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IED II 2 etapa

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O direito subjetivo apresenta-se sempre em uma relação 
juridica e adivem de um direito objetivo
•Existe uma diferença entre direito subjetivo e faculdade 
jurídica -Faculdade não é sinônimo de direito subjetivo, mas 
designa as modalidades de seu exercício• Em sentido estrito 
pois, é uma forma de exercício do direito subjetivo 
Unidade 3- DireitoSubjetivo
O direito 
subjetivo 
corresponde à 
facultas 
agendi(faculda
de de agir 
garantida 
pelas regras 
jurídicas) ≠ 
direito objetivo 
corresponde à 
norma agendi
Natureza jurídica
É a vontade juridicamente protegida
• O dir.subj. pode existir:
 - apesar dos seu titulares não possuir vontade psicológica ou 
vontade juridicamente reconhecida 
 - apesar da carência de carência de vontade em exerce-lo
 - contra a vontade de seu titular
 - sem que o titular dele tenha conhecimento
Teoria da vontade
Teoria do interesse
-Dir.subj é o interesse juridicamente protegido.
Teoria ecletica
 
-Dir.Subj. é o interesse protegido que dá a alguém a 
possibilidade de agir.Atribui a alguém um poder de querer.
T.Vontade por 
Windscheid
T.interesse por 
Ihering 
T.ecletica por 
Jellinek
-Teoria Eclética 
é a mais 
adequada para 
a natureza do 
Dir.Subj.
Situações subjetivas e Direito Subjetivo
 A situação juridica de alguém den­tro de uma relação jurídica 
= papel assumido por cada um deles. 
É dado como Relação jurídica quando duas pessoas têm direitos 
e obrigações diferentes, mas de igual conteúdo
Espécies:
Dever jurídico 
Faculdade 
juridica 
Poder 
Onus 
Direito 
potestativo 
Estado de 
sujeição
• Dever Jurídico: obrigação de realizar ou 
não uma conduta
Faculdade jurídica: possibilidade de 
realizar ou não uma conduta
Poder: possibilidade de modificar a situação 
jurídica de outrem.
Onus: necessidade de realizar ou não uma 
conduta para obter ou conservar uma 
vanta­gem.
Direito Potestativo: poder de modificar a 
situação jurídica de outrem sem a sua 
colaboração.
Estado de sujeição: situação jurídica 
correspondente ao direito potestativo
Classificação
• conteúdo • eficácia 
Direito subjetivo
Publico pRIVADO
Dever jurídico é imposto 
ao poder público.
Nao-Patrimoniais
Nao-Patrimoniais
Nao-Patrimoniais patrimoniais
Dir. Personalidade
Dir, da Familia
Dir. da familia
Dir. Reais Dir. das obrigacoes Dir. Sucessorios Dir. Intelectuais
Direito subjetivo
Absolutos Relativos
Obs: dever jurídico e estado de sujeição: o sujeito do dever jurídico deve adotar 
um comportamento, e o que está no estado de sujeição nada deve fazer. tem que 
aguardar passivamente a ação do titular do direito potestativo.
 Dir. Subjetivos Públicos:
 
quando o obrigada for o Poder Público (Pessoa jurídica de direito público). 
São garantidos pelo ordenamento jurídico aos indivíduos, dando a eles a 
poder de exigir do Estado.
Individuais e Coletivos. Ex: educação pública, saúde pública, segurança, 
políticos, ação.
Dir. Subjetivos Privados:
são faculdades ou poderes que uma pessoa tem em relação a outra ou a um 
bem. Sob o aspecto econômico dividem-se em patrimoniais (reais, obrigacionais, 
sucessórios e intelectuais) e não-patrimoniais (personalíssimos e familiais)
Não patrimoniais: direitos personalíssimos (aqueles que têm por objeto os 
atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si) e direitos familiais 
(decorrentes do vínculo familiar, como os existentes entre os cônjuges e os 
filhos)
Patrimoniais: cunho econômico. Reais- consiste no poder jurídicos direito 
e imediato de dominação sobre uma coisa. Oponíveis a todos. Ex: 
propriedade, usufruto. Obrigaçionais- conferem ao titular o poder 
de exigir de outrem uma prestação, vinculo jurídico entre sujeito ativo e 
passivo. Ex.: Contrato de compra e venda, Prestação de serviço. 
