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Resumo SGH P1

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Processo saúde-doença
Escala do estado de saúde
Modelos explicativos
Modelo mágico-religioso
- Doença resultante de pecados,
transgressões individuais ou
coletivas às entidades religiosas
- Cura por meio de rituais religiosos
para reatar relações com as
entidades religiosas
Modelo biomédico / mecanicista
- Homem comparado à máquina
- Parafuso a menos; recarregar
energias
- Biomédico: cadeia de eventos
- Muito utilizado para doenças
infecciosas e parasitárias
Vantagens: concisão e clareza
Limitações do modelo: visão unicausal da
doença, não leva em consideração aspectos
subjetivos
Modelo ecológico
- Tríade ecológica
Hospedeiro, agente, meio ambiente
- Utilizado para doenças infecciosas
Modelo empírico racional
- Uso da razão -> filósofos
Modelo processual: história natural da
doença
- Período pré-patogênico
- Período patogênico
- Etapa subclínica: sem sintomas
- Horizonte clínico: período
entre as etapas subclínica e clínica
do período de patogênese
- Etapa clínica: sintomas
Fatores determinantes da doença
- Endógenos
- Exógenos
Desfecho
- Cura
- Cronicidade
- Invalidez
- Morte
Determinantes sociais da saúde
Conceitos importantes
- Desigualdades: diferenças
sistemáticas na situação de saúde
de grupos populacionais
- Iniquidades: as desigualdades na
saúde evitáveis, injustas e
desnecessárias
- Determinantes sociais da saúde:
condições sociais responsáveis pelas
iniquidades
Determinantes da saúde: Dahlgren e
Whitehead
 SGH I - P2 
 Indicadores de saúde 
 Medimos a não saúde. 
 Sempre em uma população específica e em um 
 período de tempo determinado. 
 Classificação dos indicadores 
 - Demográficos 
 Fecundidade, natalidade, esperança de 
 vida… 
 - Sócio-econômicos 
 Renda, escolaridade, saneamento 
 - Saúde 
 Mortalidade e morbidade 
 Morte x doença 
 - Morte: Indicadores de mortalidade 
 - Doença: Indicadores de morbidade 
 Coeficientes (taxas) 
 - Medidas básicas da ocorrência das 
 doenças em uma determinada 
 população e período 
 - Casos está relacionado ao 
 tamanho da população que lhes 
 deu origem 
 Proporções (índices) 
 - frequência atribuídas a um 
 determinado evento contidos em um 
 denominador mais amplo 
 Ex. 
 Coeficiente x proporção 
 - Coeficiente: Nº absoluto de eventos 
 ocorridos / total de eventos 
 teoricamente possíveis 
 - Proporção: Parcela de eventos 
 ocorridos que possui um certo atributo 
 / total de eventos ocorridos 
 Razões 
 - Relação entre duas unidades de 
 naturezas diferentes 
 Indicadores de morbidade 
 Indivíduos que adquirem doença em um 
 determinado intervalo de tempo 
 Incidência 
 - VELOCIDADE 
 Casos novos em um mesmo local e período 
 Doentes novos e doentes que imigram = 
 aumentam a incidência 
 Prevalência 
 - VOLUME 
 Casos existentes de uma determinada doença 
 que continuam a acontecer naquele local em 
 um dado período 
 Curas, doenças que emigram e óbitos = 
 diminuem prevalência 
 Prevalência x incidência 
 Mais pessoas tomando um remédio que 
 aumente a expectativa de vida irá aumentar a 
 prevalência da doença e não afetará a 
 incidência. 
