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Direito Tributário 1 - 2023

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Direito Tributário 
2023 
Mylena Lopes 
Adriana Marinho - Prof. 
21 de abril de 2023 
 1
Aula 1: 
• Conceito de direito tributário: Os tributos coletam receita para os 
cofres públicos, garantindo a execução das políticas públicas previstas na 
constituição e atuam na regulação da economia e das políticas sociais. 
• A criação de tributos deve ser sempre por meio de Lei complementar 
e qualquer alteração do CTN deve ser através de Lei complementar, pois 
embora o código tenha sido formalmente criado como Lei Ordinária, foi 
recepcionado pela Constituição como LC. 
• Art. 145 CF - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
poderão instituir os seguintes tributos: 
I - impostos; 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, 
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados 
ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão 
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à 
administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses 
objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, 
o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 
§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. 
• A Constituição distribuiu competências tributárias entre os entes 
federativos (Município, Estado e União). 
• O art. 3° da CF, trás os objetivos da rep. federativa, sendo o direito 
tributário um mediador para garantir a realização destes objetivos. 
• Receita pública: Se dividem em originárias e derivadas. 
 2
a) Originárias: São obtidas com base na exploração do patrimônio do 
Estado, por meio de aluguéis ou mesmo por empresas estatais. ex: Preço 
público 
b) Derivadas: Tem origem no patrimônio do particular, ocorrendo através 
de tributos, multas e confiscos. ex: imposto 
• As multas não são tributos, uma vez que a multa coíbe ato ilícito, 
enquanto tributos decorrem de demonstração de riqueza. Ressalta-se que 
os tributos não podem ser sanção de ato ilícito. 
• O tributo é receita derivada pois deriva do patrimônio do particular. 
• Definição de tributo: Art. 3º CTN: Tributo é toda prestação pecuniária 
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. 
• Tributo é gênero, enquanto imposto é espécie. 
• OBS: O sujeito que auferir receita por meio de atividades criminosas 
(tráfico de drogas, venda de órgãos humanos ou animais silvestres, 
exploração de jogos de azar etc.) estará sujeito à incidência do Imposto de 
Renda (art. 43,II do CTN), como qualquer outra pessoa que receba 
rendimentos. 
• Tributo: Não é vinculado a serviço e exigem contraprestação do 
estado. 
• Imposto: Não tem contraprestação. 
• Taxa: Estão vinculadas a prestação de serviços "disponibilidade". 
• O valor dos tributos podem ser cobrados através de unidade fiscal de 
referência, como a UFIR. 
• Embora tributo não seja sanção de ato ilícito, as circunstâncias que 
geram a demonstração de riqueza são irrelevantes para o direito tributário, 
segundo o princípio "pecunia non olet". 
 3
• Fontes do direito tributário e financeiro: 
a) Material: São necessidades públicas e as pretensões do Estado. 
b) Formal: Representam as normas jurídicas que encontramos na 
constituição, CTN, decretos, regulamentos e instruções normativas. 
• Lei Federal x Lei nacional: A Lei nacional é aplicada nacionalmente, 
enquanto a Lei federal só serve para a união. 
• O Imposto é uma forma de enriquecimento do Estado. 
União: 
II - Imposto de importação 
IE - Imposto de exportação 
IPI - Imposto sobre produtos industrializados 
IOF - Imposto sobre operações financeiras 
IR - Imposto de renda 
IGF - Imposto sobre grandes fortunas 
Estados: 
ITCMD - Imposto transmissão, causa morte, doação. 
 4
ICMS - Imposto sobre situação de mercadoria e serviços 
IPVA - Imposto sobre propriedade de veículo automotor. 
Municípios: 
IPTU - Imposto sobre propriedade predial urbana 
ITBI - Imposto de transmissão de bens imóveis 
ISS - Imposto sobre serviços. 
Aula 2 e 3: 
• O CTN adotou a teoria tripartide. Segundo o CTN, tributos são 
impostos, taxas e contribuições de melhoria. As taxas e contribuições são 
tributos vinculados pela prestação efetiva ou potencial de um serviço 
público. ex: Taxa de incêndio, de coleta de lixo, custas cartorais e etc. 
• A constituição de 88 trouxe a corrente quatripartida, acrescentando 
os empréstimos compulsórios ao conceito de tributo. 
