transações inter-
nacionais. Sabe-se que para cada produto classificado em determinada NCM/
SH será necessária a emissão de licença de importação específica. Então, 
se em uma mesma fatura constar produtos com classificações diferentes 
será necessária a emissão de uma L.I. para cada produto. A Figura 1 ilustra 
como funciona a descriminação das informações de acordo com a NCM/SH.
Figura 1. Demonstração da classificação de uma mercadoria conforme NCM/SH.
Fonte: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003).
Conheça melhor os códigos e as nomenclaturas das mercadorias, nomenclatura comum 
do Mercosul (NCM) e regime tarifário comum acessando o link a seguir.
https://goo.gl/xVUivJ 
Vamos verificar que os impostos aplicados na movimentação de cargas 
importadas e exportadas no âmbito das leis brasileiras podem ser estudados 
sob um importante aspecto, o dos benefícios fiscais.
Impostos de importação e exportação8
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 8 23/02/2018 15:07:07
Impostos de importação
Na Figura 2 podemos verifi car quais são os principais impostos que incidem 
sobre a importação de mercadorias.
Figura 2. Impostos incidentes sobre importação.
Fonte: IBSolutions (2018?).
É possível perceber que os benefícios fiscais tratam de acordos de comér-
cio, como, por exemplo: a OMC, SGPC, o Aladi e Mercosul (NCM). Esses 
acordos podem ser de ordem multilateral com uma grande quantidade de 
países; os regionais, com uma quantidade menor de países; e os bilaterais, 
envolvendo dois países. Vamos entender um pouco sobre alguns acordos 
que o Brasil participa:
Acordos multilaterais: neste tipo de acordo você vai verificar que vários 
países fazem parte e a ideia é a de que esse grande conjunto possa criar regras 
básicas para o comércio de mercadorias entre si. A organização mundial do 
comércio (OMC) é o principal acordo multilateral existente. Cada um dos 153 
países membros da OMC tem uma lista de concessões tarifárias constantes no 
acordo geral de tarifas aduaneiras e comércio (GATT) que estabelece a tarifa 
máxima sobre a importação de determinado produto.
9Impostos de importação e exportação
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 9 23/02/2018 15:07:07
Sistema global de preferências comerciais: o sistema global de preferências 
comerciais (SGPC) diferentemente da OMC é um tipo de acordo que possibilita, 
aos países em desenvolvimento, algumas preferências comerciais que não se es-
tendem aos países desenvolvidos. Encontraremos neste caso tarifas de importação 
diferenciadas; portanto, ao importar de um país em desenvolvimento é cobrada 
uma taxa inferior e de um país desenvolvido uma taxa superior comparativa-
mente. O SGPC visa estimular o comércio entre os países em desenvolvimento.
Acordos regionais: têm como finalidade a promoção da integração e do 
comércio entre países de uma mesma região com a redução ou a eliminação 
de barreias de ordem tarifárias e não tarifárias entre eles. Esses acordos 
tendem a ser mais abrangentes, pois são realizados por um número menor 
de países e com interesses mais próximos. Nesse tipo de acordo, o Brasil 
tem participação na Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e 
no Mercosul.
No caso da Aladi, o benefício fiscal é concedido pelo Brasil no âmbito 
do imposto de importação proporcionando aos países participantes alíquotas 
menores e uniformes. São participantes os seguintes países: Argentina, Bolívia, 
Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e 
Venezuela. O Mercosul é um acordo realizado com alcance parcial, inserido no 
Aladi, porém abrange apenas alguns países da América do Sul, prevê-se em um 
cronograma entre esses que ocorra a redução de barreiras no comércio dentro 
do bloco. Diferentemente da Aladi, o Mercosul já estabelece tarifa zero no 
imposto de importação para a maioria dos produtos que circula entre os países. 
São membros do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
Sobre a movimentação – trânsito aduaneiro, vejamos o que estabelece 
nossa legislação em relação ao valor aduaneiro na movimentação de cargas:
No artigo 77, incisos I e II e artigo 79, inciso II, do Decreto nº. 6.759/2009, 
integram o valor aduaneiro:
I – o custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto 
alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser 
cumpridas as formalidades de entrada no território aduaneiro;
II – os gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao trans-
porteda mercadoria importada, até a chegada aos locais referidos no inciso I;
Art. 79. Não integram o valor aduaneiro, segundo o método do valor de transa-
ção, desde que estejam destacados do preço efetivamente pago ou a pagar pela 
mercadoria importada, na respectiva documentação comprobatória; e os custos 
de transporte e seguro, bem como os gastos associados ao transporte, incorri-
dos no território aduaneiro, a partir dos locais referidos no inciso I do art. 77.
