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3 - Orçamento de capital

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Orçamento de capital
Apresentação
O contexto empresarial demanda ações que visem a busca constante de estratégias que gerem 
valor. Empreender é um ato arriscado, pois são muitas as variáveis que podem fazer com que o 
negócio não ofereça o resultado almejado. As organizações estão a todo momento em busca de 
posições que as façam reduzir os riscos que apresentam no negócio. A abertura de uma empresa, 
por si só já aponta elevada carga de riscos e, em sua continuidade, o que as instituições percebem é 
que esses riscos só vão mudando de tipo e dimensão.
A análise de investimentos de capital implica que decisões de aplicação de recursos sejam 
estimadas com prazos longos (maiores que um ano). Por envolver, geralmente, grande volume de 
recursos financeiros, a avaliação e a seleção de investimentos deve ser ainda mais sistemática, 
utilizando métodos comprovados, os quais possam afirmar se efetivamente haverá a maximização 
da riqueza dos proprietários.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará o orçamento de capital, entendendo sua definição 
e compreendendo sua importância no contexto organizacional. Além disso, será capaz de identificar 
os principais métodos de análise de investimentos e a sua influência no processo de tomada de 
decisões corporativas. Por fim, verá como elaborar um orçamento de capital.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir orçamento de capital.•
Identificar os principais métodos de análise de investimentos e a sua influência no processo de 
tomada de decisões corporativas.
•
Elaborar um orçamento de capital.•
Desafio
As empresas estão cada vez mais compreendendo o papel da tecnologia como fator competitivo. 
Na logística interna, isso não é diferente, pois encontrar novas formas de desenvolver as etapas do 
processo devem ser buscadas continuamente, com o objetivo de proporcionar racionalização dos 
recursos, aumento de produtividade e, consequentemente, a maximização de resultados.
Gitman (2010) elenca os passos que compõem o processo do orçamento de capital:
1. Geração de proposta
2. Revisão e análise
3. Tomada de decisão
4. Implementação
5. Acompanhamento
Imagine que você é o responsável pela área de transporte interno de uma empresa e percebe que a 
aquisição de uma empilhadeira aumentaria a produtividade, fazendo com que o processo se 
desenvolvesse com maior agilidade.
Correlacione as etapas de Gitman com a possível aquisição desse equipamento de transporte 
interno — a empilhadeira.
Infográfico
Gitman (2010) apresenta três motivos para a realização de investimentos de capital.
Neste Infográfico, você vai ver quais são esses três motivos.
Conteúdo do livro
Ao avaliar e selecionar adequadamente alternativas de investimentos, as empresas estão buscando 
adaptação ao inconstante e dinâmico mundo contemporâneo. A sustentabilidade financeira de uma 
organização se mantém quando ela analisa todos os investimentos necessários para o seu 
crescimento, amparando-se naquilo que foi alinhado no planejamento estratégico.
O conhecimento sobre os métodos de análise de investimentos passa a ser essencial, fazendo com 
que haja maior nível de exatidão nos resultados auferidos.
No capítulo Orçamento de capital, da obra Avaliação de empresas, base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem, você vai estudar o orçamento de capital, entendendo sua definição e 
compreendendo sua importância no contexto organizacional. Além disso, vai ser capaz de 
identificar os principais métodos de análise de investimentos e a sua influência no processo de 
tomada de decisões corporativas. Por fim, vai verificar como elaborar um orçamento de capital.
Boa leitura.
AVALIAÇÃO DE 
EMPRESAS 
Fabiane Padilha da Silva
Orçamento de capital
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir orçamento de capital.
  Identificar os principais métodos de análise de investimentos e a sua 
influência no processo de tomada de decisões corporativas.
  Elaborar um orçamento de capital.
Introdução
O atual cenário é cada vez mais exigente com as organizações, exigindo 
rápidas adaptações. As demandas advindas desse cenário mostram que, 
se não houver flexibilidade, não há como sobreviver. Para que haja a 
maximização da riqueza dos proprietários, avaliar e selecionar adequa-
damente alternativas de investimentos é fundamental na busca pela 
sobrevivência e sustentabilidade organizacional.
Neste capítulo, você vai estudar o orçamento de capital, entendendo 
sua definição e compreendendo sua importância no contexto organiza-
cional. Você também vai ser capaz de identificar os principais métodos 
de análise de investimentos e a sua influência no processo de tomada 
de decisões corporativas. Por fim, você vai verificar como elaborar um 
orçamento de capital.
Conceitos básicos
O orçamento de capital deriva do planejamento estratégico da empresa. Diante 
de um cenário de concorrência cada vez mais acirrada, utilizar esse instru-
mento para a tomada de decisão é de suma importância e analisar todas as 
variáveis nele envolvidas passa a ser premissa básica para o desenvolvimento 
empresarial. Por isso, o orçamento de capital deve oferecer subsídios para a 
busca das melhores opções de investimento no longo prazo para as empresas, 
oferecendo condições de análise frente às alternativas que se apresentam em 
um determinado momento. 