Sucessorios- transmissão de patrimônio para herdeiros. Intelectuais- 
protegem a criação intelectual de uma pessoa e compreendem os direitos 
de autor e os que lhe dão conexos. 
eficácia 
Aqueles que tem eficácia erga omnes, exigido de todos os membros da sociedade, 
todos são obrigados a respeitar o direito do titular mesmo que não sejam parte 
da relação jurídica. 
Aqueles que se referem apenas aos envolvidos da relação jurídica .
Esses podem ser transferidos de um titular para outro, ou seja, direitos que 
podem passar para terceiros. Ex.: compra e venda, doação, herança.
Aqueles que não podem ser passados para outrem. Ex.: Direitos da 
personalidade.
Possuem existência autônoma, sao independentes de outros direitos.
Aqueles que dependem de outros direitos para existir, é necessário a 
preexistência de outro direito, e com ele se relaciona. Ex.: direito de 
garantia que depende do direito principal de crédito.
Os que podem ser abdicados pelo titular, o indivíduo decide por não 
exercê-lo mesmo que nao tenha a intenção de transferir, pode-se abrir 
mao desse direito.
Aqueles que nao podem ser abdicados pelo titular.
.
Exemplos
• O direito de propriedade é um direito subjetivo absoluto, transmissível, 
principal, e nao renunciavel.
•O direito de crédito é um direito relativo, transmissível, principal e não 
renunciavel.
• O direito a vida é um direito absoluto, não transmissível, principale não 
renunciavel. 
• O direito de garantia é um direito subjetivo relativo, não transmissível, 
acessório, e renunciavel. 
Os efeitos ou consequências geradas pelos fatos jurídicos em sentido 
amplo sao criadores, modificadores, conservadores ou extinguidores de 
direito
Aquisição de direitos
processo pelo qual um indivíduo passa a ser titular de um direito.
•modos originárias: são aqueles que criam um novo direito sem 
transferência de um direito de outra pessoa. Ex.: nascimento, ocupação, 
invenção. 
•modos derivados: são aqueles transferem um direito de uma pessoa 
para outra. Ex.: Compra venda, doação. 
Obs.:Sempre que houver aquisição derivada de direitos, estaremos 
diante do que se denomina sucessão. Essa sucessão pode ser a título 
singular ou universal. Será universal quando houver transmissão do 
patrimônio por inteiro, geralmente, ocorre no caso de sucessão causa 
mortis. A sucessão a título singular ocorre no tocante a bens 
determinado
dir. subjetivo
dir. subjetivo público: 
dever do estado para 
todos os cidadãos 
dir. subjetivo 
Privadopatrimo
niais e não 
patri­moniais
patrimoniais 
reais e 
obrigacionais, 
sucessórios e 
intelectuais.
Direitos Atuais e Futuros
Atuais- são os já adquiridos em vigor e podem ser exercidos pelo titular 
Futuros- aqueles que ainda nao podem ser vigorados, a aquisição ainda não 
se concretizou por isso o direito nao poe ser exercidos, sua realização depende 
de uma condição ou prazo. 
Eventual: aquele que pode ou não vir a se concretizar, ou que o interesse do 
titular ainda nao se encontra completo por não ter acontecido todos os elementos 
exigidos.
Condicional: é aquele que somente se perfaz se ocorre determinado acontecimeto 
futuro e incerto
Expectativa do direito: é aquele que está em vias de se concretizar, mas ainda 
não é um direito atual.Ex: dir. e ocupar um cargo público após aprovação em 
concurso é uma expectativa de direito.
Modificação de direitos
-processo pelo qual o direito é alterado sem que aconteça a sua extinção.
 Modificação subjetiva: acontece quando o titular do direito é alterado. Ex.: 
venda de uma propriedade = mudança do titular da propriedade.
