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O direito subjetivo apresenta-se sempre em uma relação juridica e adivem de um direito objetivo •Existe uma diferença entre direito subjetivo e faculdade jurídica -Faculdade não é sinônimo de direito subjetivo, mas designa as modalidades de seu exercício• Em sentido estrito pois, é uma forma de exercício do direito subjetivo Unidade 3- DireitoSubjetivo O direito subjetivo corresponde à facultas agendi(faculda de de agir garantida pelas regras jurídicas) ≠ direito objetivo corresponde à norma agendi Natureza jurídica É a vontade juridicamente protegida • O dir.subj. pode existir: - apesar dos seu titulares não possuir vontade psicológica ou vontade juridicamente reconhecida - apesar da carência de carência de vontade em exerce-lo - contra a vontade de seu titular - sem que o titular dele tenha conhecimento Teoria da vontade Teoria do interesse -Dir.subj é o interesse juridicamente protegido. Teoria ecletica -Dir.Subj. é o interesse protegido que dá a alguém a possibilidade de agir.Atribui a alguém um poder de querer. T.Vontade por Windscheid T.interesse por Ihering T.ecletica por Jellinek -Teoria Eclética é a mais adequada para a natureza do Dir.Subj. Situações subjetivas e Direito Subjetivo A situação juridica de alguém dentro de uma relação jurídica = papel assumido por cada um deles. É dado como Relação jurídica quando duas pessoas têm direitos e obrigações diferentes, mas de igual conteúdo Espécies: Dever jurídico Faculdade juridica Poder Onus Direito potestativo Estado de sujeição • Dever Jurídico: obrigação de realizar ou não uma conduta Faculdade jurídica: possibilidade de realizar ou não uma conduta Poder: possibilidade de modificar a situação jurídica de outrem. Onus: necessidade de realizar ou não uma conduta para obter ou conservar uma vantagem. Direito Potestativo: poder de modificar a situação jurídica de outrem sem a sua colaboração. Estado de sujeição: situação jurídica correspondente ao direito potestativo Classificação • conteúdo • eficácia Direito subjetivo Publico pRIVADO Dever jurídico é imposto ao poder público. Nao-Patrimoniais Nao-Patrimoniais Nao-Patrimoniais patrimoniais Dir. Personalidade Dir, da Familia Dir. da familia Dir. Reais Dir. das obrigacoes Dir. Sucessorios Dir. Intelectuais Direito subjetivo Absolutos Relativos Obs: dever jurídico e estado de sujeição: o sujeito do dever jurídico deve adotar um comportamento, e o que está no estado de sujeição nada deve fazer. tem que aguardar passivamente a ação do titular do direito potestativo. Dir. Subjetivos Públicos: quando o obrigada for o Poder Público (Pessoa jurídica de direito público). São garantidos pelo ordenamento jurídico aos indivíduos, dando a eles a poder de exigir do Estado. Individuais e Coletivos. Ex: educação pública, saúde pública, segurança, políticos, ação. Dir. Subjetivos Privados: são faculdades ou poderes que uma pessoa tem em relação a outra ou a um bem. Sob o aspecto econômico dividem-se em patrimoniais (reais, obrigacionais, sucessórios e intelectuais) e não-patrimoniais (personalíssimos e familiais) Não patrimoniais: direitos personalíssimos (aqueles que têm por objeto os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si) e direitos familiais (decorrentes do vínculo familiar, como os existentes entre os cônjuges e os filhos) Patrimoniais: cunho econômico. Reais- consiste no poder jurídicos direito e imediato de dominação sobre uma coisa. Oponíveis a todos. Ex: propriedade, usufruto. Obrigaçionais- conferem ao titular o poder de exigir de outrem uma prestação, vinculo jurídico entre sujeito ativo e passivo. Ex.: Contrato de compra e venda, Prestação de serviço. Sucessorios- transmissão de patrimônio para herdeiros. Intelectuais- protegem a criação intelectual de uma pessoa e compreendem os direitos de autor e os que lhe dão conexos. eficácia Aqueles que tem eficácia erga omnes, exigido de todos os membros da sociedade, todos são obrigados a respeitar o direito do titular mesmo que não sejam parte da relação jurídica. Aqueles que se referem apenas aos envolvidos da relação jurídica . Esses podem ser transferidos de um titular para outro, ou seja, direitos que podem passar para terceiros. Ex.: compra e venda, doação, herança. Aqueles que não podem ser passados para outrem. Ex.: Direitos da personalidade. Possuem existência autônoma, sao independentes de outros direitos. Aqueles que dependem de outros direitos para existir, é necessário a preexistência de outro direito, e com ele se relaciona. Ex.: direito de garantia que depende do direito principal de crédito. Os que podem ser abdicados pelo titular, o indivíduo decide por não exercê-lo mesmo que nao tenha a intenção de transferir, pode-se abrir mao desse direito. Aqueles que nao podem ser abdicados pelo titular. . Exemplos • O direito de propriedade é um direito subjetivo absoluto, transmissível, principal, e