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ERVA DE SÃO JOÃO 2

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Propriedades medicinais da erva-de-são-joão. 
A Hypericum perforatum, mais conhecida como erva-de-são-joão, é uma planta medicinal que possui propriedades antibacterianas, antifúngicas, antioxidantes e também antidepressivas. Existem alguns antidepressivos à base da erva que podem ser úteis nos tratamentos de casos de depressão leve ou moderada. Alguns estudos comparam esses medicamentos naturais à classe de antidepressivos Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina, mais conhecidos como ISRS. É um pequeno arbusto, de porte erecto, atingindo cerca de 1 metro de altura. As folhas são opostas, sésseis, dotadas de glândulas translúcidas, que podem ser observadas colocando-se a folha contra a luz. As flores são numerosas, persistentes, de coloração amarela e possuem pequenos pontos pretos ao longo das margens das flores que contêm elevadas concentrações do pigmento vermelho hipericina. 
História
Durante séculos a Hypericum perforatum foi muito utilizada, inicialmente pela sua capacidade de cicatrizar feridas, úlceras de pele e queimaduras. Considerada capaz de afastar maus espíritos, foi utilizada no tratamento de inúmeras doenças mentais. Actualmente a planta não é muito usada para estes propósitos, mas sim, largamente testada na actividade antidepressiva contra estados depressivos suaves a moderados, ansiedade, insónia, dores nevrálgicas e, ainda, actividades antiviral, antibacteriana e fotossensibilizadora.
Prescrição
Costuma ser prescrita em cápsulas de 100 mg a 300 mg, como um antidepressivo e/ou calmante natural.
Em alguns países da Europa, como na Alemanha, é mais prescrita contra a distimia e depressão clínica leve ou moderada do que a fluoxetina (antidepressivo químico mais usado mundialmente), em até dez vezes mais.
Pode ser encontrada para a venda em farmácias de manipulação, fábricas de fitoterápicos, ou em casas de produtos naturais, nesse último local sendo geralmente vendida em pó.
Pelos seus benefícios bastante comprovados e por não induzir dependência química medicamentosa, tem sido frequentemente indicada como medicamento de transição na descontinuação de fármacos como, por exemplo, clozapina, fluoxetina, olanzapina, entre outros. Também é medicamento de primeira escolha em muitos quadros clínicos. Seu uso, nessas circunstâncias, permite prevenir ou, quando necessário, curar a drogadição medicamentosa.
Apesar dos efeitos adversos dos remédios à base da erva-de-são-joão serem menores, ainda assim oferecem efeitos colaterais como irritações gastrointestinais, reações alérgicas, fadiga e agitação. São necessários também alguns cuidados com o sol durante o uso do medicamento e a atenção diante de algumas interações medicamentosas, como, por exemplo, o anticoncepcional, que tem a eficácia prejudicada por causa da erva. 
A erva-de-são-joão ou hipérico tem o nome científico Hypericum perforatum e pertence à família Guttiferae. Durante séculos a planta tem tido empregada como laxante, diuréticos, antitérmico, cicatrizante, nevralgias, insônias, dores de cabeça, gastrite, hemorroidas, tétano, doenças mentais e até mesmo para alguns tipos de câncer. Contudo, seu principal e mais efetivo benefício é no combate a depressão.
Nutrientes da erva-de-são-joão
A erva-de-são-joão conta com óleo essencial, taninos, resinas, pectina, flavonoides, prociandina, catequinas, fitoesteróis, vitamina C, carotenos, aminoácidos e saponinas. Sendo que a principal substância responsável pelos benefícios é a hipericina e seus fitocomplexos. Ela possui ação calmante e por isso os pesquisadores acreditam que é capaz de combater a depressão. A erva-de-são-joão também conta com hiperforina, substância que muitos pesquisadores acreditam ser a principal responsável pelos efeitos negativos da planta, como alguns distúrbios mentais constatados em estudos. Por isso, já são elaborados extratos da erva-de-são-joão com apenas traços da hiperforina.
Benefício em estudo da Erva-de-são-joão
Ajuda a combater a depressão: A erva-são-joão é muito utilizada no tratamento da depressão leve e moderada. Na Alemanha, ela é o antidepressivo mais utilizado, representando mais 25% dos antidepressivos prescritos. A maioria dos pesquisadores acredita que as hipericinas presentes na planta sejam responsáveis pela atividade antidepressiva, mas o mecanismo ainda não é totalmente conhecido. Contudo, a planta só deve ser utilizada após orientação médica, pois ela possui uma série de efeitos colaterais e pode causar problemas de saúde.
Quantidade recomendada
A recomendação da erva-de-são-joão varia entre 100 e 300 miligramas por dia, sendo que é o seu médico quem irá determinar a quantidade diária a ser ingerida.
Cuidados ao consumir
O principal cuidado é só ingerir a erva-são-joão após a orientação médica e seguir exatamente a recomendação deste profissional. Isto porque consumir esta planta de forma errada pode causar sérios problemas de saúde.
Efeitos colaterais
A erva-de-são-joão tem ação fotossensibilizante, de modo que já foram descritos casos de pacientes que ingeriram a planta e apresentaram dor após um banho de sol. Há relatos de casos em que a ingestão da erva-de-são-joão levou a psicose com alucinações e ilusões em pessoas sem histórico de desordens psiquiátricas pessoais ou na família. Também há trabalhos que descrevem casos de pacientes que desenvolveram estado de mania após a ingestão da erva-de-são-joão. Ainda há o perigo de hipertensão se a erva-de-são-joão for combinada com alguns alimentos como queijo, repolho, picles e vinhos.
Interações
Erva-de-são-joão e anti-retrovirais: O Food and Drug Administration, organização dos Estados Unidos que controla alimentos e remédios, emitiu uma advertência sobre as interações provocadas pelo uso da erva-de-são-joão concomitantemente com medicamentos anti-retrovirais. Isto porque a planta pode interferir na ação dos medicamentos contra o HIV.
Interações e contraindicações
A utilização da erva de São João ou Hipericão produz reações adversas quando utilizado em simultâneo com inibidores da recaptação da serotonina (por exemplo paroxetina). Também é contraindicada a utilização simultânea com antirretrovirais, anticoncepcionais e a varfarina.
Também é contraindicada a sua utilização simultânea com antiepiléticos contendo Carbamazepina.

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