Impostos de importação e exportação10
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No link a seguir, você poderá conhecer o GATT, acordo geral de tarifas aduaneiras e 
comércio, estabelecido na Lei n° 313, de 30 de julho de 1948, que autoriza o Poder 
Executivo a aplicar, provisoriamente, o acordo geral sobre tarifas aduaneiras e comércio, 
a reajustar a tarifa das alfândegas e dar outras providências.
https://goo.gl/4wzqgc 
Exportações – impostos relacionados e isenções
ICMS: a exportação de produtos industrializados é imune ao ICMS (BRASIL, 
1988, artigo 155, § 2º, X, a). De acordo com o artigo 3º da Lei Complementar 
nº 87/96, apesar de não ser imune, a exportação de produtos primários e se-
mielaborados constituirá hipótese de não incidência. Em virtude da edição da 
LC nº 87/96, as leis ordinárias estaduais que previam a sua tributação deixam 
de ser aplicáveis. Afi nal, não são tributáveis as operações de que decorra a 
exportação de produtos:
  industrializados, em virtude de imunidade;
  semielaborados, em virtude de não incidência; 
  primários, em virtude de não incidência.
É importante saber que é admitido o crédito do ICMS relativo a maté-
rias-primas, produtos intermediários e material de embalagem adquiridos 
para emprego na industrialização de produtos destinados à exportação ou às 
mercadorias e serviços que venham ser objeto de operações ou prestações 
destinadas ao exterior.
Conforme parágrafo único, artigo 3°, da LC nº 87/96, dispõe que se equi-
param às operações de exportação as saídas de mercadorias realizadas com 
o fim específico de exportação para o exterior, destinada a:
  empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabele-
cimento da mesma empresa;
  armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.
11Impostos de importação e exportação
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Os créditos acumulados do ICMS decorrentes da exportação, após exame 
de sua legitimidade pelo fisco, poderão ser transferidos para outros estabe-
lecimentos da mesma empresa e o saldo remanescente poderá ser repassado 
para outros contribuintes, dependendo de previsão legal regulamentada no 
regulamento do ICMS de cada unidade da Federação.
IPI: são imunes da incidência do imposto, os produtos industrializados desti-
nados ao exterior (BRASIL, 1988, artigo 153, § 3º, inciso III), contemplando todos 
os produtos, de origem nacional ou estrangeira. Além disso, o estabelecimento ex-
portador pode creditar-se do IPI pago na aquisição dos insumos que industrializou.
PIS: as exportações são isentas do PIS, de acordo com o artigo 14, § 1º, 
da Medida Provisória nª 2.158-35/2001. Com relação ao PIS não cumulativo, 
instituído pela Lei nº 10.637/2002, o artigo 5º da mesma estipula a não incidência 
sobre as receitas decorrentes das exportações de mercadorias ou serviços.
Observa-se que, para os contribuintes que apuram o PIS pelo sistema 
não cumulativo (Lei 10.637/2002), existe o direito ao crédito, nas condições 
fixadas pela lei.
Cofins: o artigo 7° da Lei Complementar nº 70/91 concedeu isenção de Cofins 
sobre as receitas oriundas da exportação de mercadorias, mesmo quando reali-
zadas através de cooperativas, consórcios ou entidades semelhantes, bem como 
as empresas comerciais exportadoras, nos termos do Decreto-lei nº 1.248/72, 
desde que destinadas ao fim específico de exportação para o exterior.
Com relação ao Cofins não cumulativo, instituída pela Lei nº 10.833/2003, 
o artigo 6 da mesma estipula a não incidência sobre as receitas decorrentes 
das exportações de mercadorias ou serviços, admitido, ainda, o crédito das 
referidas aquisições.
ISS: o ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do 
país (BRASIL, 2003, artigo 2º, inciso I). São tributáveis os serviços desen-
volvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento 
seja feito por residente no exterior.
IRPJ e contribuição social sobre o lucro: deverão ser calculados normal-
mente, sobre as operações de exportação, exceto quando as empresas forem 
beneficiadas com programas específicos do lucro de exploração (tipo Befiex, etc.).
