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DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 01 1) Fontes do Direito Tributário Leis ordinárias CRFB complementares Atos primários – art. 59 CP - MP Atos secundários (ex.: atos adm) - EC (...) C.T.N. Art. 96 Legislação Tributária C.T.N. Art. 100 Normas Complementares I) Atos normativos expedidos pelos aut. Administrativas II) Decisões de órgãos singulares/Coletivos, com EF Normativa III) Práticas reiteradas *costume administrativo IV) Convênios *vigência: na data nela prevista TEMPO Aplicação de Legislação Tributária no ESPAÇO APLICAÇÃO NO ESPAÇO TERRITORIALIDADE EXTRATERRITORIALIDADE *EXCEÇÃO *CONVÊNIO REGRA 2) Princípios Tributários Princípio da Legalidade Tributária - Não há crime sem lei anterior que o defina” TRIBUTO em sentido estrito - É possível medida provisória em matéria tributária? Sim, desde que a CF não exija para aquela situação Lei Complementar *art. 62, §1º, III Ex.: Não cabe medida provisória para criação de empréstimos compulsórios - O que, realmente, precisa ser veiculado por lei? *A matéria do art. 97, CTN - O que precisa estar na lei? *A data do pagamento x Súmula Vinculante 50 *A concessão de descontos *A correção monetária da base de cálculo do IPTU/IPVA, nos índices oficiais. De exercício Princípio da não surpresa anterioridade Nonagesimal/noventena Princípio da irretroatividade - Princípio da anterioridade de exercício P 90 dias A 2023 2024 - P. anterioridade e medida provisória p/ relembrar: art. 62, CR/1988 adoção da MP Conversão da MP em lei *publicação -----------> C.P. mista ------------> C.D. ------> SF Rejeição da MP (D+S) Alteração da MP sanção Lei Como regra este é O marco referencial p/ As anterioridades *também vai ser importante p/ 4 impostos: I. importação Exportação I.O.F. I.P.I. - P. da irretroatividade da Lei Tributária “A lei penal não retroagirá salvo para beneficiar o réu.” Tributária contribuinte *penalidade P/ compreender Dez Lei X Lei X data do pagamento Março/2023 maio/2024 T – 10% 5% 10% Multa: 100% 1% 1% *Retroatividade benéfica em matéria de penalidade - Retroatividade da Lei expressamente interpretada. Princípio do “NON OLET” P. da interpretação objetiva do fato gerador - Possibilidade de cobrança de tributo sobre o produto do ilícito. Princípio da capacidade contributiva “Quem tem mais pagará mais” Art. 145, §1º, CF L.C. 105, art. 6º “Transferência” de sigilo; É necessária a existência de procedimento fiscal em curso. Princípio da Isonomia Obrigação de tratar da mesma forma os contribuintes que estejam na mesma situação. Sendo assim é possível dar tratamento distinto a quem esteja em situação distinta Logo, é possível a concessão de benefícios fiscais. Princípio da Vedação ao Confisco Exige que a tributação seja razoável. A análise deve ser individualizada, ou seja, deve-se analisar o que é cobrado por cada ente, individualmente multa e não-confisco A multa pode corresponder a 100% do valor da obrigação Proibição de “sanções políticas” É a proibição de utilização de meios alternativos para a cobrança de tributos. Princ. Da não limitação ao tráfico de pessoas/bens - Pedágio Preço Público (tarifa) DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 02 2) Tributos em Geral 2.1) Impostos da União Espécies Tributárias - Impostos: É cobrado sem qualquer vinculação a uma atividade estatal em relação ao contribuinte, ou seja, não há contrapartida imediata. O dinheiro arrecadado com os impostos não tem destinação const. Específica. TAXAS: São cobradas em razão de contrapartidas estatais: - Exercício efeito do poder de polícia - Prestação ou disponibilização de serviço. Públicos específicos e divisíveis Cont. melhoria: são tributos cobrados pela valorização imobiliária decorrente de obra pública. Quem pode cobrar essas 3? Todos: União, estados, DF e municípios. *145, “caput”, CRFB/88 Empréstimos Compulsórios (precisa de lei complementar) De acordo com o art. 148, podem ser criados para custear (destinação específica) os seguintes gastos: - Guerra externa ou sua iminência - Calamidade pública (ex.: covid) - Investimento público e urgente de relevante interesse nacional Contribuições Especiais Servem para custear a atuação da união nas seguintes áreas: - Contribu. p/ a intervenção no domínio econômico – C.I.D.E. - Cont. p/ a atuação dos conselhos profissionais (Ex.: OAB) - Cont. p/ a seguridade social Saúde Assistência Previdência 149-D - Cont. p/ o custeio do serviço de iluminação pública – COSIP Município/DF Imp. De importação – I.I. Impostos em Espécies Imp. De exportação – I.E. ant. exercício Imp. Sobre