Destinação do empréstimo compulsório: Art. 148 cf/88 - I - Para atender a 
despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra 
externa ou sua iminência; 
• Atualmente a corrente adotada é a tetrapartida, em que foi 
acrescentada as contribuições especiais (relacionadas à empresas e 
autarquias) - STF. 
 5
• Os impostos somente podem ser cobrados mediante atividade 
plenamente vinculada, embora seja vedado destinar o produto de sua 
arrecadação a finalidade específica, ressalvadas as autorizações previstas 
na legislação. 
• A natureza do tributo é determinada pelo Fato Gerador - Art. 4° do 
CTN. 
• O fato gerador é aquele que gera para o Estado o direito de cobrar o 
tributo. 
• A cobrança de tributos também pode ser chamada de EXAÇÃO. 
• Embora, de forma geral os tributos não necessitem de uma destinação 
específica, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais tem 
destino certo, uma vez que são tributos finalísticos. 
• Segundo o CTN, a natureza jurídica especifica do tributo é 
determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes, 
para qualifica-la, tanto a denominação e demaís características formais 
adotadas pela lei quanto a destinação legal do produto da sua 
arrecadação. Todavia, com o advento da Constituição de 1988, os 
empréstimos compulsórios e as contribuições sociais assumiram o status 
de espécies tributárias. Algumas dessas exações, todavia, têm fato 
gerador idêntico ao dos impostos, o que torna inaplicável a citada regra do 
CTN. 
• TAXA X TARIFA: 
A) Taxa - Art. 145, II, CF 
 A taxa é cobrada para serviço público específico e divisível, ou no 
exercício do poder de polícia (pertencente à administração pública). 
Não precisa ser efetivo, pode ser potencial, basta o serviço estar 
disponível. 
 6
Os impostos são relacionados com a capacidade contributiva, enquanto 
as taxas variam somente de acordo com a natureza do serviço, sendo 
irrelevante a situação econômica do contribuinte. 
Devem ser criadas e modificadas por lei. 
Devem respeitar o princípio da anterioridade anual (intervalo mínimo 
entre a criação da taxa e sua efetiva cobrança) e nonagesimal (o fisco só 
pode exigir um tributo instituído ou majorado decorridos 90 dias de da data 
em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou). 
Art. 77 do CTN - As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm 
como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, 
efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao 
contribuinte ou posto à sua disposição. 
Definido pelo Direito Público. 
• Tarifas (Direito Privado) 
É cobrada na prestação de serviço público delegado a concessionária ou 
permissionária. Não é criada por Lei e não respeita o princípio da 
anterioridade. 
 7
Tarifa é a forma de pagamento por algum serviço não obrigatório, pelo 
qual se pode optar entre recebê-lo (e por isso pagando-se uma tarifa) ou 
não.  
OBS: Art. 177 CTN . Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é 
extensiva: 
I - às taxas e às contribuições de melhoria; 
II -aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão 
"Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre 
decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a 
sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua 
duração." 
Aula 4: 
• OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA: 
Art. 113 CTN - A obrigação tributária é principal ou acessória. 
        § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem 
por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se 
juntamente com o crédito dela decorrente. 
        § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por 
objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da 
arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
        § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, 
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. 
 8
• Obrigação principal: de pagar tributo ou converter a sanção em pagar 
dinheiro. A obrigação principal sempre irá decorrer da lei. ex: Pagar 
tributo. 
• Obrigação acessória: decorre de legislação ou instruções normativas 
da receita federal. ex: emissão de documento fiscal, não transportar 
mercadoria sem NF. 
• Exemplo: Fato gerador: recebimento de renda. -> Obrigação principal: 
Pagar Imposto. -> Obrigação acessória: entregar a declaração de IR. 
• De forma simples, podemos dizer que o crédito tributário é o produto 
da obrigação tributária principal, representado pelo valor que o sujeito 
passivo deverá recolher aos cofres públicos. 