nao renunciavel. •O direito de crédito é um direito relativo, transmissível, principal e não renunciavel. • O direito a vida é um direito absoluto, não transmissível, principale não renunciavel. • O direito de garantia é um direito subjetivo relativo, não transmissível, acessório, e renunciavel. Os efeitos ou consequências geradas pelos fatos jurídicos em sentido amplo sao criadores, modificadores, conservadores ou extinguidores de direito Aquisição de direitos processo pelo qual um indivíduo passa a ser titular de um direito. •modos originárias: são aqueles que criam um novo direito sem transferência de um direito de outra pessoa. Ex.: nascimento, ocupação, invenção. •modos derivados: são aqueles transferem um direito de uma pessoa para outra. Ex.: Compra venda, doação. Obs.:Sempre que houver aquisição derivada de direitos, estaremos diante do que se denomina sucessão. Essa sucessão pode ser a título singular ou universal. Será universal quando houver transmissão do patrimônio por inteiro, geralmente, ocorre no caso de sucessão causa mortis. A sucessão a título singular ocorre no tocante a bens determinado dir. subjetivo dir. subjetivo público: dever do estado para todos os cidadãos dir. subjetivo Privadopatrimo niais e não patrimoniais patrimoniais reais e obrigacionais, sucessórios e intelectuais. Direitos Atuais e Futuros Atuais- são os já adquiridos em vigor e podem ser exercidos pelo titular Futuros- aqueles que ainda nao podem ser vigorados, a aquisição ainda não se concretizou por isso o direito nao poe ser exercidos, sua realização depende de uma condição ou prazo. Eventual: aquele que pode ou não vir a se concretizar, ou que o interesse do titular ainda nao se encontra completo por não ter acontecido todos os elementos exigidos. Condicional: é aquele que somente se perfaz se ocorre determinado acontecimeto futuro e incerto Expectativa do direito: é aquele que está em vias de se concretizar, mas ainda não é um direito atual.Ex: dir. e ocupar um cargo público após aprovação em concurso é uma expectativa de direito. Modificação de direitos -processo pelo qual o direito é alterado sem que aconteça a sua extinção. Modificação subjetiva: acontece quando o titular do direito é alterado. Ex.: venda de uma propriedade = mudança do titular da propriedade. Modificação objetiva: acontece quando o conteúdo do direito é alterado. Ex.:contrato de locação o qual tem o seu valor de mensalidade alterado. Conservação de direitos -processo pelo qual um direito é mantido, pode acontecer pelo exercício do direito ou proteção do direito. Extinção de direitos -processo quando um direito deixa de existir. Natural: ocorre por força da lei, sem intervenção do homem Voluntária; ocorre por vontade do titular Forçada: ocorre por força da lei, com a intervençãodo homem perda: ocorre quado acontece o deseparecimento do titular, direito se separa do titular atual e passa a substituir com outro sujeito Meios de perda ou extincao do direito: perecimento do objeto, alienação, renúncia , abandono, falecimento do titular, implemento de condição resolutiva, decadência, etc. O esquema da relação jurídica mostrou a simetria existente entre direito subjetivo e dever jurídico, sob os liames da lei” – Paulo Nader. O dever juridico é a obrigação imposta pelo ordenamento juridico a uma pessoa, de praticar ou não praticar uma conduta, sob pena de sanção para se identificar e classificar a espécie, de acordo com a origem contratual: são aqueles que derivam de um contrato.Ex: aluguel extracontratual: derivam diretamente da lei. Ex: dever alimentos aos filhos Convencionais: derivam de uma convenção. Ex: sigilo profissional. Unidade 4- Dever Jurídico o dever jurídico pode ser dividido em duas espécies principais: - positivos: sao aqueles que obrigam a pessoa a praticar uma conduta. Ex: pensão alimentícia ao filho. - negativos: obrigam a pessoa a não praticar uma conduta.Ex: não poluir o meio ambiente. Permanente: a obrigação se prolonga no tempo. A obrigação não se esgota com o seu cumprimento Transitório: o dever jurídico se extingue após o cumprimento da obrigação. Teoria da norma jurídica norma juridica é a conduta exigida ou modelo importo de organização social. Esquemas e modelos de organização e conduta. Estabelece uma conduta obrigatória, proibida, ou permitida. Emitida pelo Estado e tem o objetivo de organizar a sociedade e garantir a paz social Estrutura Kelsen defende que a norma juridica pode ser resuzida a uma proposição hipotética, nna qual se prevê um fator F ao qual se liga a uma consequencia C, Ex: a norma "não matarás" pode ser expressa-> Se alguém matar, deve ser punido. Miguel Reale critica dizendo que não se aplica a todas as normas juridicas, como aquelas que atribuem competências ou atribuições Papel A nnorma jurídica tem o papel de definir a conduta exigida pelo Estado. Ela esclarece ao agente como