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Tema 2 - CAATs e IT Governance

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1
• UNIVERSIDADE 
JOAQUIM CHISSANO
Introdução
à Auditoria 
Informática
(IAI)
Sérgio Simbine 
sergio.simbine@gmail.com
Outubro, 2023
Sérgio Simbine
✓ Mestre em Sistemas de Informação pela UEM;
✓Certified Information System Auditor (CISA) – pela ISACA;
✓ Certified COBIT 5 Foundation – pela ISACA;
✓ Certified COBIT 4.1 – pela ISACA;
✓ Certified ISO 22301 Lead Auditor – pela Continuity Link.
✓ Consultor de TI: IT Governance, Continuidade de Negócios, Gestão de 
 Riscos de TI, Reengenharia de Processos e Segurança Cibernética
✓ Membro do ISACA – Information Systems Audit and Control Association
(ISACA ID 748519);
✓ Auditor de TI com mais de 20 anos de experiência
✓ Docente Universitário com mais de 15 anos de experiência
2
Apresentação
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Objectivos
Aplicar os conhecimentos e ferramentas para o exercício da auditoria informática em
ambientes de gestão informatizados.
No fim do curso o estudante deve ser capaz de:
✓ Fundamentar sobre os diferentes tipos de auditoria;
✓Utilizar as técnicas apropriadas para planear e desenvolver uma auditoria;
✓Dominar um conjunto de conceitos organizacionais e tecnológicos essenciais ao
desenvolvimento da actividade de auditor;
✓Conhecer os conceitos gerais da metodologia COBIT;
✓Reconhecer a importância da qualidade no desenvolvimento da actividade de
auditoria;
✓Utilizar CAAT’s (Computer Audit Auxiliary Techniques and Tools) como forma de
reproduzir o comportamento de aplicações.
3
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
4
• UNIVERSIDADE 
JOAQUIM CHISSANO
Tema 2:
- CAAT’s
- IT Governance
Sérgio Simbine 
sergio.simbine@gmail.com
Outubro, 2023
5
Neste Tema …
• Vamos abordar :
• Ferramentas CAAT´s
• Análise de dados
• Tipos de CAAT´S
• TIpos de Software de Auditoria
• IT Governance
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
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• UNIVERSIDADE 
JOAQUIM CHISSANO
Tema 2a:
- CAAT’s
Sérgio Simbine 
sergio.simbine@gmail.com
Outubro, 2023
7
Introdução
são palavras, números ou imagens resultantes duma
experiência ou observação de outras informações dentro
de um sistema (computadorizado ou não).
Dados
Análise de dados
É o processo de descrever e interpretar
dados referentes a uma pesquisa com a
intenção de extrair informações úteis e
desenvolver conclusões.
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Auditoria/ Análise de dados
• Objecto: dados contidos em meios de armazenamento 
electrónico.
• Objectivo: verificar se os dados são íntegros, confiáveis e 
em conformidade com as regras que regem o negócio.
Introdução (cont.)
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Que tipos de problemas podemos encontrar com os dados?
• Formato (SAP, XML, ODBC, Excel, 
Notepad/ASCII, AS400, Lotus, dBase);
• Podem não estar completos;
• Podem não ser válidos e correctos;
• Dimensão;
• Falta de capacidade técnica para a extracção 
dos dados; e
• Interpretação dos resultados.
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10
•
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O que são ferramentas CAAT´s
• Resumem-se na prática de usar computadores para 
automatizar ou simplificar o processo de auditoria.
• CAAT´s - Computer Assisted Audit Techniques / Tools –
Técnicas/Ferramentas de Auditoria Auxiliadas (Assistidas) 
por Computador (TAAC).
• Ferramentas automatizadas de suporte ao trabalho de 
auditoria de dados.
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CAAT’S
Esta representa uma das áreas emergentes na profissão de 
auditoria.
CAAT´s tornou-se sinónimo de incorporaração de dados 
analíticos no processo de auditoria. 
Permitem manipulação dos dados de forma que se podem 
simular as regras de negócio sobre eles (dados), verificando 
a conformidade dos sistemas ou a ocorrência de fraude.
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Tipos de CAAT´s
Tipos 
de
 CAATs
Software de 
Auditoria 
Generalizado (GAS) 
Análise do 
Código do 
Programa 
Software 
Especializado 
Auditoria 
Software de 
Auditoria 
Personalizado (CAS) 
Simulação 
Paralela
Dados de 
Teste 
Facilidade de 
Teste 
Integrado 
Análise de 
Dados 
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Tipos de CAAT´s (cont.)
• Software de Auditoria Generalizado (GAS) – Apresenta variadas
formas. Este tipo de software de auditoria pode ser usado para testes
de controlo ou como procedimento substantivo.
• Software de Auditoria Personalizado (CAS) –geralmente
desenhado pelos auditores para tarefas específicas de auditoria. O
CAS é necessário quando o sistema informático da organização não é
compatível com o GAS usado pelo auditor ou quando o auditor
pretende efectuar alguns testes que podem não ser realizados com o
GAS.