De uma forma ampla, o orçamento possibilitará à organização a implemen-
tação da estratégia traçada para o alcance dos objetivos organizacionais. Para 
Frezatti (2015, p. 41), “[...] orçamento é o plano financeiro para implementar a 
estratégia da empresa para determinado exercício”. Assim, esse plano está in-
serido em um contexto maior, denominado orçamento empresarial, que Santos 
(2008) define como a quantificação do planejamento estratégico da empresa.
Quando há percepção, pela empresa, da ligação entre o orçamento e o 
planejamento estratégico, a coerência e a consistência dessa prática passam 
a ser visíveis. Isso porque a organização vai alinhar o sistema orçamentário 
conforme o que foi previsto no plano estratégico, de forma lógica. Dentre as 
condições de aplicação de um sistema orçamentário, a empresa deve ter o que 
Padoveze (2012) define como cultura orçamentária. Nela, o envolvimento dos 
gerentes, a orientação para objetivos, a comunicação integral, as expectativas 
realistas, a aplicação flexível e o reconhecimento dos esforços individuais e 
de grupos são elementos imprescindíveis para o sucesso do projeto. 
Brealey (2018) aponta que o processo de investimento começa com a elabo-
ração do orçamento de capital, que é a lista dos projetos definidos para o ano 
seguinte. Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p. 163) conceituam o orçamento 
de capital como “[...] a seleção dos projetos aprovados e a quantificação dos 
recursos a serem alocados”. Para Gitman (2010, p. 326), “[...] o orçamento de 
capital é o processo de avaliação e seleção de investimentos de longo prazo 
condizentes com o objetivo empresarial de maximizar a riqueza dos proprietá-
rios”. Nesse sentido, a Figura 1 mostra os elementos que compõem o orçamento 
de capital: o horizonte de tempo no longo prazo, os recursos disponibilizados 
e os potenciais projetos de investimento que serão selecionados.
Orçamento de capital2
Figura 1. Características do orçamento de capital.
Fonte: Adaptada de Brealey (2018). 
Projeto
B
Projeto
C
Projeto
A
Longo
prazo
Orçamento
de capital
Recursos
Assim, ao avaliar e selecionar os investimentos mais rentáveis para a 
empresa, o gestor deverá escolher, a partir do conjunto de alternativas apresen-
tado, aquele que apresentar menor risco com o uso dos recursos disponíveis, 
avaliando, sempre, o horizonte de tempo relativo ao longo prazo. Dentre os 
investimentos de longo prazo mais comuns, encontram-se os investimentos 
em imobilizados, como terrenos, instalações e equipamentos; estes envolvem, 
geralmente,valores altos e, por isso, quando falham, costumam causar grandes 
prejuízos, frequentemente de difícil reversibilidade.
Dessa forma, são necessárias análises com foco estratégico (observando 
a estratégia global da empresa e a dinâmica do mundo dos negócios), objeti-
vando tomar a decisão que traga o melhor resultado. Ainda, conforme Lemes 
Júnior, Rigo e Cherobim (2010), deve-se assegurar a maximização da riqueza 
dos acionistas, o encantamento dos clientes e a satisfação dos funcionários.
Duas vantagens da elaboração de orçamentos de capital são trazidas por 
Padoveze (2012): estimular os administradores a pensar adiante e facilitar a 
análise do desempenho da empresa. Quando a organização tem a cultura or-
çamentária, ela vai constantemente comparar seus resultados com as previsões 
orçamentárias, mostrando quais foram os acertos ou quais ações precisam de 
correção, ou mesmo eliminação.
No trade off (sacrifício da escolha) entre investimento em ativos de capital 
e investimento em ativos financeiros, a intenção será a de potencializar resul-
tados. Portanto, ao optar pelos investimentos de capital, a empresa pretende, 
segundo Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010): 
3Orçamento de capital
  maximizar a riqueza do acionista mediante investimento em projetos 
mais rentáveis;
  criar sinergia entre os diversos projetos;
  substituir ativos obsoletos e desgastados;
  proteger o mercado;
  conhecer e dominar novas tecnologias;
  dominar novos mercados;
  inibir concorrentes;
  aproveitar recursos existentes e potencial de crédito;
  reduzir custos e deficiências; 
  aproveitar novas oportunidades;
  mudar o ritmo dos gastos;
  utilizar ativos de terceiros.
Gitman (2010) elenca como motivos para a realização de investimentos 
de capital os seguintes: expansão das operações, substituição ou reforma de 
ativos imobilizados e obtenção de outro benefício menos tangível no longo 
prazo. Entretanto, esses motivos devem levar em consideração:
  o tempo (por ser uma decisão de longo prazo);
  o risco (que geralmente é alto, devido aos grande volume de recursos 
envolvido);
  o momento adequado (por exemplo, é válido investir em meio a uma 
recessão quando se tem uma visão de que, quando a crise acabar, a 
empresa já estará preparada para atender à demanda — diferentemente 
de outras empresas que podem ter recuado frente à crise);
  a racionalidade (sabendo que nem todas as informações podem ser obtidas);
  o financiamento disponível (buscando o custo de capital mais baixo, 
com o prazo mais adequado à empresa). 
