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FISIOLOGIA

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30/08 
Hemodinâmica 
• Fluxo de sangue no sistema 
cardiovascular. 
• As artérias são mais profundas e 
geralmente são acompanhadas de veias. 
Velocidade alta do fluxo sanguíneo. 
• As veias contam com músculos e valvas 
para ajudar no retorno venoso. 
• Os capilares são contínuos, fenestrado e 
sinusóide. Menor velocidade do fluxo 
sanguíneo, ganhando mais tempo para 
as trocas. 
• Velocidade do fluxo sanguíneo – é a 
velocidade de deslocamento do sangue 
por tempo (cm/s). 
• Área do vaso – é o raio do vaso. 
• Variações no diâmetro do vaso altera a 
velocidade do fluxo. Ou seja menor o 
diâmetro maior será o fluxo. 
• A resistência do vaso impede o fluxo. Isto 
é vasoconstrição (maior a resistência 
menor será o fluxo). 
 
I. VELOCIDADE E FLUXO 
• O sangue flui de áreas de alta pressão 
para áreas de baixa pressão 
• Débito cardíaco – é o volume de sangue 
bombeado por um ventrículo por minuto. 
• Velocidade sanguínea – refere-se à 
distância percorrida por determinada 
quantidade de sangue por unidade de 
tempo e descreve a velocidade com que 
o sangue, a cada contração do coração, 
percorre o sistema arterial. 
 
II. PRESSÃO 
• O conceito de pressão em um tubo pode 
ser simplificado em três componentes: 
o Pressão lateral – é uma forma de 
energia potencial produzida pelo 
estiramento ou expansão de um 
vaso sanguíneo. 
o Energia cinética – é o fluxo de 
sangue iniciado pelos ventrículos 
quando sofrem contração e 
forçam o sangue para dentro da 
artéria pulmonar e aorta. 
o Forças gravitacionais – são 
máximas no animal em estação e 
são exemplificadas pela pressão 
nas artérias dos membros 
distantes, que é muito mais alta 
do que a pressão na aorta devido 
à gravidade. 
• A diferença da pressão nos vasos faz o 
sangue circular. 
• Pressão sistólica – medida na artéria 
com o ventrículo em contração. 
• Pressão diastólica - medida na artéria 
com o ventrículo relaxado. 
 
III. CICLO CARDÍACO 
 
• 1ª sístole atrial - valvas abertas para a 
passagem do sangue aos ventrículos. 
• 2ª sístole ventricular - valva 
atrioventricular fechada para impedir o 
refluxo sanguíneo; valva semilunares 
(tronco pulmonar e aórtica) abertas para 
a passagem do sangue; diástole atrial. 
• Eventos mecânicos e elétricos que 
ocorrem em um único ciclo. 
• Ciclo completo de contração (sístole) + 
relaxamento (diástole) das câmaras 
cardíacas = um batimento cardíaco. 
• Barorreceptores – receptores de pressão, 
percebem a pressão que o fluxo 
sanguíneo faz nos vasos. 
 
 
 
 
 
 
30/08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eletrofisiologia cardíaca 
• O potencial de ação cardíaco é o gatilho 
para a contração cardíaca, a atividade 
mecânica do coração depende de sua 
atividade elétrica. 
• A ativação elétrica ordenada do coração 
é realizada pela propagação sequencial 
de potenciais de ação ao longo das 
estruturas. 
• O batimento cardíaco começa no nó 
sinoatrial (SA), com geração espontânea 
de um potencial de ação. Sendo um 
marca-passo. 
• A ativação elétrica dissemina-se a partir 
do nó SA para o miocárdio atrial direito e 
através do feixe de Bachmann até o átrio 
esquerdo. 
• A ativação das frentes de onda que 
atravessam o miocárdio atrial finalmente 
convergem para a única conexão elétrica 
entre os átrios e os ventrículos, o nó 
atrioventricular (AV). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Após a sua saída do AV, essas ondas 
elétricas entram em um sistema de 
condução especializado, que consiste no 
feixe de His e nos ramos das células de 
Purkinje (ramos subendocárdicos). 
• O sistema His-Purkinje distribui a 
ativação de maneira rápida e ampla para 
o miocárdio ventricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30/08 
I. TIPOS DE CÉLULAS CARDIACAS 
• Células contráteis – levam a contração, 
geração de força. São os miócitos, 
células contrateis presente na maior 
parte dos tecidos. 
• Células de condução – propagam 
rapidamente os sinais elétricos em todo 
miocárdio. Capacidade de gerar potencial 
de ação. 
o Nó SA, nó AV, fibras de Purkinje e 
feixe de His. 
 
II. POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO 
• Resumindo é a saída de células do 
repouso. 
• A propagação de potenciais de ação por 
todo o coração exige a despolarização de 
uma célula cardíaca de um estado de 
repouso para um estado excitado, 
durante o qual a célula gera um potencial 
de ação. 
• Ocorre através da inversão de cargas 
elétricas das células. 
• A carga é transportada (troca de íons que 
entram ou saem) principalmente por 
cátions Na, K e Ca. 
• Despolarização – influxo (entrada) de 
cátions (+) da célula. 
• Polarização ou repolarização – efluxo 
(saída) de cátions (+) da célula. 
 
 
 
 
Eletrocardiograma 
• Eletrodos registram as variações das 
ondas elétricas emitidas pelas 
contrações do coração. 
• Átrios despolarizam antes dos 
ventrículos. 
• Ventrículos despolarizam em sequência 
específica. 
• Átrios repolarizam enquanto os 
ventrículos se despolarizam. 
• Ventrículos se repolarizam em sequência 
específica. 
• As ondas mostram despolarização ou 
repolarização de partes do miocárdio. 
• Frequência cardíaca - número de 
batimentos cardíacos por minuto. 
 
I. ONDA “P” 
• Representa a despolarização atrial, ou 
seja, a saída do repouso. 
• É a sístole (contração) dos átrios. 
• A duração está relacionada com a 
velocidade de condução pelos átrios. 
• A repolarização dos átrios é mascarada 
pelo complexo QRS. 
 
II. COMPLEXO QRS 
• Representa a despolarização ventricular, 
ou seja, a sístole dos ventrículos. 
• Acontece também a repolarização atrial, 
contudo, é mascarada pela contração 
ventricular. 
 
III. ONDA “T” 
• Representa a repolarização ventricular, 
isto é, o relaxamento dos ventrículos 
(diástole). 
 
❖ Intervalo PR – tempo da despolarização 
dos átrios até a despolarização inicial dos 
ventrículos (condução do estímulo pelo 
nó atrioventricular). 
 
 
 
 
 
 
 
06/09 
Fisiologia do sistema 
cardiovascular 
I. SISTEMA CARDIOVASCULAR 
• É um sistema fechado encarregado de 
diversas funções no corpo: 
o Distribuição de oxigênio e 
remoção de CO2; 
o Distribuição de nutrientes; 
o Transportar resíduos do 
metabolismo; 
o Transporte de eletrólitos e 
hormônios; 
o Temperatura corporal; 
o Transportar células do sistema 
imune; 
 
II. IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA 
• Quanto maior a taxa de metabolismo em 
um tecido, maior a necessidade de fluxo 
sanguíneo. 
• Isquemia: problemas de perfusão, pouco 
sangue para as demandas metabólicas. 
• Isquemia grave persistentes → morte 
celular (necrose). 
• Área de necrose isquêmica é chamada 
de infarto. 
 
III. TIPOS DE TRANSPORTE DO 
SANGUE 
• Fluxo em massa – grande volume de 
forma rápida por longas distancias 
graças às diferenças de pressão. 
• Contração do coração produz a pressão 
de perfusão que permite o fluxo. 
• Difusão – mecanismo como diferentes 
elementos do sangue se movimentam 
pela parede dos vasos capilares (do 
sangue para o líquido intersticial) 
dependendo da diferença de 
concentração da substância. 
 
 
IV. PRESSÃO ARTERIAL 
• Pressão arterial sistólica – pressão de 
saída do sangue pela aorta. 
• Pressão arterial diastólica – valor de 
pressão de saída do sangue pela aorta 
no momento da ejeção do sangue. 
• Pressão arterial média – energia 
potencial para levar o sangue através da 
circulação sistêmica. 
• A pressão deve ser medida ao nível do 
coração, visto que a gravidade aumenta 
a pressão arterial nos vasos que estão 
abaixo e diminui nos que estão acima. 
• Capilares são tão finos que as hemácias 
passam de um em um. 
• A velocidade de fluxo de sangue diminui 
quando entra nas arteríolas e capilares. 
 
V. BULHAS OU SONS CARDÍACOS 
• Sons gerados pela passagem do sangue 
pelas estruturas cardíacas. 
• 1ª bulha – fechamento dasvalvas 
atrioventriculares “TUM”. 
• 2ª bulha – fechamento da valva aórtica e 
depois da valva pulmonar “TA”. 
• 3ª bulha – som rápido do fluxo de sangue 
do átrio para o ventrículo (não audível). 
• 4ª bulha – não audível em adultos 
saudáveis (contração forte do átrio em 
casos de hipertrofia ventricular). 
 
13/09 
Fisiologia do sangue 
• É um tecido fluido altamente 
especializado formado por células. 
• Os vasos do sistema vascular sanguíneo 
são formados por camadas (túnicas). 
• O endotélio, faz parte da túnica intima, 
reveste internamente todos os vasos 
sanguíneos (epitélio pavimentoso 
simples). 
 
 
13/09 
I. FUNÇÕES DO SANGUE 
• Transporte de oxigênio, nutrientes, gás 
carbônico, metabolitos, hormônios. 
• Regulação do pH corporal, da 
temperatura, do conteúdo de água das 
células. 
• Proteção contra a perda de sangue 
(coagulação), defesa contra agentes 
agressores. 
 
II. COMPONENTES DO SANGUE 
• Porção líquida é composta pelo plasma 
sanguíneo (55%), matriz liquida. 
• Porção “sólida” é composta por 
elementos figurados (45%), células. 
• Plasma – parte líquida acelular do 
sangue, que pode ser obtido do sangue 
coletado cuja coagulação é impedida. 
o É um líquido complexo que 
proporciona o meio de troca entre 
os vasos sanguíneos e as células 
do corpo. 
o Composto por água, proteínas, 
sais, nutrientes e gases. 
o Quando se deixa coagular o 
sangue, os fatores da coagulação 
são efetivamente removidos, e o 
líquido é conhecido como soro. 
• Elementos figurados do sangue: 
o Glóbulos vermelhos ou eritrócitos 
ou hemácias. 
o Glóbulos brancos ou leucócitos. 
o Plaquetas ou trombócitos – 
fragmentos de megacariócitos 
vindo da medula óssea. 
 
