Buscar

VICTORIA GARCIA DE SOUZA OLIVEIRA - atividade - Farmaco - AR - Anestésicos locais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UniRV – Universidade de Rio Verde 
FAMEF – Faculdade de Medicina de Formosa 
Av. Brasília. Nº 2016 – Formosinha 
Formosa –GO 
Tel: (61) 3631-6734 Disciplina: Farmacologia Clínica I Curso: Medicina 
Faculdade responsável: Faculdade de Medicina Docente: Pedro Afonso 
Barreto, 
Aluna: Victória Oliveira 
Conteúdo programático: Fármacos utilizados para o tratamento da Artrite Reumatoide, 
Anestésicos Locais 
Roteiro 01 – valor 5 pontos 
Fármacos utilizados para o tratamento da Artrite Reumatoide 
1) Paciente com acometimento de múltiplas articulações teve o diagnóstico de artrite 
reumatoide feito pelo seu médico. Como primeira escolha terapêutica foi iniciada 
monoterapia com metotrexato ( 15 mg – 1X por semana). Após 90 dias do tratamento 
inicial otimizado, ainda há persistência de atividade inflamatória da doença. Qual 
deve ser o próximo passo para escolha terapêutica? 
 
No caso de falha da monoterapia inicial (1º linha: metotrexato, leflunomida, 
sulfassalazina, hidroxicloroquina/cloroquina) tendo persistência de atividade 
inflamatória da doença após 90 dias de tratamento otimizado (dose máxima tolerada e 
adesão adequada) do medicamento de primeira linha, deve ser feita a troca simples de 
MMCDs ou a terapia com a combinação dupla ou tripla de MMCDs. As associações de 
medicamentos MMCDs mais comumente recomendadas são Metotrexato ou 
Leflunomida com Hidroxicloroquina/cloroquina ou Metotrexato ou Leflunomida com 
Sulfassalazina. A tripla terapia pode ser realizada com a combinação de metotrexato 
com Hidroxicloroquina/cloroquina e sulfassalazina. 
 
2) Quando deve ser utilizado a Sulfassalazina para o tratamento de AR? Descreva a dose 
e mecanismo de ação. 
 
A sulfassalazina é um medicamento que pode ser usado no tratamento da artrite 
reumatoide (AR) em alguns casos. É mais frequentemente utilizado para tratar a AR de 
intensidade moderada a grave. Geralmente, é prescrito quando outros medicamentos, 
como anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e corticosteroides, não fornecem alívio 
adequado dos sintomas ou são inadequados para o paciente, e também quando o 
Metotrexato escolha de primeira linha gera toxicidade ou apresenta falha. Faz parte dos 
medicamentos de primeira linha para artrite reumatoide. 
 
 
 
 
 
 
 
UniRV – Universidade de Rio Verde 
FAMEF – Faculdade de Medicina de Formosa 
Av. Brasília. Nº 2016 – Formosinha 
Formosa –GO 
Tel: (61) 3631-6734 3) Quando deve ser utilizado fármacos anti TNF? 
Os anti-TNF são medicamentos biológicos que funcionam bloqueando a ação do fator de 
necrose tumoral, uma proteína que contribui para a inflamação no corpo. Esses 
medicamentos são geralmente administrados por injeção subcutânea ou por infusão 
intravenosa em um hospital ou clínica. São medicamentos modificadores do curso da 
doença biológica e devem ser utilizados após o uso de pelo menos dois esquemas 
terapêuticos na primeira etapa por no mínimo 3 meses cada um e havendo persistência da 
atividade da doença conforme avaliação por meio do CDAI, utiliza-se um MMCDbio, ou um 
MMCDsae (baricitinibe ou tofacitinibe). Os MMCDbio que podem ser usados são os antifator 
de necrose tumoral - anti-TNF (certolizumabepegol, golimumabe, infliximabe, etanercepte 
e adalimumabe) e deve ser usado em associação com MTX. 
 
4) Alternativas ao Metotrexato (MTX) são algumas vezes utilizadas para o tratamento inicial 
da artrite reumatoide (AR), seja por comorbidades que apresentam contraindicação 
absoluta ou relativa ao MTX, a droga antirreumática modificadora da doença inicial 
(DMARD) usualmente empregada no tratamento da AR. Qual esquema terapêutico posso 
ser utilizado como alternativa? 
 