operações financeiras – I.O.F. (aplicação imediata) Imp. Sobre produtos industrializados I.P.I. Extras Art. 153, CR Fiscais Impostos da União Fiscais Imp. Sobre a renda e proventos de qualquer natureza - De pessoa física – I.R.P.F. - De pessoa jurídica – I.R.P.J. Imp. Sobre grandes fortunas – I.O.F. Imp. Territorial Rural - ITR Impostos extraordinários Impostos residuais - Impostos dos Estados Imposto sobre a propriedade de veículo automotor de via terreste – I.P.V.A. Imposto sobre a transmissão “causa mortis” e sobre a Art.155CR “doação” de quaisquer bens - ITCMO Imposto sobre a circulação de mercadorias e sobre a Prestação de (2) serviços de transporte interestadual e Intermunicipal - ICMS - Impostos dos Municípios Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU Art. 156CR Imposto sobre a transmissão “inter vivos” e onerosa de bens Imóveis - ITBI Imposto sobre a prestação de serviços - ISS *Lei municipal cabe ADPF Não cabe ADIN/ADI IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO Fato gerador da obrigação Entrada definitiva do bem (nacionalização) Saída definitiva do bem (desnacionalização) Momento da ocorrência do fato gerador No momento do registro da declaração de importação S.V. 48 STF No momento da declaração de exportação Alíquota (%) “AD VALOREM” específica por unidade de medida “AD VALOREM” Especifica por unidade de medida Base de cálculo - valor da mercadoria - medida - preço de arrematação - no caso de leilão - valor da mercadoria - medida I.R. (Imposto sobre a renda) Trabalho - salário empregado Capital - pró-labore sócio de sociedade Renda Trabalho + Capital - honorários prof. liberal Impostos sobre (+acréscimo Patrimonial) Proventos De qualquer natureza Cuidado! Lucros cessantes Gera I.R. “indenização” por danos morais não gera I.R. I.R. – Recolhido na fonte pelos Estados, DF e Municípios em relação à remuneração dos seus servidores. É tudo aquilo que não se enquadra no conceito de “renda” Ex.: prêmio do BBB DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 03 IMPOSTOS EM ESPÉCIE - Impostos da União delimita Compete aos municípios dizer se é real/urbano. Onde tem zona rural é da União (ITR) base de cálculo = terreno Onde tem zona urbana é dos municípios e DF (IPTU) Valor do “prédio/caso” e terreno Exceção: ITR se for com destinação rural. - Impostos dos Municípios e DF Imposto sobre a transmissão “causa mortis”. móveis Doação de bens ImóveisA quem pagar? Competência para cobrar Imóveis: estado de localização Transmissão “causa mortis” Móveis: estado onde for proposto o inventário. Domicílio do “De cujus” *STJ 33* Doação domicílio do doador pagarão em cima do que receberem Contribuinte quem deve pagar? herdeiros Transmissão “causa mortis” sucessores Legatários Doação competirá aos estados escolher entre o doador e o donatário Alíquota (%) A parte que o estado/DF leva A CF autoriza que o senado Federal fixe as alíquotas máximas. Resolução 2/1992 8% É permitida o uso de alíquotas PROGRESSIVAS *Doação e bens do exterior A CF exige Lei Complementar Segundo o STF a ausência dessa LC impede a cobrança - Imposto sobre Circulação (Jurídica) de Mercadorias Interestadual Transporte Prestação de Serviços intermunicipal Comunicação Circulação Jurídica de Mercadorias Mudanças de titularidade/propriedade *A transferência de um estabelecimento para outro do mesmo titular não é fato gerador do ICM. IMUNIDADES art. 150, VI e art. 155, §2º, X “d” e “e” Livros, jornais, revistas, períodos, papel destinado à impressão E-BOOKS + E-reader’s Fonogramas/ videofonogramas/ obras literomusicais produzidos no Brasil e interp. por artistas brasileiros. EXPORTAÇÃO O transporte de mercadorias para exportação também é imune. A CF assegura a manutenção dos créditos. Operações que destinem a outros estados - Petróleo - Lubrificantes - Combustíveis Líquidos - Combustíveis gasosos - Energia Elétrica Ouro usado como ativo financeiro Instrumento cambial I.O.F. (União) Radiodifusão de som e imagens de recepção gratuita Benefícios fiscais para o ICMS (ex.: isenções) C.O.N.F.A.Z. Quórum: unanimidade Como funciona? 