Então, a partir dos motivos e das considerações relativas ao investimento 
de capital, poderão ser respondidas, de acordo com Lemes Júnior, Rigo e 
Cherobim (2010), questões como:
  O projeto maximizará a riqueza dos acionistas?
  O projeto se pagará?
  Trará riscos adicionais ao negócio?
  Trará benefícios ou custos adicionais ao negócio?
  Trará benefícios ou custos adicionais aos projetos existentes?
Orçamento de capital4
É com base nesses questionamentos que se encontrarão métodos que pos-
sibilitarão ao gestor escolher, dentre as alternativas, a mais condizente com 
os objetivos almejados pela organização.
Métodos de análise de investimentos
A decisão de um investimento de capital é cercada de risco, pois, como já 
foi abordado, ela envolve, geralmente, grandes volumes de recursos, o que 
exige um cuidado ainda maior no que tange às escolhas dos projetos. Assim, 
é necessário que se tenha conhecimento dos métodos que são utilizados pela 
empresa, não esquecendo das características do negócio e daquilo que foi 
apresentado no planejamento estratégico da empresa. Isso porque, se, por 
exemplo, os valores da empresa — que são suas crenças — forem deixados 
de lado em negociações, a essência da empresa não será respeitada.
Existem diversas técnicas ou métodos de análise de investimentos. Isso 
porque, ao se analisar um investimento, podem existir objetivos específicos, 
conforme afirmam Megliorini e Vallim (2018). Por exemplo, pode-se ter como 
objetivo saber em quanto tempo o investimento será recuperado. Nesse caso, é 
o método de payback que deverá ser utilizado, pois, por meio de seu cálculo, 
pode-se encontrar o prazo de retorno de um investimento. Outros métodos 
têm por base o fluxo de caixa atualizado — características dos métodos do 
valor presente líquido (VPL) e da taxa interna de retorno (TIR).
Gitman (2010) aponta que o VPL e a TIR disputam a predileção dos analistas 
no que tange ao orçamento de capital. Ambos os métodos conseguem oferecer 
condições de avaliar se o investimento criará ou destruirá valor. Da mesma 
forma, eles conseguem apresentar resultados que possibilitam identificar se 
o investimento vai ser capaz de maximizar riqueza ou não. 
Além desses dois métodos mais utilizados e do payback, existem outras 
opções para a avaliação de investimentos, aponta Samanez (2007). O autor 
apresenta dois métodos que podem revelar a efetividade de um investimento: 
o método do custo-benefício e o método da anuidade uniforme equivalente. 
Ross (2013) adiciona a essa lista o método do retorno contábil médio, junta-
mente com o índice de lucratividade. Por fim, Gitmam (2010) afirma que a 
taxa interna de retorno modificada (TIRM) também pode ser indicada como 
uma opção de análise de investimentos. 
5Orçamento de capital
Método do valor presente líquido (VPL)
Conforme Megliorini e Vallim (2018), o VPL também é chamado de net present 
value (NPV) e é obtido a partir da diferença do valor descontado do fl uxo 
de caixa para a data do investimento inicial. Isso quer dizer que um projeto 
de investimento, ao apresentar uma estimativa futura dos retornos que serão 
auferidos nesse negócio, deve ser atualizado. Para que essa atualização acon-
teça, deve haver uma taxa de desconto, que fará com que os valores previstos 
futuramente (VF, ou valor futuro) sejam trazidos para a data presente, a fi m 
de serem comparados com o investimento feito.
A taxa de desconto anteriormente citada é geralmente tratada como taxa 
mínima de retorno do negócio, ou TMA. A TMA é uma taxa que se equivale 
ao custo do capital, ou seja, é um percentual que a empresa aplicará sobre 
os retornos, que reflete o que o mercado oferece em termos de taxa de juros, 
somada ao custo de oportunidade (escolhas entre alternativas) e ao risco do 
projeto. Esse é um parâmetro bastante subjetivo que o analista vai adotar frente 
às especificidades da empresa para a qual está fazendo o orçamento de capital.
Os parâmetros de análise para o VPL são obtidos por meio do resultado. 
Se o somatório dos retornos atualizados for maior do que o valor investido, 
esse projeto é viável. Caso o somatório dos retornos atualizados seja menor 
do que o valor investido, esse projeto é inviável. E se, por acaso, o somatório 
dos retornos atualizados e o valor investido se igualarem, esse projeto deverá 
ter outros indicadores para ser aprovado ou rejeitado. O Quadro 1 resume as 
conclusões possíveis, que devem ser baseadas na análise do resultado do VPL.
 Fonte: Adaptado de GITMAN (2010, p. 370). 