 
 
 
 
 
III. HEMATOPOESE 
• Produção de células sanguíneas. 
• Principais órgãos que produzem células 
sanguíneas: 
o Medula óssea; timo; baço; fígado; 
estômago e intestinos; rins. 
• Steam cell (células tronco) – pode 
originar qualquer célula sanguínea e se 
diferenciam em linfoides ou mieloides. 
 
IV. PLAQUETAS 
• São produzidas na medula óssea, são 
fragmentos celulares de membranas da 
célula precursora (megacariócitos), que 
participam na hemostasia (coagulação 
do sangue). 
• Podem ser chamadas de trombóticos. 
 
V. HEMOSTASIA 
• É a coagulação sanguínea. 
• Hemostasia primaria – a primeira 
resposta das plaquetas à ruptura do 
endotélio e contato com os tecidos 
subendoteliais consiste em sua adesão 
ou fixação a essas superfícies. 
o Vasoconstrição + agregação de 
plaquetas (tampão primário). 
o Liberação de tromboplastina e 
cálcio. 
• Hemostasia secundária – tromboplastina 
+ cálcio liberados se convertem em 
protrombina uma proteína inativa 
produzida no fígado (precisa de K para 
ser ativada). 
o Formação de malha fina de fibrina 
(proteína insolúvel que barra a 
saída do sangue), forma coágulo. 
• Fibrinólise – dissolução do tampão de 
fibrina pela plasmina (o fluxo volta ao 
normal). 
o Plasminogênio é ativado com o 
passar dos dias e é convertido em 
plasmina. 
 
 
 
13/09 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VI. GLÓBULOS VERMELHOS 
• Também chamados de hemácias. São 
células sanguíneas que carregam 
hemoglobina. 
• São responsáveis pelo transporte do 
oxigênio dos pulmões para os tecidos e 
pela retirada do gás carbônico para ser 
eliminado pelos pulmões. 
• Eritropoiese – é a produção de eritrócitos 
que ocorre na medula óssea de ossos 
longos. 
• Hemoglobina – é o principal 
componentes das hemácias. 
o É composta de quatro grupos 
heme combinados com uma 
molécula de globina. 
o Globina – é constituída de quatro 
cadeias polipeptídicas, contendo, 
cada uma, um dos grupos heme. 
o Cada grupo heme contém um 
átomo de ferro, que se combina 
frouxamente e de modo reversível 
com uma molécula de oxigênio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O ferro presente na hemoglobina é 
essencial na síntese da hemoglobina e é 
absorvido nas células epiteliais do 
intestino. 
• Anemias: 
o Verdadeira – absoluta: diminuição 
real de hemácias. 
o Falsa – relativa: aumento do 
volume do plasma. 
 
VII. GLÓBULOS BRANCOS 
• Também chamados de leucócitos. 
Constituem as células de defesa do 
nosso organismo contra gentes 
infecciosos como vírus ou bactérias. 
• Também nos protege contra substâncias 
estranhas. Produzido na medula óssea. 
13/09 
• Se dividem em dois grupos: 
mononucleares ou polimorfonucleares. 
• Ainda são classificados em granulócitos 
(que contêm grânulos no citoplasma) ou 
agranulócitos (que contêm poucos 
grânulos ou nenhum no citoplasma). 
• Neutrófilos – granulócitos responsáveis 
pela neutralização contra infecção 
bacteriana com liberação de enzimas; 
fagocitose de bactérias. 
• Eosinófilos – granulócitos responsáveis 
pela neutralização contra infecção de 
parasitas com liberação de enzimas; 
modulação da inflamação. 
• Basófilos – granulócitos mediadores da 
inflamação com liberação de histamina e 
outros mediadores. 
• Linfócitos – agranulócitos 
o Linfócitos B – produção de 
anticorpos, mediadores do 
sistema imunológico. 
o Linfócitos T – destruição de 
células infectadas por vírus. 
• Monócitos – agranulócitos diferenciam-
se em macrófagos para realizar 
fagocitose. 
 
 
 
 
 
 
20/09 
Fisiologia do sistema 
respiratório 
• A respiração é o processo pelo qual os 
animais obtêm e utilizam o oxigênio e 
eliminam o dióxido de carbono. 
• Hipóxia – circunstância onde os tecidos 
não sejam oxigenados adequadamente, 
isto é, baixa concentração de oxigênio. 
• Anóxia – é um estado de privação total 
do oxigênio dentro dos tecidos ou órgãos. 
• Principal função é a hematose (troca 
gasosa). 
• Funções secundárias: olfação, fonação, 
aquecimento e condução do ar. 
• Divisão funcional: porção condutora e 
porção de troca. 
• Narinas – aberturas no ápice do nariz, 
formadas por cartilagem. 
• Tegumento nasal – tecido que reveste p 
ápice do nariz, pele ao redor das narinas. 
São classificadas em planos-extensão. 
o Plano nasal – carnívoros, ovino e 
caprino. 
o Plano rostral – suíno. 
o Plano nasolabial – bovino. 
o Plano cutâneo – equino. 
• Vestíbulo nasal – região que marca a 
transição entre pele e mucosa nasal. 
• Glândulas nasais laterais – meato nasal 
médio → secreção vai para o vestíbulo 
nasal. 
o Funções: umectação da cavidade 
nasal e aquecimento do ar. 
• Ducto naso-lacrimal. 
• Seios paranasais – cavidades com ar no 
interior de ossos do crânio e da face, 
revestidos por membrana mucosa e 
comunicam-se com a cavidade nasal. 
o Funções: proteção térmica, 
proteção mecânica, leveza e 
fonação. 
 
I. ÓRGÃO VOMERONASAL 
• Também chamado de órgão de Jacobson, 
é um órgão olfatório acessório, localizado 
no assoalho da cavidade nasal. 
• Possui células sensoriais que detectam 
moléculas voláteis (feromônios). 
• Abrem-se no ducto incisivo (nasopalatino) 
permitindo a comunicação da cavidade 
oral com a cavidade nasal. 
 
 
 
20/09 
• Faringe – constitui uma passagem 
comum para o ar e o alimento. 
• A abertura da faringe que leva à 
continuação das vias respiratórias é a 
laringe, órgão da fonação nos mamíferos. 
• Divertículo da tuba auditiva – junto a 
faringe, são duas bolsas nas quais 
passam estruturas importantes de nervos 
e vasos. 
• Glote – é a abertura semelhante a uma 
fenda entre as cordas vocais e constitui o 
local de inserção de um tubo 
endotraqueal para a ventilação assistida 
e para a administração de anestésicos 
inalatórios. 
• Epiglote – placa de cartilagem em 
formato de folha coberta com membrana 
mucosa, que se localiza na raiz da língua 
e se curva passivamente sobre a laringe 
durante o ato da deglutição, impedindo, 
assim, a entrada do bolo alimentar na 
traqueia. 
 
II. TRAQUEIA 
• É a principal passagem para o ar até ospulmões. 
• Continuação cranial da laringe e divide-se 
caudalmente para formar os brônquios 
direito e esquerdo. 
• A sua parede contém anéis de cartilagem 
para impedir o colapso da via 
respiratória. 
• Dividida em uma porção cervical e outra 
torácica. 
 
 
 
 
 
 
 
III. PULMÕES 
• São as principais estruturas do sistema 
respiratório. 
• Estruturas pareadas, que ocupam todo o 
espaço do tórax não preenchido por 
outras estruturas. 
• Possuem um movimento quase sem 
atrito no tórax devido à existência da 
pleura, uma membrana serosa lisa que 
envolve os dois pulmões. 
• Pleura visceral – mais profunda, contato 
com toda a superfície do tecido 
pulmonar, revestindo os pulmões. 
Inervada pelo sistema nervoso 
parassimpático e sem receptores de dor. 
• Pleura parietal – mais superficial 
adjacente às paredes das cavidades 
pulmonares aderindo à parede torácica, 
mediastino e diafragma, com receptores 
de dor. 
• O espaço entre as respectivas camadas 
da pleura visceral à medida que 
ascendem pela parede dorsal é 
conhecido como mediastino. 
• Árvore brônquica – tubo flexível 
membranoso e cartilaginoso semelhante 
à traqueia. 
 
IV. ALVÉOLOS 
• Pequenas bolsas de tecido pulmonar 
com ar, agrupadas em torno dos 
bronquíolos respiratórios. 
• Constituem os principais locais de 
difusão de gás entre o ar e o sangue. 
• O sangue com baixa concentração de 
oxigênio das artérias pulmonares 
transforma-se em sangue arterial e 
retorna ao átrio esquerdo pelas veias 
pulmonares. 
• Membrana respiratória – cria barreira 
entre o ar alveolar e o sangue. 
o Formada por células alveolares 
pavimentosas, células endoteliais 
pavimentosas e sua membrana 
basal compartilhada. 
 
 
20/09 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V. LÍQUIDO SURFACTANTE 
• Secretado por pneumócitos (célula 
epitelial dos alvéolos pulmonares). 
• Reduz a tensão superficial e aumenta a 
complacência pulmonar tornando seu 
enchimento mais fácil, isto é, reduz 
tensão no pulmão para ele não fechar. 
 
VI. MÚSCULO LISO 
• Presente nas paredes das vias aéreas 
desde a traqueia até os ductos alveolares 
• Na traqueia → musculo traqueal. 
• Brônquios e bronquíolos: circunda as vias 
aeras. 
• Regula ativamente o diâmetro das vias 
aéreas em resposta a estímulos neurais. 
27/09 
Função respiratória 
• Metabolismo basal – é aquele 
encontrado no animal em repouso, é 
uma função do peso corpóreo 
metabólico. 
• Espécies menores consomem mais 
oxigênio por quilograma de peso 
corpóreo do que as maiores. 
o Como espécies menores possuem 
uma maior área de superfície em 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
relação ao peso corporal, elas têm 
uma maior superfície para perda de 
calor e menor capacidade de 
armazenagem de calor, necessitando, 
então, de maior metabolismo basal 
para gerar mais calor. 
• O consumo máximo de oxigênio está 
diretamente relacionado à massa total 
da mitocôndria nos músculos 
esqueléticos. 
o As espécies atléticas, como cavalo 
e o cão, possuem maior 
densidade mitocondrial e, 
portanto, maior consumo máximo 
de oxigênio que as espécies 
menos atléticas de tamanho 
corporal semelhante como gado e 
cabras. 
• As necessidades de troca gasosa variam 
com o metabolismo e podem aumentar 
em até 30 vezes durante um exercício 
extenuante. 
• Ventilação – é o movimento de gás para 
dentro e para fora dos pulmões. As 
necessidades metabólicas de oxigênio 
requerem que um animal receba certo 
volume de ar dentro de seus pulmões, 
especialmente os alvéolos, a cada 
minuto. 
o Processo de entrada e saída de ar 
do sistema respiratório. 
o Movimentação da caixa torácica. 
27/09 
o Volume total de ar inspirado por 
minuto → ventilação minuto (VE). 
o Volume de cada respiração → 
volume corrente (VC). 
o Número de respirações por 
minuto → frequência respiratória 
(f). 
• Perfusão – é a chegada do sangue do 
coração nos alvéolos. 
o É o fluxo sanguíneo da circulação 
disponível para a troca gasosa. 
o Depende do débito cardíaco 
(volume bombeado pelo coração 
em 1 minuto), da frequência 
cardíaca (número de batimento 
por minuto) e do volume 
sanguíneo. 
• Ventilação / perfusão → troca de gases 
depende do contínuo movimento do ar 
alveolar (ventilação) e do sangue 
(perfusão). 
o Se perfunde e não ventila não há 
troca efetiva. 
o Para que ocorra uma troca gasosa 
ideal é necessário que o volume 
de ar que entra no alvéolo seja 
próximo ao volume de sangue que 
passa através do pulmão vindo do 
coração. 
• Difusão – processo pelo qual ocorre a 
hematose (troca gasosa). 
o Oxigênio dos alvéolos passam 
para o sangue e o gás carbônico 
do sangue para os alvéolos. 
o Sangue recebe o oxigênio que vai 
em direção às vênulas e veias 
pulmonares que vai para o 
coração e posteriormente para o 
organismo. 
Transporte de gases 
• Uma pequena quantidade de oxigênio é 
transportada em solução no plasma, mas 
a maior parte está combinada com a 
hemoglobina. 
• O oxigênio é pouco solúvel em agia, e 
portanto, no plasma. 
• Por causa da sua baixa solubilidade, a 
maioria dos animais necessita de um 
pigmento carregador de oxigênio para 
transportar oxigênio suficiente para os 
tecidos. 
• Oxiemoglobina (HbO2) – oxigênio ligado a 
hemoglobina. 
• Carboxiemoglobina (HbCO2) – gás 
carbônico ligado a hemoglobina. 
 