• Dados de Teste – o auditor utiliza esta ferramenta para testar os
controlos da aplicação nos programas informáticos do cliente. O
auditor inclui Dados de Teste simulados (válidos ou inválidos), usados
para testar a precisão das operações do sistema informático. Esta
técnica pode ser utilizada para verificar os controlos de validação de
dados e as rotinas de detecção de erros, processar controlos lógicos e
cálculos aritméticos, etc.
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
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Tipos de CAATs (cont.)
• Simulação Paralela – o auditor deve construir uma simulação
computarizada que imite os programas de produção do cliente.
• Facilidade de Teste Integrado – o auditor introduz os dados de teste,
com os dados reais numa execução normal da aplicação.
• Análise do código do programa É a análise do código do programa
do cliente que permite assegurar que as instruções dadas ao
computador são as mesmas que o auditor identificou antes de rever a
documentação dos sistemas.
• Software especializado de auditoria É o software de auditoria
desenhado para realizar tarefas específicas em circunstâncias
específicas, tais como, comparação do código fonte e objecto; análise
do código não-executado e a geração de Dados de Teste. É usado para
recolher evidência quanto à eficiência do desenho do software do
cliente.
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Exemplos:
BÁSICOS INTERMEDIOS COMPLEXOS 
• Processadores de texto 
(MS Word) 
• Apresentações (MS 
Power Point, FlashMX) 
• Planilhas de cálculo (MS 
Excel) 
• Programas estatísticos 
(SPSS) 
• Software de produção 
pessoal 
• ACL (Audit Control 
Language) 
• IDEA (Interactive Data 
Extraction and Analysis) 
• Products Methodware: 
o Ranking Advisor 
o ProAudit Advisor 
o COBIT Advisor 
o Audit Builder 
• ORACLE 
• SQL Server 
• Informix 
• MySQL 
• MS Access 
• TOAD 
 
 
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Tipos de Software de Auditoria
1. PLANIFICAÇÃO DE AUDITORIA
1.1. Planning Advisor
2. Execução – SUPERVISÃO
2.1. CobiT Advisor
2.2. Pro Audit Advisor
3. ANÁLISE DE RISCO
3.1. RISK2K – Pilar - Chinchón
3.2. Enterprise Risk Assessor (ERA Lite)
3.3. Risk Assesment Program - RAP
3.4. Audicontrol
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Tipos de Software de Auditoria (Cont)
4. ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE BASE DE DADOS
4.1 ACL: (Audit Command/Control Language)
4.2 IDEA: (Interactive Data Extraction and Analisis)
5. FERRAMENTAS INTEGRADAS
5.1. Gestor F1 Audisis
5.2. Auditor 2000
5.2. Audit System 2
5.3. TeamMate6. PROGRAMAS PARA PROPÓSITOS ESPECÍFICOS
6.1. Sistema de Auditoria e Segurança – SAS
6.2. Statistical Techniques of Analytical Review
6.3. DATAS - Digital Analysis Tests And Statistics
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Selecção da Ferramenta - Os Factores de Escolha
Nr Critério de selecção Descrição
1 Objectivo da Auditoria O que é que se pretende atingir? Que aspecto da
auditoria é que necessita ser assegurado no sistema
ex.: segregação de funções;
2 Dimensão dos dados Qual a quantidade de dados que se está a procura?
Será que a aplicação poderá acomodar a quantidade
de dados necessária para a análise?
3 Complexidade dos dados Qual é a complexidade dos procedimentos de
auditoria necessários para a analise de dados? Será
que a aplicação escolhida é capaz de cobrir a
complexidade das operações?
4 Resultados (Duração e 
Data limite)
Será que a aplicação é fácil de se usar e permite uma
utilização adequada e suficiente para obter os
resultados esperados?
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Selecção da Ferramenta - Os Factores de Escolha
Nr Critério de selecção Descrição
5 Habilidades técnicas Existe treinamento específico para a aplicação? Temos
pessoal suficiente com as habilidades técnicas
necessárias para o uso da aplicação?
6 Disponibilidade de 
ferramentas adequadas
Onde é que a aplicação pode ser encontrada? É fácil
de se encontrar? Existe suporte disponível para a
aplicação?
7 Eficiência e efectividade do 
uso de CAATs Vs. técnicas 
manuais
Existe a necessidade de uso do CAATs?
8 Integridade dos Sistemas de 
Informação
Qual é a importância da informação?
9 Nível do risco de auditoria Qual é o nível de risco que está a ser coberto?
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Auditoria Tradicional vs CAATs
Estas dificuldades encontradas com a 
auditoria tradicional são já abordadas pelas 
CAATs.