 Distribuição proporcional 
 Indica somente como os caos/mortes se 
 distribuem dentro de grupos específicos 
 (gênero, idade etc) 
 - % → x100 
 Indicadores de mortalidade 
 Conjunto de indivíduos que morreram em um 
 intervalo de tempo em um determinado local 
 por todas as causas 
 Coeficiente de mortalidade geral 
 - Mede o risco de morte por todas as 
 causas 
 Coeficiente de mortalidade infantil 
 - Risco de morte infantil para crianças 
 menores que 1 ano 
 - Sempre x1000 
 CMIP (precoce) 
 - 0-27 dias 
 - Avalia condições de pré-natal 
 CMIT (tardia) 
 - 28 dias - 1 ano 
 - Avalia condições de vida 
 Mortalidade perinatal 
 - Ou seja, total de nascidos independente 
 se nasceram com vida ou não 
 - OBS: óbitos fetais (a partir da 22ª 
 semana gestacional), antes disso é 
 considerado aborto e aborto não entra 
 para a conta 
 Natimortalidade 
 - Natimorto: nascido morto 
 Coeficiente de mortalidade materna 
 - Óbitos por causas relacionadas ou 
 agravadas pela gravidez ou até 42 dias 
 após a gravides 
 ○ Não pode ser acidentes ou 
 incidentes 
 Morte materna tardia 
 - Óbitos por causas relacionadas entre 42 
 dias a um ano após a gravidez 
 ○ Não pode ser acidentes ou 
 incidentes 
 Coeficiente de letalidade 
 - Mede o poder de mortalidade de uma 
 determinada doença 
 ○ Avalia qualidade de assistência 
 médica prestada para essa 
 doença 
 Fórmula 
 Razão de mortalidade proporcional 
 Indicador de Swaroop-Uemura 
 - Proporção de óbitos de pessoas com 
 ≥50 anos 
 ○ Mede qualidade de vida 
 - Quanto mais elevado o índice maior 
 serão as condições de saúde e 
 socioeconômicas da região do estudo 
 Vantagens 
 - Simplicidade do cálculo 
 - Dispensa dados de população 
 - Disponibilidade de dados (na maioria 
 dos países) 
 - Possibilidade de comparação nacional e 
 internacional 
 Fórmula 
 - 
 1º Nível 
 RMP > 75 da população morrem depois dos 50 
 - Japão 
 - Suécia 
 - EUA 
 2º Nível 
 RMP: 50%-74% da população morrem depois 
 dos 50 
 Ainda não atingiram níveis de saúde elevado 
 como o 1º 
 Países desenvolvidos em que Desenvolvimento 
 econômico > Desenvolvimento social 
 ● Brasil 
 ● Egito 
 ● México 
 3º Nível 
 RMP: 25%-49% da população morrem depois 
 dos 50 
 ● Países em desenvolvimento 
 ● Salvador 
 ● Guatemala 
 4º Nível 
 75% morre menos de 50 anos 
 ● Países subdesenvolvidos 
 Obs: prestem atenção nas cores, pois na curva 
 de mortalidade proporcional os níveis vão do 
 pior para o melhor, enquanto que o de 
 Swaroop-Uemura vão do melhor para o pior 
 Indicadores de saúde 
 Medem a saúde 
 Risco de adoecer 
 - Medidas de controle 
 Coeficiente de prevalência 
 Coeficiente de incidência 
 Taxa de ataque 
 Risco de morrer 
 - Medidas de mortalidade 
 Coeficiente geral de mortalidade, 
 Coeficientes de mortalidade infantil e 
 outros 
 Gravidade ou fatalidade 
 - Medida de gravidade 
 - Letalidade 
 Grupos atingidos 
 - Distribuição desproporcional 
 Curva de mortalidade proporcional 
 - Curvas de Nelson de Moraes (1959) 
 - Distribuição proporcional dos óbitos 
 por grupos etários em relação ao total 
 de óbitos 
 ○ 1 a 4 anos 
 ○ 5 a 19 anos 
 ○ 20 a 49 anos 
 ○ ≥ 50 anos 
 Tipo I 
 Nível de saúde muito baixo gráfico com formato 
 de "N” invertido 
 Tipo II 
 Nível de saúde baixo gráfico com formato de "L” 
 Tipo III 
 Nível de saúde bom gráfico com formato de "U” 
 Tipo IV 
 Nível de saúde elevado gráfico com formato de 
 "J” 
 Esperança de vida ao nascer / expectativa de 
 vida 
 Anos potenciais de vida perdidos 
 Declaração de nascido vivo 
 Declaração de óbito 
 Políticas Públicas de Saúde 
 Conjunto de ações coletivas voltadas para a 
 garantia dos direitos sociais , confirmando um 
 compromisso público que visa dar conta de 
 determinada demanda, em diversas áreas 
 - Transformação daquilo que é do âmbito 
 privado em ações coletivas no espaço 
 público 
 Usam como base: Universalidade e equidade 
 no acesso às ações e serviços 
 Funções que sustentam as políticas públicas 
 
 Planejamento 
 - Concepção ou formulação das políticas 
 - Devem ser de interesse geral da 
 sociedade a partir de uma necessidade 
 identificada 
 - Combina demanda socia l**, 
 determinação política e conhecimento 
 técnico da realidade** 
 Orçamento 
 - Destinação de recursos para 
 viabilização das políticas 
 - Estima a receita e fixa a despesa 
 durante todo o período da ação 
 Execução 
 - Executar propriamente aquilo que foi 
 planejadoseguindo o orçamento 
 disponível 
 Histórico 
 A ordem de criação é importante! 