• ELISÃO X EVASÃO E ELUSÃO FISCAL: 
São formas de evitar ou reduzir o pagamento de tributos. 
a) Elisão: É lícita, e ocorre pelo planejamento tributário, que consiste em 
adoção de alternativas legais para reduzir, ou mesmo para afastar a 
incidência do tributo, antes da ocorrência do fato gerador que traz a 
obrigação principal. Ex: escolha do Simples Nacional; mudança de sede da 
empresa para pagar ISS com menor alíquota; opção pela declaração 
simplificada de imposto de renda. 
b) Evasão: Ilícita. Também chamada de sonegação fiscal. Ex: a aplicação 
intencional de uma alíquota de imposto menor que aquela determinada em 
lei; deixar de emitir nota fiscal, uso de data diversa para obter alíquota 
menor. 
c) Elusão: Também chamada de elisão ineficaz. São práticas 
dissimuladas que parecem ser lícitas mas não são. Ex: Comprar um imóvel 
mas incorpora-lo a uma empresa falsa para não pagar ITBI, nos temos do art. 
156, §2°, I da CF. 
• SUJEITOS DO CRÉDITO: 
 9
A partir da ocorrência do fato gerador, o sujeito passivo tem a obrigação 
de pagar tributo e o sujeito ativo passa a ter o direito de receber esse tributo, 
ou seja, trata-se de um CRÉDITO do sujeito ativo. 
a) Passivo: contribuinte/devedor. Pode ser PJ ou PF. 
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao 
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.   Parágrafo único. O sujeito 
passivo da obrigação principal diz-se:    I - contribuinte, quando tenha relação 
pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; 
        II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua 
obrigação decorra de disposição expressa de lei. 
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: 
        I - da capacidade civil das pessoas naturais; 
        II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem 
privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou 
profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; 
        III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que 
configure uma unidade econômica ou profissional. 
b) Ativo: Credor. Estado, Município ou Distrito Federal.    Art. 119. Sujeito 
ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da 
competência para exigir o seu cumprimento. 
• Cabe ressaltar, que as Cláusulas contratuais não alteram o polo 
passivo da relação tributária - Art. 123 do CTN - De modo que, se um 
locatário deixa de pagar o IPTU, conforme disposto no contrato de 
locação, o locador será executado por ação de execução, e não há a 
opção de chamar o locatário para o polo passivo da ação, uma vez que 
apesar de ter descrito no contrato a obrigação de pagar, o fisco reconhece 
o dono do imóvel como responsável fiscal. 
 10
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções 
particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não 
podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do 
sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. 
SÚMULA N. 399 STJ Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito 
passivo do IPTU 
Aula 5: Lançamento 
• Serve para quantificar e qualificar o Crédito Tributário. 
• "cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada" 
• O lançamento constituí o crédito tributário. 
• Art. 142 do CTN. Compete privativamente à autoridade administrativa 
constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, 
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo 
caso, propor a aplicação da penalidade cabível. 
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e 
obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. 
*AUT. ADM = auditores fiscais. 
Natureza Jurídica do lançamento: mista 
Lançamento → atividade privativa de autoridade administrativa que tem 
natureza DECLARATÓRIA (pq declara a ocorrência do FG que já existia) e 
CONSTITUTIVA (pq constitui o crédito tributário). 
Formas de lançamento: o que irá diferencia-los é a contribuição do 
sujeito passivo. 
 11
a) De ofício: (Direto) Ocorre quando o lançamento é realizado pela 
administração pública sem qualquer colaboração do particular. ex: IPVA, 
IPTU e contribuição de melhoria - Art. 149 do CTN. 
b) Por declaração (Misto): Ocorre quando há obrigação de o sujeito 
passivo ou de terceiro prestar declarações sobre matéria de fato à 
administração tributária que, como base nestas, calcula o valor do tributo 
devido e constitui o crédito tributário. É o lançamento verificado em 
impostos como o ITCMD e o ITBI. - Art. 147 do CTN. 
c) Por homologação - Art. 150 do CTN. Ocorre nos casos em que a lei 
impõe ao sujeito passivo a obrigação de apurar o valor devido a título de 
tributo, declarando-o e efetuando o seu pagamento, cabendo à 
administração pública um controle a posteriori da conduta praticada. É a 
modalidade utilizada no lançamento do ICMS, IPI, IR, ISS, COFINS, CSLL e 
etc. 
O próprio contribuinte quando ocorre o fato calcula o valor→ faz o 
pagamento→ comunica ao fisco →após o pagamento o fisco vai analisar se 
foi correto ou não → se estiver correto é extinto o crédito 
Se incorreto →notifica o contribuinte e se for o caso aplica penalidade. 
Ex: ICMS, IR, IPI, II, IE. 
