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Escola: Oficina em sala de Aula na UFG PLANO DE AULA DATA: 23 de Nov 2015 HORA: 08h e 11h30 AULA DE HISTÓRIA DE PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA DA AMÉRICA ANO: 8° Ano TURMA: MATÉRIA: HISTÓRIA DA AMÉRICA – POVOS PRÉ COLOMBIANOS ASSUNTO: GEOGRAFIA, POLÍTICA E ECONOMIA DOS MAIAS OBJETIVO: Apresentar uma breve história da geografia do Império Maia a fim de contextualizá-los com a dimensão da influencia deste povo na mesoamérica. Em seguida acompanhar a evolução política e econômica afim de apresentar as conseqüências advindas durante as os períodos pré clássico, clássico e pós clássico desta civilização. LOCAL DA AULA: Sala de Aula - UFG TÉCNICA (S) DE AULA: Palestra MEIOS AUXILIARES: Projetor de imagem e caixa de Som ESTAGIÁRIO: Bruno R do Prado MONITOR: AUXILIAR: MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: ... FONTES DE CONSULTA: VISTO: ____________________________ PROFESSOR TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO POR TEMPO DE AULAS MAA E OBS 1 1- EXTENSÃO GEOGRÁFICA Extensão geográfica da civilização maia A civilização maia estendeu-se por todo o atual sul dos estados mexicanos de Chiapas, Tabasco, e Península de Yucatán estados de Quintana Roo , Campeche e Yucatán. A área Maia também se estendeu por todo o norte da América Central, incluindo as atuais nações da Guatemala , Belize , Norte de El Salvador e no oeste de Honduras. A área dos Maias é geralmente dividida em três zonas vagamente definidas: as terras altas do sul Maia, na Depressão Central e as planícies do norte. As terras maias altas do sul incluem todos os terrenos elevados na Guatemala e no planalto de Chiapas[3] . As planícies do sul encontram-se apenas ao norte do planalto, e incorporam os estados mexicanos de Campeche, Quintana Roo, norte da Guatemala, Belize e El Salvador. As planícies do norte cobrem o restante da península de Iucatã, incluindo as colinas Puuc. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Maya_civilization_location_map-blank.svg https://pt.wikipedia.org/wiki/Chiapas https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabasco https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_de_Yucat%C3%A1n https://pt.wikipedia.org/wiki/Yucat%C3%A1n https://pt.wikipedia.org/wiki/Guatemala https://pt.wikipedia.org/wiki/Belize https://pt.wikipedia.org/wiki/El_Salvador https://pt.wikipedia.org/wiki/Honduras https://pt.wikipedia.org/wiki/Chiapas https://pt.wikipedia.org/wiki/Chiapas https://pt.wikipedia.org/wiki/Campeche https://pt.wikipedia.org/wiki/Quintana_Roo https://pt.wikipedia.org/wiki/Quintana_Roo II – GOVERNO MAIA A civilização maia desenvolveu-se entre os séculos VI e X d.C., na Península de Yucatã, no sul da região onde hoje se encontra o México. A organização política e administrativa dessa civilização era sustentada por Cidades-Estado independentes, mas que se articulavam entre si. Cada uma das Cidades-Estado tinha uma forma específica de exercer o governo maia, porém todas tinham uma estrutura teocrática hereditária, na qual o chefe político, que recebia o título de Halach Uinic, e seus descendentes eram considerados representantes do poder divino na Terra. Além disso, o chefe político era também guerreiro, assim como a elite que o cercava. Somavam-se à estrutura do governo os sacerdotes, que eram geralmente muito poderosos e dominavam o saber astronômico, e os cobradores de impostos, que se encarregavam de missões burocráticas. Um dos maiores prestígios dos quais o chefe político maia usufruía era uma grande captura de guerreiros de tribos rivais, em guerra, para serem levados ao sacrifício nas grandes pirâmides, construídas para tal procedimento. De forma geral, os guerreiros sacrificados eram oferecidos aos deuses maias em troca de portentos às cidades e da garantia de novos ciclos de plantio, colheita, caça etc. Ainda sob a estrutura do governo maia estavam submetidos os agricultores e trabalhadores braçais, que habitavam a zona rural e só se dirigiam aos centros urbanos nas ocasiões