Simples nacional: as ME e as EPP optantes pelo simples nacional deverão 
considerar, destacadamente, mensalmente e por estabelecimento, para fim 
de pagamento, as receitas decorrentes da exportação de mercadorias para o 
exterior, inclusive as vendas realizadas por meio de comercial exportadora ou 
da sociedade de propósito específico. No entanto, observe que a exportação 
de serviços está sujeita à tributação integral pela alíquota do simples nacional.
Impostos de importação e exportação12
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 12 23/02/2018 15:07:08
Receita de exportação: a receita bruta de vendas nas exportações de produtos 
manufaturados nacionais deve ser determinada pela conversão, em reais ($), de 
seu valor expresso em moeda estrangeira à taxa de câmbio fixada no boletim de 
abertura pelo Banco Central do Brasil, para compra em vigor na data de embar-
que dos produtos para o exterior e entendida a data averbada, pela autoridade 
competente, na guia de exportação ou documento equivalente (BRASIl, 1988).
Entende-se como data de embarque dos produtos para o exterior (mo-
mento da conversão da moeda estrangeira) aquela averbada pela autoridade 
competente, na guia de reexportação ou no documento de efeito equivalente 
(BRASIL, 1988, item I.1).
Contribuição previdenciária – vendas de produtos rurais ao exterior: 
não incide INSS sobre as receitas decorrentes de exportação de produtos 
rurais, cuja comercialização ocorra a partir de 12 de dezembro de 2001, por 
força do disposto no inciso I, parágrafo 2º, do art. 149, da Constituição Federal, 
alterado pela Emenda Constitucional 33/2001.
Diferenças decorrentes de alteração na taxa de câmbio: as diferenças 
decorrentes de alteração na taxa de câmbio, ocorridas entre a data do fecha-
mento do contrato de câmbio e a data do embarque, devem ser consideradas 
como variações monetárias ativas ou passivas (BRASIL, 1988).
Sobre os impostos que incidem em um determinado produto, sendo este 
importado, a Figura 3 apresenta o cálculo dos impostos realizado pelo simulador 
da Receita sobre a mercadoria. 
Figura 3. Cálculo de impostos sobre importação.
O IPI é calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na TIPI = 300% 
(tabela de incidência) sobre a base de cálculo. Na quase totalidade dos casos, 
a alíquota do IPI é ad valorem e o imposto devido é igual a:
13Impostos de importação e exportação
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 13 23/02/2018 15:07:08
  base de cálculo: valor CIF
  fórmulas para cálculos:
 ■ II = TEC (%) x valor aduaneiro
 ■ IPI = TIPI (%) x (valor aduaneiro + II)
 ■ PIS = VA x alíquota PIS 
 ■ Cofins = VA x alíquota Cofins
A base de cálculo do imposto de importação é o valor aduaneiro da mer-
cadoria. O imposto de importação é calculado pela aplicação das alíquotas 
fixadas na TEC = 20% (tarifa externa comum) sobre essa base de cálculo.
Na quase totalidade das importações, a alíquota aplicável do PIS é de 2,10% 
e a da Cofins é de 9,65%.
Não podemos deixar de lembrar que desde 08 de outubro de 2014 a base 
de cálculo do PIS e Cofins passou a ser apenas o valor aduaneiro, excluindo 
assim o ICMS, bem como as próprias alíquotas de PIS e Cofins.
Conforme apresentado na Tabela 1, utilizando as fórmulas para o cálculo 
desses impostos, podemos chegar nestes resultados.
Código NCM: 2402.20.00 – Cigarros que contenham tabaco
II = TEC (%) x Valor aduaneiro
II = R$ 20.220,00x (20%/100) >. Transformar % em decimal.
II = R$ 20.220,00 x 0,20
II = R$ 4.040,00
IPI = TIPI (%) x (Valor aduaneiro + II)
IPI = (R$ 20.220,00 + R$ 4.040,00) x 300%
IPI = R$ 24.240,00 x 300%
IPI = R$ 72.720,00
PIS = Alíquota PIS x VA
PIS = R$ 20.220,00 x (2,10%/100)
PIS = R$ 20.220,00 x 0,021
PIS = R$ 424,20
Cofins = Alíquota Cofins x VA
Cofins = R$ 20.220,00 x (9,65%/100)
Cofins = R$ 20.220,00 x 0,965
Cofins = R$ 1.949,30
Tabela 1. Cálculo dos impostos de importação sobre cigarros.
