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ADMISSAO-E-ALTA-EM-UTI - Aula MEDUSP

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Prévia do material em texto

Maria Gorete Teixeira Morais 
Médica Intensivista 
2021
UTI 
CRITÉRIOS DE 
ADMISSÃO 
Critérios de Admissão
Pontos críticos :
- Como nasceu a UTI
- Quais os tipos 
- Quem tem indicação de UTI
- O que significa ir para a UTI 
- Operacionalização da admissão 
Vita brevis, ars longa
 A vida é breve , a arte é longa , a ocasião escapa, o 
empirismo é perigoso e o raciocínio é difícil. 
É preciso não só fazer o que convém, mas também ser 
ajudado pelo paciente.
Aforismos, Hipocrático(460-377 a.C)
História da UTI
HISTÓRIA 
 Florence Nightngale
 1854
 Guerra da Criméia
 Separou homens
De mulheres
Adultos e crianças 
Graves e não graves
“A senhora
da 
lamparina”
PRIMEIRA UTI 
 A Unidade de Terapia Intensiva foi criada em
1926, pelo Dr. Walter Dandy. A ideia era que,
alocando os pacientes mais graves próximos aos
profissionais da saúde, facilitaria o
monitoramento e o atendimento.
PRIMEIRO INTENSIVISTA 
Peter Safar
UTI NO BRASIL 
No Brasil, as UTIs chegam na década 
de 1970, sendo inauguradas no 
Hospital Sírio Libanês.
Tipos de UTI:
 II
 III
Para que serve ?
 As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) servem 
para o acolhimento de pacientes em estado 
grave. São pacientes com chances de sobrevida, 
mas que demandam monitoramento constante.
Classificação 
Elas podem ser divididas em: 
 Adulto, 
 Pediátrica, 
 Pediátrica Mista (incluindo neonatal) e Neonatal.
Especializadas 
 Cardiológica
 Trauma 
 Cirúrgica 
 Neurológica
 Vasculares 
 A maioria dos pacientes que superam a fase crítica da 
doença podem ter a mesma expectativa de vida de 
qualquer criança ao nascer.
 Doenças e condições que ameaçam a saúde da criança 
muito raramente são degenerativas.
 Estes fatores tornam a criança um ser privilegiado.
Crianças....
 A maioria dos pacientes que superam a fase crítica da 
doença podem não ter a mesma expectativa de vida de 
outras pessoas 
 Doenças e condições do adulto frequentemente são 
degenerativas e levam a sequelas.
 A passagem de um adulto pela UTI pode coloca-lo numa 
situação de vulnerabilidade e menor expectativa de vida .
Adultos ...
Sobrevida de críticos 
crônicos 
 tem se denominado assim, àquele paciente que segue uma evolução 
subaguda após sobreviverem ao primeiro insulto, sem conseguir uma 
recuperação completa, mantendo algum tipo de disfunção orgânica, 
tornando-se dependentes por um longo período de tempo de algum 
tipo de suporte para a manutenção da vida. Tem sido mais 
frequentemente relacionada à ventilação mecânica (VM) prolongada 
e a necessidade de traqueotomia por VM prolongada. 
 Estes pacientes geralmente apresentam estados de desnutrição, 
hiperglicemia, doença metabólica óssea, depressão, úlceras de 
pressão e disfunção do eixo neuroendócrino, com aumento no 
período de internação e geração de gastos excessivos durante e 
após a hospitalização.
 Esses pacientes tendem a ter infecções recorrentes, fraqueza profunda 
e delírio. Pelo menos metade falecem dentro de 1 ano. Entre os que 
sobrevivem, as taxas de readmissão são altas, a maioria permanece 
institucionalizada e menos de 12% estão em casa e funcionalmente 
independentes 1 ano após a doença aguda.
