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Problema 24 - Membros Superiores

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1 
 
Membros Superiores 
Problema 24 
 
 
 
1 – Conhecer a anatomia dos membros superiores 
(ossos, músculos e articulações) 
2 – Compreender como ocorrem os movimentos do 
ombro 
3 – Entender a histologia do Tecido Cartilaginoso 
 
Conhecer a anatomia dos membros superiores 
(ossos, músculos e articulações) 
 
Os membros superiores fazem parte do 
esqueleto apendicular 
 
Os ossos do membro superior são formados 
pela cintura escapular – a qual vai incluir a 
clavícula (anteriormente) e a escápula 
(posteriormente), além dos ossos que formam 
os braços, antebraços, punho e a mão. 
 
O Corpo Humano possui duas cinturas 
escapulares, ou seja, uma de cada lado 
(direito e esquerdo), e a função dessa cintura 
é garantir que o membro superior se ligue ao 
tórax. 
 
O Cíngulo do membro superior (clavícula e 
escápula) une o membro superior ao tórax, na 
articulação esternoclavicular. 
 
 
 
• São 64 ossos; 
• Cíngulo do Membro Superior; 
• Parte Livre do Membro Superior; 
• Raiz: Ombro 
• Parte Livre: Braço, Antebraço e mãos. 
 
Termos Anatômicos 
 
Distal – Estrutura que se encontra mais 
distante da raiz dos membros coração, tronco 
ou encéfalo. 
 
Proximal – Estrutura que se encontra mais 
próxima da raiz dos membros coração, tronco 
ou encéfalo. 
 
Palmar ou Volar – Face anterior das mãos 
 
Dorsal – Face posterior das mãos 
 
 
 
Ventral ou Anterior – Estrutura que mais se 
aproxima do plano ventral quando em 
comparação com outra. 
Dorsal ou Posterior – Estrutura que mais se 
aproxima do plano Dorsal quando em 
comparação com a outra. 
Cranial ou Superior – Estrutura que se situa 
mais próxima do plano cranial quando 
comparada a outra 
Podal ou Inferior – Estrutura que se situa 
mais próxima do plano podal/inferior em 
relação a outra. 
 
 
2 
 
 
Ossos 
 
Clavícula, escápula, úmero, ulna, rádio, 
escafoide, semilunar, piramidal, psiforme, 
trapézio, trapezoide, capitato, hamato, 
metacarpo, falange proximal, falange média, 
falange distal 
 
 
 
Divisão dos Membros Superiores 
 
Ombro – é formado pelo úmero e pela 
escápula, eles se ligam através da Articulação 
Glomerular 
 
Músculos Superficiais: deltoide e trapézio. 
 
Músculos Profundos: músculos 
supraespinhal, infraespinhal, redondo menor, 
subescapular (manguito rotador). 
 
Braço – é formado por um único osso longo: 
o úmero. 
 
• Seus Nervos se originam do Plexo 
Braquial 
• Suas artérias são ramificações da artéria 
braquial 
 
Musculatura Anterior – músculo 
coracobraquial, braquial e bíceps braquial. 
 
Musculatura Posterior – tríceps braquial. 
 
Cotovelo – formado pelo úmero, rádio e ulna. 
 
Realizam movimentos de flexão, extensão, 
supinação (que é a rotação lateral do rádio, 
resultando com a palma da mão virada 
anteriormente – se vista em posição 
anatômica – ou superiormente – se o cotovelo 
estiver flexionado) e pronação (é a rotação 
medial do rádio, com a palma terminando nas 
direções opostas comparadas à supinação) 
 
Antebraço – é formado por dois ossos: a ulna 
e o rádio. 
 
• Seus nervos são radiais, ulnar e mediano; 
• Suas artérias são ramificações das artérias 
radial e ulnar. 
 
Musculatura Anterior: camadas superficial, 
intermédia e profunda. 
 
Musculatura Posterior: camada superficial e 
profunda. 
 
Punho – esses ossos recebem o nome de 
ossos do carpo, são curtos e totalizam oito 
ossos, os quais estão organizados em duas 
fileiras 
 
Mãos – a palma da mão possui cinco ossos 
denominados de: ossos metacarpo (são 
numerados de 1 a 5), sendo que cada um 
deles possuem três falanges (proximal, medial 
e distal), porém o polar só possui. 
 