Impostos de importação e exportação14
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 14 23/02/2018 15:07:08
O cálculo dos impostos incidentes sobre as mercadorias importadas pode ser fa-
cilmente executado por meio da ferramenta “simulador do tratamento tributário e 
administrativo das importações”. Isso está disponível no site da Receita Federal, que 
possui um simulador para ajudar a calcular os impostos de importação.
https://goo.gl/rPKTPI 
Planejamento de recebimento e expedição 
de cargas de acordo com o sistema tributário 
aduaneiro 
São necessários alguns cuidados em relação ao recebimento e expedição de 
cargas para que sejam cumpridas as questões relacionadas ao sistema tributário. 
Para isso é necessário planejar. O importador necessita estar atento aos docu-
mentos a serem apresentados à Receita Federal, que como regra, são aqueles 
expressos no artigo 18 da Instrução Normativa nº 680/2006, da secretaria da 
Receita Federal do Brasil. De acordo com o art. 18, a DI será instruída com 
os seguintes documentos:
I – via original do conhecimento de carga ou documento equivalente;
II – via original da fatura comercial, assinada pelo exportador;
III – romaneio de carga (packing list), quando aplicável; e
IV – outros, exigidos exclusivamente em decorrência de acordos internacionais 
ou de legislação específica (BRASIL, 2006).
No momento em que o produto está em deslocamento para ser entregue 
no destino, deverá chegar ao importador a documentação do artigo 18 da 
mencionada Instrução Normativa, que deverá ser apresentada no momento 
do desembaraço aduaneiro. Ao ser registrada a declaração de importação e 
apresentados os documentos para a Receita Federal do Brasil, são recolhidos 
os tributos após a conferência de regularidade da importação (BRASIL, 2006).
Confirmando-se a correção das informações e o recolhimento dos tributos, 
finaliza-se o despacho aduaneiro e os produtos são desembaraçados e disponi-
bilizados para que o importador possa realizar a retirada sem a necessidade de 
pagamento por período de armazenagem. O pagamento da mercadoria ocorre 
da forma acordada entre o importador e o exportador estrangeiro, podendo 
15Impostos de importação e exportação
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 15 23/02/2018 15:07:08
ser antecipado, à vista ou a prazo, mediante interveniência do Banco Central, 
que fará as conversões de moedas segundo contrato de câmbio.
A declaração de importação, instruída com os documentos relacionados no 
artigo 18 da Instrução Normativa nº 680/2006 da secretaria da Receita Federal 
do Brasil e com outros possíveis documentos que venham a ser exigidos, deve 
ser registrada no Siscomex. Uma vez registrada a declaração de importação, 
é procedida a seleção e distribuição das mercadorias para os canais de para-
metrização de conferência aduaneira.
O termo “canais de parametrização” é justificado conforme o grau de 
profundidade da conferência das mercadorias no Brasil ocorrer em razão de 
parâmetros traçados pela Receita Federal, que, segundo seu entendimento, 
ensejam uma verificação mais rigorosa ou não das mercadorias que entram 
no território brasileiro.
Algumas situações levam a uma conferência mais rigorosa da DI. Esses 
parâmetros levam em conta a proteção do mercado interno e concorrência leal, 
a proteção da população contra a nocividade de alguns produtos, a possibi-
lidade de fraudes e a possibilidade de fraudes contra o fisco, tomando como 
base as características do importador, da mercadoria, o tratamento tributário 
utilizado, os volumes e valores a serem importados.
A Receita Federal fornece algumas diretrizes que servem para fomentar 
as boas condutas das empresas que realizam regularmente operações de 
comércio exterior, essas diretrizes estão expressas no primeiro parágrafo 
do artigo 21 da Instrução Normativa nº 680/2006, da secretaria da Receita 
Federal do Brasil:
Conforme disposto no art. 21 – após o registro, a DI será submetida à análise 
fiscal e selecionada para um dos seguintes canais de conferência aduaneira:
§ 1º – A seleção de que trata este artigo será efetuada por intermédio do Sis-
comex, com base em análise fiscal que levará em consideração, entre outros, 
os seguintes elementos:
I – regularidade fiscal do importador;
II – habitualidade do importador;
III – natureza, volume ou valor da importação;
IV – valor dos impostos incidentes ou que incidiriam na importação;
V – origem, procedência e destinação da mercadoria;
VI – tratamento tributário;
VII – características da mercadoria;
VIII – capacidade operacional e econômico-financeira do importador; e
IX – ocorrências verificadas em outras operações realizadas pelo importador 
(BRASIL, 2006).