I. TRANSPORTE DE CO2 
• Dissolvido no plasma – apenas 8% 
• Combinado com a hemoglobina – 11% 
• Como íon bicarbonato (HCO3) - +- 81% 
• Transporte como HCO3 – CO2 gerado 
nos tecidos vai para o plasma venoso 
eritrócito. 
o No eritrócito – CO2 + H2O → 
H2CO3. 
o O ácido carbônico se dissocia em 
HCO3 e H+. 
o O HCO3 sai do eritrócito → 
pulmões. 
o Nos pulmões ocorrem as reações 
inversas – CO2 é expirado. 
 
II. EQUILÍBRIO ÁCIDO – BÁSICO 
• Rins – excretam amônia (ácido) e 
reabsorve HCO3 (básico). 
• Soluções tampão do sangue (HCO3) que 
se encontra em equilíbrio com CO2 
(ácido). 
• Excreção de CO2 – regulação da 
quantidade de dióxido de carbono que é 
expirado. 
• Acidose e alcalose respiratórias – 
distúrbios pela variação da quantidade 
de CO2 no sangue sistêmico. 
• Acidose e alcalose metabólicas – 
distúrbios pela variação da quantidade 
de HCO3 no sangue sistêmico. 
• Acidose respiratória – aumento de Co2. 
• Alcalose respiratória – perda de Co2 
• Acidose metabólica – baixa concentração 
de HCO3. 
27/09 
• Alcalose metabólica – alta concentração 
de HCO3. 
 
Fisiologia do sistema 
digestório 
• Quebra do alimento em partes menores 
→ utilizado para gerar energia 
(crescimento ou renovação celular). 
• Recebe alimentos e degrada-os 
quimicamente e mecanicamente para 
absorvê-los e eliminar os resíduos que 
não foram absorvidos. 
• Possui tecido nervoso e vasos 
sanguíneos e linfáticos. 
 
I. CANAL ALIMENTAR 
• Funções gerais: 
• Lábios e língua – preensão do alimento. 
• Dentes – mastigação. 
• Cavidade bucal e faringe – deglutição, 
atividade muscular. 
• Esôfago – impele o bolo ao estômago. 
• Estômago – digestão mecânica e 
química. 
• Tubo intestinal – digestão, absorção e 
eliminação. 
• Outras funções: 
• Síntese e secreção de enzimas. 
• Secreção de suco gástrico. 
• Metabolização de substâncias nocivas. 
• Elaboração de metabólitos essenciais. 
• Absorção seletiva dos nutrientes – 
células de revestimento de cada órgão. 
• Transporte de alimentos digeridos, água 
e sais minerais da luz intestinal para os 
capilares sanguíneos da mucosa do 
intestino. 
 
II. APREENSÃO DOS ALIMENTOS 
• Equinos – possui lábios flexíveis e 
sensíveis, dentes incisivos fortes. 
• Ruminantes – lábios menos flexíveis, 
usam a língua. 
• Equinos e bovinos usam a pressão 
negativa para beberem água, igual 
humanos. 
• Carnívoros precisam levar água para 
boca, forma de concha com a língua. 
• Língua – nervo hipoglosso responsável 
pela apreensão; nervotrigêmeo 
responsável pela sensação de toque e 
dor; nervo facial e glossofaríngeo paladar 
e fibras parassimpáticas até a base dos 
botões gustativos. 
 
III. PAPILAS 
• Filiformes – exercem funções mecânicas. 
São queratinizadas em forma de 
espinhos, curvando-se para trás. 
• Cônicas – mesma função que as 
filiformes. Também são queratinizadas. 
• Fungiformes – em forma de cogumelos, 
exercem função mecânica e gustativa. 
• Folheadas – são estruturas em forma de 
folha. Possuem corpúsculos gustativos, 
em que glândulas serosas túbulos 
alveolares ramificados da lâmina própria-
submucosa se abrem. 
• Valadas – são as maiores e menos 
encontradas. Possuem muitos 
corpúsculos gustativos em suas paredes 
laterais, em que glândulas serosas túbulo 
alveolares ramificadas se abrem. 
 
IV. SALIVA 
• Tem as funções de limpeza, lubrificação 
e digestão. 
• Função bioquímica – enzima amiolítica 
que quebra o amido em maltose. 
 
 
 
 
 
27/09pp 
V. APARELHO MASTIGATÓRIO 
• Função de captura, mastigação e ataque. 
• Tipos: 
o Incisivos – preensão; 
o Caninos – dilaceradores; 
o Pré-molares – corte; 
o Molares – trituração. 
• Composição: 
o Polpa – suprimento sanguíneo e 
nervoso. 
o Dentina – proteção da polpa. 
o Cemento – fixação do dente. 
o Esmalte – proteção do dente. 
 
 
 
 
 
 
 
04/10 
• Faringe – comum ao sistema respiratório 
e digestório. 
 
VI. DEGLUTIÇÃO 
• É um reflexo altamente complexo, que 
transfere a ingesta ou líquidos para o 
esôfago, enquanto mantém esse material 
fora do trato respiratório. 
• O trajeto do fluxo de ar para dentro da 
traqueia e o trajeto do alimento que entra 
no esôfago se cruzam na faringe. 
• A primeira etapa do processo de 
deglutição é voluntária: o animal utiliza 
neurônios motores para impelir o bolo 
alimentar para parte posterior da língua. 
• Os receptores faríngeos detectam a 
presença do bolo alimentar, e fibras 
aferentes dos nervos cranianos 
transportam essa informação até o 
bulbo. 
• A partir desse momento, o reflexo da 
deglutição torna-se involuntário, o bulbo 
coordena a parte restante do reflexo da 
deglutição. 
• A parte dorsal da língua e o assoalho da 
boca elevam-se para conduzir o bolo 
alimentar até a parte caudal da faringe. 
• O palato mole é elevado dorsalmente 
para fechar a nasofaringe, impedindo a 
saída do alimento pelo nariz. 
• O aparato hioide eleva-se, e a epiglote 
move-se para baixo para cobrir a 
abertura da glote. 
• Os músculos laríngeos contraem-se em 
torno da glote e impedem a entrada do 
alimento na traqueia. 
• Relaxamento do esfíncter (anel muscular) 
esofágico superior, possibilitando a 
entrada do bolo alimentar no esôfago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Bolo alimentar – alimento umedecido 
pela saliva. 
❖ Aparelho hioideo – sistema de osso e 
musculo que sustentam o pescoço do 
animal. 
 
 
 
 
04/10 
VII. ESÔFAGO 
• Tubo muscular que se estende da faringe 
até o estômago. 
• Os movimentos peristálticos do esôfago 
permitem que o alimento seja engolido. 
• Células caliciformes – são células que 
produzem muco, para facilitar o 
transporte do bolo pelo esôfago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIII. ESTÔMAGO 
• O estômago se interpõe entre o esôfago e 
o intestino delgado. 
• É a porção dilatada do sistema 
digestório. 
• Órgão oco, muscular responsável por 
parte da digestão química dos alimentos. 
• Nos ruminantes a parte digestiva é 
chamada de abomaso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Podem ser divididos em estômago 
unicavitário, com apenas um 
compartimento, e pluricavitário, com 
diversos compartimentos. 
• Unicavitário: 
o Cárdia – entrada do estômago. 
o Piloro – saída. Divida em antro 
pilórico e canal pilórico em direção 
ao duodeno. 
o Corpo – parte média maior do 
estômago. 
o Fundo gástrico – invaginação cega 
que emerge acima do corpo e da 
cárdia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
04/10 
❖ Peritônio – cama de tecido seroso 
que reveste o interior do abdômen, 
abrangendo e protegendo todos os 
órgãos nele contidos. 
❖ Mesentério – parte do peritônio que 
liga o intestino. 
❖ Omento – une a curvatura menor do 
estômago ao fígado e a curvatura 
maior ao intestino. 
Digestão gástrica 
• Digestão é a quebra de 
macromoléculas em micromoléculas 
para que haja a absorção. 
• Diferentes regiões da mucosa e que 
secretam produtos variados. 
• Renovação celular - migração das 
células de camadas mais profundas 
para o lúmen do estômago. 
• A mucosa é dividida em fúndica e 
antral. 
• Muco - é uma proteção contra HCL e 
enzimas. Mais viscoso que a água. 
• Células: 
o Mucosas superficiais e do colo 
– muco. 
o Parietais ou oxínticas - HCL e 
fator de Castle. 
o Zimogênicas ou principais - 
pepsinogênio. 
o Pilóricas - mucosidade e 
gastrina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. ENZIMAS GÁSTRICAS 
• Pepsina – quando inativa é chamada de 
pepsinogênio, que são estocados nas 
células principais até serem secretados 
no lúmen das glândulas gástricas. 
o Possui uma ótima atividade em 
pH 2. 
o É inativada no duodeno (pH 
neutro). 
o Maior secreção com proteína 
animal - colágeno. 
• Lipase gástrica - mais ativa em ácidos 
graxos de cadeia longa. 
o Possui baixa eficiência na 
digestão de lipídeo. 
• Ácido clorídrico (HCL) - acetil-colina (Ach) 
é liberada pelo nervo vago. 
o Ativa a gastrina. 
o Histamina se fixa aos receptores 
de H2. 
o Estimula a produção de ácidos. 
• Gastrina – hormônio que aumenta a 
secreção de ácidos, a distensão do 
estomago estimula sua secreção 
(refeições). 
• Somatostatina – inibe a liberação dos 
hormônios e inibe a secreção de ácido 
pelo estômago. 
• Fator intrínseco (castle) – faz a absorção 
da vitamina B12. 
o Sua falta causa anemia 
perniciosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
04/10 
II. INTESTINOS 
• Delgado é divido em: duodeno, jejuno, 
íleo. Possui uma grande área de 
superfície de absorção devido as pregas 
circulares (dobras da mucosa), vilosidade 
e microvilosidades. 
• Função – digestão e absorção. 
• Duodeno – papilas duodenais → bile e 
suco pancreático. 
• Jejuno – maior parte da absorção. 
• Íleo – prega ileocecal, absorção. 
• Células: 
o Enterócitos – absorção e 
passagem de água e pequenas 
moléculas. 
o Caliciformes – produzem muco. 
o Paneth – produzem enzimas 
antibacterianas. 
o M – participam da defesa do 
intestino. 
• Grosso é dividido em ceco, colón, reto. 
• Peristaltismo – move o material fecal. 
• Fezes que ficam no intestino grosso 
perdem o excesso de água → 
constipação. 
• Movimentos rápidos → sem tempo 
suficiente para reabsorção de água, 
causa diarreia. 
11/10 
Glândulas anexas ao trato 
gastrointestinal 
I. FÍGADO 
• Maior glândula desse sistema, 
recoberto por cápsula de tecido 
conjuntivo. 
• É divido em lobos. 
 