CAATs podem analisar grandes volumes de 
dados em busca de anomalias. Uma 
auditoria bem concebida e que use CAATs 
não é considerada uma amostra, mas sim 
uma revisão completa de todas as 
transações. Usando CAATs o auditor poderá
extrair todas as transações da unidade de 
negócio realizadas durante o período 
examinado e realizará os devidos testes a 
fim de identificar possíveis anomalias.
Tradicionalmente, os auditores têm sido 
criticados pelo facto de tirarem conclusões 
baseadas em amostras limitadas. É comum 
um auditor servir-se de 30-50 transações 
como amostra e declarar um problema ou 
concluir que “ o sistema de controlo parece 
ser eficaz“ . A gestão tem conhecimento do 
volume de transacções efectuadas durante 
o período a auditar e sabe de antemão que 
o auditor apenas utilizará uma parte 
reduzida como amostra. O auditor irá
declarar que seleccionou a amostra com 
base em normas de auditoria geralmente 
aceites, e que a mesma é estatisticamente 
válida. Então o auditor vê-se na necessidade 
de defender a sua metodologia.
CAATsAuditoria Tradicional
Estas dificuldades encontradas com a 
auditoria tradicional são já abordadas pelas 
CAATs.
CAATs podem analisar grandes volumes de 
dados em busca de anomalias. Uma 
auditoria bem concebida e que use CAATs 
não é considerada uma amostra, mas sim 
uma revisão completa de todas as 
transações. Usando CAATs o auditor poderá
extrair todas as transações da unidade de 
negócio realizadas durante o período 
examinado e realizará os devidos testes a 
fim de identificar possíveis anomalias.
Tradicionalmente, os auditores têm sido 
criticados pelo facto de tirarem conclusões 
baseadas em amostras limitadas. É comum 
um auditor servir-se de 30-50 transações 
como amostra e declarar um problema ou 
concluir que “ o sistema de controlo parece 
ser eficaz“ . A gestão tem conhecimento do 
volume de transacções efectuadas durante 
o período a auditar e sabe de antemão que 
o auditor apenas utilizará uma parte 
reduzida como amostra. O auditor irá
declarar que seleccionou a amostra com 
base em normas de auditoria geralmente 
aceites, e que a mesma é estatisticamente 
válida. Então o auditor vê-se na necessidade 
de defender a sua metodologia.
CAATsAuditoria Tradicional
Estas dificuldades encontradas com a 
auditoria tradicional são já abordadas pelas 
CAATs.
CAATs podem analisar grandes volumes de 
dados em busca de anomalias. Uma 
auditoria bem concebida e que use CAATs 
não é considerada uma amostra, mas sim 
uma revisão completa de todas as 
transações. Usando CAATs o auditor poderá
extrair todas as transações da unidade de 
negócio realizadas durante o período 
examinado e realizará os devidos testes a 
fim de identificar possíveis anomalias.
Tradicionalmente, os auditores têm sido 
criticados pelo facto de tirarem conclusões 
baseadas em amostras limitadas. É comum 
um auditor servir-se de 30-50 transações 
como amostra e declarar um problema ou 
concluir que “ o sistema de controlo parece 
ser eficaz“ . A gestão tem conhecimento do 
volume de transacções efectuadas durante 
o período a auditar e sabe de antemão que 
o auditor apenas utilizará uma parte 
reduzida como amostra. O auditor irá
declarar que seleccionou a amostra com 
base em normas de auditoria geralmente 
aceites, e que a mesma é estatisticamente 
válida. Então o auditor vê-se na necessidade 
de defender a sua metodologia.
CAATsAuditoria Tradicional
Estas dificuldades encontradas com a 
auditoria tradicional são já abordadas pelas 
CAATs.
CAATs podem analisar grandes volumes de 
dados em busca de anomalias. Uma 
auditoria bem concebida e que use CAATs 
não é considerada uma amostra, mas sim 
uma revisão completa de todas as 
transações. Usando CAATs o auditor poderá
extrair todas as transações da unidade de 
negócio realizadas durante o período 
examinado e realizará os devidos testes a 
fim de identificar possíveis anomalias.
Tradicionalmente, os auditores têm sido 
criticados pelo facto de tirarem conclusões 
baseadas em amostras limitadas. É comum 
um auditor servir-se de 30-50 transações 
como amostra e declarar um problema ou 
concluir que “ o sistema de controlo parece 
ser eficaz“ . A gestão tem conhecimento do 
volume de transacções efectuadas durante 
o período a auditar e sabe de antemão que 
o auditor apenas utilizará uma parte 
reduzida como amostra. O auditor irá
declarar que seleccionou a amostra com 
base em normas de auditoria geralmente 
aceites, e que a mesma é estatisticamente 
válida. Então o auditor vê-se na necessidade 
de defender a sua metodologia.
CAATsAuditoria Tradicional
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
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Auditoria Tradicional vs CAATs
O que ficaria melhor num relatório de auditoria?
“A auditoria analisou 50 transacções tendo detectado uma
transacção processada de forma incorrecta”.