• Seus nervos são radiais, ulnar e mediano. 
• Suas artérias são ramificações terminais 
das artérias radial e ulnar. 
• Musculatura anterior: grupos musculares 
tenar, hipotênar e metacárpico. 
 
 
3 
 
 
Ombro 
 
É a ligação do membro superior com o tronco 
 
É formado a partir da ligação do úmero com a 
escápula e a clavícula 
 
O úmero se liga com a escápula através da 
articulação glomerular 
 
Articulação Glomerular – é uma articulação 
sinovial do tipo bola-e-soquete, na qual a 
cabeça do úmero é a bola, e a cavidade 
glenoidal da escápula é o soquete. A cabeça 
do úmero é muito larga em comparação a 
cavidade glenoidal, por isso elas estão em 
conato parcial. 
 
• A Articulação é a mais móvel/flexível do 
corpo – permitindo assim, uma elevada 
goma de movimentos/atividades. 
• Essa articulação tem baixa estabilidade, 
fazendo com que seja uma das 
articulações mais lesionadas do corpo. 
 
A articulação do ombro é reforçada por dois 
grupos de músculos, superficiais e profundos: 
 
Músculos Superficiais – Deltoide e 
trapézio 
 
O Músculo Deltoide é um grande e potente 
músculo da articulação do ombro, originando-
se de três locais diferentes: terço lateral da 
clavícula, acrômico ou média e espinha da 
escápula ou posterior. Este músculo insere-se 
no úmero (inserção tuberosidade deltóidea do 
úmero) e é inervado pelo nervo axilar (ramo 
do nervo braquial), tendo um papel crucial na 
movimentação da articulação do ombro. 
 
 
 
O Músculo Trapézio é um músculo triangular, 
achatado e par localizado superficialmente na 
parte de trás do pescoço e do tórax. O trapézio 
é um dos pares musculares superficiais 
posteriores axiopendiculares ou extrínsecos, 
esses músculos são responsáveis pela 
fixação da cintura escapular do tronco. O 
Trapézio é considerado como músculo de 
membro superior não das costas pois está 
amplamente envolvido com os movimentos da 
cintura escapular 
 
 
 
O Músculo Trapézio é originado do osso 
occipital, ligamento nucal, apófises 
espinhosas de C7 a T12 e insere-se na 
espinha da omoplata, acrómio da omoplata, 
um terço lateral da clavícula e é inervado pelo 
nervo acessório (nervo craniano XI) e pelo 
cervical (C2-C4) 
 
Cintura escapular designa, em anatomia, a 
porção mais elevada do membro superior, 
composta pela escápula e clávicula. 
Completando um pouco mais, a cintura 
escapular está formada por os ossos 
 
4 
 
supracitados e por dezenas de ramificações 
nervosas, linfáticas e circulatório. 
 
Músculos Profundos 
 
Os músculos profundos são os do manguito 
rotador (as suas funções relacionam-se com a 
articulação glenoumeral, na qual os músculos 
do manguito funcionam como antagonistas de 
movimentos e estabilização da articulação. As 
lesões no manguito rotador interferem com a 
função da articulação glenoumeral, e levam à 
incapacidade de realizar os movimentos 
associados a esta articulação), supraespinhal, 
o infraespinhal, o redondo menor e o 
subescapular. 
 
O Músculo Supraespinhal (supraespinhoso) 
se origina na fossa supraespinhal e se insere 
no tubérculo maior do úmero – similar ao 
músculo redondo menor e tem como função a 
abdução do ombro superior e 60 graus. 
 
 
 
O Quarto Músculo do Manguito Rotador é o 
músculo infraespinhal. Ele se origina da fossa 
infroespinhosa (infraespinhal) e da escápula 
(omoplata) e se insere no tubérculo maior do 
úmero, tendo como função a rotação lateral 
externa do ombro. 
 
 
 
 
O Músculo Subescapular é muito importante 
para a rotação medial do úmero que também 
suporta o braço durante a abdução e adução, 
origina-se da fossa subescapular e se insere 
no tubérculo menor do úmero e insere-se no 
tubérculo menor do úmero. 
 
 
 
O Músculo Redondo menor se origina da 
borda lateral da escápula (omoplata) e se 
insere no tubérculo maior do úmero, tem como 
função a rotação lateral (externa) do ombro. 
 
 
 
5 
 
 
 
Clavícula 
 
A clavícula é umosso longo e robusto com 
uma curvatura em forma de S que liga o 
membro superior ao tronco. 
 