 Modificação objetiva: acontece quando o conteúdo do direito é alterado. 
Ex.:contrato de locação o qual tem o seu valor de mensalidade alterado.
Conservação de direitos
-processo pelo qual um direito é mantido, pode acontecer pelo exercício do 
direito ou proteção do direito.
Extinção de direitos
-processo quando um direito deixa de existir. 
 Natural: ocorre por força da lei, sem intervenção do homem
 Voluntária; ocorre por vontade do titular
 Forçada: ocorre por força da lei, com a intervençãodo homem
 perda: ocorre quado acontece o deseparecimento do titular, direito se 
separa do titular atual e passa a substituir com outro sujeito
Meios de perda ou extincao do direito: perecimento do objeto, alienação, 
renúncia , abandono, falecimento do titular, implemento de condição resolutiva, 
decadência, etc.
O esquema da relação jurídica mostrou a simetria existente entre 
direito subjetivo e dever jurídico, sob os liames da lei” – Paulo Nader.
 O dever juridico é a obrigação imposta pelo ordenamento juridico a 
uma pessoa, de praticar ou não praticar uma conduta, sob pena de 
sanção 
para se identificar e classificar a espécie, de acordo com a origem
contratual: são aqueles que derivam de um contrato.Ex: aluguel
extracontratual: derivam diretamente da lei. Ex: dever alimentos aos 
filhos
Convencionais: derivam de uma convenção. Ex: sigilo profissional.
Unidade 4- Dever Jurídico
o dever jurídico pode ser dividido em duas espécies principais:
- positivos: sao aqueles que obrigam a pessoa a praticar uma conduta. 
Ex: pensão alimentícia ao filho. 
- negativos: obrigam a pessoa a não praticar uma conduta.Ex: não 
poluir o meio ambiente.
Permanente: a obrigação se prolonga no tempo. A obrigação não se 
esgota com o seu cumprimento
Transitório: o dever jurídico se extingue após o cumprimento da obrigação.
Teoria da norma jurídica 
 norma juridica é a conduta exigida ou modelo importo de 
organização social. Esquemas e modelos de organização e conduta. 
Estabelece uma conduta obrigatória, proibida, ou permitida. Emitida 
pelo Estado e tem o objetivo de organizar a sociedade e garantir a paz 
social
 Estrutura
Kelsen defende que a norma juridica pode ser resuzida a uma 
proposição hipotética, nna qual se prevê um fator F ao qual se liga a 
uma consequencia C, Ex: a norma "não matarás" pode ser expressa-> 
Se alguém matar, deve ser punido.
Miguel Reale critica dizendo que não se aplica a todas as normas 
juridicas, como aquelas que atribuem competências ou atribuições
 
Papel 
A nnorma jurídica tem o papel de definir a conduta exigida pelo Estado. Ela 
esclarece ao agente como e quando agir
-----------Elementos Essenciais da norma juridica
•Imperatividade: significa que a norma jurídica impõe um dever, um 
determinado comportamento. Pois tem o objetivo de regular o agir do homem e 
orientá-lo para as suas finalidades.
• Autorização: significa que autoriza que o lesado possa exigir o seu 
cuprimento ou reparação do mal causado. Pois permite que o indivíduo que 
teve seu direito violado possa buscar a tutela jurisdicional do estado.
Características 
-Bilateridade: cria direitos e obrigações 
-Generalidade: se aplica a todos os indivíduos 
-Abstratividade: formulada genericamente sem se referir a casos concretos 
-Imperatividade: Deve ser cumprida
-Coercibilidade: o Estado tem o poder de fazer elas serem cumpridas, e pode 
usar a força para isso.
Classificação das normas jurídicas 
> quanto ao sistema a que pertencem:
 •Naconais: são as normas que, obrigatorias no ambito de um estado, fazem 
pate do ordenamento juridico deste.