 
 
 
 
• Equinos não apresentam vesícula 
biliar. 
• A bile é responsável por emulsificar 
os componentes gordurosos antes da 
absorção. 
• A disposição anatômica venoso do 
trato gastrointestinal garante que 
todos os produtos da digestão 
lançados na corrente sanguínea após 
a absorção passem pelo fígado antes 
de entrar na circulação. 
• Funções endócrinas e exócrinas: 
o Digestão de gorduras. 
o Armazenamento e liberação de 
glicose. 
o Produção de proteínas. 
o Eliminação de toxinas. 
o Produção de colesterol. 
o Armazenamento de vitaminas 
e minerais. 
o Regulação da coagulação 
sanguínea. 
o Transformar ureia em amônia. 
o Metabolismo de 
medicamentos. 
• Organização histológica: 
o Formado por hepatócitos com 
formato poliédrico. 
o Se agrupam em placas que se 
anastomosam entre si – 
lóbulos hepáticos. 
o Regiões separadas por tecido 
conjuntivo e vasos, nos cantos 
do poliedro há espaços-porta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11/10 
• Espaço porta-hepático – local onde 
passam os principaisvasos do fígado. 
o Veia porta – rica em nutrientes 
e baixa concentração de 
oxigênio. 
o Artéria hepática – alta 
concentração de oxigênio. 
• Dupla circulação – oxigênio e 
nutrientes. 
• Ducto colédoco – transporte da bile 
para o duodeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. PÂNCREAS 
• É uma glândula mista, pois tem 
funcionamento endócrino e exócrino. 
• Seu produto exócrino é o suco 
pancreático (produzido no ácino), que 
é transportado até o duodeno. Ele 
contém três enzimas: uma para a 
redução de proteínas, uma para 
carboidratos e uma para gorduras. 
• A parte endócrina produz insulina, 
glucagon e somatostatina (produzidas 
nas ilhotas pancreáticas). 
• As células que compõem o pâncreas 
não são independentes umas das 
outras igual as do fígado. 
• Se localiza na alça formada pelo 
duodeno, sobre o estomago. 
• Tem função de regulação do 
metabolismo: glicose, carboidratos, 
lipídios e proteínas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Os ductos biliares e hepáticos se 
fundem a caminho do duodeno. 
 
III. SECREÇÕES INTESTINAIS – 
DUODENO 
• Secretina – é um hormônio que 
aumenta a secreção de bicabornato 
pancreático e hepático. Diminui a 
secreção de ácido pelo estômago. 
o Sua liberação é estimulada 
pela presença de H+ e ácidos 
graxos no duodeno. 
• Colecistoquinia (CCK) – é um 
hormônio cuja principal ação é 
estimular o esvaziamento da vesícula 
biliar e secretar enzimas 
pancreáticas. 
o Inibe o esvaziamento gástrico, 
secretado pelo duodeno e 
jejuno. 
• Suco pancreático – antimicrobiano, 
possui bicabornato que neutraliza a 
acidez, proteases, lipase e amilase 
pancreática. 
o Aumenta o pH do quimo para o 
intestino delgado ficar 
alcalino. 
• Bile – liberado no duodeno para 
degradação de lipídeos e seus 
produtos. 
 
 11/10 
Estômago pluricavitário 
• Parte aglandular – rúmen, retículo e 
omaso, responsáveis pela destruição 
de celulose e formação de ácidos 
graxos. 
• Parte glandular – abomaso, realiza as 
mesmas funções que o estômago 
propriamente dito. 
• Ruminação – os bovinos capturam o 
alimento com a língua que passam 
pelo esôfago e chegam no rúmen. 
o No rúmen acontece a 
fermentação por 
microrganismos que 
transformam a celulose em 
glicose. 
o Após a fermentação o 
alimento passa pelo retículo 
onde o alimento se transforma 
em bolo alimentar e segue 
caminho para a boca para ser 
remastigado. 
o Após o bolo alimentar ser 
remastigado volta pelo 
esôfago e vai para o omaso, 
onde a água irá ser absorvida 
e segue para o abomaso, onde 
ocorre a digestão química e 
segue para o intestino até ser 
eliminado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equino 
• Herbívoros monogástricos. 
• A fermentação ocorre no intestino 
grosso. 
• O estômago mistura o alimento. 
o Parte aglandular – fermenta 
açucares simples. 
o Porção glandular – fator 
intrínseco, HCL, pepsinogênio, 
lipase e muco. 
o Marcus Plicatus – transição 
entre porção glandular e a 
aglandular. 
• Eles digerem bem gordura. 
• Por não terem vesícula biliar o fígado 
produz ativamente. 
• Sua dieta deve ser alterada de 
maneira gradual e o açúcar deve ser 
muito bem controlado. 
• O intestino grosso realiza a 
fermentação final. 
 
 
25/10 
Fisiologia do sistema 
urinário 
I. FUNÇÕES GERAIS 
• Eliminação de urina – controle hídrico. 
• Excreção de substâncias do corpo – 
equilíbrio de água e eletrólitos no 
organismo. 
• Contribui para a manutenção da 
homeostase. 
• Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico – 
água e eletrólitos. 
• Regulação da osmolaridade e das 
concentrações e eletrólitos dos líquidos 
corporais. 
• Regulação da pressão arterial – excreção 
de sódio, água e renina. 
• Regulação do equilíbrio acidobásico – 
excreção de ácidos e regulação das 
reservas de tampões dos líquidos 
corporais. 
• Gliconeogênese – síntese de glicose a 
partir de aminoácidos e outros precursores 
durante o jejum prolongado. 
• Secreção, metabolismo e excreção de 
hormônios – secreção de eritropoetina 
(estima a produção de eritrócitos), 
produção da forma ativa da vitamina D. 
• Excreção de produtos de degradação do 
metabolismo e de substâncias químicas 
estranhas – ureia, creatinina, ácido úrico, 
produtos finais da degradação da 
hemoglobina (bilirrubina), etc. 
 
II. COMPONENTES 
• Consistem em um par de órgãos 
suspensos da parede dorsal do abdome 
por uma prega peritoneal e vasos 
sanguíneos que os irrigam. 
• Por serem separados da cavidade 
abdominal pelo seu revestimento de 
peritônio, são denominados 
retroperitoneais. 
• Rins – filtram o sangue e formam a urina. 
• Ureteres – levam a urina até a bexiga. 
• Bexiga ou vesícula urinária – reservatório. 
• Uretra – eliminação da urina. 
 
i. RINS 
• Unilobulares – superfície lisa e uma única 
papila renal. Em cães, gatos, equinos e 
pequenos ruminantes. 
• Multilobulares – com uma superfície lisa e 
múltiplas papilas. Em suínos e grandes 
ruminantes. 
• Envolvido por cápsula renal. 
• Em seu polo cranial é coberto pela 
glândula suprarrenal. 
• A margem medial do rim possui uma 
depressão (seio renal) que forma o hilo 
renal, por onde a origem dilatada do ureter 
deixa o rim e vasos e nervos renais o 
penetram (pedículo renal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Sistema renina-angiotensina-aldosterona: 
controla a hemodinâmica glomerular local, 
reabsorção de sódio e pressão arterial 
sistêmica. 
• Eritropoietina – estimula a medula óssea 
na produção de eritrócitos. 
25/10 
• Calcitrol – estimula a absorção intestinal 
de cálcio e a remodelação óssea, diminui a 
síntese do hormônio da paratireoide. 
 
ii. VASCULARIZAÇÃO 
• Cada rim é irrigado por uma artéria renal, 
um ramo da aorta abdominal. 
• A a. renal se divide em várias artérias 
interlobares no hilo do rim. Essas artérias 
seguem as divisões entre os diferentes 
lobos renais até a união corticomedular, 
onde elas se ramificam em artérias 
arqueadas. 
• As artérias arqueadas se curvam sobre as 
bases das pirâmides medulares e originam 
as artérias interlobulares, as quais se 
irradiam do córtex para irrigar os lóbulos. 
• O sangue é transportado até cada rim por 
uma artéria renal, e o sangue venoso sai de 
cada rim por uma veia renal. 
 
III. NÉFRONS 
• É a unidade funcional do rim. 
• O rim dos mamíferos possui dois tipos 
principais de néfrons, identificados pela 
localização de seus glomérulos (néfrons 
cortimedulares) e profundidade de 
penetração das alças de Henle dentro da 
medula (néfrons justamedulares). 
 