e quando agir -----------Elementos Essenciais da norma juridica •Imperatividade: significa que a norma jurídica impõe um dever, um determinado comportamento. Pois tem o objetivo de regular o agir do homem e orientá-lo para as suas finalidades. • Autorização: significa que autoriza que o lesado possa exigir o seu cuprimento ou reparação do mal causado. Pois permite que o indivíduo que teve seu direito violado possa buscar a tutela jurisdicional do estado. Características -Bilateridade: cria direitos e obrigações -Generalidade: se aplica a todos os indivíduos -Abstratividade: formulada genericamente sem se referir a casos concretos -Imperatividade: Deve ser cumprida -Coercibilidade: o Estado tem o poder de fazer elas serem cumpridas, e pode usar a força para isso. Classificação das normas jurídicas > quanto ao sistema a que pertencem: •Naconais: são as normas que, obrigatorias no ambito de um estado, fazem pate do ordenamento juridico deste. •Estrangeiras: são as normas que têm aplicação além do territorio do Estado que a criou •Direito Uniforme: são as ormas que dois ou mais Estados resolvem, mediante tratado > quanto às fontes: •Legais: criadas por meio de um processo legislativo •Consuetudinaria: fruto do poder social, elaboradas espontaneamente pela sociedade •Jurisprudenciais: fruto da atividade jurispudencial > quanto à sua sanção: -Mais que perfeita: geram uma punição ao infrator e uma nulidade do ato praticado. Ex: Bigamia, tem punidade e anulação do casaento com a segunda pessoa ou Menor de idade dirigindo, Multa e nuiddade do ato (penalizacao mesmo que nao tenha causado nenhum acidente) -Perfeitas: apenas restabelecem a situação anterior. Ex: cônjuge que se ausenta injustificadamente do lar por mais de um ano poderá ser declarado ausente por sentença. -Menos que perfeitas; trazem apenas uma punição ao infrator mas não o anula. Ex: estabelece que o casamento é proibido para menors de 16,caso ocorra é encaminhado uma multa mas não anula o casamento. -Imperfeitas: nao apresentm nem punição e nem nulidade do ato praticado. >quanto a imperatividade: -Congentes: ordenam ou ou proibem de modo absoluto -Dispositivas: regulam o interesse particular >quanto a hierarquia: -Constitucionais: as normas que estabelecem os princípios fundamentais da ordem jurídica -Complementares: as que complementam a constituição -Ordinarias: normas que não se enquadram nos tipos anteriores -Delegadas: criadas por órgãos inferiores ao poder legislativo, mediante delegação deste. -Medida provisória: criadas pelo presidente da república com força de lei nos casos de urgência e relevância -Decretos: criadas pelo presidente da república com força de lei nos casos previstos na constituição -Resoluções: criadas por órgãos inferiores ao poder legislativo com força de le em casos já previstos na constituição >quanto a sistematização -Esparsas ou estravagantes: são editadas isoladamente -Codicadas: quando constituem um corpo orgânico de normas sobre certo ramo de direito -Consolidadas: configuram uma reuniao de leis esparsas vigentes sobre determinado assunto >quanto ao diversos ambito de validade: •ambito espacial: -gerais:as que se aplicam em todo o território nacional -locais: as que se destiam apenas a parte do território do Estado •ambito temporal de validade: -vigencia por prazo indeterminado: tempo de vigência não é prefixado. -vigencia por prazo determinado: vem com tempo de vigência previamente prefixado. •ambito material de validade: -publico: as que regulam as relações entre o estado e os indivíduos -privado: as que regulam as relações entre os indivíduos •ambito pessoal de validade: -genericas: os preceitos se dirigem a todos que se acham na mesma situação juridica -individualizadas: desiganam ou facultam a um ou outro oua vários membros da mesma classe, individualmente determinado. É a ciência que estuda os métodos e técnicas de interpretação das normas juridcas. O objetivo da interpretação é fixar o sentido e o alcance da norma jurídica A interpretação é necessária , mesmo que o texto da lei seja claro, pois o conceito de clareza é subjetivel e variável. Além disso, uma palavra pode ter um significado próprio técnico, diferente do seu sentido vulgar. A questão de saber se o intérprete deve buscar o sentido do prescrito da lei (Mens legis) ou o sentido desejado pelo legislador, seu pensamento ( Mens Legislatoris), é controversia -teoria subjetiva: defende que o intérprete deve buscar a vontade do legislador. Essa teoria é criticada por ser subjetiva e incompatível com os regimes democráticos, nos quais a lei é elabora por um congresso e centenas de parlamentares -teoria objetiva: defende que o interpete deve pesquisar a vontade da lei. Essa teoria é mais aceita pois respeita o consenso geral e permite que o intérprete adapte a sua realidade. Hermenêutica Jurídica
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