1º Passo: O confaz aprova via Comércio + 2º Passo: O Estado/DF Cria a Lei Imposto sobre a Propriedade de veículos automotores TB sobre a “posse” De via terrestre Repartição Const. Da arrecadação 50% Estado 50% município do domicílio Proprietário *art. 20 CTB Obs.: O SF pode editar resolução para a fixação da alíquota mínima. Imposto sobre a transmissão, na operação “intervivos”, de bens imóveis – ITBI Momento do Fato Gerador? Momento da transferência da propriedade Imunidades Integralização de capital Social, por meio de imóveis. Nas operações de Fusão Cisão Incorporação Transformação Obs.: Não haverá imunidade se o adquirente dos imóveis exercer atividades PREPONDERANTEMENTE IMOBILIÁRIA. Imposto sobre serviços de qualquer natureza Serviços? Apenas aqueles listados no anexo da LC 116. Norma da União. MÁX: 5% Alíquotas MÍN: 2% Exportação de serviços LC116 se o serviço é prestado no exterior e produz resultado no exterior, não haverá cobrança. A quem pagar? Credor? - Regra Domicílio do prestador - Exceções 1º) Local da prestação do serviço (ex: construção) 2º) Local do Domicílio do tomador do serviço Ex.: Planos de saúde Adm de cartão de crédito Seguradora CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS Art. 195, CF Seguridade Social Seguridade Social Previdência Social empregador cont. empregado RPPS RGPS *art. 195, II Segurados Segurados Pensionistas/Aposentados Saúde Assistência Social DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA 04 CF: não cria tributos, ela autoriza Lei criadora do tributo *art 97 CTN Ocorrência do fato gerador nascimento da obrigação tributária Decadência natureza 5 anos obrigatória NATUREZA CONSTITUTIVA LANÇAMENTO CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO NOTIFICAÇÃO PG extinção do C.T. Impugnação susp. Da exig. Do C.T. Parcelamento susp. Da exig. Do CT Inércia do contribuinte inscrição em Dívida ativa Ajuizamento da Expedição da certidão Execução fiscal De dívida ativa: CDA *Título Executivo extrajudicial Protesto da CDA Serasa Quando efetivamente o contribuinte está devendo? No primeiro dia subsequente ao vencimento do prazo de 30 dias. Considera-se em fraude a execução fiscal o contribuinte que, o em dívida ativa aliena seu patrimônio tornando-se insolvente (débitos maiores que patrimônio). *Termo Inicial de Decadência 1º) Art. 173 CTN I---------------------------------I--------------------------------------I—I + 5 anos 2023 2º) Art. 150 CTN + 5 anos I---------------------------I-----------------------------------------------------I 2023 *Esta forma de contagem pressupõe que o contribuinte tenha efetuado algum pagamento. Tipos de lançamento - De ofício O fisco possui todas as informações para cobrar (IPTU, IPVA) - Por declaração O contribuinte dá as informações, o fisco calcula e, em seguida, cobra (ex.: ITBI) - Por homologação: o contribuinte presta informações, calcula e paga. Depois o ente credor dirá se concorda, ou não, com o lançamento. (Ex.: IR, ICMS) - Arbitramento: Ocorre quando o fisco arbitra o valor do tributo devido. FG 26/06/2023 FG 26/06/2023 Responsabilidade Tributária CAPACIDADE LEI TRIBUTÁRIA FATO GERADOR ǂ OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA CAP. CIVIL CONTRIBUINTE RELAÇÃO CREDOR DEVEDOR 3º RESPONSÁVEL (SUJEITO (SUJEITO TRIBUTÁRIO ATIVO) PASSIVO) ART. 121, II + 128 CTN Substituição Tributária CE “PARA TRÁS” REGRESSIVA R$ INDUSTRIA MERCANTIL VOCÊ ICMS C ST “PARA FRENTE” PROGRESSIVA MONTADORA CONCESSIONÁRIA Responsabilidade Tributária na sucessão empresarial Fusão + = Reorganização Societários Cisão Total Pactual Incorporação = Transformação LTDA S/A Responsabilidade Tributária na sucessão “causa mortis” Partilha + abertura da sucessão PI Espólio CONTRIBUINTE RT A B C A C B A B A B A BA A Sucessores R.T. Garantias e privilégios do crédito tributário Garantia do C.T.: Todo o patrimônio, com a ressalva do bem declarado em lei como não penhorável. *art. 3, Lei 8009/90 1) C.T + A.T. (150SM) 2) Credor com garantia real até o valor da garantia 3) Débito tributário (principal) Imunidades (proibição) CF Distribuição da Competência Tributária C. suspensão Lançamento Lei (art. 97, CTN) Obrigação Crédito certidão Tributária Tributário positiva Com efeitos de Fato Gerador negativa *CEPEN* C. EXTINÇÃO Causas de suspensão MO RATÓRIA DE PÓSITO INTEGRAL RE CURSOS OU IMPUGNAÇÕES ADM TU TELA ANTECIPADA LI MINAR EM MS PA RCELAMENTO Certidão negativa de débito *CDN* Não é localizado Foi localizado, mas não tem bens Esse um ano começa a fluir independente de ordem judicial DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA EXTRA 01 ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEITURA DOS ARTIGOS) CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL - LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966. Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação. Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal. Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram. Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas. Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo. Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras; III - as empresas de administração de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - os inventariantes; VI - os síndicos, comissários e liquidatários; VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001) § 1o Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes: (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001) I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) § 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) § 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a: (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) I – representações fiscais para fins penais; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) III - parcelamento ou moratória; e (Redação dada pela Lei Complementar nº 187, de 2021) IV - incentivo, renúncia, benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja pessoa jurídica. (Incluído pela Lei Complementar nº 187, de 2021) Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio. Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção. Dívida Ativa Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular. Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito. Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente: I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; IV - a data em que foi inscrita; V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito. Parágrafo único. A certidão conterá,além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição. Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada. Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite. Certidões Negativas Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido. Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição. Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. Art. 207. Independentemente de disposição legal permissiva, será dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando se tratar de prática de ato indispensável para evitar a caducidade de direito, respondendo, porém, todos os participantes no ato pelo tributo porventura devido, juros de mora e penalidades cabíveis, exceto as relativas a infrações cuja responsabilidade seja pessoal ao infrator. Art. 208. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos. Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade criminal e funcional que no caso couber. DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA EXTRA 02 CAUSAS QUE SUSPENDEM A EXIGIBILIDADE E EXTINGUEM O CRÉDITO TRIBUTÁRIO OT A CONSTITUIÇÃO NÃO CRIA TRIBUTOS, ELA AUTORIZA A CRIAÇÃO. P H ANISTIA *IMUNIDADE (Ꝋ COMPET) TRIB ≠ MULTA CAUSAS DE EXCLUSÃO CR ISENÇÃO AUTORIZAÇÃO P/ CRIAÇÃO IMPEDEM (DISTRIB DA COMP) COMP. P/ O I.P.T.U. C. EXCLUSÃO AN-IS NASCIMENTO LEI CRIADORA DO TRIBUTO LEI DO M. DE GRAMADO/RS LANÇAMENTO *ART. 142, CTN OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR VÍNCULO ENTRE VOCÊ E O M. *VOCÊ, PROPRIETÁRIO (A) DE UM AP DE GRAMADO/RS EM GRAMADO/RS NASCIMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA CRÉDITO TRIBUTÁRIO -- > MULTAS TRIBUTÁRIA S -- > TRIBUTOS CAUSAS QUE EXTINGUEM O CRÉDITO TRIBUTÁRIO *CRÉDITO TRIBUTÁRIO *ART. 156, CTN CAUSAS QUE SUSPENDEM A EXIGIBILIDADE ART. 151, CTN EFICÁCIA VALIDADE MO RATÓRIA EXISTÊNCIA DE PÓSITO INTEGRAL RA CURSO ADMINISTRATIVO TU TELA PROVISÓRIA LI MINAR EM M.S. PA RCELAMENTO DIREITO TRIBUTÁRIO – AULA EXTRA 03 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Leis ordinárias CRFB complementares Atos primários – art. 59 CP - MP Atos secundários (ex.: atos adm) - EC (...) ART. 100, CTN NORMAS COMPLEMENTARES PRINCIPAL ACESSÓRIA TRIBUTO MULTA ART. 3º, CTN OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PODEM SER CRIADAS PELA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. EX: DECRETO INSTRUÇÕES NORMATIVAS DA R.F.B. INTEGRAÇÃO - CTN, ART. 103 EFICÁCIA (PRODUÇÃO DE EFEITOS) I – ATOS N. EXPEDIDOS PELAS A. ADM. ------------------------- > NA DATA DA SUA PUBLICAÇÃO (I) II – DECISÕES DA J. ADM, COM EFICÁCIA NORMATIVA ----- > 30 DIAS, APÓS A SUA PUB (II) III – PRÁTICAS REITERADAS (COSTUMES) IV – CONVÊNIOS ------------------------------------------------------ > NA DATA NELES PREVISTA (III) DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA - CTN, ART. 108 *ANALOGIA *PRINCIPIOS GERAIS DE D. PÚBLICO *EQUIDADE DAS DEMAIS NORMAS - L.I.N.D.B, ART. 4 *ANALOGIA *COSTUMES *PRINCIPIOS GERAIS DE DIREITO Direito Tributário - aula 1 Direito Tributário - aula 2 Direito Tributário - aula 3 Direito Tributário - aula 4 Direito Tributário - aula extra 1 Direito Tributário - aula extra 2 Direito Tributário - aula extra 3
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