Forma a parte ventral da cintura escapular, é 
a única união óssea do membro superior ao 
esqueleto axial. 
 
Mantém a articulação do ombro distante do 
tronco, permitindo uma ampla liberdade de 
movimentação. 
 
Ela encontra-se horizontalmente entre o 
esterno e o acrômio da escápula (omoplata) 
 
A articulação medial da extremidade esternal 
da clavícula com o manúbrio do esterno é 
chamado de articulação esternoclavicular. 
 
A lateral da extremidade acromial da clavícula 
articula-se com o acrômio da escapula, e essa 
articulação é chamada de articulação 
acromioclavicular. 
 
O Tubérculo Conóide está sobre a superfície 
inferior da extremidade acromial, e a 
impressão de ligamento costoclavicular situa-
se na extremidade esternal. Esses são locais 
de inserção para os ligamentos do ombro. 
 
As fraturas da porção medial da clavícula são 
comuns porque uma queda sobre a palma da 
mão com o braço estendido produz forças 
compressivas que são levadas para a 
clavícula e sua articulação com o manúbrio do 
esterno. 
 
 
 
 
 
1 – Clavícula, a extremidade acromial 
2 – Cabeça do úmero, esfera do osso que 
forma a articulação glenoumerular com a 
escápula. 
3 – Músculo Trapézio, importante nos 
movimentos da escápula e cabeça 
4 – Músculo Supraespinhal, importante 
abdutor do braço. 
 
6 
 
5 – Músculo Subescapular, importante rotador 
medial do braço 
6 – Músculo Redondo Maior, importante 
adutor do braço. 
7 – Músculo Grande Dorsal, importante 
rotador medial e adutor do braço 
8 – Músculo Deltoide, um importante abdutor, 
flexor, extensor e rotador do braço 
9 – Cavidade Glenoidal. Concavidade que 
forma a articulação glenoumeral com a 
cabeça do úmero. 
 
Escápula 
 
É um osso chato e triangular largo como uma 
ampola concavidade ventral, se sobrepõe da 
segunda a sétima costela. 
 
Forma a parte dorsal da cintura escapular 
 
A escápula é formada por três margens, 
conferindo-lhe uma forma triangular, que são: 
margem superior, a margem medial ou 
vertebral, e a margem lateral ou axilar. 
 
A Escápula possui 3 ângulos denominados de 
superior (localizado entre as margens superior 
e medial), inferior (localizado na junção das 
margens medial e lateral) e lateral (localizado 
na junção das margens superior e lateral) 
 
É no ângulo lateral que a escapula se articula 
com a cabeça do úmero (osso do braço), essa 
junção se dá na cavidade glenoidal através da 
articulação glomerular. 
 
A fossa subescapular possui um formato 
concavo e relativamente liso, formando a 
maior parte da fase costal da escápula. 
 
O processo caracóide é uma projeção 
espessa, voltada para cima e situada superior 
e anteriormente à cavidade glenoidal. Na 
superfície anterior da escápula está uma área 
ligeiramente côncava conhecida como fossa 
subescapular. 
 
A Incisura da Escápula é uma depressão 
medial junto à base do processo coracoide. 
 
O Acrômio articula-se com a clavícula na 
articulação acromioclavicular. Tanto o 
acrômio quanto o processo coracoide são 
locais de inserção de ligamentos e tendões 
associados com a articulação do ombro. 
 
• O Tubérculo Supraglenoidal marca a 
inserção proximal (origem) da cabeça 
longa do músculo bíceps braquial. 
• O Tubérculo Infraglenoidal marca a 
inserção proximal da cabeça longa do 
músculo tríceps braquial. 
• A Espinha da Escápula cruza a face 
posterior da escápula antes de terminar na 
margem medial, ela divide a espinha em 
duas áreas, a superior constitui a fossa 
supraespinhal e a inferior a fossa 
infraespinal. 
 
 
 
Úmero 
 
É um osso longo e o maior do membro 
superior. Possui uma cabeça que se articula 
com a cavidade glenóide da escápula. 
 
A margem lateral da epífise tem uma grande 
projeção, o tubérculo maior do úmero. 
 
