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Formação e atuação docente no ensino de Língua Inglesa nas escolas públicas e privadas do RS Acadêmicas: Andressa e Sílvia O que será abordado: Línguística Aplicada Interdisciplinaridade da LA Ensino de Língua Inglesa Autores/sites que nos basearemos 1 3 4 2 Linguística Aplicada 1 Linguística Aplicada Linguística aplicada é um campo de estudos que pode ser interdisciplinar, transdisciplinar, intercultural e transgressora, com função de identificar, interagir, investigar e buscar soluções que possam surgir no cotidiano. Diferente da linguística teórica, a LA tem se revelado mais equipada para trabalhar com questões relacionadas à política e ao planejamento linguístico. Porém, “a LA faz uso não somente das teorias linguísticas, mas também se vincula a outras áreas do conhecimento, como Antropologia, Psicologia, Teorias Educacionais, Sociologia, Medicina entre tantas outras, para assim conseguir alcançar seus objetivos. (SOUZA, ANDRADE, 2016, p. 4). Em 1948 se deu o início dos estudos sobre a LA na revista “Language Learning: a Journal of Applied Linguistics” Surge a comunicação “áudio-língual. Em 1964 surgiu a AILA (Associação Internacional de LA), tendo como objetivo institucionalizar a LA como ciência autônoma, sendo que esta tinha caráter multidisciplinar. No Brasil, em 1986, foi criado o CBLA, onde foi possível ter a forte presença da natureza multidisciplinar e multifacetada da área, sendo que a aplicação da linguística ainda tinha um forte entendimento. Em 1970 o foco da discussão era na análise contrastiva e em 1980 o foco central era a leitura e os processos cognitivos. Já em 1990 há a consolidação da subárea de ensino-aprendizagem de L.E x L.M. Na virada dos anos 1900 para os anos 2000 a LA consegue se estabelecer em diversos programas de Pós-Graduação, tendo o aumento de estudos de tradução, educação bilíngue, gênero, novas tecnologias, discurso e identidade. Interdisciplinaridade da LA 2 Interdisciplinaridade da LA A LA é constituída por uma diversidade de áreas como a Antropologia, Sociologia, Psicologia, Medicina, Educação, etc. Look (2008), organiza a concentração da LA em três grupos, sendo eles: 1) Linguagem e educação; 2) Linguagem, trabalho e direito e 3) Linguagem, informação e efeitos. No primeiro grupo vamos encontrar o ensino da língua materna, as línguas adicionais, a linguística clínica e as teorias de avaliação. Já no segundo grupo, denominado como “linguagem, trabalho e direito”, encontraremos comunicação no ambiente de trabalho, planejamento da linguagem e a linguística forense; e por fim, na “linguagem, informação e efeitos”, vão estar descritas as estilísticas literárias, onde se estuda o estilo literário de uma obra. Podemos verificar a aproximação da LA com a Linguística da Fala, em que a natureza multidisciplinar daquela acaba se tornando um campo fértil para o crescimento de novas metodologias e possibilidades técnicas para o ensino de idiomas. No Brasil houve preocupação em como serem apresentadas as políticas linguísticas, as estratégias de compreensão e produção oral / escrita, as crenças de ensino e aprendizagem de idiomas e as tecnologias e ensino de línguas. Ensino de Língua Inglesa 3 O ensino de língua inglesa no Brasil como disciplina obrigatória teve seu início em 1809. Dom João VI decretara a implantação do ensino de duas línguas estrangeiras, a inglesa e a francesa, as quais foram escolhidas estrategicamente, visando às relações comerciais que Portugal mantinha com a Inglaterra e a França. Desde o século XIX o sistema educacional brasileiro vem passando por diversas reformas nas quais o ensino de língua inglesa tem sido ora negligenciado, ora tratado indevidamente, inclusive excluído da grade curricular obrigatória pelas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) promulgadas em 1961 e 1971. Atualmente, o ensino de língua inglesa no Brasil é oferecido em contextos diversos: universidades, faculdades, escolas públicas e particulares de ensino fundamental e médio, escolas de idiomas e internet. Autores / sites que nos basearemos para realizar a pesquisa 4 Luiz Paulo da Moita Lopes, Adriano de Alcântara Oliveira Souza, Júlia Maria Muniz Andrade, Kanavillil Rajagopalan Diógenes Cândido de Lima Imagem da página inicial do observatório https://www.inglesnasescolas.org/ Considerações finais Para essa análise, iremos investigar temas de Linguística Aplicada delimitando aspectos referentes à formação e atuação docente na área de língua inglesa a partir de dados obtidos junto ao site “Observatório ensino da língua inglesa”. Referências BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria da Educação Média tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental/ Ministério da Educação . Secretaria da Educação Média tecnológica - Brasília: Ministério da Educação, 1998. FIGUEIREDO, C. J. O falante nativo de inglês versus o falante não-nativo: representações e percepções em uma sala de aula de inglês. Linguagem & Ensino, Pelotas, v.14, n.1, p. 67-92, jan./jun. 2011. (p. 7-16) LIMA, Diógenes Cândido de (org.). Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. 216 p. LOPES, Luiz Paulo da Moita. Oficina de Linguística Aplicada. Campinas, SP. Mercado de Letras, 1996. 4ª reimpressão. LOPES, Luiz Paulo da Moita. Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo, Parábola Editorial, 2006 MATSUDA, A. (2003). Incorporating world Englishes in teaching English as an international language. TESOL Quarterly, 37(4), 719– 729. RAJAGOPALAN, K. A geopolítica do inglês / São Paulo : Parabola, [2005]. - 159 p. ; Observatório para o Ensino da Língua Inglesa. Disponível em: <https://www.inglesnasescolas.org/>. Acesso em: 28 ago. 2022. SANTOS, E. S. DE S. E. O Ensino da língua inglesa no Brasil . Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, v. 1, n. 1, p. 39-46, 10 dez. 2012. SOUSA, Adriano de Alcântara Oliveira.; ANDRADE, Júlia Maria Muniz. Linguística Aplicada: um percurso histórico. Revista Ininga. Teresina, PI, v. 3, n. 1, p. 03-12. jan./jun. 2016.