Neste tipo de lançamento, a Fazenda Pública possui prazo de 5 anos 
para verificar as declarações do sujeito passivo e homologar o pagamento 
efetuado →Trata-se de prazo decadencial, dentro do qual é possível lançar 
de ofício, se for o caso, valores que não foram declarados pelo sujeito 
passivo. 
 12
 Súmula 446 do STJ: Declarado e não pago o débito tributário pelo 
contribuinte, é legítima a recusa de expedição de certidão negativa ou 
positiva com efeito de negativa. 
Súmula 436 do STJ? A entrega de declaração pelo contribuinte 
reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer 
outra providência por parte do fisco. 
• A alíquota aplicada na cobrança do imposto devido é a vigente na 
data do fato gerador. 
Aula 6: Suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
• Art. 151 do CTN - “moderecocopa“ 
• Constituído o créditoTributario, ocorre a notificação do lançamento 
para que o devedor efetue o pagamento no prazo de 30 dias. Nesse 
momento, o devedor possui três opções: pagar, nao pagar ou apresentar 
impugnação a exação. 
• A impugnação gera a suspensão da exigibilidade. Essa suspensão 
impede a cobrança do patrimônio do devedor ate que a situação seja 
resolvida. O ct continua existindo mas nao pode ser alcançado pois 
encontra-se suspenso, impedindo que o credor pratique atos de cobrança 
tendentes a satisfação do crédito. 
• Vantagens: Nao há cobrança judicial e ha o recebimento de uma 
certidão positiva com efeitos negativos - certidão de regularidade fiscal. 
• Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
 13
A) Moratória: vide art. 152 = aumento do prazo de pagamento de um 
tributo vencido ou por vencer. 
A moratória se dará em caráter geral ou em caráter individual. 
Pode ser concedida antes ou depois do vencimento. 
Precisa de lei para ser concedida - art. 153 do CTN. 
O ente competente é o que legisla, fiscaliza e arrecada o tributo. 
Ressalta-se que o estado nao pode conceder moratória de iptu. 
A moratória é medida excepcional que somente deve ter lugar em casos 
de situações naturais, econômicas ou sociais que dificultem o normal 
adimplemento das obrigações tributárias. 
B) O depósito do montante integral = Deve ser feito em dinheiro antes do 
vencimento. (Súmula 112 do STJ) Este tem a vantagem de afastar a incidência 
de acréscimo do credito original. 
SUM. Vin. 28 do stf - É inconstitucional exigir depósito prévio como 
requisito de admissibilidade de ação judicial, que discuta a exigibilidade de 
crédito tributário. 
C) As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do 
processo tributário administrativo; A impugnação e o recurso administrativo 
apenas suspendem a exigibilidade do crédito tributário quando apresentada 
tempestivamente. 
D) A Concessão de medida liminar em mandado de segurança; O juíz 
pode exigir caução, fiança, depósito, visando ressarcir a pj futuramente. 
Caso a liminar seja anulada ou reformada, o CT volta a ser exigido. 
E) A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada em outras 
espécies de ações judiciais; requisitos: forte fundamento de direito ou 
probabilidade do direito; - risco de ineficácia da medida ou risco de dano; 
apresentação de elementos consistentes quanto ao fato alegado. 
 14
F) O parcelamento; = não excluí a incidência de juros e multa. 
• A suspensão da exigibilidade nao dispensa o cumprimento das 
obrigações acessórias cujo o credito seja suspenso. 
• O rol do art. 151 é taxativo. 
• A suspensão da prescrição o prazo continua a contar de onde parou, 
enquanto na interrupção o prazo continua a contar do zero. 
• O fisco possui 5 anos para o lançamento do tributo. (DECADÊNCIA). O 
prazo prescricional de 5 anos começa a contar do 31 dia da notificação. 
• STJ: As fazendas públicas deverão constituir seus crédito tributários 
com a atividade de lançamento independente de a exigibilidade estar 
suspensa, para nao correr o risco de perder este direito pela decadência. 
Aula 7: Extinção e Exclusão do crédito tributário 
• Modalidades de extinção do crédito tributário - Art 156 do CTN 
A) Pagamento: Vide art. 157, 158 e 159 do CTN. 
O pagamento dos tributos é feito na repartição competente ao domicílio 
do devedor. 