Impostos de importação e exportação16
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 16 23/02/2018 15:07:09
A análise dessas diretrizes permite concluir que quanto mais transparente 
e segura a operação, menor rigor haverá na fiscalização.
Sobre os procedimentos adotados em cada um dos canais de parametriza-
ção, segundo descrito no art. 21, após o registro, a DI será submetida à análise 
fiscal e selecionada para um dos seguintes canais de conferência aduaneira 
(BRASIL, 2006):
I – canal verde, pelo qual o sistema registrará o desembaraço automático da 
mercadoria, dispensado o exame documental e a verificação da mercadoria;
II – canal amarelo, pelo qual será realizado o exame documental, e, não sendo 
constatada irregularidade, é efetuado o desembaraço aduaneiro e dispensada 
a verificação da mercadoria;
III – canal vermelho, pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada 
após a realização do exame documental e da verificação da mercadoria; e
IV – canal cinza, pelo qual será realizado o exame documental, a verificação 
da mercadoria e a aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, 
para verificar elementos indiciários de fraude, inclusive no que se refere ao 
preço declarado da mercadoria, conforme estabelecido em norma específica.
Sendo assim, o Brasil, em nome da viabilidade do comércio internacional 
entre o Brasil e o restante do mundo, absteve-se de fiscalizar minuciosamente 
todas as mercadorias que entram no país, concentrando seus esforços naquelas 
mercadorias e operações que considera mais importantes ou com um grau 
maior de risco para o mercado nacional.
Para entender no que consiste a conferência aduaneira, vamos verifi-
car o artigo 564 do regulamento aduaneiro, de acordo com o Decreto n° 
6.759/2009. No art. 564, diz que a conferência aduaneira na importação tem 
por finalidade identificar o importador, verificar a mercadoria e a correção 
das informações relativas à sua natureza, classificação fiscal, quantificação 
e valor, e confirmar o cumprimento de todas as obrigações, fiscais e outras, 
exigíveis em razão da importação.
No canal vermelho, por exemplo, ocorre o exame dos documentos de 
importação, a verificação física da mercadoria, porém não há uma inves-
tigação detalhada sobre a empresa e os produtos importados. O fiscal da 
Receita Federal verifica a documentação, avalia a correção dos dados dos 
documentos e se as mercadorias correspondem ao que consta na documenta-
ção. Essas ações constam do artigo 29 da Instrução Normativa nº 680/2006, 
da secretaria da Receita Federal:
17Impostos de importação e exportação
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 17 23/02/2018 15:07:09
Art. 29 – A verificação física é o procedimento fiscal destinado a identificar 
e quantificar a mercadoria submetida a despacho aduaneiro, a obter elemen-
tos para confirmar sua classificação fiscal,origem e seu estado de novo ou 
usado, bem assim para verificar sua adequação às normas técnicas aplicáveis.
§ 1º – O importador prestará à fiscalização aduaneira as informações e a 
assistência necessárias à identificação da mercadoria.
§ 2º – A fiscalização aduaneira, caso entenda necessário, poderá solicitar a 
assistência de técnico credenciado para proceder à identificação da mercadoria. 
A Receita Federal terá à sua disposição, também no canal vermelho 
de parametrização, todas as informações a respeito da mercadoria, assim 
como verificará pessoalmente através de seus fiscais a mercadoria e todas 
as suas características.
No canal amarelo de parametrização realiza-se o exame documental da 
mercadoria, em que são descritas todas as características da mercadoria, como 
a classificação fiscal, os tributos recolhidos, as características do importador, 
exportador, fabricante, o local de origem, e demais informações, que permitirão 
ao fiscal da Receita Federal a perfeita identificação do produto.