Ou
“A auditoria utilizou CAATs e testou todas as transacções
realizadas ao longo do último ano. Verificamos XXX
excepções em que a empresa pagou YYY Meticais em
políticas de cessação de contratos”.
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
23
Quando Usar CAATs?
Dependendo do volume e complexidade dos dados, o auditor poderá 
usar as CAAT´s que melhor se ajustem às necessidades da auditoria.
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Os Software especializados de Auditoria podem facilmente executar: 
• Consultas de dados;
• Estratificação de dados;
• Extracção de amostras;
• Identificação de sequência 
omitida ;
• Análise estatística;
• Cálculos;
• Identificação de duplicações;
• Tabelas pivot; e
• Tabelas de entrada múltipla.
Software 
Especializado de 
Auditoria
Análise Estatística Extracção de Amostras
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Vantagens de software especializado de auditoria
• Processamento de rotinas;
• Manipulação Extensiva de Fórmula;
• Importação e exportação de Dados ;
• Importação de grandes volumes de dados;
• Codificação avançada de Dados;
• Operações de bases de dados apoiadas em SQL;
• Geração de dados estatísticos;
• Análise Funcional;
• Critérios avançados de busca;
• Gestão de arquivos; e
• Ligação a bases de dados.
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Desvantagens no uso das CAATs
Como em todos os sistemas as CAAT’s apresentam algumas
desvantagens, como por exemplo:
• Perca de informação no processo da extração;
• Alocação de tempo adicional na organização dos
dados;e
• Limitação da informação.
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
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Análise de Dados e CAAT´s - Resumo
• CAAT´s são aplicações de procedimentos de auditoria que usam as 
tecnologia de Informação como uma ferramenta.
• CAAT´s são usadas para testar os controlos das aplicações, bem como 
para executar testes substantivos em itens de amostras.
• CAAT´s podem aperfeiçoar o processo de auditoria, permitindo a 
execução de revisões rápidas e extensas.
• CAAT´s são ferramentas que auxiliam aos auditores a seleccionar, 
recolher, analisar e elaborar relatórios sobre os dados.
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•
Exercícios de Concolidação
1. O que entende por CAAT´s?
2. Enuncie dois tipos de CAAT´s e explique.
3. Dê alguns exemplos de ferramentas CAATs
4. Na utilização de CAAT´s que tipo de problemas podemos encontrar com os 
Dados?
5. Diga quais as diferenças entre software generalista e software 
especializado.
6. Indique o objecto e objectivos da análise de dados em auditoria usando 
CAAT´s.
7. Indique quatro factores que podem determinar a escolha de uma 
ferramenta CAAT.
8. Indique as diferenças entre a auditoria Tradicional e a auditoria usando 
CAAT´s.
9. Indique cinco funcionalidades que podem ser executadas por um software 
especializado de auditoria. Explique cada uma delas
10. Fundamente (explique) a seguinte afirmação: “ A Limitação da informação é 
considerada como sendo uma das desvantagens da utilização de CATT´s “
30
• UNIVERSIDADE 
JOAQUIM CHISSANO
Tema 2b:
- IT Governance
Sérgio Simbine 
sergio.simbine@gmail.com
Outubro, 2023
IT Governance
✓ Governance (Governação)
✓ Corporate Governance
✓ IT Governance
31
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
IT Governance
Governanção - A União e harmonização das diversas práticas de gestão, apoiadas nas melhores
práticas internacionais.
Princípios de Governanção
1. Dirigir e Controlar –
2. Responsabilidade - Definir quem deve garantir a execução - Função delegável.
3. Accountability – Definir quem é o responsável final pelo projecto - Função não delegável.
4. Actividades – Executar o projecto/processo de maneira ordenada.
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@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
IT Governance
Corporate Governance - O que é?
✓ “É o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e
instituições que regulam a maneira como uma organização é dirigida,
administrada ou controlada.
✓ O termo inclui também o estudo sobre as relações entre os diversos
actores envolvidos (os stakeholders) e os objectivos pelos quais a
empresa se orienta“
✓ “Descreve a forma ou modo no qual os direitos e responsabilidades
são compartilhadas entre vários participantes da organização,
especialmente administração e accionistas”
33@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Corporate Governance
Objectivos do Corporate Governance:
✓ “Criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitorização, a
fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o
interesse dos accionistas”.
✓ A empresa que opta pelas boas práticas de corporate governance adopta como linhas mestras
a transparência, a prestação de contas (accountability), a equidade e a responsabilidade
corporativa. Para tanto, o Conselho de Administração, representante dos accionistas, deve
exercer seu papel, estabelecendo estratégias para a empresa, elegendo e destituindo o
principal executivo, fiscalizando e avaliando o desempenho da gestão e escolhendo a
auditoria independente.