RESULTADO ANÁLISE CONCLUSÃO
VPL > 0 Soma dos retornos atualizados é 
maior que o valor investido
Projeto viável
VPL < 0 Soma dos retornos atualizados é 
menor que o valor investido
Projeto inviável
VPL = 0 Soma dos retornos atualizados 
é igual ao valor investido
Projeto indiferente
 Quadro 1. Análise e conclusão de um projeto por meio do resultado do valor presente 
líquido 
Orçamento de capital6
Ross (2013) aponta que o VPL é o critério de decisão preferido quando o 
assunto é análise de investimentos, pois ele se apresenta como a diferença entre 
o valor do investimento no mercado e o seu custo. Referindo-se ao VPL como 
uma medida de valor estimada hoje para um possível investimento futuro, o 
resultado dessa análise pressupõe que o investidor compreenda quais serão 
os benefícios financeiros advindos da negociação e quais são, efetivamente, 
os custos inerentes a ela. Para compreendermelhor esse conceito, veja o 
exemplo a seguir.
Um investimento que apresenta um custo de capital (TMA) de 3% ao ano, inicialmente, 
tem uma saída de R$ 500,00 e, sucessivamente, durante 6 meses, apresenta retornos, a 
partir do primeiro mês, de R$ 100,00. Aplicando a fórmula do valor presente, atualizam-
-se os valores. Esses valores são somados e subtraídos do investimento. Assim, tem-se 
o VPL. De forma idêntica, ao utilizar a calculadora HP12 C, encontra-se o mesmo 
resultado — ou seja, o VPL desse investimento é de R$ 41,72. Como se trata de um 
valor maior do que zero, isso indica que o projeto é viável. 
Os gestores que têm uma visão clara das vantagens competitivas de suas 
organizações estão melhor preparados para identificar os projetos que oferecem 
VPL positivo, como afirma Brealey (2018). Isso acontece porque a expertise 
em investimentos faz com que os retornos que são apresentados passem por 
uma análise mais realista quando o gestor já tem experiência ou conhecimento 
da área. É claro que isso não significa que haverá 100% de certeza na análise; 
mas a chance de um projeto ser mais bem analisado quando já houve um prévio 
contato do gestor com a área de investimentos é quase certa.
7Orçamento de capital
Taxa interna de retorno (TIR)
A TIR é a tradução de internal rate of return (IRR) e é a taxa que transforma 
o VPL do fl uxo de caixa de um projeto de investimento em zero. Em outras 
palavras, é uma taxa que iguala a zero as saídas e entradas atualizadas de um 
investimento, conforme Gitman (2010).
A TIR, segundo Dal Zot e Castro (2015), é um dos indicadores mais uti-
lizados em análise de projetos de investimento, pois permite uma tomada de 
decisão intuitiva, possibilitando a sua comparação com as demais taxas de 
mercado. Dessa forma, ao utilizar a TIR, o investidor tem como parâmetro 
de análise um indicador que possibilita visualizar, de forma comparativa, os 
possíveis projetos em que pretende investir.
A análise da TIR não possui como objetivo explícito a avaliação de ren-
tabilidade. Ela se propõe a encontrar um valor intrínseco, que, se comparado 
à TMA, possibilitará uma tomada de decisão sobre os rumos do projeto de 
investimento. Samanez (2007, p. 83) revela que: “[...] na dimensão retorno ela 
pode ser interpretada como um limite superior para a rentabilidade de um 
projeto de investimento”. O Quadro 2 mostra a conclusão que deve ser obtida 
após a análise de um projeto por meio da TIR, em comparação com a TMA.
 Fonte: Adaptado de GITMAN (2010). 
RESULTADO ANÁLISE CONCLUSÃO
TIR > TMA Projeto (TIR) oferece melhor 
retorno que o mercado (TMA)
Aceitar projeto
TMA > TIR Mercado (TMA) oferece melhor 
retorno que o projeto (TIR)
Rejeitar projeto 
 Quadro 2. Viabilidade de um projeto por meio da taxa interna de retorno 
Observe no exemplo a seguir a sequência de teclas que devem ser digitadas 
na calculadora HP12 C para que se consiga chegar ao valor da TIR. Toma-se 
como base o exemplo que foi utilizado para o cálculo do VPL.
Orçamento de capital8
Um investimento que apresenta um custo de capital (TMA) de 3% ao ano, inicialmente, 
tem uma saída de R$ 500,00 e, sucessivamente, durante 6 meses, apresenta retornos, 
a partir do primeiro mês, de R$ 100,00. Como já foi visto, o VPL do projeto é R$ 41,72. 
Agora, para encontrar a TIR no mesmo projeto, basta apertar a tecla f e, na sequência, 
a tecla IRR. Dessa forma, a TIR do projeto aparecerá no visor. Neste exemplo, a TIR é 
5,47%. Como foi apresentada a TMA (que é o custo de capital desse investimento) 
de 3%, logo, conclui-se que esse projeto deve ser aceito, pois apresenta TIR > TMA. 