 
 
 
 
 
 
• Suas funções básicas são: filtração 
glomerular, reabsorção de substâncias do 
fluido tubular para a corrente sanguínea. 
• Secreção de substâncias da corrente 
sanguínea para o fluido tubular. 
 
i. Componentes do néfron 
• O glomérulo é o tufo de capilares através 
dos quais ocorre filtração. 
• Os capilares glomerulares são cobertos 
por células epiteliais, e o glomérulo total é 
envolvido pela cápsula de Bowman, que 
coleta o filtrado glomerular para o seu 
transporte através dos túbulos e ductos do 
néfron. 
• A arteríola aferente transporta sangue 
para o glomérulo, enquanto a arteríola 
eferente leva o sangue do glomérulo. 
• Os vasos retos são ramos capilares dos 
capilares peritubulares associados aos 
néfrons de alça longa. 
• Após a perfusão dos rins, o sangue retorna 
à veia cava caudal pelas veias renais. 
• Sistema de túbulos coletores absorve 
parte do líquido filtrado nos glomérulos e 
secretam substâncias, conforme 
necessidades do organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25/10 
ii. Filtração, reabsorção e secreção 
• Filtração glomerular – líquido filtrado sem 
proteínas nem elementos celulares. 
• Reabsorção tubular – substâncias 
reabsorvidas: água, glicose e sódio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções renais 
I. REABSORÇÃO E ADH 
• O hormônio antidiurético (ADH), também 
conhecidocomo vasopressina, aumenta a 
permeabilidade das células epiteliais dos 
túbulos e ductos coletores à água. 
• Se houver necessidade de conservação da 
água, conforme determinado pela 
hiperosmolalidade do líquido extracelular, 
ocorre a secreção de maior quantidade de 
ADH. 
 
 
I. SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA 
ALDOSTERONA 
• As células granulares justaglomerulares 
da arteríola de cada glomérulo secretam a 
enzima renina. 
• A renina converte o angiotensinogênio 
(produzido no fígado) plasmático em 
angiotensina I. 
• Secreção – uma parte dos produtos 
eliminados pela urina é constituída de 
substâncias que são secretadas pelas 
paredes dos túbulos e lançadas no líquido 
tubular. 
o Os processos de secreção mais 
importantes estão relacionados à 
secreção tubular de íon hidrogênio, 
potássio e amônia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A angiotensina I é convertida em 
angiotensina II pela enzima conversora de 
angiotensina. O pulmão é o principal 
órgão que contribui para a conversão, em 
virtude de sua vascularidade. 
• Nos rins, a angiotensina II promove a 
reabsorção de Na+ e a retenção 
subsequente de água. 
• A aldosterona estima a reabsorção de Na+ 
nos ductos coletores corticais e medulares. 
• Em nível sistêmico, a angiotensina II 
provoca vasoconstrição arteriolar, o que 
aumenta a resistência vascular e eleva a 
pressão arterial sistêmica. 
• Sua principal função é de regular a pressão 
arterial a longo prazo. 
 
08/11 
Fisiologia do sistema 
endócrino 
• Os tecidos endócrinos secretam 
hormônios, que são transportados na 
corrente sanguínea para outras células do 
corpo, onde ajudam a regular o 
metabolismo e outras funções da célula. 
• Processos como a digestão, a reprodução, 
o equilíbrio hidroeletrolítico, o 
crescimento e o desenvolvimento são 
regulados e coordenados por hormônios. 
• As glândulas endócrinas são glândulas 
desprovidas de ductos – os hormônios são 
liberados no líquido extracelular e sofrem 
difusão para corrente sanguínea. 
• O sistema endócrino atua em conjunto 
com o sistema nervoso, particularmente o 
sistema nervoso autônomo, para regular 
as atividades do organismo. 
• A ação hormonal sobre as células é mais 
lenta do que a ação nervosa, porém tende 
a ser mais persistente, proporcionando 
estimulação prolongada dos tecidos-alvo. 
• Ação parácrina – ocorre quando os 
hormônios são liberados das células 
endócrinas e sofrem difusão no líquido 
extracelular para atuar sobre células 
vizinhas. 
• Ação autócrina – ocorre quando um 
hormônio é produzido por determinada 
célula e atua sobre a própria célula. 
• Os “hormônios” do sistema imune são 
denominados citocinas e desempenham 
um papel importante na regulação das 
respostas imunes, exercendo efeitos tanto 
parácrinos locais quando endócrinos 
sistêmicos. 
 
 
 
 
 
 
 
I. PRINCIPAIS GLÂNDULAS 
• Hipófise – desempenha uma função 
reguladora importante em todo o sistema 
endócrino e, por isso, às vezes é chamada 
de “glândula mestre” do corpo. 
• Tireoide – os hormônios produzidos pela 
glândula tireoide controlam a taxa 
metabólica, o crescimento, a temperatura 
do corpo, o metabolismo de carboidratos e 
os níveis de cálcio no corpo. 
• Paratireoide – as glândulas paratireoides 
produzem o paratormônio, o qual regula 
as concentrações séricas de cálcio e 
fósforo ao regular o metabolismo no 
interior dos ossos, a absorção do trato 
gastrointestinal e a excreção da urina. 
• Suprarrenal – o córtex suprarrenal produz 
hormônios denominados corticoides, que 
regulam o equilíbrio mineral e o 
metabolismo de carboidratos. Os 
hormônios androgênicos contribuem para 
a formação dos órgãos genitais 
masculinos. A medula suprarrenal produz 
os neurotransmissores adrenalina e 
noradrenalina. 
• Pâncreas (Ilhotas pancreáticas) – as células 
alfas produzem glucagon e as células beta 
produzem insulina, sendo que ambas 
afetam o metabolismo dos carboidratos. 
• Gônadas (ovários e testículos) – produção 
de progesterona no copo lúteo; produção 
de andrógenos nos testículos, que são 
responsáveis pelo amadurecimento dos 
espermatozoides e desenvolvimento dos 
órgãos genitais. 
 
08/11 
II. CLASSIFICAÇÃO DOS 
HORMÔNIOS 
• Neurotransmissores – medeiam a 
comunicação entre neurônios, ou entre 
neurônios e células-alvo; as substâncias 
estão limitadas à distância percorrida e à 
área da célula influenciada. Transmitido 
por potencial de ação. 
• Neuroendócrinos – produzidos por 
neurônios com funções endócrinas. 
• Endócrinos – produzidos por glândulas 
endócrinos e agem nos tecidos alvo. 
• Citocinas – “hormônios” do sistema 
imune. 
 
i. Classificação química 
• Peptídicos – composto por aminoácidos, 
são sintetizados na forma de pré-pró-
hormônios e sofrem processamento pós-
tradução, sendo armazenados em 
grânulos secretores antes de sua liberação. 
São sintetizados no hipotálamo, na 
hipófise, nas ilhotas pancreáticas, na 
placenta, na paratireoide e no trato 
gastrointestinal. 
• Esteroides – derivam do colesterol e são 
sintetizados no córtex das suprarrenais, 
nas gônadas e na placenta. 
• Aminas – derivados de aminoácidos, são 
produzidas pela medula adrenal, algumas 
células nervosas e pela tireoide. 
 
III. HORMÔNIOS 
• Substâncias produzidas pelos órgãos 
endócrinos e a secreção vai para o sangue. 
• São reconhecidos como hormônios: 
o As substâncias produzidas pelos 
neurônios (vasopressina, ocitocina 
– hipotálamo). 
o As substâncias presentes em zonas 
do cérebro com funções de 
neurotransmissores – hormônios 
liberados do hipotálamo (GnRH, 
TRH, CRH, somatostatina) e alguns 
hormônios da pituitária (ACTH, 
beta-endorfinas). 
o Os sintetizados por células de 
tecidos e não órgãos endócrinos 
definidos – CCK→ Colecistoquinia 
(trato gastrointestinal). 
o Hormônios produzidos no sangue 
(ação enzimática) – angiotensina e 
vitamina D. 
 
IV. MECANISMO DE FEEDBACK 
• Os efeitos dos hormônios são 
proporcionais às suas concentrações no 
sangue e, portanto, o controle destas 
concentrações é um importante aspecto 
na garantia das funções fisiológicas 
normais. 
• O fator primário que influi nas 
concentrações hormonais no sangue é a 
taxa de secreção por um órgão em 
particular. 
• Os sistemas de controle em alça por 
feedback se baseiam na monitoração do 
ponto de controle, em função das 
concentrações de hormônios para 
aumentar ou diminuir a secreção de um 
hormônio por um órgão endócrino. 
• Feedback negativo – monitoração 
contínua permite ao sistema contrapor-se 
a alterações na secreção do hormônio ou 
manter um ambiente relativamente 
constante. 
o Um aumento na secreção do 
hormônio resulta em diminuição na 
secreção do hormônio trófico. 
o Baixa concentração de Ca2 + 
plasmático → produção de PTH 
(paratireoide). 
08/11 
• Sistemas de feedback positivo também 
existem, embora eles sejam menos 
comuns do que os sistemas de feedback 
negativos. 
o Aumento da glicose sanguínea, 
estimula a produção de insulina no 
pâncreas. 
 
V. CONTROLE HORMINAL PELO 
SISTEMA NERVOSO 
• Padrões endócrinos de secreção podem 
ocorrer fora do controle de inibição de 
feedback negativo. 
• Os padrões hormonais podem variar numa 
base de aproximadamente 24 horas, um 
processo referido como um ritmo diurno, 
ou ritmo circadiano. 
• Circadiano – é o termo preferido, pois a 
maioria dos ritmos diurnos tem alguns 
aspectos de luz, ou a falta de luz, como a 
principal influência no ritmo. 
• As variações rítmicas nos padrões 
hormonais que ocorrem em intervalos 
mais curtos, frequentemente na amplitude 
de uma hora, são chamados de ritmos 
ultradianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
08/11 
VI. PÂNCREAS ENDÓCRINO 
• Existem células pancreáticas endócrinas 
que formam pequenos grupos,denominados ilhotas de Langerhans. 
• São altamente vascularizadas e ricamente 
inervadas. 
• A grande maioria das células, em de 70%, 
consistem em células beta que secretam 
insulina; 20% são constituídos por células 
alfa que secretam glucagon. 
• As células delta compreendem células 
secretoras de somatostatina e do 
polipeptídio pancreático, e cada uma 
representa cerca de 5% das ilhotas. 
 
i. Insulina 
• É um hormônio polipeptídico secretado e 
armazenado pelas células beta em 
resposta à hiperglicemia. 
• A síntese é estimulada por: glicose, 
aminoácidos e lipídios, glucagon, GH, 
cortisol, gastrina, gravidez e obesidade. 
• A epinefrina, que é secretada pela medula 
adrenal, interrompe a liberação de 
insulina; isso promove maior concentração 
de glicose no sangue como parte da 
resposta de luta ou fuga. 
• A somatostatina também pode inibir a 
secreção de insulina. 
• A insulina promove a captação de glicose 
do sangue pelos tecidos dependentes de 
insulina, principalmente o músculo e o 
tecido adiposo. 
• O papel da insulina consiste em promover 
o armazenamento de energia potencial 
que será usado pelo corpo quando o 
alimento estiver abundante. Também 
ajuda a promover o crescimento de muitos 
tecidos. 
• Ela promove o acúmulo de triglicerídeos 
no tecido adiposo, de glicogênio no 
músculo e no fígado e de reservas de 
proteínas no musculo. 
• Promove a captação de aminoácidos 
necessários para o crescimento. 
• A resistência insulínica está relacionada a 
alterações nos receptores. 
• Diabetes melito – ocorre sempre que 
houver incapacidade das células beta de 
produzir insulina ou incapacidade dos 
tecidos de responder à insulina. 
• A insulina estimula a síntese de glicogênio. 
 