34
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Corporate Governance
Principais Actores:
▪ Accionistas,
▪ Conselho de Administração,
▪ Conselho de Gestão,
Outros participantes: 
▪ Funcionários, 
▪ Fornecedores, 
▪ Clientes, 
▪ Bancos e outros credores
▪ Instituições reguladoras (como Banco Central)
▪ Meio-ambiente;e
▪ Comunidade em geral.
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@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Central
Corporate Governance
Pilares do Corporate Governance:
36@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Corporate Governance
Corporate Governance - Origem?
✓ Metade dos anos 90 - movimento iniciado principalmente nos
Estados Unidos;
✓ Accionistas despertaram para a necessidade de novas regras que os
protegessem dos abusos do conselho executivo das empresas
✓ Inércia de conselhos de administração inoperantes e das omissões
das auditorias externas.
✓ Superar o "conflito de agência", decorrente da separação entre a
propriedade e a gestão empresarial. Os interesses do gestor nem
sempre estarão alinhados com os do proprietário, resultando em um
conflito de agência ou conflito agente-principal
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@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Corporate Governance
Consequência da Falta de Sistema de Corporate Governance:
A ausência de conselheiros qualificados e de bons sistemas de Corporate
Governance tem levado empresas a fracassos decorrentes de:
▪ Abusos de poder (do accionista controlador sobre minoritários, da gestão
sobre o accionista e dos administradores sobre terceiros);
▪ Erros estratégicos (resultado de muito poder concentrado no executivo
principal);
▪ Fraudes (uso de informação privilegiada em benefício próprio, actuação
em conflito de interesses).
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@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Corporate Governance
Posicionamento da Função de Auditoria SI - Estrutura Ideal
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Conselho de 
Administração
 
Conselho de 
Gestão
 
Direcções /
Departamentos/
Unidades 
 
Conselho Fiscal
 
Comité de 
Auditoria/ Gestão 
de Risco
 
Auditoria Interna
(Processos de 
Negócio)
(Auditoria de SI)
 
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Corporate Governance
Origem e Definição de Comité de Auditoria
O Comité de Auditoria é estabelecido pelo Conselho de Administração para:
✓ Dar-lhe uma garantia adicional a respeito da qualidade e fiabilidade da
informação financeira e das demonstrações financeiras emitidas pela
empresa;
✓ Prestar-lhe apoio a respeito do perfil do risco e da gestão de risco da
empresa;
✓ Prestar-lhe assistência na execução das suas responsabilidades:
▪ Salvaguarda dos activos;
▪ Manutenção de registos contabilísticos;
▪ Manutenção de um Sistema de Controlo Interno eficiente e eficaz.40
@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Corporate Governance
Origem e Definição de Comité de Auditoria
✓ Surge na sequência da divulgação das ideias e princípios de Corporate
Governance nas Empresas
✓ África do Sul - Recomendação do King Code of Corporate Practises and
Conduct
✓ UK - Recomendação do Cadbury Committee
✓ USA – Recomendação de Sarbannes-Oxley
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@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Corporate Governance
Origem e Definição de Comité de Auditoria
O Conselho Fiscal:
✓ é uma figura imposta pela Lei das Sociedades
✓ é uma imposição legal
✓ reporta aos Sócios
✓ é co-responsável pelo cumprimento da Lei e pela legalidade das acções
da firma
42@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
Corporate Governance
Membros do Comité de Auditoria
✓ O Comité de Auditoria deve ser constituído de forma a assegurar a sua
independência.
✓ O Comité de Auditoria deverá ser nomeado pelo Conselho de Administração e agirá
de acordo com as seguintes directivas que orientam a sua composição:
✓ Comportará, no mínimo, três membros não-executivos, seleccionados de entre os
accionistas e um presidente não-executivo
✓ O presidente não-executivo será eleito pelo Conselho de Administração.
✓ Todos os membros terão conhecimentos básicos na área financeira e de
contabilidade, e um dos membros do comité deverá possuir especialização em
Gestão, Contabilidade ou relacionada com a Área Financeira.
✓ Os membros podem melhorar a sua familiaridade com finanças e contabilidade,
participando em programas educacionais realizados pela empresa ou por um
consultor externo. 43
Corporate Governance
Qualificações Necessárias do Comité de Auditoria
✓ O desempenho da missão depende do conhecimento dos seus membros e da
competência em questões de negócio, controlos internos do relatório financeiro e
auditoria.
✓ Todos os membros devem possuir experiência em algumas áreas relativas ao negócio, e
pelo menos um dos membros deverá estar familiarizado com a indústria da empresa.
✓ Todos os membros devem ter formação básica em finanças - conhecimentos sobre
balanço, demonstração de resultados e mapa de fluxo de caixa da empresa.
✓ Pelo menos um dos membros, normalmente o presidente, deverá ter um sólido
conhecimento na área de finanças, contabilidade, ou auditoria.
✓ Boa capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal.