A grande parte dos pacientes incapazes de tomar MTX podem ser tratados inicialmente 
com outro DMARD sintético convencional não biológico (csDMARD), como a leflunomida 
(LEF). Os DMARDs alternativos não biológicos, dependendo das comorbidades, 
características prognósticas e de outros fatores, incluem sulfassalazina (SSZ), 
hidroxicloroquina (HCQ) e outros agentes usados com muito menos frequência. O uso de 
monoterapia com HCQ é normalmente limitado a pacientes com doença muito leve ou 
limitada. Em pacientes incapazes de usar esses medicamentos, um agente biológico, 
como um inibidor do fator de necrose tumoral (TNF), é normalmente preferido, mas vários 
outros agentes biológicos podem ser usados para a monoterapia inicial. Outras opções 
potenciais de tratamento incluem inibidores da quinase, que foram classificados como 
DMARDs sintéticos direcionados (tsDMARDs). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UniRV – Universidade de Rio Verde 
FAMEF – Faculdade de Medicina de Formosa 
Av. Brasília. Nº 2016 – Formosinha 
Formosa –GO 
Tel: (61) 3631-6734 5) Esquematize um fluxograma indicando as alternativas terapêuticas para o tratamento da 
AR. 
 
Roteiro 02 – valor 5 pontos 
Anestésicos Locais 
1) Como podem ser classificados os anestésicos locais. Cite exemplos. 
Os anestésicos locais podem ser classificados em dois grupos principais: ésteres e amidas. Os 
anestésicos locais do grupo éster incluem a cocaína, procaína, tetracaína e benzocaína. Já os 
anestésicos locais do grupo amida incluem a lidocaína, mepivacaína, prilocaína, bupivacaína, 
ropivacaína e articaína. Os anestésicos locais também podem ser classificados de acordo com a 
duração da ação, que pode ser curta, intermediária ou longa. Por exemplo, a lidocaína tem 
uma duração de ação intermediária, enquanto a bupivacaína tem uma duração de ação mais 
longa. 
 
 
 
UniRV – Universidade de Rio Verde 
FAMEF – Faculdade de Medicina de Formosa 
Av. Brasília. Nº 2016 – Formosinha 
Formosa –GO 
Tel: (61) 3631-6734 2) Descreva detalhadamente o mecanismo de ação do Anestésicos locais. 
São fármacos que bloqueiam a condução dos impulsos nervosos ao nível do sistema nervoso 
periférico, produzindo assim uma perda temporária da sensibilidade, dor e outras sensações 
no local de aplicação. O mecanismo de ação dos anestésicos locais envolve a inibição da 
entrada de íons sódio nos nervos periféricos. Os nervos periféricos são responsáveis por 
transmitir os impulsos nervosos do local de estímulo para o cérebro e, para fazer isso, 
precisam da entrada de íons sódio na célula nervosa. Os anestésicos locais bloqueiam os canais 
de sódio presentes na membrana celular dos nervos periféricos, impedindo a entrada de íons 
sódio na célula nervosa. Isso impede a formação e a condução do impulso nervoso ao longo do 
nervo, levando à perda da sensibilidade e da dor no local. Vale ressaltar que o efeito dos 
anestésicos locais é temporário e depende da dose e do tempo de exposição do fármaco. Além 
disso, a ação dos anestésicos locais pode ser influenciada por fatores como pH e presença de 
inflamação no local da aplicação. 
3) Um rapaz de 33 anos morreu após usar anestésico durante uma sessão de tatuagem, em 
Curitiba, no Paraná. A suspeita é que o excesso do medicamento tenha causado intoxicação 
na vítima. David Luiz Porto Santos teria tido uma reação imediata após a aplicação de 
lidocaína, um anestésico tópico, em forma de spray, sobre a pele. O laudo do Instituto Médico 
Legal (IML) encontrou lidocaína no corpo da vítima. 
Analise o texto supracitado e estabeleça detalhadamente as possíveis interações que levaram 
ao óbito. 
A vítima sofreu intoxicação por lidocaína que pode ocorrer quando há uma sobre dose do 
fármaco, ou quando o medicamento é administradopor via intravenosa de forma inadvertida 
ou excessiva. A intoxicação pode levar a diversos efeitos colaterais, incluindo problemas 
cardiovasculares e neurológicos, e em casos graves pode levar à morte como no caso relatado. 
O mecanismo exato da morte por intoxicação com lidocaína pode variar dependendo da dose, 
do tempo de exposição ao fármaco e da presença de outros fatores de risco. No entanto, 
geralmente, a morte ocorre devido a um efeito depressor sobre o sistema nervoso central e/ou 
cardiovascular. A lidocaína, como um anestésico local, atua bloqueando os canais de sódio dos 
nervos periféricos, impedindo a transmissão dos impulsos nervosos. No entanto, em altas doses, 
a lidocaína pode também afetar o sistema nervoso central, causando sedação, confusão, 
convulsões e coma. Além disso, a lidocaína pode causar efeitos sobre o sistema cardiovascular, 
levando a uma redução da contratilidade cardíaca, vasodilatação e diminuição da pressão 
arterial. Em doses elevadas, isso pode levar a uma parada cardiorrespiratória e morte. Portanto, 
a morte por intoxicação com lidocaína ocorre principalmente devido à combinação de efeitos 
sobre o sistema nervoso central e cardiovascular, resultando em um comprometimento da 
função vital dos órgãos e sistemas do corpo. 
 