 RECURSOS CONCENTRADOS
 TECNOLOGIA AVANÇADA
 PESSOAL ESPECIALIZADO À DISPOSIÇÃO 24h POR 
DIA
“A TERAPIA INTENSIVA TEM COMO DEFINIÇÃO 
OFERECER CUIDADOS A PACIENTES EM 
CONDIÇÕES GRAVES, POTENCIALMENTE 
RECUPERÁVEIS, QUE SE BENEFICIEM DE 
OBSERVAÇÃO DETALHADA E TRATAMENTO 
INVASIVO”
 QUEM ADMITIR NA UTI?
 QUANDO ADMITIR NA UTI?
Sociedade Americana de 
Cuidados Críticos (SCCM)2016
Sugere que as admissões da UTI sejam feitas com base numa 
combinação de elementos a ponderar: 
1. Necessidades específicas do paciente que só podem ser 
atendidas dentro do ambiente da UTI experiência clínica 
disponível; 
2. priorização de acordo com a condição do paciente; 
3.diagnóstico; 
4.disponibilidade de leito; 
5. parâmetros objetivos no momento do encaminhamento (como a 
frequência respiratória); 
6. potencialidade para o paciente se beneficiar das intervenções na 
UTI e prognóstico
Conselho Federal de 
Medicina (CFM) publicou 
a Resolução nº 2156/2016
 I) diagnóstico e necessidade do paciente;
 II) serviços médicos disponíveis na instituição;
 III) priorização de acordo com a condição do 
paciente;
 IV) disponibilidade de leitos;
 V) potencial benefício para o paciente com as 
intervenções terapêuticas e o prognóstico.
I-Priorização - admissão de 
pacientes nas Unidades de 
Terapia Intensiva (UTI);
SISTEMATIZAÇÃO
Perguntas a serem feitas :
 1. É grave? ( ) SIM ( ) NÃO
 2. Necessita de intervenções de suporte de vida? 
( )SIM ( )NÃO
 3. Necessita de Monitorização Intensiva? ( ) 
SIM ( )NÃO
 4. A probabilidade de recuperação é alta? 
( )SIM ( ) NÃO
 5. Existe limitação terapêutica por parte do 
paciente? ( )SIM ( )NÃO
 6. Existe limitação terapêutica por parte do hospital? 
( )SIM ( ) NÃO
 7. O estado da doença é avançado e irreversível, 
com prognóstico de morte iminente e inevitável? 
( )SIM ( )NÃO
PRIORIDADE 
01
Pacientes que necessitam de intervenções de 
suporte de vida, com alta
probabilidade de recuperação e sem nenhuma 
limitação de suporte terapêutico. São pacientes 
com indicação absoluta que sempre devem ser 
internados na UTI.
- tratamentos incluem suporte ventilatório, drogas
vasoativas contínuas, etc. Nesses pacientes, não há
limites em se iniciar ou introduzir terapêutica
necessária.
- Exemplo: instabilidade hemodinâmica, pacientes em
insuficiência respiratória aguda necessitando de suporte
ventilatório
https://www.blogger.com/null
PRIORIDADE 
02
Pacientes que necessitam de monitorização
intensiva, pelo alto risco de precisarem de
intervenção imediata de suporte de vida
(necessidade potencial), e sem nenhuma
limitação de suporte terapêutico. São pacientes
devem ser internados na UCI e somente na
ausência dessa unidade ou na falta de leito nela
poderão ser admitidos na UTI e desde que não
existam pacientes com prioridade 1
aguardando por essa mesma vaga.
- co-mórbidades crônicas (como as terapias
renais substitutivas) que desenvolvem
doenças agudas graves clínicas ou
cirúrgicas;
- desconforto respiratório decorrente de
pneumotórax não hipertensivo.
PRIORIDADE 
03
Pacientes criticamente enfermos mas que têm
uma probabilidade reduzida de sobrevida pela
doença de base ou natureza de sua doença aguda.
Esses pacientes podem necessitar de tratamento
intensivo para aliviar uma doença aguda, mas
limites ou esforços terapêuticos podem ser
estabelecidos como não intubação ou reanimação
cardio-pulmonar.
