SEMINARIO BENEFICIOS E A EFICACIA DA RADIOFREQUENCIA NA ESTETICA

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OS BENEFÍCIOS E A EFICÁCIA DA 
RADIOFREQUÊNCIA NA ESTETICA 
 
 
 Nayara Fernanda Kinkston Gonçalves 
 Geilton Barbosa 
 RESUMO 
 
A Radiofrequência (RF) é o método que utiliza correntes elétricas de alta frequência que podem variar de 0,3 
MHz até 3 MHz, que por sua vez aumentam a temperatura dos tecidos corporais promovendo a contração e 
formação de fibras de colágeno e elastina. Esse procedimento além de não ser invasivo e poder ser utilizado 
em vários tipos de pele, causa inúmeros benefícios às áreas expostas, sejam elas faciais ou corporais, como a 
diminuição de sinais de idade, gorduras localizadas, celulites, além de oxigenar e hidratar a pele, trazendo 
firmeza e rejuvenescendo. O objetivo deste estudo é analisar os benefícios e efetividade do procedimento 
estética facial e corporal. 
 
Palavras Chave: Radiofrequência, Estética, Envelhecimento. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O envelhecimento é um processo natural que ocorre com o passar dos anos e com ele algumas mudanças na 
pele como a perda de elasticidade, o surgimento de rugas e linhas de expressões, aumento de gordura 
localizada e outras imperfeições estéticas aparecem. 
Com o passar dos anos a busca por tratamentos estéticos vem crescendo e sendo cada vez mais estudada a 
fim de proporcionar a melhor tecnologia e resultado. A radiofrequência (RF) está no meio de eletroterapias 
disponíveis no mercado para promover rejuvenescimento tecidual tanto no rosto quanto em partes do corpo 
A radiofrequência usa correntes elétricas de alta frequência que variam de 0,3 MHz até 3 MHz, as correntes 
fazem a temperatura do tecido corporal aumentar. A fim de trazer firmeza para o tecido, além de promover 
inúmeros benefícios para a área exposta de acordo com o problema apresentado. 
O aumento de temperatura causada nos tecidos é capaz de provocar uma reação inflamatória, que estimula o 
aumento da atividade dos fibroblastos acarretando neocolanogênese, neoelastogênese e remodelagem 
tecidual (FONSECA, et al, 2020) 
 O procedimento não é invasivo e é recomendado para quem tem sinais de idade como rugas e linhas de 
expressão, celulite, gorduras localizadas, acnes, flacidez e outros. Apesar disso, existem contraindicações 
para o uso deste, são elas: pacientes gestantes, pacientes com doenças autoimunes, hipertensos, que façam 
uso de métodos contraceptivos intrauterino, tenham próteses metálicas na região do procedimento, que façam 
uso de medicamento anticoagulante ou corticoides e pacientes com doenças dermatológicas como 
sensibilização, inflamação ou infecção. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A radiofrequência vem sendo um procedimento inovador e tecnológico aprovado por pacientes que buscam 
melhorias anti-idade sem recorrer a cirurgias plásticas, o metódo não invasivo utiliza a emissão de correntes 
elétricas de alta frequência nos tecidos corporais aumentando a temperatura da região exposta e gerando 
inúmeros benefícios. 
A técnica existe desde o século XIX, desenvolvida pelo físico francês Jacques Arséne D’Ansorval. Porém 
demorou a ganhar popularidade no Brasil, já que as primeiras máquinas só foram fabricadas e regularizadas 
pela Anvisa em 2008. Atualmente o procedimento é realizado por profissionais como dermatologistas, 
fisioterapeutas e esteticistas. 
Apesar do envelhecimento ser inevitável os seus sinais podem ser evitados e retardados, é comum que 
pessoas se preocupem com aparência e queiram parecer mais jovem, os sinais de idade e as evidências no 
corpo e rosto são vilões para esses pacientes, a radiofrequência é recomendada a pacientes que incomodam-
se com o surgimento de sinais como: rugas e linhas de expressão, acnes, flacidez, celulites, gordura 
localizada, estrias e fibroses, cicatrizes e outros. Além disso, o procedimento melhora a oxigenação, hidratação 
e microcirculação da pele. 
É de extrema importância dizer que a tecnologia tem contribuído de forma significativa para prevenir os 
sinais do envelhecimento, entendendo que a modernização dos aparelhos e das técnicas desenvolvidas na 
atualidade unida às pesquisas cientificas, permitem que os profissionais atuem de forma segura sem 
comprometer à saúde dos pacientes. (FONSECA; ALVES; HASSE, 2018). 
Contudo, a radiofrequência tem algumas contraindicações que são importantes serem respeitadas, são elas: 
pacientes com doenças autoimunes, pacientes com proteses metálicas, hipertensos, gestantes, diabéticos e 
com doenças dermatológicas, pacientes tatuados ou com maquiagem definitiva, pacientes que façam uso de 
medicamento anticoagulante e corticoides, pacientes que usem como método contraceptivo intrauterino. 
A Radiofrequência gera calor no tecido subcutâneo e tem por finalidade tratar a adiposidade, que é definida 
por um processo irregular do tecido conjuntivo subcutâneo, onde os adipócitos apresentam-se aumentados em 
determinadas regiões específicas causando uma deformidade tecidual. Este efeito térmico irá ocasionar um 
processo de degradação dos adipócitos. levando a redução de medidas e proporcionando uma melhora no 
processo de reorganização das fibras de colágeno. (LOFEU et al., 2015). 
Segundo Soares e Barbosa (2017 p, 14) gordura localizada é conhecida como ‘’o aumento irregular do tecido 
conjuntivo adiposo subcutâneo, de etiologia genética ou por alterações posturais ou circulatórias, e está 
gordura localizada pode também aparecer em pessoas sem excesso de peso’’. Dessa forma, fica evidente que 
quando a máquina entra em contato com a pele, ela possibilita a melhoria não só de pequenos sinais de 
envelhecimentos faciais como também de imperfeições corporais como estrias e celulites. 
Uma pesquisa foi realizada com cinco mulheres com mais de 40 anos com sinais de idade e flacidez, foram 
realizadas sessões semanais de radiofrequência, totalizando 10 sessões ao final do teste. Os resultados foram 
positivos, sendo destacado a segurança do procedimento além dos resultados serem eficientes e notados 
rapidamente, gerando bem-estar e autoestima nos pacientes. ( Vicente et al.) 
Outro estudo feito com voluntárias foi realizado, foram 10 sessões, semanalmente que aconteciam no Núcleo 
de Fisioterapia de uma Instituição particular com mulheres que sofriam com rugas na região glabelar e frontal 
do rosto. Para obter uma melhor avaliação, registros com fotos que comparavam o antes e depois foram feitos, 
além de uma ficha de avaliação facial. Concluindo o estudo, foi notado a redução de rugas e melhora da 
textura da pele, além da satisfação das voluntárias que chegou em 62,5% e para muito satisfeito 37,5%. 
Demonstrando os bons resultados do método. ( Facchinetti; de Souza; Santos. 2017) 
 