4)Explique a razão pela qual a epinefrina não deve ser utilizada em associação com o agente 
anestésico administrado em mucosas. Qual fármaco é mais aconselhável? 
 
 
UniRV – Universidade de Rio Verde 
FAMEF – Faculdade de Medicina de Formosa 
Av. Brasília. Nº 2016 – Formosinha 
Formosa –GO 
Tel: (61) 3631-6734 A epinefrina (ou adrenalina) é frequentemente utilizada como um vasoconstritor associado a 
agentes anestésicos locais para prolongar o seu efeito anestésico e reduzir a absorção sistêmica 
do fármaco. No entanto, a administração de epinefrina em combinação com agentes anestésicos 
locais em mucosas (como gengivas, lábios e língua) deve ser feita com cautela. Isso acontece 
porque as mucosas têm um suprimento sanguíneo relativamente baixo e, portanto, podem ser 
mais suscetíveis a efeitos sistêmicos da epinefrina, como aumento da frequência cardíaca e da 
pressão arterial. Esses efeitos podem ser indesejados, especialmente em pacientes com 
condições cardíacas pré-existentes. Além disso, a epinefrina pode interferir com a absorção do 
anestésico local na mucosa, reduzindo a sua eficácia e prolongando o tempo de recuperação da 
anestesia. Assim, é aconselhável evitar a administração de epinefrina em combinação com 
agentes anestésicos locais em mucosas, especialmente em pacientes com problemas cardíacos 
pré-existentes ou em procedimentos em áreas com alta vascularização. Uma alternativa mais 
apropriada seria a utilização de anestésicos locais sem epinefrina em mucosas, como a lidocaína, 
a mepivacaína ou a prilocaína. Esses anestésicos locais têm uma ação mais rápida e duração 
mais curta do que aqueles com epinefrina, o que pode ser vantajoso em alguns casos, 
especialmente em procedimentos menores e mais superficiais, portanto o mais aconselhável 
seria lidocaína. 
5)A lidocaína é o anestésico local mais utilizado, elabore um quadro com os possíveis usos 
clínicos desse fármaco e sua respectiva posologia ( adicione a dose tóxica). 
 
Uso Clínico 
 
 
Posologia 
Recomendada 
 
Dose Tóxica 
Anestesia local em 
procedimentos 
tanto dentários 
como cirúrgicos. 
Adultos: 2 a 4,4 
mg/kg de peso 
corporal, com um 
máximo de 300 mg 
por dose; 
Crianças: 1 a 5 
mg/kg de peso 
corporal, com um 
máximo de 100 mg 
por dose 
5 mg/kg de peso 
corporal 
Bloqueio de 
nervos periféricos 
1 a 3 mg/kg de 
peso corporal 
5 mg/kg de peso 
corporal 
Controle da dor 
crônica 
Varia de acordo 
com a via de 
administração e a 
condição clínica do 
paciente, 
geralmente doses 
mais baixas são 
utilizadas. 
Depende da dose 
e da via de 
administração 
 
 
UniRV – Universidade de Rio Verde 
FAMEF – Faculdade de Medicina de Formosa 
Av. Brasília. Nº 2016 – Formosinha 
Formosa –GO 
Tel: (61) 3631-6734 Tratamento de 
arritmias 
cardíacas 
Depende do tipo 
de arritmia e da 
via de 
administração. 
Pode ser 
administrado por 
via intravenosa, 
intramuscular ou 
subcutânea 
4 a 6 mg/kg de 
peso corporal 
Prevenção de dor 
em 
procedimentos 
médicos invasivos 
0,5 a 1,5 mg/kg de 
peso corporal 
5 mg/kg de peso 
corporal 
 
É válido mencionar que a dose tóxica da lidocaína pode variar de acordo com o paciente, sua 
condição clínica e outros fatores, e pode ser ainda menor em pacientes com problemas 
hepáticos ou renais. A dose tóxica acima remete a uma média da toxicidade.

Continue navegando