São pacientes podem ser internados na UTI, porém, desde que
ausentes pacientes com prioridade 1 ou 2 aguardando vaga
respectiva.
Condição de paliatividade ou terminalidade poderiam ser
internados na UCP.
Ex.: neoplasias metastáticas complicadas por
infecção, tamponamento ou obstrução de via aérea;
hemorragia intra /peri /ventricular de grande
extensão.
PRIORIDADE 
4
Pacientes que necessitam de monitorização
intensiva, pelo alto risco de
precisarem de intervenção imediata de suporte de
vida, mas com limitação de intervenção
terapêutica. São pacientes que pela sua condição
previa e/ou atual também tem baixa probabilidade
de recuperação ou limitação terapêutica, mas a
necessidade de intervenções de suporte de vida é
potencial. São pacientes devem ser internados na
UCI e somente na ausência dessa unidade ou na
falta de leito nela poderão ser admitidos na UTI,
desde que ausentes pacientes com prioridade 1, 2
ou 3 aguardando vaga respectiva.
PRIORIDADE 
5
Pacientes com doença em fase de terminalidade, 
ou moribundos, sem possibilidade de 
recuperação. Em geral, esses pacientes não são 
apropriados para admissão na UTI (exceto se 
forem potenciais doadores de órgãos) e deveriam 
ser internados numa Unidade de Cuidados 
Paliativos (UCP) para receber apenascuidados 
paliativos básicos ou estritos. 
 PATOLOGIAS
 SINAIS VITAIS
 EXAME FÍSICO
 EXAMES COMPLEMENTARES
Existem norteadores para 
a avaliação ?
II-CONDIÇÕES ESPECÍFICAS OU PATOLOGIAS 
DETERMINADAS APROPRIADAS 
PARA ADMISSÃO EM UTI
As condições listadas são eixos norteadores 
recomendados para admissão em UTI, 
porém não são condições exclusivas para 
a internação. Os pacientes que apresentam 
instabilidade hemodinâmica e que requeiram 
cuidados intensivos devem ser avaliados 
observando-se o estado geral, a condição 
atual, a patologia de base, a evolução clínica 
e as patologias associadas.
O paciente deve ter possibilidade de recuperação.
CARDIOVASCULAR Choque cardiogênico;
Arritmias complexas requerendo
monitorização contínua e intervenção;
Insuficiência cardíaca congestiva aguda
com insuficiência respiratória e/ou
requerendo suporte hemodinâmico;
Emergências hipertensivas;
Parada cardio-respiratória (pós-
reanimação);
Tamponamento cardíaco com
instabilidade hemodinâmica;
Aneurisma dessecante da aorta;
Bloqueio cardíaco completo ou situações
de bloqueio associados a distúrbios
hemodinâmicos aos quais são
necessários tratamento intensivo e/ou
marca passo temporário.
PNEUMOLOGIA Insuficiência respiratória aguda 
necessitando de suporte 
ventilatório;
Embolia pulmonar com 
instabilidade hemodinâmica;
Pacientes em unidade 
intermediária com deterioração 
respiratória;
NEUROLOGIA Doença vascular cerebral aguda com
alteração do nível de consciência;
Coma metabólico tóxico ou anóxico;
Hemorragia intracraniana com risco de
herniação;
Hemorragia sub-aracnóide aguda;
Meningite com alteração do estado mental ou
comprometimento respiratório;
Hipertensão intracraniana;
Pós-operatório do SNC;
Status epilepticus;
Trauma crânio encefálico grave;
FARMACOLOGIA 
INGESTÃO/OVERDOSE
Instabilidade 
hemodinâmica;
Coma com instabilidade 
respiratória ou não;
Convulsão de difícil 
controle.
GASTROENTEROLOGIA Hemorragia digestiva 
persistente com sinais de 
choque; 
Insuficiência hepática 
fulminante;
Pancreatite grave;
Gastrenterite com choque;
Perfuração esofágica com ou 
sem mediastinite;
Úlceras gastroduodenais 
complicadas/perfuradas.