 1. Caixas de Aposentadorias e Pensões 
 (CAPs) 
 - Lei Eloy Chaves 1923 
 2. IAPS (Instituto de Aposentadoria e 
 Pensões) 
 - Era Vargas 
 - Há praticamente extinção das 
 CAPs 
 3. 2.1 Criação do Ministério da Saúde por 
 meio de Decreto em 1953 
 - Criação de hospitais pelos IAPs 
 4. INAMPS (Instituto Nacional de 
 Assistência médica e Previdência 
 Social 1978) 
 - Durante Ditadura Militar - 
 Criação instituto Nacional da 
 Previdência Social 
 - SINPAS - reune todos os órgãos 
 de assistência 
 -INAMPS 
 -INPS (aposentadoria e 
 pensões) 
 -IAPAS (administração 
 do recurso financeiro) 
 5. Convênio SUDS (1988) 
 - 8ª Conferência nacional da 
 saúde 
 - Propõe o SUS → Aprovado em 
 88. Art 198 (Constituição) 
 Princípios do SUS!!! 
 Princípios organizativos ou estratégicos 
 - Controle social 
 - Descentralização 
 - Hierarquização 
 - Regionalização 
 Princípios doutrinários ou finalísticos 
 - Universalidade 
 - Integralidade 
 - Equidade 
 Equipe mínima 
 ○ 1 médico 
 ○ 1 enfermeiro 
 ○ 1 técnico de enfermagem 
 ○ e agentes comunitários de 
 saúde 
- Condições/estilo de vida
- Redes sociais e comunitárias
- Condições ambientais gerais
Conceito de território em saúde
- Não possui delimitação geográfica.
É o espaço onde as pessoas vivem,
estabelecem suas relações sociais,
trabalham, cultivam suas crenças e
culturas.
Abordagem familiar
Modelo patriarcal matrifocal
- Homem como provedor e "chefe” da
família
- Mulher que assume as
responsabilidades do lar
Ciclo familiar
Formação
- Casamento
Expansão
- Nascimento do primeiro filho
Final da expansão: nascimento do
último filho
Contração
- Saída do primeiro filho
Final da contração: saída do último
filho
Dissolução
- Morte do primeiro cônjuge
Genograma
Mais importantes
- Saber identificar relações familiares:
casamento, pais e filhos e irmãos
Ecomapa
- Seta: fluxo de energia/recurso que
o elemento dá/recebe da pessoa
analisada
- Linha fraca: relação fraca
- Linha forte: relação forte
- Linha turva: relação conturbada
- Linha tracejada: relações fracas,
tênues
Prevenção: níveis de aplicação das
medidas preventivas
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNESE
Prevenção primária
- Remoção das causas e fatores de
risco
Promoção da saúde: moradia
adequada, alimentação adequada,
áreas de lazer etc.
Proteção específica: imunização,
controle de vetores, higiene pessoal
do lar etc.
PERÍODO DE PATOGÊNESE
Etapa sub-clínica
Prevenção secundária
- Rastreamento
Detecção de um problema de saúde
em estágio inicial
Etapa clínica
Prevenção terciária
- Reduzir impactos
- Reabilitação, fisioterapia, terapia
ocupacional etc.
Prevenção quaternária
- Evitar exames excessivos
Proteger de intervenções médicas
excessivas, desnecessárias. Sugerir
métodos alternativos

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