O Tubérculo Maior forma a margem lateral do 
ombro, ele possui 3 impressões lisas e planas 
que servem como inserção para três músculos 
que se originam-na escápula. O músculo 
supraespinhal insere-se na impressão mais 
superior, o músculo infraespinhal, no meio, e 
 
7 
 
o músculo redondo menor insere-se na mais 
inferior. 
 
O Tubérculo Menor situa-se na face anterior 
da epífise, ele marca o ponto de inserção de 
outro músculo escapular e subescapular. 
 
O Tubérculo Menor e o Tubérculo Maior 
separam-se pelo sulco intertubercular, o 
tendão da cabeça longa do músculo bíceps 
braquial passa por esse sulco. 
 
O Colo Cirúrgico, um estreitamento 
imediatamente abaixo da cabeça, é um lugar 
frequente de fraturas. 
 
Contornando a margem da cabeça, existe um 
sulco ligeiramente deprimido indicando o colo 
anatômico. 
 
Forâmes Nutrícios: são pequenas aberturas 
no corpo do úmero. 
 
O Côndilo do Úmero: na extremidade distal 
tem duas superfícies articulares 
 
O Capítulo do Úmero é a parte lateral 
arredondada que se articula com o rádio 
 
A Troclea é a parte medial em forma de polia 
que se articula com a ulna. Em ambos os 
lados acima do côndilo estão os epicôndilos 
lateral e medial. 
 
A Fossa Coronóidea é uma depressão na face 
anterior, acima da tróclea 
 
A Fossa do Olécrano é uma depressão na 
parte distal da face posterior 
 
Ambas as fossas estão adaptadas para se 
articular com a ulna durante os movimentos do 
antebraço 
 
 
 
 
 
Ulna 
 
A Ulna e o rádio formam as estruturas do 
antebraço, sendo a ulna no lado medial e o 
rádio no lado latera, eles são ossos paralelos 
que sustentam o antebraço. 
 
A Ulva está mais firmemente conectada ao 
úmero do que o rádio 
 
O Olécrano da ulna forma a ponta do cotovelo, 
é a porção superior e posterior da epífise 
 
8 
 
proximal. Em sua face anterior, a incisura 
troclear articula-se com a tróclea do úmero. 
 
O Olécramo forma o lábio superior da incisura 
troclear, e o processo coroníde forma seu 
lábio inferior 
 
Lateralmente ao processo coronóide, uma 
incisura radial lisa, acomodada a cabeça do 
rádio na articulação radiulnar proximal. 
 
Uma lâmina fibrosa, a membrana interóssea 
do antebraço, conecta a margem lateral da 
ulna à margem medial do rádio e fornece uma 
área de superfície maior para a inserção 
muscular 
 
Na extremidade distal mais fina da ulna 
encontra-se uma protuberância, a cabeça da 
ulna, uma projeção o processo estilóide. 
 
O Processo Estiloide possui uma cartilagem, 
a qual isola a cabeça da ulna dos ossos 
corporais, chamado de articulação radiulnar 
distal é lateral à cabeça da ulna. 
 
A Articulação do cotovelo é estável e tem duas 
partes que funcionam como uma dobradiça, 
grande parte dessa estabilidade é proveniente 
da articulação umerular, a qual vem da união 
da tróclea do úmero com a incisura troclear da 
ulna. 
 
A Outra Porção da articulação do cotovelo 
consiste na articulação Umerorradial, formada 
pelo capítulo do úmero e pela fóvea articular 
da cabeça do rádio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
Rádio 
 
O rádio é o osso lateral do antebraço 
 
A cabeça do rádio é em forma de disco e 
articulasse com o capitulo do úmero 
 
Um colo estreito se estende da cabeça do 
rádio até a tuberosidade do rádio, local de 
inserção do músculo bíceps braquial, o qual 
flexiona o cotovelo, trazendo o antebraço em 
direção ao braço 
 
A Epífise distal do rádio é maior que a epífise 
da ulna 
 
Como há uma cartilagem articular e um disco 
articular separando a ulna do carpo, apenas a 
epífise distal do rádio participa da articulação 
radiocarpal (do punho) 
 
O processo estilóide da face lateral da epífise 
distal ajuda estabilizar o punhoA Face Medial da epífise distal possui a 
incisura ulnar do rádio, que se articula com a 
cabeça da ulna, formando a articulação 
radiulnar distal 
 
A Articulação radioulnar proximal permite 
rotação medial ou lateral da cabeça do rádio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
Ossos Carpais 
 