ii. Glucagon 
• Secretado pelas células alfa do pâncreas. 
• As células alfas respondem a um declínio 
do nível de glicemia pela secreção de 
glucagon. 
• O principal efeito consiste em normalizar 
os baixos níveis de glicemia. Seus efeitos 
são opostos à ação da insulina. 
• No fígado, o glucagon estimula a 
glicogenólise, causando a liberação de 
glicose no sangue. 
• Estimula a liberação de aminoácidos das 
células musculares, bem como a 
glicogenólise no músculo. 
• Em concentrações muito altas, o glucagon 
pode estimular alguma atividade lipolítica 
no tecido adiposo. 
 
iii. Somatostatina 
• É um hormônio peptídico produzido pelas 
células delta do pâncreas. 
• É mais bem conhecida pela sua ação de 
inibição da secreção de GH pela adeno-
hipófise. 
• Inibe a secreção tanto de insulina quanto 
de glucagon. 
• No intestino, a somatostatina diminui a 
secreção de colecistocinina, o que tem 
efeito de reduzir a secreção pancreática 
exócrina de enzimas digestivas. 
08/11 
iv. Peptídeo pancreático 
• Inibe a secreção de somatostatina. 
• Inibe a contração da vesícula biliar. 
• Inibe a ação de enzimas digestivas. 
• Sua secreção é estimulada pelo jejum, 
exercícios e hipoglicemia. 
 
Fisiologia do Sistema 
Neuroendócrino 
• Exerce controle sobre o ritmo de secreção 
hormonal. 
• A secreção dos hormônios ao longo das 24 
horas não é constante. 
• A liberação ocorre de forma flutuante e 
regular. 
• Sua principal ação é o controle da secreção 
dos hormônios hipofisários pelo 
hipotálamo. 
 
I. EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO 
• O hipotálamo é uma área do sistema 
nervoso central que contêm neurônios 
com alguns dos atributos das células 
endócrinas. 
• Trata-se do local onde o sistema nervoso 
entra em contato com o sistema 
endócrino. 
• Existem numerosos núcleos (grupos de 
neurônios com a mesma função) no 
hipotálamo, que produzem compostos 
(neuroendócrinos) que afetam a liberação 
dos hormônios pela hipófise. 
• A hipófise é algumas vezes denominada 
“glândula mestra”, visto que ela produz 
vários hormônios essenciais e modula as 
secreções produzidas por várias outras 
glândulas endócrinas. 
o É uma glândula singular, também 
conhecida como pituitária. 
o Localiza-se em uma depressão do 
osso esfenoide, denominada sela 
turca, de modo que ela se encontra 
diretamente abaixo do hipotálamo. 
o É dividida em duas partes 
funcionalmente diferentes: a 
adeno-hipófise e a neuro-hipófise. 
 
• Adeno-hipófise - é um conjunto de células 
endócrinas que secretam uma variedade 
de hormônios no sangue. 
o É subdividida na parte distal (lobo 
anterior da hipófise) e na parte 
intermédia (lobo intermediário ou 
médio da hipófise). 
o Os principais hormônios secretados 
pela parte distal incluem o 
hormônio tiroestimulante, a 
prolactina, o hormônio do 
crescimento, o hormônio 
luteinizante, o hormônio 
foliculoestimulante e o hormônio 
adrenocorticotrófico. 
o As células endócrinas da 
intermédia produzem o hormônio 
estimulante dos melanócitos, beta-
endorfinas, encefalinas e o 
peptídeo do lobo intermediário 
semelhante à corticotropina, o qual 
é particularmente proeminente e 
importante nos equinos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
08/11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Neuro-hipófise – é essencialmente a área 
onde os axônios das células nervosas 
localizadas nos núcleos supraóticos e 
paraventriculares do hipotálamo 
terminam e secretam seus 
neurotransmissores no sangue. 
o Os dois principais 
neurotransmissores liberados por 
essas terminações axônicas são a 
ocitocina (contrações uterinas e 
expulsão do leite) e o hormônio 
antidiurético (retenção de água). 
o Por serem liberadas no sangue, são 
frequentemente denominados 
hormônios, porém, para ser mais 
preciso, são simplesmente 
neurotransmissores especiais, que 
são liberados diretamente nas 
veias hipofisária que desaguam na 
circulação geral. 
o Não produzem hormônios. 
 
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i. Sistema porta hipotálamo-
hipofisário 
• O hipotálamo e a adeno-hipófise são 
conectados por um sistema porta. 
• Um sistema porta refere-se a um sistema 
de veias que drenam um leito capilar e 
transportam o sangue para um segundo 
leito capilar. 
• O primeiro leito capilar está localizado na 
porção ventral do hipotálamo. Enquanto o 
segundo está localizado na adeno-
hipófise. 
• A vantagem do sistema porta hipotálamo-
hipofisário é que ele possibilita a 
estimulação de todas as células da adeno-
hipófise sem a necessidade de enviar um 
axônio para cada célula endócrina 
individual da hipófise. 
 
08/11 
• Evita o problema de diluição dos 
hormônios de liberação do hipotálamo que 
ocorreria se fossem secretados na 
circulação geral, em lugar de sua secreção 
no sistema porta. 
• A neuro-hipófise não recebe nenhum 
sangue desse sistema porta. 
• Em resumo, o hipotálamo processa a 
informação aferente proveniente da 
maioria das áreas do organismo e do 
cérebro e, em seguida, secreta neuro-
hormônios de liberação ou inibidores da 
adeno-hipófise. Os hormônios adeno-
hipofisários são secretados nas veias 
hipofisárias, que os transportam até 
circulação sistêmica geral. Em seguida, 
eles afetam a secreção dos hormônios das 
glândulas endócrinas secundárias 
 
09/11 
Fisiologia da Tireoide 
• Os dois lobos da glândula tireoide situam-
se em cada lado da traqueia, 
imediatamente abaixo da laringe. 
• Em algumas espécies, os dois lobos são 
unidos por uma ponte de tecido 
tireoidiano (istmo). 
• O tecido da tireoide consiste em 
numerosas estruturas semelhantes a 
sacos, denominados folículos da tireoide, 
que variam de tamanho. 
• Cada folículo é revestido por uma camada 
de epitélio, e essas células sintetizam os 
hormônios tireoidianos. 
• O lúmen de cada folículo é preenchido por 
um líquido viscoso rico em proteína, 
denominado coloide. 
• No tecido conjuntivo, entre os folículos da 
tireoide, encontra se outro conjunto de 
células endócrinas, denominadas células 
parafoliculares. Essas células produzem 
um hormônio denominado 
tireocalcitonina. 
• Nos lobos da glândula tireoideou 
imediatamente fora dos lobos em muitas 
espécies, são encontradas 2 a 4 glândulas 
paratireoides que produzem PTH. 
• As células foliculares da tireoide produzem 
dois hormônios, que derivam da tirosina 
iodada, tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3). 
• A glândula tireoide regula: a utilização de 
oxigênio e o metabolismo basal; o 
metabolismo celular; o crescimento e 
desenvolvimento; ajudam na manutenção 
da temperatura corporal. 
 
I. CONTROLE DA SECREÇÃO DOS 
HORMÔNIOS TIREOIDIANOS 
• Os neurôniosdentro do hipotálamo 
produzem um neuro-hormônio 
tripeptídico, denominado hormônio de 
liberação da tireotropina (TRH), que entra 
no sistema porta hipotálamo-hipofisário 
para estimular as células tireotrópicas da 
adeno-hipófise a liberar TSH. 
• O TSH entra no sangue e estimula a 
secreção dos hormônios tireoidianos pelas 
células foliculares da glândula tireoide. 
• O córtex cerebral responde a diversos 
sinais ambientais externos, como 
ambientes mais frio, aumentando a 
secreção de TRH. Além disso, a secreção 
de TRH também é controlada por sinais 
ambientais internos. 
• Entretanto, o regulador mais importante 
da secreção de TRH é o próprio hormônio 
tireoidiano. 
• Quando os níveis de hormônios 
tireoidianos diminuem, o cérebro detecta 
essa situação e sinaliza o hipotálamo para 
secretar TRH. 
 
09/11 
• Quando os níveis de T4 e T3 no sangue 
estão altos o suficiente para o 
desempenho das funções dos hormônios 
tireoidianos no cérebro, o hipotálamo 
interrompe a secreção de TRH. 
• Os hormônios tireoidianos (T3 e T4) 
também exercem um efeito de feedback 
negativo diretamente sobre a adeno-
hipófise e causam a redução da secreção 
de TSH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. HIPOTIREOIDISMO 
• Provoca redução geral do metabolismo. 
• Pode ocorrer em virtude de problemas 
relacionados com produção de hormônio 
tireoidiano (deficiência de iodo, tumor ou 
atrofia das células foliculares da tereoide), 
incapacidade do hipotálamo de secretar 
TRH ou incapacidade de secreção de TSH 
pela adeno-hipófise. 
 
III. GLÂNDULAS PARATIREOIDES 
• A maioria das espécies tem dois pares de 
glândulas paratireoides. 
• Um par estálocalizado na porção cranial de 
cada lobo da tireoide, enquanto o outro 
par frequentemente é encontrado próximo 
da parte cranial do timo ou dentro dela. 
 
 
 
 
 
 
 
• Apresentam um receptor sensor de cálcio 
em sua superfície, que na realidade é um 
receptor acoplado à proteína G. 
o Ele inicia a fusão da vesícula de 
armazenamento de PTH com a 
membrana celular, e o PTH é 
liberado na corrente sanguínea. 
 
 
i. Ações principais que o 
paratormônio desempenha 
• Estimula o rim a reabsorver o cálcio do 
filtrado glomerular. 
• O PTH liga-se a seus receptores nos 
osteócitos e estimula essas células a 
bombear cálcio dos líquidos dentro dos 
canalículos ósseos para o líquido 
extracelular. 
• Libera cálcio dos ossos e devolve para a 
corrente sanguínea. 
• Aumenta a atividade dos osteoclastos. 
 
ii. Calcitonina da tireoide 
• As células parafoliculares ou células C da 
tireoide secretam um hormônio 
denominado calcitonina. 
• É secretado em resposta a níveis 
sanguíneos elevados de cálcio. 
09/11 
• A calcitonina liga-se a receptores nos 
túbulos renais e inibe a reabsorção tubular 
renal de cálcio. Isso possibilita a excreção 
de maiores quantidades de cálcio na urina, 
com consequente redução dos níveis 
sanguíneos de cálcio. 
• Também se liga a receptores presentes 
nas células osteoclásticas e inibe a 
atividade de reabsorção óssea pelos 
osteoclastos, reduzindo a liberação de 
cálcio e de fosforo do osso. 
 