Art. 25 – O exame documental das declarações selecionadas para conferência 
nos termos do art. 21 consiste no procedimento fiscal destinado a verificar:
I – a integridade dos documentos apresentados;
II – a exatidão e correspondência das informações prestadas na declaração 
em relação àquelas constantes dos documentos que a instruem, inclusive no 
que se refere à origem e ao valor aduaneiro da mercadoria;
III – o cumprimento dos requisitos de ordem legal ou regulamentar corres-
pondentes aos regimes aduaneiros e de tributação solicitados;
IV – o mérito de benefício fiscal pleiteado; e
V – a descrição da mercadoria na declaração, para verificar se estão presentes 
os elementos necessários à confirmação de sua correta classificação fiscal.
Parágrafo único. Na hipótese de descrição incompleta da mercadoria na 
DI, que exija verificação física para sua perfeita identificação, com vistas a 
confirmar a correção da classificação fiscal ou da origem declarada, o AFRF 
responsável pelo exame poderá condicionar a conclusão da etapa à verificação 
da mercadoria (BRASIL, 2009).
Se a documentação apresentada for suficiente para sanar todas as dúvidas 
da fiscalização e não for constatada nenhuma irregularidade, será efetuado 
o desembaraço aduaneiro sem a necessidade de verificação da mercadoria.
Por outro lado, se ainda restar alguma dúvida a respeito da mercadoria 
ou se houver dúvida referente a algum dado informado nos documentos 
apresentados, é facultado ao fiscal mudar o canal amarelo para vermelho 
Impostos de importação e exportação18
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 18 23/02/2018 15:07:09
com a finalidade de se promover a verificação física da mercadoria. Ao 
liberar a mercadoria após a sua verificação documental, conclui-se que os 
dados constantes desses documentos foram satisfatórios e suficientes para 
a verificação da regularidade da importação.
Verificadas as peculiaridades dos diversos canais de parametrização, 
constata-se que a qualidade da informação e a transparência da relação entre 
o importador e o fisco são determinantes para a maior facilidade de realização 
do desembaraço aduaneiro. Porém, estando as informações apresentadas 
insuficientes, para a formação da convicção do auditor-fiscal da Receita 
Federal ou indicativas de fraudes contra o comércio exterior brasileiro, o 
mesmo deverá alterar o canal de fiscalização para um outro cuja verificação 
seja mais minuciosa, de acordo com a situação.
Saiba mais sobre canais de parametrização e sobre o que 
é canal verde, vermelho, amarelo e cinza na importação 
no link a seguir.
https://goo.gl/rLXggE 
BRASIL. Banco Central. Circular nº 2.767, de 11/7/1997. Brasília: Banco Central, 1997. 
Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp?tip
o=Circular&data=1997&numero=2767>. Acesso em: 23 jan. 2018.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da 
República, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao.htm>. Acesso em: 23 jan. 2018.
BRASIL. Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. Brasília: Presidência da República, 
2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/
decreto/d6759.htm>. Acesso em: 23 jan. 2018.
19Impostos de importação e exportação
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 19 23/02/2018 15:07:09
BRASIL. Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966. Brasília: Presidência da República, 
1966. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0037.
htm>. Acesso em: 23 jan. 2018.
BRASIL. Decreto-lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972. Brasília: Presidência da República, 
1972. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1248.
htm>. Acesso em: 24 jan. 2018.
BRASIL. Decreto-lei nº 1.578, de 11 de outubro de 1977. Brasília: Presidência da República, 
1977. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1578.
htm>. Acesso em: 23 jan. 2018.
BRASIL. Instrução Normativa SRF nº 680, de 02 de outubro de 2006. Diário Oficial da 
União, Brasília, p. 38, 05 out. 2006. Disponível em: <http://normas.receita.fazenda.gov.
br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=15618>. Acesso em: 24 jan. 2081.
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Brasília: Presidência da República, 1966. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L5172.htm>. Acesso em: 
23 jan. 2018. 
BRASIL. Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Brasília: Presidência da República, 2002. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10637.htm>. Acesso 
em: 24 jan. 2018.
BRASIL. Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Brasília: Presidência da República, 
2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.833.htm>. 
Acesso em: 24 jan. 2017.
BRASIL. Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004. Brasília: Presidência da República, 2018. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/
l10.865.htm>. Acesso em: 23 jan. 2018.
BRASIL. Lei complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991. Brasília: Presidência da 
República, 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp70.
htm>. Acesso em: 24 jan. 2018.
BRASIL. Lei complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996. Brasília: Presidência da Re-
pública, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp87.
htm>. Acesso em: 24 jan. 2018.
BRASIL. Lei complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. Brasília: Presidência da Repú-
blica, 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp116.