Quando a lei não dispuser, o prazo para pagamento será de 30 dias. - 
art. 160 CTN. 
A legislação tributaria pode conceder desconto na antecipação do 
pagamento. 
A mora é presumida = ex re 
Os juros de mora são de 1% ao mês se a lei não dispuser de modo 
diverso - art.161, §1 do CTN. 
 15
SUM. 70 e 323 do STF - É inadmissível a interdição de estabelecimento 
como meio coercitivo para cobrança de tributo. “ É inadmissível a apreensão 
de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos“ 
Excesso de exação: Art. 316 do CP - Reclusão. 
Tem direito de repetição do indébito. 
B) Compensação - Art. 170 e 170-A do CTN. 
A lei deve estabelecer os critérios e procedimentos para a 
compensação, bem como as figuras tributárias alcançadas. Poderão ser 
objeto de compensação de créditos líquidos e certos, vencidos ou 
vincendos. 
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou 
cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar 
a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, 
vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública. 
Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de 
tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito 
em julgado da respectiva decisão judicial. 
SUM 213 do STJ - O mandado de segurança constitui ação adequada 
para a declaração do direito à compensação tributária. 
C) Transação: Art. 171 do CTN 
Decorre de concessões mútuas entre o poder publico e o sujeito 
passivo. 
Depende de lei. 
D) Remissão (perdão): Art. 172 CTN. 
Pode ser revogada pois não gera direito adquirido. 
E) Prescrição e decadência: Art. 156, V do CTN 
 16
Os prazos devem ser disciplinados por Lei complementar - Art. 146, III, b 
da CF. 
Decadência: perda do direito de lançamento. Sendo sua consequência, a 
extinção do crédito tributário. 
O prazo é de cinco anos - art. 173 do CTN. A CONTAR DO FATO 
GERADOR. 
F) Conversão do deposito em renda cc. Art.151, II. 
O ente não precisa mover ação de execução fiscal, basta converter o 
depósito em renda 
G) Pagamento antecipado e homologação do lançamento 
H) A consignação em pagamento 
I) Decisão administrativa irreformável 
J) Decisão judicial passada em julgado (sem recurso) 
K) Dação em pagamento de bens imóveis. 
O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é 
devida. 
As modalidades são taxativas. 
 17
• Exclusão do crédito tributário: 
• Impede a constituição do credito (lançamento). 
• Importante: a exclusão do crédito (isenção ou anistia) apenas dispensa 
da obrigação principal, mantendo-se o contribuinte com os deveres 
relativos às obrigações acessórias do tributo isentado ou da multa 
anistiada. 
A) Isenção: Dispensa legal do pagamento de tributo. 
Pode ser revogada. 
B) Anistia: dispensa legal do pagamento de multa, através do “perdão” 
de fatos que configuram infração tributária. só poderá incidir sobre fatos 
pretéritos (infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a 
concede), sendo impossível “perdoar por antecedência”. 
Conforme art. 180 do CTN, a anistia não abrange: a) “aos atos qualificados 
em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa 
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito 
passivo ou por terceiro em benefício daquele” e, b) “salvo disposição em 
contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas 
naturais ou jurídicas”. 
A anistia concedida mediante despacho da autoridade administrativa 
não gera direito adquirido, podendo ser revogada uma vez comprovada que 
eu sujeito não fazia jus ao benefício. 
Aula 8 - prescrição e decadência 
 18
• SV nº 8 - Decadência e prescrição devem ser disciplinadas por lei 
complementar, no caso o CTN ( art 146, III, “b” CR/88). 
• Decadência: é a perda do direito de lançamento→ consequência: 
extinção do crédito tributário. 
• Prazo de lançamento: 5 anos - art. 173 do CTN. 
• 1. Termo inicial Regra Geral Art. 173. ( para lançamento de ofício ou 
por declaração). O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito 
tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do 
exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; 
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por 
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. 
• 2. Termo inicial de Tributos sujeitos à lançamento por homologação: 
Art. 150. § 4º - Se a lei não fixar prazo a homologação,será ele de cinco 
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que 
a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o 
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a 
ocorrência de dolo, fraude ou simulação. 
• Prescrição: Perda do tempo da pretensão executória. 
• Prazo: 5 anos. 
• Trata-se da perda da pretensão do direito do Estado de ingressar com 
ação de execução fiscal em relação ao crédito tributário já constituído. 