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Corporate Governance
Principais Responsabilidades e Deveres do C. A. - Gerais
✓ Estabelecer uma carta de Auditoria (audit charter)
▪ para orientar a abordagem de auditoria
▪ formular as normas que regulam a relação de auditoria;
✓ Avaliar os processos e os resultados respeitantes aos riscos da empresa e ambiente de
controlo;
✓ Supervisar o processo de apresentação de relatórios financeiros;
✓ Avaliar e coordenar o processo de auditoria interna e externa;
✓ Promover e melhorar a comunicação e o contacto entre as partes interessadas pertinentes
na empresa;
✓ Monitorar o cumprimento dos requisitos legais da empresa e o código de conduta da
empresa.
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Corporate Governance
Principais Responsabilidades e Deveres do C. A. Específicas – Relacionamento
com Auditoria Interna
✓ Rever e aprovar o Plano de Auditoria Interna,
✓ Concordar com a nomeação ou remoção do gerente geral de auditoria interna.
✓ Rever as actividades, estrutura organizacional e qualificações do departamento de auditoria
interna.
✓ Rever os planos e orçamentos da auditoria interna.
✓ Rever os resultados de todos os trabalhos de auditoria interna executados.
✓ Rever e garantir a qualidade das revisões executadas sobre o trabalho do departamento de
auditoria interna.
✓ Assegurar que a auditoria interna cumpre as normas e regulamentos pertinentes.
✓ Assegurar que o departamento de auditoria interna mantém a sua independência.
✓ Rever os relatórios de auditoria interna à gerência e a resposta da gerência aos mesmos.
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Corporate Governance
Principais Responsabilidades e Deveres do C. A. Específicas – Gestão do
Risco do Negócio
✓ Facilitar as avaliações do risco, por forma a que se possam determinar os riscos
materiais aos quais a empresa pode estar exposta e avaliar a estratégia para
gerir esses riscos.
✓ Usar a estratégia de gestão de risco para priorizar e orientar o esforço de
auditoria e determinar as qualificações e competências exigidas para gerir esses
riscos.
✓ Rever e avaliar os relatórios emitidos pelo Comité de Gestão de Risco.
✓ Rever se as funções e responsabilidades do Comité de Gestão de Risco, como
estabelecido no seu plano, foram atingidas com a devida eficácia e eficiência.
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Corporate Governance
Principais Responsabilidades e Deveres do C. A. Específicas – Auditoria
Externa
✓ Rever os honorários e outras compensações a serem pagas;
✓ Rever e debater com o auditor externo todas as relações significativas que os auditores
tenham com a empresa, por forma a determinar a independência do auditor;
✓ Periodicamente, consultar o auditor externo a respeito dos sistemas de controlo interno e
da integridade e exactidão das demonstrações financeiras do grupo;
✓ Rever os relatórios de auditoria externa, de modo a assegurar que acções atempadas
sejam tomadas pela gerência a respeito desses relatórios;
✓ Rever todos os desacordos significativos entre a gerência e o auditor externo com
relação a qualquer relatório de auditoria externa.
✓ Avaliar o desempenho do auditor externo.
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Corporate Governance
O Papel do C. A. no Desenvolvimento das Organizações
✓ Melhor Avaliação do Risco
✓ Mais transparência
✓ Maior isenção e independência
✓ Melhor coordenação e organização
✓ Mais comunicação
✓ Mais responsabilização
✓ Maior integridade no processo de decisão
✓ Cumprimento das Leis e Directivas
✓ Opinião Imparcial e recomendações atempadas
✓ Mais desenvolvimento da organização!!
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IT Governance
IT Governance
✓ Conjunto de Conceitos, estratégias, definições e objectivos
que visam abordar os diversos aspectos e pontos de vista em
relação ao “objecto” a ser controlado;
✓ Não é um conjunto de “ soluções”;
✓ Não é um “padrão”, no sentido de sua aplicação prática;
✓ Complementa-se e intercala-se com diversos “padrões” e
“soluções” de mercado, que devem adaptar-se ao framework.
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@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
IT Governance
Importância de um Framework
✓ Criar linguagem comum entre os diversos sectores envolvidos, tanto
internamente às empresas quanto no mercado;
✓ Possibilitar a comparação (de alto nível) entre as soluções adoptadas
em diferentes empresas, sectores, mercados etc.;
✓ Facilitar o compartilhamento de ferramentas, conhecimento e melhores
práticas;
✓ Facilitar a comunicação e a definição de responsabilidades nos
diversos níveis da empresa.
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IT Governance
Implantar um modelo de gestão é:
✓ Melhorar a cultura organizacional com relação aos serviços prestados
por TI
✓ Consciencializar o pessoal de TI sobre a importância dos controlos;
✓ Delegar responsabilidades entre os participantes dos processos, tanto
do lado de TI como do lado de negócios;
✓ Ressaltar que ter controlo não significa BUROCRATIZAR;
✓ Ser transparente. Todos devem saber os respectivos papéis e
responsabilidades.