O Carpo é formado por oito ossos 
 
Esses ossos formam duas fileiras com quatro 
ossos carpais proximais e quatro ossos 
carpais distais 
 
Os ossos carpais proximais são: escafóide, 
semilunar, piramidal e pisiforme 
 
Os ossos carpais distais são: trapézio, 
trapezoide, capitato e hamato 
 
Os ossos do carpo são unidos entre si por 
meio de articulações, essas articulações 
ajudam a estabilizar o punho, além de lhe 
conferir movimentos de deslizamento e de 
torção limitados 
 
 
 
 
 
Ossos Metacarpos 
 
Há 5 ossos metacarpais que se articulam com 
os ossos carpais e juntos sustentam a palma 
da mão 
 
Cada osso carpal parece uma miniatura de 
osso longo, apresentando uma base proximal 
larga e concava, um corpo pequeno e uma 
cabeça distal que é arredondada para a 
articulação de cada falange proximal 
 
As cabeças dos ossos metacarpais estão 
localizados distalmente e formam os nós das 
juntas com o punho fechado 
 
 
 
Falanges 
 
Há 14 falanges em cada mão e elas 
constituem os ossos dos dedos 
 
As falanges dos dedos estão dispostas em 
uma fila proximal, uma fila média e uma fila 
distal 
 
Todos os dedos possuem 3 falanges – 
proximal, medial e distal, com exceção do 
dedão que possui apenas 2 – proximal e 
distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
2 - Compreender como ocorrem os 
movimentos do ombro 
 
A Articulação do ombro é esferóidea, formada 
pela cabeça do úmero e pela cavidade 
glenoidal da escápula. Ela também é 
conhecida como articulação glenoumeral ou 
escapuloumeral 
 
Componentes Anatômicos 
 
Cápsula Articular – Saco frouxo e fino que 
envolve completamente a articulação e se 
estende da cavidade glenoidal até o colo 
anatômico do úmero. A parte inferior da 
cápsula é sua área mais fraca 
 
Ligamento Coracoumeral - Ligamento largo 
e forte que reforça a parte superior da cápsula 
articular e se estende do processo coracoide 
da escápula até o tubérculo maior do úmero. 
O ligamento reforça a parte superior da 
cápsula articular e a face anterior da escápula 
articular. 
 
Ligamentos Glenoumerais – Três 
espessamentos da cápsula articular sobre a 
face anterior da articulação que se estende da 
cavidade glenoidal até o tubérculo menor e o 
colo anatômico do úmero. Esses ligamentos, 
que são muitas vezes indistintos ou ausentes 
e proporcionam apenas resistência mínima, 
estabilizam a articulação quando o úmero se 
aproxima ou excede seus limites de 
movimento. 
 
Ligamento Transverso do úmero – lâmina 
estreita estendendo-se do tubérculo maior até 
o tubérculo maior do úmero. O ligamento atua 
como um retináculo (faixa retentora) para 
segurar a cabeça longa do bíceps braquial no 
sulco intertubercular. 
 
Lábio Glenoidal – margem estreita de 
fibrocartilagem em torno da margem da 
cavidade glenoidal que se aprofunda e alarga 
ligeiramente a cavidade glenoidal 
 
Bolsas – Quatro bolsas estão associadas à 
articulação do ombro: a bolsa subtendínea 
subescapular, a bolsa subdeltóidea, a bolsa 
subacromial e a bolsa músculo 
coracobraquial. 
 
 
 
Movimentos 
 
A articulação do ombro permite flexão, 
extensão, hiperextensão, abdução, adução, 
rotação medial, rotação lateral e circundução 
do braço. Ela é mais móvel do que qualquer 
outra articulação no corpo, em virtude da 
frouxidão da cápsula articular e da pouca 
profundidade da cavidade glenoidal em 
relação ao grande tamanho da cabeça do 
úmero. 
 
Embora os ligamentos da articulação do 
ombro confiram, até certo ponto, resistência à 
articulação, grande parte da resistência 
resulta dos músculos que envolvem a 
articulação, especialmente os músculos do 
manguito rotador. 
 
Esses músculos (supraespinhal, 
infraespinhal, redondo menor e subescapular) 
unem a escápula ao úmero. 
 