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BRASIL. Medida provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001. Brasília: Presidência da 
República, 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2158-35.
htm>. Acesso em: 24 jan. 2018.
BRASIL. Portaria MF nº 356, de 05 de dezembro de 1988. Diário Oficial da União, 
Brasília, p. 3133, 07 dez. 1988. Disponível em: <http://normas.receita.fazenda.gov.br/
sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=27008>. Acesso em: 24 jan. 2018. 
Impostos de importação e exportação20
Cap_3_Logistica_Aduaneira.indd 20 23/02/2018 15:07:09
BRASIL. Portaria MF nº 674, de 22 de dezembro de 1994. Diário Oficial da União, Bra-
sília, p. 20304, 23 dez. 1994. Disponível em: <http://normas.receita.fazenda.gov.br/
sijut2consulta/link.action?idAto=29153&visao=anotado>. Acesso em: 23 jan. 2018. 
IBSOLUTIONS. Importação de Cerveja de Malte. São Paulo: IBSolutions, [2018?]. Disponível 
em: <http://www.ibsolutions.com.br/como-importar-produtos-2/importacao-de-
-cerveja-de-malte>. Acesso em: 13 dez. 2017. 
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Manual de importação 
da UNESP. São Paulo: Pró-Reitoria de Administração, 2003. Disponível em: <file:///C:/
Users/anynh/Downloads/manual-importacao.pdf>. Acesso em: 23 jan. 2018.
Leituras recomendadas
BRASIL. Ministério da Fazenda. Tarifa externa comum Brasil. Atualizada até a resolução 
CAMEX nº 123de 30/12/2015 (D.O.U. de 31/12/2015). Brasília: MF, 2015. Disponível 
em: <https://www.sefaz.mt.gov.br/portal/download/arquivos/Tabela_NCM.pdf>. 
Acesso em: 14 dez. 2017.
CARDOSO, D. G. Limites da tributação do comércio internacional e desenvolvimento 
econômico. São Paulo: Quartier Latin, 2010.
CORTIÑAS LOPEZ, J. M.; GAMA, M. Comércio exterior competitivo. 3. ed. São Paulo: 
Aduaneiras, 2007.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Importação: passo a passo. Rio de Janeiro: Fundação 
Oswaldo Cruz, [2018]. Disponível em: <http://www.dirad.fiocruz.br/?q=node/143>. 
Acesso em: 13 dez. 2017.
HILÚ NETO, M. Imposto sobre importações e imposto sobre exportações. São Paulo: 
Quartier Latin, 2003.
IBSOLUTIONS. Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços. São Paulo: 
IBSolutions, [2018?]. Disponível em: <http://www.ibsolutions.com.br/impostos-na-
-importacao-2/icms-o-que-e-e-como-calcular>. Acesso em: 13 dez. 2017. 
IBSOLUTIONS. Site. São Paulo: IBSolutions, [2018?]. Disponível em: <http://www.
ibsolutions.com.br>. Acesso em: 14 dez. 2017.
LOPES FILHO, O. A. Regimes aduaneiros especiais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1983.
LUZ, R. Comércio internacional e legislação aduaneira: teoria e questões. 3. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2010.
NORMAS LEGAIS. Transporte internacional de mercadorias. [S.l.]: Normas Legais, c2018. 
Disponível em: <http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/transporte-interna-
cional-mercadorias-incoterms.htm>. Acesso em: 13 dez. 2017.
21Impostos de importação e exportação
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DICA DO PROFESSOR
Falar em tributos pode gerar uma grande confusão, porque, quando falamos em tributo, estamos 
falando de um elemento que comporta algumas espécies. Precisamos abordar e conhecer os 
principais tributos existentes para poder diferenciá-los entre si, entendendo a conceituação de 
tributo e compreendendo as espécies que a compõem.
O vídeo da Dica do Professor aborda questões relevantes sobre a conceituação e os principais 
tipos de impostos incidentes na importação e exportação de mercadorias no Brasil.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Conforme o art. 21, do regulamento aduaneiro, após o registro, a DI (Declaração de 
Importação) será submetida a análise fiscal e selecionada para um dos seguintes 
canais de conferência aduaneira. Sobre o canal verde, é correto afirmar: 
A) É o canal pelo qual o sistema registrará o desembaraço automático da mercadoria, 
dispensados o exame documental e a verificação da mercadoria.