Payback descontado
O payback é um método utilizado para mensurar períodos de retorno de 
investimento; ou seja, em uma análise isolada, quanto menor for o período 
identifi cado, mais atrativo é o projeto. Segundo Gitman (2010, p. 366), “[...] 
o período de payback é o tempo necessário para que a empresa recupere o 
investimento inicial em um projeto, calculado a partir das entradas de caixa”. As 
entradas de caixa se equivalem às estimativas de retornos fi nanceiros auferidos 
ao longo do horizonte de tempo em que o investimento está sendo avaliado.
Existem dois tipos de payback. O primeiro não contempla uma taxa de 
desconto — ele é chamado de payback simples, pois ignora o valor do di-
nheiro no tempo. O segundo, que é o payback descontado, utiliza uma taxa 
de desconto (TMA), calculando seu impacto sobre o investimento. Assim, 
o payback descontado corrige a desvantagem de não considerar o valor do 
dinheiro no tempo.
Ross (2013) aponta que um investimento deve ser aceitável quando o seu 
payback descontado for menor do que um número determinado de anos. Par-
tindo dessa regra, percebe-se que, ao definir um tempo estimado de retorno 
do investimento, se isso não acontecer (ou seja, o retorno não voltar integral-
mente), o projeto não deve ser aceito. O tempo necessário para que os fluxos 
de caixa descontados de um investimento sejam iguais ao seu custo inicial é 
9Orçamento de capital
o resultado do payback; assim, pode-se verificar em quanto tempo a empresa 
cobrirá os custos daquele projeto. O Quadro 3 mostra a conclusão que deve 
ser feita após a análise do resultado do payback descontado.
 Fonte: Adaptado de GITMAN (2010). 
RESULTADO ANÁLISE CONCLUSÃO
Payback < Tempo 
do projeto 
Houve a recuperação 
do investimento em 
relação aos seus custos.
Projeto deve ser aceito.
Payback > Tempo 
do projeto
Não houve a 
recuperação do 
investimento em 
relação aos seus custos.
Projeto não deve 
ser aceito.
 Quadro 3. Análise de um projeto por meio do payback 
Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010) afirmam que o payback é um dos 
métodos mais utilizados nas decisões de investimento de longo prazo, uma 
vez que permite estabelecer um período de análise máximo para o retorno 
do projeto, com o intuito de reduzir o risco. Dessa forma, as alternativas de 
longo prazo são analisadas de forma mais criteriosa, pois o investimento se 
torna mais crítico e vulnerável ao risco, à medida que ele avança no tempo. Por 
requerer montantes maiores de verba, essa é uma atitude bastante conveniente.
O payback necessita do fluxo de caixa descontado para que seja observado, 
como mostra o exemplo a seguir.
Orçamento de capital10
Um investimento que apresenta um custo de capital (TMA) de 3% ao ano, inicialmente, 
tem uma saída de R$ 500,00 e, sucessivamente, durante 6 meses, apresenta retornos, 
a partir do primeiro mês, de R$ 100,00. Já foi visto anteriormente que o VPL do projeto 
é de R$ 41,72. Observe que esse valor se encontra no 6º ano (arredondando para 
cima). No quinto ano, foi calculado um valor que resultou em −42,03; ou seja, até 
esse ano, o projeto ainda não havia retornado integralmente para o investidor e, 
portanto, apresentava-se inviável. Quando houve o novo retorno, passando para o 
sexto período, o VPL positivou. 
A análise que pode ser feita nesse investimento pressupõe que, antes de efetivado, 
ele deveria oferecer uma estimativa de tempo de retorno. Nesse caso, se esse prazo 
de retorno tivesse sido estabelecido em quatro anos, por exemplo, ao encontrar um 
payback de seis anos, ele seria rejeitado. Caso o prazo de retorno fosse estabelecido 
em oito anos, o projeto seria aceito, pois payback < tempo do projeto.
A influência do orçamento de capital mais benéfico para a empresa no 
processo de tomada de decisões corporativas deriva, diretamente, das opções 
de análise e do objetivo almejado pelos investidores. Quando a tomada de 
decisão possui como base um conhecimento científico comprovado e utilizado 
amplamente, ela se torna mais confiável. Não se pode deixar de ressaltar 
que investimentos de capital geralmente possuem valores expressivos sendo 
considerados em suas análises. Portanto, é ainda mais importante o conhe-
cimento de técnicas reconhecidas, confiáveis e aplicáveis a qualquer tipo de 
investimento — o que faz do VPL, da TIR e do payback os métodos mais 
utilizados no meio corporativo.Uma maneira mais direta de calcular o payback descontado é quando se 
utilizam os dados do fluxo de caixa descontado para achar o prazo exato. 
11Orçamento de capital
  Ano do último saldo negativo = cinco anos
  Saldo do último ano negativo = − R$ 42,03 (no quinto ano aparece 
esse valor)
  Fluxo do ano seguinte = R$ 83,75 (no sexto ano aparece esse valor)
Agora, deve-se substituir os dados para encontrar o payback descontado 
por meio da Equação 1:
Substituindo os dados, tem-se:
Tem-se o retorno do investimento em 5,5 anos, ou seja, o payback descon-
tado se dá em cinco anos e seis meses.