Os tendões dos músculos do manguito rotador 
circundam a articulação (exceto na parte 
inferior) e envolvem intimamente a cápsula 
articular. Os músculos do manguito rotador 
 
12 
 
atuam como um grupo para manter a cabeça 
do úmero na cavidade glenoidal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
3 - Entender a histologia do Tecido 
Cartilaginoso 
 
O Tecido Cartilaginoso tem a função de: 
suporte de tecido mole, revestimento de 
superfícies articulares e formação e 
crescimento dos ossos longos 
 
O tecido cartilaginoso é uma forma 
especializada de tecido conjuntivo de 
consistência rígida. Desempenha a função de 
suporte de tecidos moles, reveste superfícies 
articulares, onde absorve choques, e facilita o 
deslizamento dos ossos na articulação. A 
cartilagem é essencial para a formação e 
crescimento do osso longo, na vida intra-
uterina e depois do nascimento. Contem 
células os condrócitos, e abundante material 
extracelular, que constitui a matriz. As 
cavidades da matriz ocupada pelos 
condrócitos são chamadas de lacunas. Uma 
lacuna pode conter um ou mais condrócitos, 
constituindo os grupos isógenos. Esse tecido 
apresenta ausência de vasos sangüineos, 
ausência de vasos linfáticos e ausência de 
nervos. De acordo com os seus constituíntes 
o tecido cartilaginoso é dividido 
em: cartilagem hialina, cartilagem 
elástica e cartilagem 
fibrosa ou fibrocartilagem. 
 
Hialina 
 
Hialina – tem fibrilas de colágeno tipo 2 e é a 
mais frequente entre as cartilagens. 
 
 É o tipo mais freqüente encontrado no corpo 
humano. Forma o primeiro esqueleto do 
embrião, que posteriormente é substituído por 
um esqueleto ósseo. Entre a diáfise e a epífise 
dos ossos longos em crescimento observa-se 
o disco epifisário, de cartilagem hialina, que é 
responsável pelo crescimento do osso em 
extensão. 
 
No adulto, a cartilagem hialina é encontrada 
na parede das fossas nasais, traquéia e 
brônquios, na extremidade ventral das 
costelas e recobrindo as superfícies 
articulares dos ossos longos (articulação com 
grande mobilidade). 
 
Matriz Extracelular 
 
É formada por fibrilas de colágeno tipo II 
associadas ao ácido hialurônico, 
proteoglicanas (glicosaminoglicanas 
associada à um bastão proteico) e 
glicoproteinas. O alto conteúdo de água de 
solvatação das moléculas de 
glicosaminoglicanas atua como um sistema 
de absorção de choques mecânicos, de 
grande significado funcional, principalmente 
nas cartilagens articulares. 
 
Outra componente importante é a 
glicoproteina estrutural condronectina uma 
macromolécula com sitio de ligação para 
condrócitos e fibrilas de colágeno tipo II e 
glicosaminoglicanas. Assim a condronectina, 
participa da associação do arcabouço 
macromolecular da matriz com os condrócitos. 
 
 
 
 
Condroblastos e Condrócitos 
 
Na periferia da cartilagem hialina observamos 
os condroblastos, são células jovens com alto 
poder de síntese, apresentam forma alongada 
e sintetizam os elementos da cartilagem. Mais 
profundamente, encontramos os condrócitos, 
são arredondados e aparecem em grupos de 
 
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até oito células, chamados grupos isógenos, 
porque suas células são originadas de um 
único condrócito. Os condroblastos são 
células secretoras de colágeno, 
principalmente dotipo II, e da substância 
fundamental (proteoglicanas, 
glicosaminoglicanas e as glicoproteinas de 
adesão, como a condronectina. 
 
Os nutrientes trazidos pelo sangue 
atravessam o pericôndrio, penetram na matriz 
da cartilagem e vão ate os condrócitos mais 
profundos. Isto ocorre por difusão através da 
água de solvatação e o bombeamento 
promovido pelas forças de compressão e 
descompressão exercidas sobre a cartilagem. 
A falta de capilares sangüineos limita a 
espessura máxima das cartilagens. O 
funcionamento dos condrócitos depende de 
um balanço hormonal adequado. 
 
 
 
Pericôndrio 
 
Todas as cartilagens hialinas, exceto as 
cartilagens articulares, são envolvidas por 
uma camada de tecido conjuntivo, denso na 
sua maior parte, denominado pericôndrio. 
Além de ser uma fonte de novos condrócitos 
para o crescimento, o pericôndrio é 
responsável pela nutrição, oxigenação e 
eliminação dos refugos metabólicos da 
cartilagem, porque nele está localizado vasos 
sangüineos e linfáticos, inexistentes no tecido 
cartilaginoso. 
 