 •Estrangeiras: são as normas que têm aplicação além do territorio do 
Estado que a criou
 •Direito Uniforme: são as ormas que dois ou mais Estados resolvem, mediante 
tratado
> quanto às fontes: 
 •Legais: criadas por meio de um processo legislativo
 •Consuetudinaria: fruto do poder social, elaboradas espontaneamente pela 
sociedade
 •Jurisprudenciais: fruto da atividade jurispudencial 
> quanto à sua sanção:
-Mais que perfeita: geram uma punição ao infrator e uma nulidade do 
ato praticado. Ex: Bigamia, tem punidade e anulação do casaento com a 
segunda pessoa ou Menor de idade dirigindo, Multa e nuiddade do ato 
(penalizacao mesmo que nao tenha causado nenhum acidente)
-Perfeitas: apenas restabelecem a situação anterior. Ex: cônjuge que se 
ausenta injustificadamente do lar por mais de um ano poderá ser 
declarado ausente por sentença.
-Menos que perfeitas; trazem apenas uma punição ao infrator mas não o 
anula. Ex: estabelece que o casamento é proibido para menors de 16,caso 
ocorra é encaminhado uma multa mas não anula o casamento.
-Imperfeitas: nao apresentm nem punição e nem nulidade do ato 
praticado.
>quanto a imperatividade:
-Congentes: ordenam ou ou proibem de modo absoluto
-Dispositivas: regulam o interesse particular
>quanto a hierarquia: 
-Constitucionais: as normas que estabelecem os princípios fundamentais da 
ordem jurídica
-Complementares: as que complementam a constituição 
-Ordinarias: normas que não se enquadram nos tipos anteriores
-Delegadas: criadas por órgãos inferiores ao poder legislativo, mediante 
delegação deste.
-Medida provisória: criadas pelo presidente da república com força de 
lei nos casos de urgência e relevância 
-Decretos: criadas pelo presidente da república com força de lei nos casos 
previstos na constituição 
-Resoluções: criadas por órgãos inferiores ao poder legislativo com força 
de le em casos já previstos na constituição 
>quanto a sistematização 
-Esparsas ou estravagantes: são editadas isoladamente
-Codicadas: quando constituem um corpo orgânico de normas sobre certo 
ramo de direito
-Consolidadas: configuram uma reuniao de leis esparsas vigentes sobre 
determinado assunto 
>quanto ao diversos ambito de validade:
•ambito espacial:
-gerais:as que se aplicam em todo o território nacional
-locais: as que se destiam apenas a parte do território do Estado 
•ambito temporal de validade:
-vigencia por prazo indeterminado: tempo de vigência não é prefixado.
-vigencia por prazo determinado: vem com tempo de vigência previamente 
prefixado.
•ambito material de validade:
-publico: as que regulam as relações entre o estado e os indivíduos 
-privado: as que regulam as relações entre os indivíduos 
•ambito pessoal de validade:
-genericas: os preceitos se dirigem a todos que se acham na mesma situação 
juridica
-individualizadas: desiganam ou facultam a um ou outro oua vários 
membros da mesma classe, individualmente determinado.
É a ciência que estuda os métodos e técnicas de interpretação das normas 
juridcas. O objetivo da interpretação é fixar o sentido e o alcance da norma 
jurídica 
A interpretação é necessária , mesmo que o texto da lei seja claro, pois o 
conceito de clareza é subjetivel e variável. Além disso, uma palavra pode ter 
um significado próprio técnico, diferente do seu sentido vulgar.
A questão de saber se o intérprete deve buscar o sentido do prescrito da lei 
(Mens legis) ou o sentido desejado pelo legislador, seu pensamento ( Mens 
Legislatoris), é controversia 
-teoria subjetiva: defende que o intérprete deve buscar a vontade do 
legislador. Essa teoria é criticada por ser subjetiva e incompatível com os 
regimes democráticos, nos quais a lei é elabora por um congresso e centenas de 
parlamentares
 
-teoria objetiva: defende que o interpete deve pesquisar a vontade da lei. 
Essa teoria é mais aceita pois respeita o consenso geral e permite que o 
intérprete adapte a sua realidade.
Hermenêutica Jurídica

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