• Prescreve em cinco anos o direito do Estado para ajuizar ação de 
cobrança do crédito tributário, contados da data da sua constituição 
definitiva. 
• O prazo para que o fisco tem, por meio da autoridade competente, 
promova o lançamento é decadencial (art 173 c/c 150, par4°). O prazo para 
que se ajuíze a ação de execução fiscal é prescricional. 
 19
• Operada a decadência, tem-se por extinto o direito de lançar. 
Verificada a prescrição, tem-se impossibilitado o manejo da execução 
fiscal. 
• O lançamento é exatamente o marco que separa, na linha do tempo, a 
prescrição da decadência. 
• Regra Geral do Prazo Decadencial: O direito de a Fazenda Pública 
constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados do 
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia 
ter sido efetuado (para lançamento de oficio ou declaração). 
• Regra da Antecipação da Contagem do Prazo Decadencial: uma vez 
iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito 
passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento, 
considera-se como fato que antecipa a contagem do prazo decadencial. 
• Regra da Anulação de Lançamento – Vício Formal – Decadência 
Contada da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, 
por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado, apresenta-se 
como consequência a devolução do prazo para que se constitua o crédito 
(173, par único). 
• Regra do Lançamento por Homologação: o término do prazo para a 
homologação, sem que esta tenha sido expressamente realizada, não 
apenas configura homologação tácita, mas também decadência do direito 
de constituir o crédito relativo a qualquer diferença. 
• No lançamento por homologação, a regra é: único caso em que o 
prazo decadencial é contado exatamente da data da ocorrência do fato 
gerador. 
• Mas atenção nos casos de lançamento por homologação onde não 
houver lançamento ou ele for realizado com dolo, fraude ou simulação, o 
prazo decadencial passará para a regra geral (art. 173, I, do CTN, ou seja, 1º 
dia do exercício subsequente). 
 20
• Lembrando que a prescrição se interrompe quando: houver despacho 
do juiz ordenando citação em execução, qualquer protesto judicial ou ato 
judicial que constitua o devedor em mora e por qualquer ato inequívoco 
(mesmo que seja extrajudicial) que importe reconhecimento do débito 
pelo devedor. 
Aula 9 - Limitações constitucionais ao poder de tributar 
• São os princípios e imunidades tributarias. 
1) Princípio da legalidade - Art. 150 da CF. 
A redução do tributo não exige lei. 
Existem tributos que podem ser majorados pelo poder executivo, com a 
finalidade de regular a economia e o mercado, sendo ma mitigação ao 
principio da legalidade. 
Exceções ao princípio da legalidade: II, IE, IOF e IPI, podem ser alterados 
pelo poder executivo. 
O IOF e o IMP podem se dar por meio de decretos e portarias. 
Estes impostos são denominados extrafiscais - Art. 153, §1 da CF 
As alterações nas alíquotas realizadas pelo poder executivo devem 
respeitar os imites estabelecidos pela lei. 
Impostos fiscais objetivam obter receita para cumprir funções sociais 
como saude, educação, segurança pública. Ex. ICMS E ISS. 
2) Principio da anterioridade - Art. 150, I, a e b da CF 
ANUAL E NONAGESIMAL. 
 21
Aula 10 - Impostos Municipais 
Ente Federado Tributo
União - II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF; 
- Taxas; 
- Contribuição de melhoria; 
- Empréstimo Compulsório; 
- Contribuições especiais; 
- Impostos e contribuições residuais; 
Impostos extraordinários de guerra.
Estados - ITCMD, ICMS, IPVA; 
- Taxas; 
- Contribuição de melhoria; 
- Contribuição social para regime 
previdenciário próprio de seus servidores.
Distrito Federal - ITCMD, ICMS, IPVA, IPTU, ITBI, ISS; 
- Taxas; 
- Contribuição de melhoria; 
- Cosip; 
- Contribuição social para regime 
previdenciário próprio de seus servidores.
Municípios - IPTU, IBI, ISSS; 
- Taxas; 
- Contribução de melhoria; 
- Cosip; 
-Contribuição social para regime 
previdenciário próprio de seus servidores.
 22
• Art. 156, I da CF - IPTU c.c Art. 32 a 34 do CTN. 
• Constituição: O fato gerador do IPTU está relacionado a propriedade que 
deve estar localizada em área urbana. 