B) É o canal pelo qual será realizado o exame documental e, não sendo constatada 
irregularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro, dispensada a verificação da mercadoria.
C) É o canal pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada após a realização do exame 
documental e da verificação da mercadoria.
D) É o canal pelo qual será realizado o exame documental, a verificação da mercadoria e a 
aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, para verificar elementos 
indiciários de fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria, 
conforme estabelecido em norma específica.
E) Tem como finalidade a promoção da integração e comércio entre países de uma mesma 
região com a redução ou eliminação de barreiras de ordem tarifária e não tarifária entre 
eles.
2) Quais são os tipos de impostos que podem incidir sobre a importação de 
mercadorias? Assinale a alternativa correta. 
A) TEC, TIPI e VA.
B) CMS, IPI, PIS, Cofins, ISS, IRPJ e Contribuição Social Sobre o Lucro.
C) IPI, PIS/Pasep, Cofins, AFRMM, Cide, IOF, Taxa Siscomex e Taxa de Utilização do 
Mercante.
D) Canal verde, amarelo, vermelho e cinza.
E) Via original do conhecimento de carga, via original da fatura comercial, romaneio de carga 
e outros.
3) Têm como finalidade a promoção da integração e comércio entre países de uma mesma 
região com a redução ou eliminação de barreiras de ordem tarifária e não tarifária 
entre eles. Tendem a ser mais abrangentes, pois são realizados(as) por um número 
menor de países e com interesses mais próximos. 
 
Assinale a alternativa que corresponde à afirmação acima. 
A) Acordos multilaterais.
B) Receitas de exportação.
C) Acordos regionais.
D) Contribuições previdenciárias.
E) Diferenças decorrentes de alteração na taxa de câmbio.
4) O imposto de importação incide sobre a entrada de produtos estrangeiros no 
território brasileiro. Como consequência, gera a necessidade de pagar tributo. Quais 
são os três critérios existentes para a sua determinação? 
A) Critério material, critério temporal e critério espacial.
B) Critério local, critério de parametrização e critério DI.
C) Critério espacial, critério local e critério de parametrização.
D) Critério aduaneiro, critério da Receita Federal e critério do Siscomex.
E) Critério de importação, critério de exportação e critério de impostos.
5) Algumas situações levam a uma conferência mais rigorosa da DI (Declaração de 
Importação). Nessa perspectiva, qual seria a finalidade dessa ação? Assinale a 
alternativa correta. 
A) Proteção do mercado interno e da concorrência leal, proteção da população contra a 
nocividade de alguns produtos e prevenção da possibilidade de fraudes contra o fisco.
B) A integridade dos documentos apresentados e a exatidão e correspondência das 
informações prestadas na declaração em relação àquelas constantes nos documentos que a 
instruem.
C) Exame dos documentos de importação e verificação física da mercadoria.
D) Exame documental, verificação da mercadoria e aplicação de procedimento especial de 
controle aduaneiro.
E) Gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria 
importada.
NA PRÁTICA
O sistema de importação e exportação de mercadorias é composto por formulários, tributos e 
impostos. Os formulários são documentos que acompanham as mercadorias, desde a origem até 
o destino; o tributo é um tipo de gênero que comporta cinco espécies: o imposto, a taxa, a 
contribuição de melhorias, as contribuições sociais e empréstimos compulsórios; os impostos 
são um tipo de tributo que pode ser coletado e dividido entre a União, os Estados e os 
Municípios.
Sabendo de tudo isso e prestes a iniciar seu primeiro processo de importação e exportação de 
mercadorias, José (dono de uma empresa de sapatos) contratou Beatriz para lhe orientar quanto 
aos processo de importação e exportação.
Beatriz lhe apresentou o seguinte relatório:
Após a explicação de Beatriz, e contando com seu conhecimento em importação e exportação, 
no que tange aos processos, mas também aos tributos e impostos pagos, sentiu-se seguro para 
aventurar-se nesses processos e expandir seu negócio.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Imposto de Importação - Cálculo dos Custos em 4 Passos
Assista ao vídeo e observe as etapas de como executar o cálculo do Imposto de Importação.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Custo Brasil
Assista ao vídeo e entenda um pouco mais sobre a complexidade do mercado de comércio 
exterior e as oportunidades de redução de tributos com o uso de Regimes Aduaneiros Especiais, 
como Recof, Recof-Sped e Drawback Suspensão.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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