Prévia do material em texto
Processo de quimioterapia câncer de cólo de útero A paciente A saúde mental de pacientes em quimioterapia pode ser prejudicada em razão do sofrimento pelo diagnóstico, pelas reações ao medicamento, dificuldades financeiras, distanciamento de pessoas e do convívio em sociedade, além da espera angustiante por uma cura. - Em média a partir da terceira semana um dos efeitos colaterais do processo de quimioterapia e radioterapia é a queda dos cabelos, que influencia diretamente na autoestima, na confiança e em diversos aspectos emocionais da mulher. - É um processo intenso e cansativo que dura em média 10 sessões semanais 5 dias por semana. É frequente enjoos, cansaços, vômitos, dores no corpo. Esses sintomas fazem com que a mulher se sinta esgotada mentalmente, imagina ter que ficar por meses, todos os dias com esses sintomas, isso provoca desânimo, depressão, ansiedade. A mulher não tem vontade de sair da cama, de comer porque está sempre vomitando, não tem vontade de fazer sexo nem de viver. Dificuldade financeira, convivência social Assistência de enfermagem: - O processo de cura só se dá a partir de relações que serão estabelecidas no cotidiano entre os profissionais de saúde, as mulheres diagnosticadas, seus familiares e comunidade usuária. - A humanização e a integralidade são ponto de partida para o processo de relação e confiança interpessoal. - Para o resultado esperado, é necessário união e esforço de ambas as partes. - Motivar e impulsionar o paciente Detalhes para melhor comunicação e relação interpessoal - Para que o processo de comunicação seja considerado efetivo, é importante que com base em um dado contexto, o conteúdo da mensagem e seu significado sejam iguais para os participantes, lembrando que muitos fatores podem influenciar na compreensão da mensagem, como uso de gírias, linguajar muito técnico, diferenças de sexo, idade, cultura e regionalismo. - A adequada percepção da mensagem também pode ser afetada se o enfermeiro apresentar alguma significativa alteração física, ou emocional, como alguma preocupação persistente. - É imprescindível ao enfermeiro estar atento não só a comunicação verbal, mas também ao modo não verbal, por meio de gestos, posturas, expressões faciais, a relação de distância entre o paciente e o enfermeiro. - É necessário ter um ambiente adequado para a qualidade da interação. Deve-se estar atento a barreiras de comunicação como ruídos, sons (buzinas, conversas paralelas), temperatura adequada.