• CTN: O fato gerador é a propriedade, o domínio útil ou a posse. 
• SUM. 399 STJ: Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo 
do IPTU. 
• Seu lançamento é de oficio. 
• Conceito de zona urbana: Art. 32, §1° do CTN: Existência de pelo menos 
dois dos seguintes melhoramentos: a) I - meio-fio ou calçamento, com 
canalização de águas pluviais; b) abastecimento de água; c) III - sistema de 
esgotos sanitários; d) IV - rede de iluminação pública, com ou sem 
posteamento para distribuição domiciliar; e) V - escola primária ou posto 
de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel 
considerado. 
• Loteamento é área urbana. 
• Critérios: 
a) Temporal: na data que ocorre o fato gerador; 
b) Espacial: localização do imóvel; 
c) Pessoal: Sujeito ativo: município, Sujeito passivo: proprietário. 
e) Quantitativo: A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel - 
Art. 33 do CTN. 
• A alíquota é progressiva, ou seja, quanto maior a base de cálculo, maior a 
alíquota. 
- impostos com alíquotas progressivas: IR, IPTU, ITR e o ITCMD. 
• A atualização monetária da base de cálculo do IPTU pode ser realizada por 
meio de decreto. 
• Progressividade no tempo - Art. 181, §4° da CF - Máximo de 15%. 
• O IPTU tem finalidade arrecadatória, ou seja, tem natureza fiscal, porém 
excepcionalmente tem natureza extra-fiscal, através do IPTU progressivo 
 23
no tempo, sendo cobrado por cinco anos podendo chegar a alíquota no 
quantitativo de 15%, com o objetivo de compelir o proprietário a cumprir a 
função social. 
• O IPTU respeita a anterioridade anual e nonagesimal exceto quando altera 
a base de cálculo, deixando de respeitar a nonagesimal. 
• Art. 156, II da CF c.c. Art. 35 a 42 do CTN - ITBI. 
• Lançamento por declaração; 
• Respeita a anterioridade anual e nonagesimal; 
• Transferência de bem imóvel por ato oneroso; 
• Transferência de direitos reais e cessão de direitos. 
• Não incide no usucapião. 
• inscrição no cartório competente 
• não incide ITB na promessa de compra e venda (nesse caso, não há a 
transferência de titularidade) 
• critério espacial: Localização do imóvel ou onde se encontra os direitos a 
ele relativo. 
• Base cálculo: valor venal 
- Não pode ser progressivo 
- SÚMULA 656- STF: É INCONSTITUCIONAL A LEI QUE ESTABELECE 
ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS PARA O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "INTER 
VIVOS" DE BENS IMÓVEIS - ITBI COM BASE NO VALOR VENAL DO IMÓVEL. 
• imunidade do ITBI: § 2º O imposto previsto no inciso II: I - não incide sobre 
a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa 
jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou 
direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa 
jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente 
for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou 
arrendamento mercantil; 
• ISSQN - LC 116/03 c.c Art. 156, III da CF. 
 24
• Prestação de serviço que não haja previsão de ICMS e que esteja previsto 
na LC. 
• Súmula vinculante 31: É inconstitucional a incidência do Imposto sobre 
Serviços de Qualquer Natureza - ISS sobre operações de locação de bensmóveis. 
• Critério misto: prestação de serviço+entrega de mercadoria: pode incidir – 
ISS ( ex: prestação de serviços hospitalares) ou ICMS ( não havendo 
previsão na LC, ex: serviço de restaurante, pois só incide ICMS sobre as 
mercadorias, serviço de garçom não incide ISS) ou ambos (ex: retifica de 
motores) 
• SÚMULA 274 STJ- O ISS INCIDE SOBRE O VALOR DOS SERVIÇOS DE 
ASSISTÊNCIA MÉDICA, INCLUINDO-SE NELES AS REFEIÇÕES, OS 
MEDICAMENTOS E AS DIÁRIAS HOSPITALARES. 
• critério temporal: Momento da finalização do serviço. 
• Critério espacial: Local onde esteja estabelecida a empresa que prestou o 
serviço, subsidiariamente - o domicílio do prestador 
• Exceção: art 3° da LC onde o serviço é prestado Ex: construção civil 
• e) Critério quantitativo: Base de cálculo: preço do serviço ( art 7° LC) 
- Alíquota:mínima 2% e máxima 5% ( art 8° e 8°-A LC). 