IV. EIXO HIPÓFISE-ADRENAL 
• As duas glândulas adrenais estão 
localizadas abaixo do peritônio, 
cranialmente a cada rim. 
• Cada glândula apresenta duas camadas 
distintas: o córtex adrenal e a medula 
adrenal. 
 
i. Córtex adrenal 
• Pode ser divido em três zonas, e cada uma 
delas está envolvida na secreção de um 
hormônio diferente. 
• Zona mais externa é denominada zona 
glomerulosa – produz hormônios 
denominados mineralocorticoides, que 
ajudam a regular o equilíbrio eletrolítico 
no animal. 
o O principal hormônio produzido é a 
aldosterona, faz com que os rins 
retenham sódio e aumente a 
pressão arterial, também faz com 
que os rins excretem potássio. 
• Zona intermediária é conhecida como 
zona fasciculada – produz glicocorticoides, 
que são importantes no metabolismo da 
glicose e na resposta ao estresse. 
o O principal hormônio produzido é o 
cortisol, ajuda o organismo a 
controlar o estresse, reduzir 
inflamações, contribuir para o 
funcionamento do sistema imune e 
manter os níveis de açúcar no 
sangue. 
o Glicocorticoides – diminui o sono e 
aumenta a vigília. 
• Zona mais interna é denominada zona 
reticular e produz alguns glicocorticoides, 
porém é singular visto que ela também 
secreta androgênios. 
o Os principais androgênios 
produzidos são a 
desidroepiandrosterona (DHEA) e 
androstenediona. Esses 
androgênios não são ativos, na 
estimulação dos atributos sexuais, 
entretanto, podem circular para 
vários tecidos, como o adiposo, e 
sofrer conversão em testosterona. 
o Além disso, podem ser convertidos 
em estrogênios, os esteroides 
sexuais femininos. 
• Todos os hormônios produzidos pelo 
córtex adrenal são sintetizados a partir do 
colesterol. 
 
ii. Medula adrenal 
• É essencialmente um gânglio pós-
sináptico do sistema nervoso simpático, 
que secreta neurotransmissor no sangue. 
• A principal catecolamina sintetizada por 
esses neurônios pós-sinápticos é a 
epinefrina. 
• Ocorre também produção de uma 
quantidade igual ou menor de 
norepinefrina. 
09/11 
V. GÔNADAS 
• São glândulas endócrinas sua função é de 
garantir o desenvolvimento e a maturação 
das células germinativas masculinas e 
femininas. 
• Testículos – espermatozoide e 
testosterona. 
• Ovários – ovócitos, estrógeno e 
progesterona. 
 
i. Testículos 
• São formados na cavidade abdominal 
durante o desenvolvimento fetal e descem 
para o escroto até o 8º mês de vida 
intrauterina. 
• As células de Leydig e Sertoli são 
responsáveis por produzir hormônios nos 
testículos. 
• A produção de testosterona pelas células 
de Leydig é controlada pela gonadotrofina 
conhecida como hormônio de estimulação 
das células intersticiais ou ICSH. 
• Níveis baixos de testosterona podem 
aumentar a secreção de LH pela hipófise 
anterior. O aumento da secreção levas as 
células de Leydig a secretar testosterona. 
• Hormônio foliculoestimulante – é 
secretado pela hipófise anterior e estimula 
a produção de uma proteína de ligação dos 
androgênios pelas células de Sertoli. 
o Essa proteína é secretada dentro 
do lúmen dos túbulos seminíferos e 
liga-se à testosterona e a outros 
androgênios para estabilizar suas 
concentrações e assegurar 
quantidades suficientes para a 
espermatogênese. 
• As células de Sertoli secretam nutrientes 
para a diferenciação das espermátides em 
espermatozoides maduros. 
• Além da sua atividade espermatogênica a 
testosterona desempenha outras funções 
como: 
o Ativação da libido, atividade 
secretória das glândulas sexuais 
acessórias e as características 
corporais gerais associadas aos 
machos. 
 
ii. Ovários 
• As funções reprodutivas da fêmea incluem 
a produção de ovócitos, o fornecimento de 
um ambiente apropriado ao crescimento e 
a nutrição do feto que se desenvolve 
depois da fecundação de um ovócito 
maduro por um espermatozoide, a 
realização do parto e nascimento no 
tempo certo e a manutenção da função 
nutricional durante a lactação. 
• Estrogênios – os principais nos mamíferos 
são estradiol e a estrona. A principal 
função dos estrogênios é estimular a 
proliferação celular e o crescimento dos 
tecidos relacionados com a reprodução. 
• Progesterona – é um hormôniosexual 
esteroide produzido pelo corpo lúteo (CL) 
do ovário, pela placenta e pelo córtex 
adrenal. Suas principais funções são: 
o Promover a proliferação das 
glândulas endometriais; 
o Estimular a atividade secretória do 
oviduto e das glândulas 
endometriais para fornecer 
nutrientes ao embrião em 
desenvolvimento, antes da 
implantação; 
o Estimular a proliferação 
lobuloalveolar da glândula 
mamária; 
o Impedir a contração do útero 
durante a gestação; 
o Regular a secreção das 
gonadotrofinas. 
09/11 
• Gonadotrofinas – o hormônio 
foliculoestimulante e o hormônio 
luteinizante são conhecidos coletivamente 
como gonadotrofinas por causa de suas 
funções de estimular células dentro dos 
ovários e dos testículos. 
o FSH e o LH são secretados pelas 
células presentes dentro da 
hipófise anterior. 
o FSH – estimular o crescimento dos 
folículos. 
o LH – é importante para o processo 
ovulatório e a luteinização da 
granulosa (elemento essencial na 
formação do CL). 
o A secreção de FSH e LH pela 
hipófise anterior é controlada por 
um hormônio de liberação 
originado do hipotálamo. O 
sistema circulatório envolvido é 
conhecido como sistema porta 
hipofisário. Os capilares 
hipotalâmicos recebem uma 
secreção das células sensíveis do 
hipotálamo, que é conhecida como 
hormônio de liberação das 
gonadotrofinas (GnRH). 
o Esse hormônio é secretado em 
resposta aos níveis baixos de LH ou 
FSH e estimula a secreção de um 
destes hormônios. 
 
22/11 
Introdução a anatomia do 
Sistema Nervoso 
• O sistema nervoso é responsável pela 
interação de estímulo e resposta entre o 
ambiente e o organismo e pela regulação e 
coordenação de outros sistemas corporais. 
• Atuem em conjunto com os sistemas 
endócrinos, imune e órgãos sensoriais, e 
também é controlado por eles. 
• Uma alteração no ambiente propicia um 
estímulo que é reconhecido pelo órgão 
receptor adequado, o estímulo provocado 
causa uma reação no órgão efetor. 
o Ex.: estímulos nervosos 
desencadeia a liberação de 
hormônios. 
• Ele pode ser divido em: 
o Sistema nervoso central – que 
consiste em encéfalo e medula. 
o Sistema nervoso periférico – 
comporto de nervos espinais e 
cranianos. 
o Sistema autônomo ou visceral – 
que se refere às funções 
relacionadas aos órgãos internos, 
como as frequências cardíacas e 
respiratórias. Este último inclui os 
sistemas nervosos simpático e 
parassimpático. 
o Sistema nervoso autônomo, em 
geral, não está sob controle 
voluntario, porém sua ação é 
controlada pelo hipotálamo. 
 
I. CÉLULAS DO TECIDO NERVOSO 
• Os neurônios e a neuroglia constituem as 
duas categorias de células do sistema 
nervoso. 
• Os neurônios compartilham certas 
características celulares universais com 
todas as outras células do corpo; 
entretanto, exibem certas características 
singulares que os separam das outras 
células. 
 
 
 
22/11 
• As células da neuroglia constituem as 
células mais abundantes do tecido 
nervoso, preenchendo essencialmente 
todos os espaços no sistema nervoso não 
ocupados por neurônios e vasos 
sanguíneos. 
o Fornece suporte estrutural, 
metabólico e protetor para os 
neurônios. 
 
i. Neurônios 
• O corpo celular do neurônio (também 
designado como pericárdio) contém 
organelas encontradas em outras células. 
o Responsável pela recepção de 
estímulos – contato sináptico. 
• A área do corpo celular onde se origina o 
axônio é o cone de implantação do axônio. 
Também é designado como zona de 
gatilho ou disparo, visto que os potenciais 
de ação são gerados nesse local. 
• Cada neurônio possui um axônio; que 
frequentemente se ramificam a certa 
distância do corpo celular, formando 
sinapse com outros neurônios, células 
musculares ou glândulas. 
• Os prolongamentos neuronais 
remanescentes são os dendritos principais 
locais de recepção de impulsos 
provenientes de outros neurônios. 
 
 
 
 
 
• Os axônios mielinizados (envolvidos por 
bainha de mielina) conduzem os impulsos 
muito mais rapidamente do que os axônios 
não mielinizados. 
 
ii. Neuroglia 
• As células de Schwann constituem a única 
neuroglia do SNP. 
• A neuroglia do SNC é constituída por 
oligodendrócitos, células ependimárias, 
micróglia e astrócitos. 
• As células de Schwann sustentam os 
axônios do SNP, que se dispõem lado a 
lado ao longo do axônio, formando um 
internó de bainha de mielina. 
o A junção de cada internó é no nó de 
Ranvier. 
• Os oligodendrócitos possuem 
prolongamentos celulares, que se 
estendem até os axônios adjacentes, 
formando bainhas de mielina. Estão 
envolvidos na mielinização da maioria dos 
axônios acelerando a velocidade condução 
do impulso nervoso. 
• Um axônio e sua bainha de mielina juntos 
formam uma fibra nervosa. 
• A micróglia são os macrófagos do SNC, 
que atuam como primeira linha de defesa 
contra lesão ou infecção tecidual. 
• Os astrócitos fornecem suporte estrutural 
e metabólico para os neurônios. 
• As células ependimárias revestem as 
cavidades cerebrais (ventrículos) e o canal 
da medula espinal, transportam água, íons 
e proteínas, produzindo o líquido 
cerebrospinal, que ajuda no sistema 
imune. 
 
II. MENINGES 
• O sistema nervoso central é envolvido por 
membranas de tecido mole, denominadas 
meninges, as quais podem ser 
diferenciadas em três camadas distintas. 
• O conjunto da membrana aracnoide com a 
pia-máter é denominado leptomeninge, 
porque elas são relativamente delicadas. 
 
