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AVA2 - Análise Econômica de Mercado

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Universidade Veiga de Almeida
AVA2
Análise Econômica de Mercado
Rio de Janeiro
2022
A Crise de 1929, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior crise do capitalismo financeiro. Marcou a decadência do liberalismo econômico, naquele momento, e teve como causas a superprodução e especulação financeira.
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a economia dos Estados Unidos se tornou a mais importante do mundo. Já que, com a destruição que a guerra causou na Europa, a produção econômica de grandes potências, como a Inglaterra e a Alemanha, não mais se sobrepunha aos outros países, pois estavam em processo de recuperação. Sendo assim, os EUA, ao tempo que conseguiam uma produção econômica muito grande, pois tinham compradores dentro e fora do país, também estimulavam a oferta de crédito pra estes compradores, bem como a política de aumento salarial para empregados. 
A medida de expansão de crédito tornava as taxas de juros artificiais, sem lastro com as reservas de crédito reais, que eram ancoradas na poupança. Os investidores que tinham ações na Bolsa de Valores de NY recebiam um sinal falso de expansão de crédito e, consequentemente, acabavam por ampliar os seus negócios, aumentar salários, e investir ainda mais. Este processo gerou uma “bolha inflacionária”, pois, em 1929. Chegou um momento em que não se podia mais esconder o caráter artificial da expansão econômica: havia muito dinheiro emitido circulando, mas sem valor real com a produção.
As principais causas da Crise de 1929 estão ligadas à falta de regulamentação da economia e à oferta de créditos baratos.
Com os juros baixos, os investidores passaram a colocar seu dinheiro na Bolsa de Valores e não nos setores produtivos.
Ao mesmo tempo, a produção industrial seguia um ritmo acelerado, mas a capacidade de consumo da população não absorvia esse crescimento.
Ao perceber a diminuição do consumo, o setor produtivo passou a investir e produzir menos, compensando seus déficits com a demissão de funcionários.
Os efeitos da crise para a economia dos Estados Unidos foram imediatos e espalharam-se pelo país como um efeito dominó. Os efeitos da crise espalharam-se pelo mundo, por isso, a economia de diversos países entrou em recessão, e o desemprego disparou mundo afora. 
No final da década de 1920, a principal atividade econômica do Brasil era a exportação do café. Os EUA eram os maiores compradores da produção cafeeira.
Com a Crise de 1929, a economia americana parou, e um dos sinais dessa paralisação foi a queda na importação. Isso afetou diretamente a produção cafeeira do Brasil, que teve desvalorização no mercado externo.
Já a crise de 2008, começou em razão da especulação imobiliária nos Estados Unidos. Foi a chamada bolha, causada por um aumento abusivo nos valores dos imóveis.
Ao atingir preços bem acima do mercado, o setor acabou entrando em colapso, pois a supervalorização não foi acompanhada pela capacidade financeira dos cidadãos de arcar com os custos. Pois, as hipotecas acabaram não tendo a liquidez esperada, ou seja, houve uma quebra econômica em razão do aumento dos juros e da inflação.
Após a quebra do tradicional banco americano e a recusa do governo norte-americano de salvá-lo – ao colocar dinheiro público no Banco que era privado – as bolsas ao redor do mundo entraram em colapso, pois os investidores passaram a resgatar suas aplicações, diminuindo a liquidez no mercado.
Isso quer dizer que quem tinha dinheiro investido em bancos e em ações pediu para sacá-lo com medo de perde-lo, e os bancos não tinham como cobrir tantos saques.
As ações entraram em queda livre nas bolsas de valores de todo o mundo. Houve pânico generalizado, desemprego, perdas de imóveis e uma freada brusca na produtividade da maior economia mundial.
Em geral, os países emergentes – dentre eles o Brasil – sentiram menos os efeitos da crise. Ainda, todavia, houve de fato uma forte queda no índice BOVESPA – que mede o valor das ações negociadas na bolsa de valores do país – e um aumento no preço do dólar. Isso porque os investidores ao redor do mundo estavam resgatando as aplicações devido à quebra de confiança no mercado. Assim, as expectativas de crescimento econômico foram reduzidas e em consequência houve redução nas previsões para o PIB do país. 
Para superar a crise de 1929, o governo brasileiro, sob o comando do presidente Getúlio Vargas, idealizou uma política de investimentos no setor industrial e na produção agrícola, sendo esta a base da economia nacional. Para isto, adotou medidas protecionistas como forma de incentivar a indústria nacional e conduzir a produção agrária aos interesses industriais, como uma política de ocupação do território brasileiro que combinasse colonização e industrialização. Neste sentido, o objetivo desse trabalho consiste em analisar a criação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados em 1943, como forma de garantir a integridade da fronteira entre Brasil-Paraguai e a integração da região de Dourados ao território nacional.
Os procedimentos adotados repousam na revisão da historiografia que revelam os ideais do governo Vargas, que com uma política de superação da crise dos anos 20, implantou uma política que reestruturou o território regional configurado na pequena propriedade familiar, garantindo a integração dessa Região ao mercado nacional como produtora de matéria-prima e consumidora de produtos industriais.
Já a Crise de 2008, que teve origem no âmbito financeiro e se estendeu para o setor produtivo, o que levou o governo a buscar meios de reverter a situação de maneira rápida e eficaz.
Com esse objetivo, o governo tomou medidas de recuperação, em relação à recuperação, foram aplicadas medidas de flexibilização das regras do depósito compulsório para à vista e a prazo. As modificações realizadas nos depósitos a prazo objetivavam alcançar a solidez do sistema bancário, sendo utilizado até 40% dos recursos do compulsório para depósitos a prazo. 
Certamente a crise de 2008 não foi superada de forma imediata e fácil, sendo necessárias várias medidas implementadas pelo governo para buscar o equilíbrio da economia brasileira, o mesmo sendo realizado nos outros países que foram atingidos pela mesma, cada qual utilizando os recursos e alternativas que dispunham para restaurar suas atividades econômicas.
Referências:
(Fernandes, s.d.)
(Bezerra, s.d.)
 (Higa, s.d.) 
(Neves, s.d.)
(Freitas, 2020)
(Silva, s.d.)

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