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IT Governance
Pilares de Governança de TI:
✓ Os principais objectivos de um modelo de gestão só podem ser conseguidos por
meio da melhor utilização dos seguintes recursos:
▪ Pessoas (Utilizadores, clientes, equipe de TI e Gestores) – comunicação,
treinamento e definição clara de papéis e responsabilidades, para todas as
partes envolvidas, são essenciais para a utilização deste valioso recurso.
▪ Processos – são o coração da organização de TI, pois concentra as actividades
de operação do dia-a-dia, planeamento e melhoria dos serviços.
▪ Tecnologia – Deve ser considerado como recurso auxiliar na implantação de
um modelo de gestão. A simples utilização não quer dizer que se está
trabalhando adequadamente.
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IT Governance
Principais desafios da TI:
✓ Muitas empresas investem quantias significativas em recursos de TI. O desafio
é adaptar a complexidade e riscos de TI às demandas dinâmicas do negócio.
▪ Manter a TI operacional
▪ Valor
▪ Custos
▪ Gerir a Complexidade
▪ Alinhar TI com os negócios
▪ Exigências legais
▪ Segurança
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IT Governance
Manter a TI Operacional:
✓ Organizações modernas dependem estrategicamente de TI. Quando os
sistemas estão indisponíveis como resultado de uma falha técnica os impactos
são geralmente significativos.
Problemas Típicos:
▪ Ruptura em processos críticos do negócio
▪ Pessoal administrativo não pode executar tarefas diárias
▪ Clientes não podem contactar o call center
▪ Pode resultar em perda de negócios, redução de lucros e danos na imagem da
empresa
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IT Governance
Valor:
✓ Dada a importância dos investimentos feitos em TI e sua importância estratégica, a
organização necessita que a TI seja provedora de VALOR. Muitos projectos de TI
excedem a previsão de custos e prazos. Organizações modernas dependem
estrategicamente de TI. Quando os sistemas estão indisponíveis como resultado de
uma falha técnica os impactos são geralmente significativos.
Problemas Típicos:
▪ Má definição dos requisitos
▪ Sistemas muito complexos para implementação
▪ Deficiência de recursos com experiência
▪ Deficiente Gestão de projectos
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IT Governance
Custos:
✓ Apesar do Baixo custo de Hardware em TI, o custo total tem aumentado e os
Gestores de topo o consideram fora de controlo.
Problemas Típicos:
▪ Muitas organizações não entendem os custos associados aos seus activos
▪ O orçamento operacional aumenta a cada ano como resultado do
complexo licenciamento, manutenção e contratos de terceirização.
▪ Défice recursos com experiência
▪ Projectos abandonados geram grandes perdas financeiras
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IT Governance
Gerir a Complexidade:
✓ O desenvolvimento tecnológico é rápido e numerosos fornecedores e
soluções estão disponíveis. O domínio de TI se expandiu e envolve
inúmeros provedores de serviço.
Problemas Típicos:
▪ Manter a competência técnica
▪ Gerir diversas infra-estruturas tecnológicas
▪ Adaptar para mudanças rápidas e novos desenvolvimentos
▪ Gerir relacionamentos externos e provedores de serviços
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IT Governance
Alinhar TI com o Negócio:
✓ O desafio é assegurar que TI atenderá as necessidades de negócio. Em muitas organizações a
distância entre a expectativa dos clientes e o que TI pode prover ainda existe.
Problemas Típicos:
▪ Requerimentos de negócio pobremente definidos
▪ Falta de habilidade para determinar prioridades
▪ Complexidade dos projectos
▪ Falta de comprometimento da alta administração
▪ Falta de um claro direccionamento para soluções
▪ Problemas de comunicação entre Negócio e TI
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IT Governance
Exigências Legais:
✓ Leis e Regulamentos afectam os negócios e impactam a TI. A
função de TI é estar atenta aos regulamentos tanto nacionais como
internacionais.
Problemas Típicos:
▪ Governança Corporativa e relatórios financeiros
▪ Privacidade e segurança
▪ Ex.: Sarbanes-Oxley, Avisos do Banco de Moçambique
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IT Governance
Segurança:
✓ O desejo de deixar a informação imediatamente disponível utilizando a
tecnologia traz riscos de segurança.
Os Riscos são aumentados por vários factores:
▪ A utilização de Internet e redes que expõem os sistemas internos ao mundo
▪ Ataques de Vírus e Hackers
▪ Complexidade técnica do ambiente de TI e os problemas associados de
segurança
▪ Pouco conhecimento dos clientes sobre segurança da informação
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IT Governance
Áreas de Foco na Governança de TI
✓ Gestão de Recursos
✓ Gestão de Risco
✓ Mensuração de desempenho
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IT Governance
Áreas de Foco na Governança de TI
✓ Gestão de Recursos - Refere-se à melhor utilização possível dos
investimentos e o apropriado gestão dos recursos críticos de TI:
aplicativos, informações, infra-estrutura e pessoas. Questões relevantes
referem-se à optimização do conhecimento e infra-estrutura.
