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Aula 1 e 2 - Homeostase e regulacao alimentar_Disciplina_2_2020

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PSICOFIOLOGIA
Aula 1e 2: HOMEOSTASE E REGULAÇÃO ALIMENTAR
Profa. Paula Prata
Por que falar de 
motivação e 
homeostase? 
Nessa aula iremos (re)ver:
1 – A definição de motivação sob a ótica neurobiológica
2 – A descrição do eixo hipotalâmico-hipofisário
3 – Listar hormônios hipofisários, hipotalâmicos e suas funções
4 – A definição de homeostase
5 – A avaliação, em linhas gerais, da influência dos hormônios no 
comportamento
Contextualização
Assim, veremos....
Conceitos fundamentais
Conceitos fundamentais
Conceitos fundamentais
Em todas estas subdivisões, encontramos elementos que são chamados de:
Localização e 
estruturas
cerebrais
A – Cérebro = Telencéfalo
B – Corpo caloso
C – Hipotálamo
D – Hipófise
E – Cerebelo
F – Ponte
G – Bulbo
H – Medula
I – Hipófise anterior
J – Hipófise posterior
HIPOTÁLAMO e HIPÓFISE:
Estruturas cerebrais e os
hormônios e 
neurormônios que elas
produzem e quais suas
funções
HIPOTÁLAMO e HIPÓFISE: 
Estruturas cerebrais e os hormônios e neurormônios que elas produzem e quais suas funções
Como podemos 
definir homeostase?
Como podemos definir 
homeostase?
Sugestão de 
leitura:
https://pt.khanacademy.org
/science/biology/principles-
of-physiology/body-
structure-
andhomeostasis/a/homeost
asis 
https://pt.khanacademy.org/science/biology/principles-of-physiology/body-structure-andhomeostasis/a/homeostasis
https://pt.khanacademy.org/science/biology/principles-of-physiology/body-structure-andhomeostasis/a/homeostasis
https://pt.khanacademy.org/science/biology/principles-of-physiology/body-structure-andhomeostasis/a/homeostasis
Sugestão de 
leitura:
Referência:
Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de, Silva, Hélderes
Peregrino A., & Galvão-Coelho, Nicole Leite. 
(2015). Resposta ao estresse: I. Homeostase e 
teoria da alostase. Estudos de Psicologia 
(Natal), 20(1), 2-
11. https://doi.org/10.5935/1678-4669.20150002
https://www.scielo.br/pdf/e
psic/v20n1/1413-294X-
epsic-20-01-0002.pdf
https://doi.org/10.5935/1678-4669.20150002
https://www.scielo.br/pdf/epsic/v20n1/1413-294X-epsic-20-01-0002.pdf
Ao final de toda 
essa engrenagem, 
encontramos 
nossos órgãos e 
sistemas 
funcionando 
adequadamente:
Sempre que tudo
está funcionando , 
temos certeza de que 
nosso organismo está
conseguindo se 
manter em equilíbrio.
Ou seja, nossa
homeostase está
ocorrendo
adequadamente.
Homeostase comportamentral
Homeostase comportamentral
Veremos adiante, por exemplo, o comportamento alimentar, sua regulação 
visando a homeostase e a fisiopatologia deste comportamento, isto é, o 
que ocorre quando aparece o desequilíbrio.
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
1- Qual é a importância
da homeostase para o 
organismo?
2- Como os
neurotransmissores
influenciam no 
comportamento
alimentar?
Objetivos:
1 – Descrever os mecanismos de regulação 
do comportamento alimentar.
2 – Definir termos: estado prandial, 
anabolismo, estado pós-absortivo e 
catabolismo.
3 – Avaliar a relação entre gostar e querer 
comer.
4 – Identificar a relação da dopamina e da 
serotonina com o comportamento 
alimentar.
5 – Diferenciar os mecanismos 
fisiopatológicos da anorexia nervosa, da 
bulimia nervosa e da obesidade.
7 – Discutir sobre a etiologia da obesidade 
e sobre os disruptores endócrinos.
Introdução Já estudamos o tema motivação e homeostase. Assim, tivemos a oportunidade de conhecer os mecanismos gerais de regulação do 
nosso organismo, que nos permite manter a vida com qualidade.
Agora iremos focar nos mecanismos de regulação do 
comportamento alimentar e definir diversos termos (estado 
prandial, anabolismo, estado pós-absortivo e catabolismo) que 
favorecem nossa compreensão do que ocorre em nosso 
organismo, fisiologicamente, que nos mantém neste ciclo 
contínuo de refeições e intervalos sem ingerir alimentos. Iremos 
avaliar, ainda, a relação entre gostar e querer comer, como 
também identificar a relação da dopamina e da serotonina com o 
comportamento alimentar.
Concluindo as explicações sobre os mecanismos normais, você irá 
estudar a fisiopatologia do comportamento alimentar, onde terá a 
oportunidade de conhecer os casos típicos e atípicos de anorexia 
e bulimia nervosa, além de estudar a obesidade e sua relação 
com os disruptivos endócrinos.