Cetoacidose diabética complicada;
Distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-
basico graves;
Crise tireotóxica ou coma
mixedematoso com instabilidade
hemodinâmica;
Estado hiperosmolar com coma e/ou
instabilidade hemodinâmica;
Outros problemas endócrinos como
crise adrenal com instabilidade
hemodinâmica.
ENDOCRINOLOGIA/
METABOLISMO
CIRURGIA Pacientes de pós-operatório
necessitando monitoração
hemodinâmica e suporte ventilatório.
RENAL Insuficiência renal aguda.
DIVERSOS Choque séptico com instabilidade 
hemodinâmica;
Lesões por choque elétrico, 
afogamento, hipotermia;
Hipertermia maligna;
Distúrbios hemorrágicos complicados;
Politraumatizados.
PARÂMETROS ORIENTADORES PARA 
ADMISSÃO EM UTI
Nenhum critério pode ser considerado 
isoladamente, pois o quadro de gravidade é 
aferido pelo quadro geral do paciente, 
associando-se à sua condição atual, à sua 
patologia de base, evolução clínica e 
patologias associadas.
De acordo com Recursos disponíveis
• Unidade Terciária
• Unidade Secundária
• Unidade Intermediaria
OUTRAS CONSIDERAÇÕES 
IMPORTANTES
DE ACORDO COM FAIXA ETÁRIA
- NEO NATAL -0 a 28 dias;
- PEDIÁTRICA-29 dias a 13 anos 11meses e 29 dias ;
- ADULTA- acima de 14 anos;
ESPECIALIZADAS- De acordo com patologias
- CORONARIANAS/QUEIMADOS/TRAUMAS/
- ONCOLOGICAS
- CRONICOS -Pacientes dependentes de Ventilação mecânica
- UNIDADES INTERMEDIARIAS
REFERÊNCIAS 
 PORTARIAS
 Portaria 895, de 31 de março de 2017
 Portaria 11 de 5 de janeiro de 2005
 Portaria 3432 de 12 de agosto de 1998
 Portaria 2918/GM de 09 de junho de 1998
 RESOLUÇÕES
 Resolução nº 2.271/2020 – Situação de Pandemia
 Resolução RDC Nº 7
 Resolução 1755 de 2004
 Resolução 1634 de 2002
 RDC 50 de 21 de fevereiro de 2002
 Resolução 08 de 5 de agosto de 2004

https://www.amib.org.br/defesa/principal/resolucao-do-cfm-que-estabelece-criterios-para-funcionamento-de-ucis-e-utis-no-brasil-24-de-abril-de-2020/
https://www.amib.org.br/defesa/principal/portaria-11-de-5-de-janeiro-de-2005/
https://www.amib.org.br/defesa/principal/portaria-3432-de-12-de-agosto-de-1998/
https://www.amib.org.br/defesa/principal/portaria-2918gm-de-09-de-junho-de-1998/
https://www.amib.org.br/defesa/principal/resolucao-do-cfm-que-estabelece-criterios-para-funcionamento-de-ucis-e-utis-no-brasil-24-de-abril-de-2020/
https://www.amib.org.br/defesa/principal/resolucao-rdc-no-7/
https://www.amib.org.br/defesa/principal/resolucao-1755-de-2004/
https://www.amib.org.br/defesa/principal/resolucao-1634-de-2002/
https://www.amib.org.br/defesa/principal/resolucao-rdc-50-de-21-de-fevereiro-de-2002/
https://www.amib.org.br/defesa/principal/resolucao-08-de-5-de-agosto-de-2004/
SERÁ QUE 
SEGUIMOS ESTES 
CRITÉRIOS ???
NOSSAS ESCOLHAS NOS 
TORNAM LIVRES MAS TAMBÉM 
NOS TORNAM 
RESPONSÁVEIS
SARTRE.
Imagens que ficam ...
Olhar além das 
aparências ...
OBRIGADA

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