de rituais religiosos, como os sacrifícios humanos. Os Maias parecem ter tido um governo descentralizado, ou seja um território dividido em estados dependentes, ainda que nos últimos tempos, houveram caciques que governavam vários centros. Distantes cargos políticos e sacerdotais, assim como as hierarquias sociais existiam no final do Pós-clássico: o halach ainic (homem verdadeiro) era o chefe político supremo, com todas as facilidades e o cargo hereditário. O chefe supremo era assessorado por um conselho entregado pelos ahcuchcabado. Os chefes das aldeias eram os leotaboob, com funções cíveis, religiosas, militares e sacerdotais, estes, por sua vez tinham também seu conselho. O chefe militar era o “el nacom”, única autoridade eleita, por um período de 3 anos. A sociedade Maia estava dividida em classes: Nobreza (almehenoob), a qual pertence o sacerdote, governantes, chefes guerreiros; Comerciantes (oh chembal unicoob), contituída de artesãos e trabalhadores; Escravos (pentacoob) parte reduzida da população destinada principalmente ao sacrifício, pois a sociedade Maia não se baseava na escravidão. O grupo sacerdotal era o de maior poder, pois além da autoridade religiosa tinham em suas mãos todo o conhecimento científico, que era o fundamento da vida da comunidade. O sumo sacerdote se chamava ahau tan (senhor serpente) e controlava os rituais e as ciências, escrevia os códices, tanto religiosos como históricos e administrava os templos. Os sacerdotes menores eram el ahkin, com várias funções, como pronunciar discursos baseados nos códices. Ruínas da antiga cidade-Estadomaia de Zaculeu, nas terras altas da Guatemala Ruínas de Palenque 3- ECONOMIA A base econômica dos maias era a agricultura, principalmente do milho, praticada com a ajuda da irrigação, utilizando técnicas rudimentares e itinerantes, o que contribuiu para a destruição de florestas tropicais nas regiões onde habitavam, desenvolveram também atividades comerciais cuja classe dos https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade-Estado https://pt.wikipedia.org/wiki/Zaculeu https://pt.wikipedia.org/wiki/Guatemala https://pt.wikipedia.org/wiki/Palenque comerciantes gozavam de grandes privilégio Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre, material que empregavam também para trabalhos ornamentais, ao lado do ouro, da prata, do jade, das conchas do mar e das plumas coloridas. Entretanto, desconheciam as ferramentas metálicas. Os maias cultivavam o milho (três espécies), algodão, tomate, cacau, batata e frutas. Domesticaram o peru e a abelha que serviam para enriquecer sua dieta, à qual somavam também a caça e a pesca É importante observar que por serem os recursos naturais escassos não lhes garantindo o excedente que necessitavam a tendência foi desenvolverem técnicas agrícolas, como terraços, por exemplo, para vencer a erosão Os pântanos foram drenados para se obter condições adequadas ao plantio. Ao lado desses progressos técnicos, observamos que o cultivo de milho se prendia ao uso das queimada Durante os meses da seca, limpavam o terreno, deixando apenas as árvores mais frondosas. Em seguida, ateavam fogo para limpá-lo deixando o campo em condições de ser semeado. Com um bastão faziam buracos onde se colocavam as sementes. Dada a forma com que era realizado o cultivo a produção se mantinha por apenas dois ou três anos consecutivos. Com o desgaste certo do solo, o agricultor era obrigadoa procurar novas terras. Ainda hoje a técnica da queimada, apesar de prejudicar o solo, é utilizada em diversas regiões do continente americano As Terras Baixas concentraram uma população densa em áreas pouco férteis. Com produção pequena para as necessidades da população, foi necessário não apenas inovar em termos de técnicas agrícolas, como também importar de outras regiões produtos como o milho, por exemplo. O comércio era dinamizado com produtos como o jade, plumas, tecidos, cerâmicas, mel, cacau e escravos, através das estradas ou de canoas Os Maias sustentavam sua economia com o uso de uma ampla camada camponesa