• O pagamento do ISS como regra deve ocorrer no município da sede da 
empresa, senão houver empresa constituída o pagamento será no 
domicílio do prestador de serviço. Por fim, como exceção, a lei 
complementar 116 estabelece o local da prestação de serviço. 
• Quando profissionais liberais optam por pagamento único, o lançamento é 
de ofício. 
•
Aula 11 - Impostos estaduais 
ITCMD, ICMS, IPVA 
 25
• O distrito federal é competente para cobrar impostos estaduais e 
municipais. 
• O STF decidiu que não é possível haver a cobrança de taxa de iluminação 
pública, uma vez que não é possível determinar e individualizar o 
contribuinte beneficiado. 
• Repartição de receitas com os municípios - art. 158 da CF 
A) 50% do ITR. 
B) 50% do IPVA. 
C) 25% do ICMS. 
• ITCMD - Art. 155, I da CF. 
- Momento da cobrança: na tradição do bem móvel ou no registro do bem 
imóvel. 
- Estado competente: Onde está sendo processado o inventário do bem 
móvel se for causa mortis, ou o estado de domicilio do doador, em caso de 
doação. Caso seja bem imóvel, o local da situação do bem. 
- Sujeito passivo: causa mortis: Legatários e herdeiros. 
- Doação: Art. 42 do CTN - Qualquer das partes na operação tributária. 
- Será regulado por lei complementar doações ou inventários processados 
no exterior com objetivo de unificar as alíquotas - art. 155, §1°, III da CF. 
- As alíquotas do ITCMD serão fixadas pelo Senado Federal, sendo a 
máxima de 8%, podendo ser progressivas. 
- SUM 112 STF - O ITCMD é devido pela alíquota vigente ao tempo da 
abertura da sucessão. 
- SUM 113 STF - O ITCMD é calculado sobre o valor dos bens na data da 
avaliação. 
- SUM 114 STF - O pagamento do ITCMD é feito após a partilha dos bens. 
- Lançamento por declaração. 
- Respeita a anterioridade anual e nonagesiamal. 
 26
• ICMS - Art. 155, II da CF. 
- Sum 573 do STF - NÃO CONSTITUI FATO GERADOR DO ICMS A SAÍDA 
FÍSICA DE MÁQUINAS, UTENSÍLIOS E IMPLEMENTOS A TÍTULO DE 
COMODATO. 
- SUM 166 STJ - NÃO CONSTITUI FATO GERADOR DO ICMS O SIMPLES 
DESLOCAMENTO DE MERCADORIA DE UM PARA OUTRO 
ESTABELECIMENTO DO MESMO CONTRIBUINTE. 
- Súmula vinculante 32 - O ICMS não incide sobre alienação de salvados 
de sinistro pelas seguradoras. 
- SUM 334 STJ - O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à 
Internet. 
- SÚMULA 350 STJ- O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de 
telefone celular. 
- O ICMS incide sobre a circulação jurídica de mercadoria, havendo a 
transferência da titularidade. ex: comodato não incide ICMS, apenas 
venda. 
- Fato gerador: Transferência de tutularidade, Transporte interestadual e 
intermuniciapal, serviços de comunicação, importação de bens (SV 48), 
fornecimento de energia elétrica e combustível. 
- Momento do fato gerador: Início da prestação de serviço e na saída da 
mercadoria do estabelecimento, entrada de mercadoria no país ou 
desembaraço aduaneiro. 
- Competência: 
• Circulação de mercadoria: o estado que praticou o FG 
• prestação do serviço: o estado onde iniciou o serviço 
• importação:estado da entrada física (empresa)/ou domicilio da pessoa 
física. 
- Base de calculo: Valor da operação ou do serviço prestado, Produto 
importado: ICMS sobre: IPI,IOF, II e taxas aduaneiras. 
 27
	Aula 1:
	Aula 2 e 3:
	Aula 4:
	Aula 5: Lançamento
	Aula 6: Suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
	Aula 7: Extinção e Exclusão do crédito tributário
	Aula 8 - prescrição e decadência
	Aula 9 - Limitações constitucionais ao poder de tributar
	Aula 10 - Impostos Municipais
	Aula 11 - Impostos estaduais
	ITCMD, ICMS, IPVA

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