O orçamento de capital permite que a tomada de decisão dos gestores seja a 
melhor possível, visando ao melhor aproveitamento de recursos organizacionais 
e, assim, evitando possíveis prejuízos. Como frequentemente as organizações 
fazem investimentos, é de suma importância que eles sejam alvo de análises 
mais criteriosas. Independentemente do objetivo do investimento, a melhor 
decisão derivará de escolhas bem-feitas nas análises que antecipam a decisão. 
Considerando os métodos de avaliação de investimentos, a tomada de 
decisão é precedida de análises que incluem a identificação, a seleção e a 
escolha das alternativas que possam proporcionar melhores resultados para a 
empresa. Tendo em vista que os investimentos de longo prazo demandam um 
orçamento de capital para que sejam avaliados de forma mais coerente, deve-se 
ressaltar que um processo com etapas definidas claramente representará uma 
maior facilidade de análise. 
Elaboração de um orçamento de capital
A elaboração de um orçamento de capital possui como premissa básica uma 
averiguação da situação da empresa frente àquilo que foi estipulado no pla-
nejamento estratégico. Com isso, tendo em vista os objetivos almejados pela 
organização e amparando-se nos valores e na missão desta, pode-se alinhar 
as estratégias de orçamento de capital e os investimentos necessários à visão 
pretendida pela empresa. Só após isso é possível que se avaliem as opções 
Orçamento de capital12
de investimentos, selecionando aqueles de maior probabilidade de resultados 
positivos, para que, então, busque-se a forma ideal de fi nanciamento das 
aquisições, analisando se os recursos serão próprios ou de terceiros.
Existem diversas formas de desenvolver um orçamento de capital; cada 
empresa pode compreender que sua lógica é a mais racional ou a que melhor 
se adapta ao seu negócio. Entretanto, existem linhas gerais que devem ser-
vir de base para o desenvolvimento da lista dos projetos planejados para o 
ano seguinte. Essa lista apontará como deve ser feita a seleção dos projetos 
aprovados e a quantificação dos recursos a serem alocados, objetivando a 
maximização da riqueza dos proprietários.
A Figura 2 mostra as etapas que integram o processo de orçamento de 
capital, segundo Gitman (2010). 
Figura 2. Etapas que compõem o processo de orçamento de capital.
Fonte: Adaptado de Gitman (2010).
1. Geração
 de proposta
2. Revisão e
 análise
3. Tomada de
 decisão
3. Implementação
5. Acompanhamento
Esses cinco passos apontados por Gitman (2010) mostram as etapas que 
fundamentam a tomada de decisão de um investimento em capital. 
1. Geração de proposta: volume grande de propostas vem de todos os 
níveis organizacionais, mas aquelas que exigem grandes desembolsos 
são submetidas a um exame mais minucioso do que aquelas de menor 
envolvimento de recursos.
2. Revisão e análise: realizam-se revisões e análises mais detidas para 
avaliar a adequação e a viabilidade econômica das propostas, as quais 
13Orçamento de capital
são, posteriormente, levadas aos tomadores de decisão. Nesse momento, 
avaliam-se os investimentos, com base nos métodos de análise de inves-
timentos (pressupondo um fluxo de caixa e uma taxa de desconto que 
corresponda ao risco que a empresa corre ao optar pelo investimento 
de capital em detrimento de outro tipo de investimento).
3. Tomada de decisão: as empresas costumam delegar a tomada de decisões 
em investimentos de capital com base em tetos de valor; se esse teto 
for ultrapassado, novas autorizações serão solicitadas e novas análises 
devem ser feitas.
4. Implementação: depois da aprovação, os investimentos são realizados e os 
projetos, implementados, sendo que projetos grandes ocorrem por etapas.
5. Acompanhamento: os resultados são monitorados, e os custos e benefí-
cios efetivos são comparados com as expectativas; caso haja necessidade, 
alterações devem ser feitas. 
Deve ser ressaltado que todas as etapas do processo são importantes. En-
tretanto, a revisão e análise e a tomada de decisões (etapas 2 e 3) consomem 
a maior parte do tempo e dos esforços — em função de demandarem mais 
aprofundamento. O acompanhamento (etapa 5) é importante, mas, muitas 
vezes, desprezado. Muitas vezes, se o investimento confere com os resultados 
estimados, segue-se fazendo o que vinha sendo feito, desprezando a opor-
tunidade de alinhar novas possibilidades e permitir que a empresa aumente 
continuamente a precisão de suas estimativas e fluxos de caixa.
A seguir é apresentado um orçamento de capital elaborado como exemplo, 
adaptado de Gitman (2010).
Partindo da revisão anual do planejamento estratégico, no final do ano, os gestores 
se reuniram para deliberar sobre as ações para o próximo ano, com base nas análises 
do ano que termina. Nessa revisão, os gestores decidiram que, dada a evolução dos 
resultados apresentados pela empresa, é hora de adquirir uma nova máquina, o 
que promoverá um aumento na capacidade produtiva da empresa, que diminuirá 
a pressão sobre a produção. Assim, o gestor da área de produção ficou responsável 
pelo desenvolvimento do orçamento de capital, com vistas ao investimento nessa 
máquina nova, que é mais moderna, inclusive.