 
Imagem retirada do Google Fotos, ilustrativa. Representação de uma sessão de radiofrequência facial. 
 
 
A imagem representa uma sessão de Radiofrequência facial, quando a região escolhida entra em contato com 
o calor ocorre uma aceleração do metabolismo que estimula rapidamente a contração das fibras, gerando um 
resultado imediato visível na tonificação e firmeza da pele. Ainda sim, os resultados não devem ser analisados 
somente no momento, pois até seis meses depois é possível surgir melhorias e tomar os devidos cuidados no 
após o procedimento. 
 
1 Nayara Fernanda Kinkston Gonçalves 
2 Geilton Barbosa 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (BFI0295) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
2 
 
 
 
 
 
1. METODOLOGIA 
 
Para elaborar este trabalho foi feita uma revisão bibliográfica sobre a eficácia e os benefícios do uso da 
radiofrequência (RF) na estética. Web Sites como SCIELO (Scientific Electronic Library Online), Google 
Acadêmico e Lilacs foram utilizados para ter acesso a artigos confiáveis sobre o assunto. 
 
 
2. RESULTADOSE DISCUSSÕES 
 
A análise das pesquisas bibliográficas mostram que minimizar os sinais da idade sempre foi uma preocupação 
de homens e mulheres, mas com o passar das décadas além da procura por tratamentos estéticos 
aumentarem, houve um crescimento na busca por tecnologia nesse mercado. Uma vez que cirurgias plásticas 
são invasivas e oferecem muitos riscos a saúde do paciente. 
Foram realizados testes para comprovar e avaliar a eficácia da Radiofrequência (RF), os resultados foram 
positivos para eles, mostrando trazer melhoras desde a fase imediata e se intensificando com o decorrer das 
sessões. Para casos mais espessos as sessões podem variar de 5 a 10 com intervalos de 15 a 30 dias para 
evidenciar melhor os resultados. 
 
CONCLUSÃO 
A radiofrequência mostrou-se além de não invasiva e indolor, é eficaz aos resultados estéticos propostos, além 
de ter alguns benefícios a saúde da pele exposta, uma vez que a oxigenação e microcirculação melhoram 
após o tratamento.O procedimento só pode ser feito por profissionais da área como dermatologistas, 
fisioterapeutas e esteticistas especializados na área, que vão direcionar os cuidados anteriormente e depois da 
aplicação da técnica, prezando assim o bem-estar e a segurança da saúde dos pacientes. 
O calor gerado pela máquina contribui para o aumento do metabolismo e estimula a vasodilatação e contração 
das fibras de colágeno e elastina, isso faz com que os resultados apareçam imediatamente e sejam 
significativos, apesar de não serem o resultado final. Cada caso deve ser analisado e cuidado de forma 
individual a fim de que o resultado seja proporcional. 
Diante dos dados analisados e artigos revisados fica evidente que o método apresenta uma alta funcionalidade 
e baixos riscos aos pacientes, sendo uma boa opção a quem deseja combater imperfeições e sinais de idade 
sem se submeter a procedimentos estéticos invasivos ou até mesmo cirurgias plásticas, uma vez que a 
radiofrequência se demonstra eficientes a melhorias faciais e corporais. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CARVALHO, Goretti Freire de. Et al. Avaliação dos efeitos da radiofrequência no tecido conjuntivo. Revista 
brasileira de medicina, v. 68, p. 10-25, 2011. 
 
FONSECA, E.; ALVES, J.; HASSE, R. O uso da radiofrequência no tratamento de rejuvenescimento facial. 
Revista estética em movimento, 2018. Disponível em: 
http://www.fumec.br/revistas/esteticaemmovimento/article/view/6489. Acesso em 17 de Set. de 2021. 
 
(Facchinetti; de Souza; Santos 2017) 
 
 (FONSECA; ALVES; HASSE, 2018). 
 
(FONSECA, et al, 2020) 
 
(LOFEU et al., 2015) 
 
Soares e Barbosa 2017 p, 14) 
 
Vicente et al.
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