O pericôndrio é formado por tecido conjuntivo 
muito rico em fibras colágeno tipo I na parte 
mais superficial- pericôndrio fibroso, porem 
gradativamente mais rico em células à medida 
que se aproxima da cartilagem- pericôndrio 
celular. As células do pericôndrio são 
semelhantes aos fibroblastos, porém às 
situadas mais próximas a cartilagem, podem 
se multiplicar por mitose caracterizando-se 
assim, como condroblasto. 
 
 
 
Corte histológico de cartilagem hialina. As 
células achatadas na periferia correspondem 
aos condroblastos e as células arredondadas 
no centro da cartilagem correspondem aos 
condrócitos. 
 
 
Histogênese (origem embrionária) 
 
No embrião, os esboços das cartilagens 
surgem no mesênquima. A primeira 
modificação observada é o arredondamento 
das células mesenquimatosas. As células que 
se formam são o condroblasto em seguida 
começa a síntese da matriz pelos 
condroblastos, o que afasta essas células 
uma das outras. A diferenciação das 
cartilagens dá-se do centro para a periferia, de 
modo que as células mais centrais já 
apresentam as características de condrócitos, 
enquanto as mais periféricas são 
 
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condroblastos típicos. O mesênquima 
superficial vai formar o pericôndrio. 
 
 
 
Crescimento da Cartilagem 
 
O crescimento da cartilagem deve-se a dois 
processos: o crescimento intersticial, por 
divisão mitótica dos condrócitos 
preexistentes; e o crescimento aposicional, 
que se faz a partir das células do pericôndrio. 
Nos dois casos, os novos condrócitos 
formados logo produzem fibrilas colágenas e 
a substância fundamental, de modo que o 
crescimento real é muito maior do que o 
produzido pelo aumento do número de 
células. O crescimento intersticial é menos 
importante e quase só ocorre nas primeiras 
fases da vida da cartilagem. À medida que a 
matriz se torna cada vez mais rígida, o 
crescimento intersticial deixa de ser viável e a 
cartilagem passa a crescer somente por 
aposição. Células da parte mais profunda do 
pericôndrio multiplicam-se e diferenciam-se 
em condroblastos, que são adicionados à 
cartilagem. A parte superficial das cartilagens 
em crescimento mostra transições entre as 
células do pericôndrio e os condroblastos. 
 
 
 
Cartilagem elástica 
 
É encontrada na orelha externa e interna, 
epiglote, cartilagem cuneiforme da laringe. É 
constituída de fibrilas de colágeno tipo II, de 
fibras elásticas e de substância fundamental 
(proteoglicanas, glicosaminoglicanas e 
glicoproteínas de adesão- condronectina). As 
principais funções são: sustentação e 
flexibilidade. A cartilagem elástica apresenta 
pericôndrio e cresce principalmente por 
aposição. 
 
Cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem 
 
É encontrada nos discos intervertebrais, 
sínfise púbica, em tendões e ligamentos na 
inserção de músculos. Essa cartilagem está 
sempre associada com tecido conjuntivo 
denso, apresenta acidófila por conter grande 
quantidade de fibras colágenas tipo I, e 
apresenta pouca matriz extracelular. As 
numerosas fibras de colágeno constituem 
feixes, que seguem uma orientação 
aparentemente irregular entre os condrócitos 
ou um arranjo paralelo ao longo do condrócito 
em fileiras. Essa orientação é influenciada 
pelas forças que atuam sobre a 
fibrocartilagem. Não existe pericôndrio, sua 
nutrição é feita pelo líquido sinovial. Apresenta 
a função de sustentação e resistência. 
 
 
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Discos intervertebrais 
 
São estruturas fibrocartilaginosas localizadas 
entre os corpos das vértebras, promovendo 
união, alinhamento e certa mobilidade as 
vértebras vizinhas, como também absorve as 
forças de tração muscular, gravidade e carga, 
que de outro modo, tenderiam a esmagar uma 
vértebra contra a outra. Ele é constituído por 
uma porção periferica, chamada de anel 
fibroso e formada por fibrocartilagem e uma 
porção central, o núcleo pulposo formado 
por células arredondadas, dispersa no líquido 
composto por ácido hialurônico.

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