(Continua)
Orçamento de capital14
1. Geração de proposta
Como essa máquina dispenderá grande volume de recursos financeiros, o gestor sabe 
que não será um processo rápido, demandando, assim, um detalhamento maior do 
que as compras de menor porte. Assim, as propostas devem ser minuciosamente 
examinadas.
2. Revisão e análise 
Com base no que o mercado oferece, foram escolhidas duas possibilidades condizentes 
com aquilo que a empresa pretende para um período de cinco anos, para a máquina 
que deverá ser comprada — com custo de capital (TMA) de 10% ao ano. As seguintes 
informações foram levantadas:
Alternativa A: investimento inicial de R$ 42.000,00, com cinco retornos líquidos de 
R$ 14.000,00.
Alternativa B: investimento inicial de R$ 45.000,00 e retornos líquidos de:
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
28.000,00 12.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00
Para fazer a análise, foram utilizados os métodos VPL, TIR e payback descontado.
(a)
(b)
(Continuação)
(Continua)
15Orçamento de capital
Selecionar as propostas mais adequadas às diretrizes do planejamento 
estratégico da empresa é uma atividade que demanda conhecimento tanto de 
elementos intraorganizacionais (p. ex., condições de itens do imobilizado) 
quanto de elementos que o ambiente onde a empresa está inserida apresenta (p. 
ex., pode-se analisar as condições macroeconômicas). A partir dessa análise, as 
propostas que surgirem devem ser voltadas para os objetivos organizacionais, 
optando-se pela proposta que oferece melhores resultados no futuro — o que 
se consegue analisar por meio dos métodos de avaliação de investimentos.
Para que seja desenvolvido o orçamento de capital, ainda é necessário 
que haja a leitura do comportamento da empresa, no que tange a tetos de 
valor e procedimentos. Por fim, a implementação e o acompanhamento são 
etapas que permitem à empresa verificar se aquilo que havia sido planejado 
foi alcançado de forma a efetivamente agregar valor, maximizando a riqueza 
dos acionistas e proprietários.
3. Tomada de decisão: 
Com base nos resultados de VPL, TIR e payback descontado, a decisão será tomada. 
Como, nesse caso, não foi estipulado um teto, a escolha deverá sedar conforme as 
regras desses métodos.
A B ESCOLHA
VPL 11.071,01 10.924,40 A
TIR 19,86% 21,65% B
Payback 
descontado
4º ano 4º ano Indiferente
Tomando como base o VPL, os gestores decidiram optar pela alternativa A.
4. Implementação:
Como o orçamento é referente a uma máquina, é necessária a sua instalação para que 
ela comece a funcionar e apresentar os resultados.
5. Acompanhamento:
Os resultados devem ser monitorados e comparados com as expectativas, a partir da 
escolha de indicadores de controle que sejam adequados à empresa.
(Continuação)
Orçamento de capital16
BREALEY, R. A. Princípios de finanças corporativas. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2018.
DAL ZOT, W.; CASTRO, M. L. Matemática financeira: fundamentos e aplicações. Porto 
Alegre: Bookman, 2015.
FREZATTI, F. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 6. ed. São 
Paulo: Atlas, 2015.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2010.
LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. Administração financeira: princípios, 
fundamentos e práticas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MEGLIORINI, E.; VALLIM, M. V. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Pearson Edu-
cation do Brasil, 2018.
PADOVEZE, C. Orçamento empresarial. São Paulo: Pearson Education Brasil, 2012.
ROSS, S. Fundamentos da administração financeira. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
SAMANEZ, C. P. Gestão de investimentos e geração de valor. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2007.
SANTOS, J. L. et al. Fundamentos de orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.
17Orçamento de capital
Dica do professor
Os investimentos de capital, que são aqueles que ultrapassam um ano, são vistos, muitas vezes, 
como insumos para que as empresas possam expandir suas operações. Entretanto, os objetivos 
desses investimentos devem estar claros no orçamento de capital, podendo ser bem variados.
Veja a seguir:
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Exercícios
1) De uma forma ampla, o orçamento possibilitará à organização a implementação da 
estratégia que foi traçada para o alcance dos objetivos organizacionais. Para Frezatti (2015), 
“o orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para 
determinado exercício”.
Assinale a alternativa em que se encontra a origem do orçamento.
A) Planejamento estratégico.
B) Planejamento operacional.
C) Planejamento de vendas.
D) Planejamento tático.
E) Planejamento de caixa.