22/11 
 
 
 
 
 
 
• A dura-máter é a camada mais superficial, 
seguida pela membrana aracnoide e pela 
pia-máter, que é a membrana mais 
profunda. 
• São intensamente inervadas e bastante 
sensíveis à dor. 
 
i. Dura-máter 
• Espinal – é separada do periósteo que 
reveste o canal vertebral pelo espaço 
epidural. 
• Anestesia raquidiana realizada na última 
lombar e 1ª sacral. 
• Encefálica – está fusionada com o 
periósteo interno do osso craniano. Além 
de revestir a cavidade, forma divisórias 
que se projetam para o interior. 
 
ii. Aracnoide-máter 
• Uma camada que se continua com a dura-
máter e outra com a pia-máter. 
• Entre a aracnoide e pia-máter há o espaço 
subaracnóideo contendo o líquido 
cerebrospinal. 
• Cisternas – usadas para a extração de 
líquido cerebrospinal. A mais profunda é a 
magna entre o atlas e o crânio. 
 
iii. Pia-máter 
• É intensamente inervada e sua irrigação 
abundante da origem a vários vasos 
sanguíneos que se projetam no tecido 
neural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
iv. Líquido cerebrospinal 
• Consistem em 99% de água e é secretado 
pelo plexo coroide dentro dos ventrículos. 
• Protege o SNC contra choques, funciona 
como um amortecedor químico. 
• Transporta nutrientes e detritos – função 
linfática. 
 
III. DIVISÃO ANATÔMICA DO 
ENCÉFALO 
• O encéfalo é o órgão de controle do corpo 
e responsável pela regulação, pela 
coordenação e pela integração do restante 
do sistema nervoso. 
• Pode ser divido em: 
o Cérebro; 
o Tronco encefálico; 
o Cerebelo; 
 
i. Telencéfalo 
• Consistem em hemisférios cerebrais pares, 
separados pela fissura longitudinal 
cerebral. 
• A face dos hemisférios possui faixas 
proeminentes denominadas giros, 
separadas por sulcos. 
 
 
 
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• Cada hemisfério é composto por 
substância cinzenta superficial, 
denominada córtex ou pálio, substância 
branca cerebral subjacente e acúmulos 
profundos de substância cinzenta, 
chamadas de modo geral de núcleos 
basais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii. Sistema límbico 
• Conjunto de estruturas encefálicas 
envolvidas no comportamento emocional. 
• Compõe-se de elementos corticais e 
subcorticais. 
• Parte cortical - compreende estruturas 
telencefálicas interconectadas nas faces 
medial e basal dos hemisférios (giro do 
cíngulo, o lobo piriforme e o hipocampo). 
• Parte subcortical – inclui componentesdo 
diencéfalo, mesencéfalo e o corpo 
amigdaloide. 
• O sistema recebe impulsos olfativos do 
lobo piriforme, o qual dá início à maioria 
das atividades motoras viscerais, mas 
também desencadeia comportamento 
emocional, como medo, agressão e prazer 
aparente. 
 
• Influencia fortemente a sede, a fome e o 
comportamento sexual, e está 
intimamente relacionado à formação 
reticular. 
 
iii. Diencéfalo 
• É divido em: 
o Epitálamo; 
o Tálamo; 
o Metatálamo; 
o Hipotálamo; 
• Epitálamo - compreende a epífise que é 
uma glândula endócrina que secreta 
melatonina e outros compostos que 
afetam a atividade sexual. 
• Tálamo – tálamo dorsal é composto por 
um grande nº de núcleos, através dos 
quais é enviado o estímulo para o córtex 
cerebral, incluindo informações sensoriais 
de tratos aferentes exceto órgãos 
olfativos. 
o Subtálamo – contém núcleos que 
atuam como estações de 
redistribuição na via motora. 
• Hipotálamo – controla a hipófise, seu 
papel é fundamental para o 
comportamento, incluindo a alimentação, 
e regula a temperatura do corpo e o SNA. 
 
iv. Cerebelo 
• As funções do cerebelo se referem ao 
equilíbrio e à coordenação dos músculos 
esqueléticos com relação a postura e 
locomoção. 
• O lobo caudal controla a função motora, o 
lobo rostral recebe as informações 
proprioceptivas. 
 
 
 
 
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IV. MEDULA 
• Seguimento cervical, torácico, lombar, 
sacral e coccígeo. 
 
i. Raízes nervosas 
• Raízes motoras emissoras – fibras 
nervosas eferentes que saem das raízes 
ventrais da substância cinzenta. 
• Estímulos nervosos para musculo 
esquelético; estímulos sensoriais ao SNC 
por raízes dorsais dos nervos espinais. 
 
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Fisiologia do Sistema 
Nervoso 
• Possui duas categorias de células: os 
neurônios – dão origem aos nervos; e a 
neuroglia – células que simplesmente 
mantem os neurônios unidos entre si. 
• As sinapses constituem a base das 
complexas redes neuronais destinadas ao 
processamento da informação. 
• Pode ser classificado em dois sistemas: 
o Sistema nervoso central – 
composto pelo cérebro, cerebelo, 
tronco encefálico e medula espinal. 
É a unidade de processamento 
central de todo o sistema nervoso. 
o Sistema nervoso periférico – é 
constituído pelos, gânglios e por 
receptores sensoriais. 
 
I. FUNÇÃO DO NEURÔNIO 
• Os neurônios funcionam ao estabelecer 
uma comunicação mediada por meios 
elétricos e químicos. 
• A excitabilidade dos neurônios e a sua 
capacidade de propagar sinais elétricos 
constituem uma das características mais 
proeminentes do sistema nervoso. 
• O potencial de membrana relativamente 
estático das células inativas é o potencial 
de repouso da membrana. Reflete a 
permeabilidade iônica seletiva da 
membrana plasmática, mantida a custa do 
metabolismo basal continuo. 
• Quando um neurônio recebe sinais 
excitatórios ou inibitórios, a membrana 
neuronal gera potenciais graduados de 
membrana excitatórios ou inibitórios. 
• Quando o estímulo preenche critérios 
específicos, a membrana neuronal sofre 
uma inversão dinâmica do potencial de 
membrana, conhecido como potencial de 
ação. 
• A membrana neuronal é formada por uma 
bicamada lipídica, não é permeável a 
moléculas que apresentam cargas e à 
maioria das moléculas polares, como 
açucares e aminoácidos. 
• As moléculas sem carga são transportadas 
passivamente através da membrana, de 
acordo com o gradiente de concentração 
do soluto. 
• O transporte ativo necessita de proteínas 
carregadoras específicas e de energia 
metabólica, como a hidrólise do ATP. 
 
II. POTENCIAL DE AÇÃO 
• Alteração rápida de carga elétrica. 
• Neurônios e células musculares tem 
potencial de repouso que pode alterado 
drasticamente gerando um potencial de 
ação. 
• Um potencial de ação é uma breve 
reversão do potencial da membrana 
quando a permeabilidade da membrana 
ao K+ e ao Na+ aumenta após a ativação 
dos canais Na+ e K+ regulados por 
voltagem. 
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III. SINAPSES 
• A sinapse é um local especial para contato, 
onde um neurônio se comunica com 
outros. 
• A transferência de sinais de um neurônio 
para outro por meio de sinapses é 
denominada transmissão sináptica. 
• Também ocorre entre neurônios motores 
e seus tecidos-alvos 
 
i. Sinapse elétrica 
• Os canais iônicos conectam o citoplasma 
das células pré-sináptica e pós-sináptica 
em uma junção comunicante, 
possibilitando o fluxo passivo da corrente 
iônica através dos poros da junção 
comunicante de um neurônio para outro. 
• Despolarização rápida e drástica no 
potencial de membrana axonal → interior 
da célula mais positivo do que o exterior. 
• Repolarização – potencial de membrana 
volta a cair seguindo para o potencial de 
repouso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• São raras e exclusivamente interneuronais. 
• Ajudam a sincronizar a atividade. 
• Ex.: músculo cardíaco – células ativadas ao 
mesmo tempo → contração coordenada. 
 
ii. Sinapse química 
• Não possui junções comunicantes. 
• Existe um espaço estreito, denominado 
fenda sináptica, entre a membrana pré-
sináptica e a membrana pós-sináptica. 
• O terminal pré-sináptico contém 
numerosas vesículas sinápticas repletas de 
neurotransmissor, e a membrana pós-
sináptica possui receptores para esse 
neurotransmissor específico. 
• A comunicação depende 
neurotransmissores. 
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iii. Liberação e ação dos 
neurotransmissores 
• Um potencial de ação na célula pré-
sináptica faz a abertura de canais iônicos; 
entra íon positivo na célula. 
• Este íon faz a liberação de 
neurotransmissores na fenda sináptica. 
• O neurotransmissor passa pela fenda se 
liga a receptores na membrana pós-
sináptica e causa variação do potencial de 
membrana na célula pós-sináptica. 
 
iv. Componentes das sinapses 
químicas 
• Elementos pré-sinápticos – armazena e 
libera o neurotransmissor das vesículas 
sinápticas por exocitose. 
• Elementos pós-sinápticos – com 
receptores específicos para o 
neurotransmissor. 
• Fenda sináptica 0 separa as duas 
membranas sinápticas. 
• Neuroefetuadoras – entre neurônio e 
célula muscular ou entre neurônio e 
glândulas → esses contatos são chamados 
de junções neuroefetuadoras ou viscerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV. NEUROTRANSMISSORES 
• São compostos químicos liberados pelo 
neurônio pré-sináptico excitando ou 
inibindo a membrana pós-sináptica. 
• São armazenados em vesículas sinápticas. 
• Acetilcolina (ACh) – é o principal 
neurotransmissor nas sinapses 
neuromusculares; movimentos dos 
músculos ocorre pela liberação da 
acetilcolina dos neurônios para as fibras 
musculares. 
• Serotonina (5HT) – em altos níveis 
aumenta o estado de vigília e também 
atua na vasoconstrição. 
• Dopamina (DA) – controle motor. 
• Noradrenalina (NA) – mediador dos 
batimentos cardíacos. Atenção e alerta. 
• Ácido Gama Amino Butírico (GABA) – 
induzem potenciais pós-sinápticos 
inibitórios por meio de sua ligação a canais 
de Cl- que desencadeiam o influxo de íons 
Cl-. Coordenação dos movimentos. 
• Glutamato – é excitatórios e fornece 
energia. Aumenta dor, alteração da 
memória, relação com a glicemia. 
 
 
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Sistema Nervoso Motor 
• Os neurônios motores são classificados em 
superiores e inferiores com base em sua 
localização e nos tecidos que eles inervam. 
 
I. NEURÔNIOS MOTORES 
SUPERIORES 
• São responsáveis pelo controle dos 
músculos voluntários, pela regulação do 
tônus muscular e pela manutenção da 
postura contra a gravidade. 
• Não inervam diretamente os músculos 
esqueléticos, mas exercem sua influência 
nos neurônios motores inferiores por meio 
de seus tratos motores descendentes. 
 
II. NEURÔNIOS MOTORES 
INFERIORES 
• Estão localizados nos núcleos motores 
cranianos e espinais.

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