✓ Gestão de Risco - Requer a preocupação com riscos pelos funcionários
mais experientes da corporação, um entendimento claro do apetite de risco
da empresa e dos requerimentos de conformidade, transparência sobre os
riscos significantes para a organização e inserção do gestão de riscos nas
actividades da companhia.
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IT Governance
Áreas de Foco na Governança de TI
✓ Mensuração de desempenho - Acompanha e monitora
a implementação da estratégia, término do projecto,
uso dos recursos, processo de performance e entrega
dos serviços, usando, por exemplo, “Balanced
Scorecards” que traduzem as estratégia em acções para
atingir os objectivos, medidos através de processos
contabilísticos convencionais.
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@Sérgio Simbine, Material produzido para os Estudantes do 2º ano do Curso de Engenharia de TSI na UJC - 2023
IT Governance
Áreas de Foco na Governança de TI
✓ Alinhamento Estratégico -Foca em garantir a ligação entre os
planos de negócios e de TI, definindo, mantendo e validando a
proposta de valor de TI, alinhando as operações de TI com as
operações da organização.
✓ Entrega de Valor - É a execução da proposta de valor de IT
através do ciclo de entrega, garantindo que TI entrega os
prometidos benefícios previstos na estratégia da organização,
concentrando-se em optimizar custos e provendo o valor
intrínseco de TI.
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IT Governance
Requisitos para a Governança de TI
✓ Redução de Custos
✓ Decisões de investimentos em TI
✓ Melhoria dos controlos internos
✓ Segurança e disponibilidade de serviços
✓ Equilíbrio entre investimentos, riscos e controlos
✓ Aumento da competitividade da organização
✓ Criação de uma linguagem comum entre TI e a área de negócio
✓ Comparações (Benchmarking) entre o ambiente de TI actual e
futuro
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Bibliografia
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Bibliografia1. Cannon, David (2008), CISA – Certified Information Systems 
Auditor Study Guide, Sybex
2. Carneiro, Alberto (2002), Auditoria de sistemas de informação, 
FCA 
3. Imoniana, Joshua Onome (2005), Auditoria de sistemas de 
informação, atlas 
4. Livraria online www.isaca.org
5. www.amai.org.mz
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http://www.isaca.org/
http://www.amai.org.mz/
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	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3: Objectivos
	Slide 4
	Slide 5: Neste Tema …
	Slide 6
	Slide 7: Introdução
	Slide 8: Introdução (cont.)
	Slide 9: Que tipos de problemas podemos encontrar com os dados? 
	Slide 10
	Slide 11: O que são ferramentas CAAT´s
	Slide 12: CAAT’S
	Slide 13: Tipos de CAAT´s
	Slide 14: Tipos de CAAT´s (cont.)
	Slide 15: Tipos de CAATs (cont.)
	Slide 16: Exemplos:
	Slide 17: Tipos de Software de Auditoria 
	Slide 18: Tipos de Software de Auditoria (Cont)
	Slide 19: Selecção da Ferramenta - Os Factores de Escolha 
	Slide 20: Selecção da Ferramenta - Os Factores de Escolha 
	Slide 21: Auditoria Tradicional vs CAATs
	Slide 22: Auditoria Tradicional vs CAATs
	Slide 23: Quando Usar CAATs?
	Slide 24: Os Software especializados de Auditoria podem facilmente executar: 
	Slide 25: Vantagens de software especializado de auditoria
	Slide 26: Desvantagens no uso das CAATs 
	Slide 27: Análise de Dados e CAAT´s - Resumo
	Slide 28
	Slide 29: Exercícios de Concolidação
	Slide 30
	Slide 31: IT Governance
	Slide 32: IT Governance
	Slide 33: IT Governance
	Slide 34: Corporate Governance
	Slide 35: Corporate Governance
	Slide 36: Corporate Governance
	Slide 37: Corporate Governance
	Slide 38: Corporate Governance
	Slide 39: Corporate Governance
	Slide 40: Corporate Governance
	Slide 41: Corporate Governance
	Slide 42: Corporate Governance
	Slide 43: Corporate Governance
	Slide 44: Corporate Governance
	Slide 45: Corporate Governance
	Slide 46: Corporate Governance
	Slide 47: Corporate Governance
	Slide 48: Corporate Governance
	Slide 49: Corporate Governance
	Slide 50: IT Governance
	Slide 51: IT Governance
	Slide 52: IT Governance
	Slide 53: IT Governance
	Slide 54: IT Governance
	Slide 55: IT Governance
	Slide 56: IT Governance
	Slide 57: IT Governance
	Slide 58: IT Governance
	Slide 59: IT Governance
	Slide 60: IT Governance
	Slide 61: IT Governance
	Slide 62: IT Governance
	Slide 63: IT Governance
	Slide 64: IT Governance
	Slide 65: IT Governance
	Slide 66: IT Governance
	Slide 67
	Slide 68
	Slide 69

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