2) Silva e Alves (2018) apontam que “é preciso utilizar técnicas, realizando uma análise 
cautelosa dos processos, a fim de entender os efeitos nos resultados financeiros”. Assim, é 
necessário que se tenha conhecimento dos métodos que são utilizados, não esquecendo das 
características do negócio e daquilo que foi apresentado no planejamento estratégico da 
empresa, pois, por exemplo, se os valores da empresa — que são suas crenças —, forem 
deixados de lado em negociações, não se estará respeitando a sua essência. Assim, as 
técnicas ou os métodos de análise de investimentos de capital devem ter um horizonte de 
tempo que ultrapasse o exercício fiscal atual.
Analise as sentenças a seguir no que diz respeito aos métodos que são utilizados no 
orçamento de capital.
I. TIR e VPL
II. Payback simples e payback descontado
III. TMA e TIR
A) Apenas a alternativa I está correta.
B) Apenas a alternativa II está correta.
C) As alternativas I e II estão corretas.
D) As alternativas II e III estão corretas.
E) Todas as alternativas estão corretas.
3) Um dos objetivos mais citados na literatura da área trata da maximização da riqueza dos 
acionistas. Esse objetivo busca, por meio da análise de investimentos, escolher aqueles 
ativos que apresentam melhores performances financeiras, ou seja, sejam mais rentáveis.
Assim, assinale a alternativa que contenha outros objetivos dos investimentos de capital, os 
quais são derivados do orçamento de capital.
A) Compra de estoque.
B) Aumento de capital de giro.
C) Pagamento de fornecedores no exercício fiscal atual.
D) Empréstimos para cobrir déficit de caixa.
E) Substituição de ativos obsoletos e desgastados.
4) Um investidor tem duas alternativas para um investimento de capital que se dará no 
próximo ano. A alternativa A requer um investimento inicial de R$ 12.000,00 com 12 
retornos mensais de R$ 1.220,00. A alternativa B requer um investimento inicial de R$ 
16.000,00, com retornos trimestrais de R$ 4.305,00. 
Assim, assinale a alternativa que indica qual é a melhor opção em uma época na qual a taxa 
de mercado é de 2,8% a.m.? Considere, para essa resposta, o método VPL como base para a 
análise do melhor investimento. 
A) A melhor alternativa é A, pois apresenta um VPL de R$ 290,16.
B) A melhor alternativa é a alternativa B, pois apresenta um VPL de R$ 290,16.
C) A melhor alternativa é a alternativa A, pois apresenta um VPL de R$ 1.941,28.
D) A melhor alternativa é a alternativa B, pois apresenta um VPL de R$ 1.941,28.
E) Não há como afirmar, com base nos dados, qual das duas é a melhor alternativa.
A taxa interna de retorno (TIR), segundo Dal Zot e Castro (2015) é um dos indicadores mais 
utilizados em análise de projetos de investimento, inclusive em orçamentos de capital. Ela é 
5) 
a taxa que transforma o valor presente líquido (VPL) do fluxo de caixa de um projeto de 
investimento em zero.
Dessa forma, quando um investimento de capital tem como custo de capital (TMA) 10% ao 
ano, e a TIR desse investimento apresenta 12%, qual é a avaliação que deve ser feita a 
respeito desse investimento? Assinale a alternativa correta.
A) O investimento de capital deve ser aceito, pois quando a TIR > TMA, há um retorno do 
projeto melhor do que aquele oferecido pelo mercado.
B) O investimento de capital deve ser rejeitado, pois quando a TIR > TMA, há um retorno do 
projeto melhor do que aquele oferecido pelo mercado.
C) O investimento de capital deve ser aceito, pois quando a TIR < TMA, há um retorno do 
projeto melhor do que aquele oferecido pelo mercado.
D) O investimento de capital deve ser rejeitado, pois quando TIR < TMA, há um retorno do 
projeto melhor do que aquele oferecido pelo mercado.
E) O investimento de capital, na situação apresentada, não pode ser avaliado por meio da TIR e 
da TMA.
Na prática
Frequentemente, as empresas precisam aumentar sua fatia de mercado (market share). Entretanto, 
esse aumento impõe modificações que muitas vezes resultam em novas aquisições, inclusive 
envolvendo investimentos de capital. Para que haja uma avaliação correta e precisa, a adoção de 
métodos comprovados de análise de investimentos é necessária, de modo que o orçamento de 
capital seja válido. A taxa interna de retorno (TIR) é um desses métodos consagrados.
Neste Na Prática, você vai ver uma situação em que a aplicabilidade da TIR é vista.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Orçamento de capital
O objetivo deste vídeo é mostrar, de forma concisa, como funciona o orçamento de capital, 
entendendo que ele é destinado à compra de ativos de longo prazo. Desta forma, avaliar as 
alternativas por meio dos métodos tradicionais é conveniente para regrar as aquisições da empresa, 
alinhando-as aos seus objetivos. Veja a seguir.
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Calculando o VPL, TIR e Paybacks
Este vídeo mostra como realizar técnicas de orçamento de capital no Excel. As técnicas abordadas 
são TIR, VPL e Payback.
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Conheça os métodos de análise de investimentos
você sabe quais são as três perguntas básicas que devem ser feitas antes de iniciar um 
investimento? veja no site abaixo algumas dicas e métodos para essaanalise.
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