Regulação do comportamento alimentar e 
definições fundamentais
Regulação do comportamento alimentar e definições 
fundamentais
Regulação em curto prazo
Mecanismos de curto prazo
Estão diretamente relacionados ao que foi comido na última refeição e 
que quantidade ingerimos deste alimento.
Regulação de curto prazo
Regulação de curto prazo
Regulação de curto prazo
Por que comememos?
Por que 
comemos?
Dopamina e 
serotonina
Serotonina
Mecanismos 
de curto 
prazo
Mecanismos de curto 
prazo são aqueles que 
atuam alguns minutos 
antes ou após o início 
de uma refeição.
Eles incluem fatores 
neurais e hormonais 
que sinalizam tanto a 
fome quanto a 
saciedade.
FOME
Saciedade
Saciedade
Figura: Mecanismos de regulação do 
comportamento alimentar – mecanismo 
de curto prazo. Fonte: Connors et al., 
2002.
Mecanismos 
de longo 
prazo
Mecanismos de longo prazo
Mecanismos de 
longo prazo
Dopamina: A dopamina, por exemplo, está 
relacionada com a estimulação do sistema 
dopaminérgico límbico. Por exemplo, quando um 
animal consome um determinado alimento que 
considera muito saboroso, haverá a liberação de 
dopamina no encéfalo, o que causa a sensação de 
prazer. Isso fará com que o animal busque novamente 
este alimento de modo a repetir a mesma sensação 
prazerosa.
Mecanismos de longo prazo
Figura: Os cinco processos básicos do sistema digestório. 
Fonte: Aires, 2012.
Mecanismos fisiopatológicos da anorexia 
nervosa, da bulimia e da obesidade
Anorexia 
nervosa
Bulimia Obesidade
Critérios diagnósticos para anorexia 
nervosa (APA, 2013):
A. Restrição da ingesta calórica em relação às 
necessidades, levando a um peso corporal 
significativamente baixo no contexto de 
idade, gênero, trajetória do desenvolvimento 
e saúde física. 
Peso significativamente baixo é definido 
como um peso inferior ao peso mínimo 
normal ou, no caso de crianças e 
adolescentes, menor do que o minimamente 
esperado.
B. Medo intenso de ganhar peso ou de 
engordar, ou comportamento persistente que 
interfere no ganho de peso, mesmo estando 
com peso significativamente baixo.
C. Perturbação no modo como o próprio peso 
ou a forma corporal são vivenciados, 
influência indevida do peso ou da forma 
corporal na autoavaliação ou ausência 
persistente de reconhecimento da gravidade 
do baixo peso corporal atual.
•1. Tipo restritivo
•2. Tipo compulsão 
alimentar purgativa
SUBTIPOS DA ANOREXIA
(APA, 2013)
1. Tipo restritivo: 
Durante os últimos 3 meses, 
o indivíduo não se envolveu 
em episódios recorrentes de 
compulsão alimentar ou 
comportamento purgativo 
(i.e., vômitos autoinduzidos
ou uso indevido de laxantes, 
diuréticos ou enemas). 
Esse subtipo descreve 
apresentações nas quais a 
perda de peso seja 
conseguida essencialmente 
por meio de dieta, jejum 
e/ou exercício excessivo.
SUBTIPOS DA 
ANOREXIA
2. Tipo compulsão alimentar 
purgativa:
Nos últimos 3 meses, o 
indivíduo se envolveu em 
episódios recorrentes de 
compulsão alimentar purgativa
(i.e., vômitos autoinduzidos ou 
uso indevido de laxantes, 
diuréticos ou enemas).
SUBTIPOS DA ANOREXIA
A baixa autoestima, bem como a distorção da imagem 
corporal, estariam relacionadas com a origem da anorexia 
nervosa (Oliveira & Santos, 2006). 
• Pacientes do subtipo purgativo tenderiam a ser mais 
impulsivos do que os restritivos. 
• Pacientes do subtipo restritivo tenderiam a ser mais 
perfeccionistas e obsessivos.
Para Abreu e Cangelli (2005) 
os principais aspectos 
emocionais dos pacientes 
com anorexia nervosa 
seriam: 
• baixa autoestima;
• sentimento de desesperança; 
• desenvolvimento insatisfatório da identidade; 
• tendência a buscar aprovação externa;• hipersensibilidade à crítica e
• conflitos referentes às questões de autonomia versus
independência.
BULIMIA NERVOSA
Critérios diagnósticos para bulimia nervosa (APA, 2013):
A.Episódios recorrentes de compulsão alimentar. 
Um episódio de compulsão alimentar é 
caracterizado pelos seguintes aspectos:
1. Ingestão, em um período de tempo 
determinado (p. ex., dentro de cada período 
de duas horas), de uma quantidade de 
alimento definitivamente maior do que a 
maioria dos indivíduos consumiria no mesmo 
período sob circunstâncias semelhantes.
2. Sensação de falta de controle sobre a 
ingestão durante o episódio (p. ex., 
sentimento de não conseguir parar de comer 
ou controlar o que e o quanto se está 
ingerindo).
B.Comportamentos compensatórios 
inapropriados recorrentes a fim de 
impedir o ganho de peso, como vômitos 
autoinduzidos; uso indevido de laxantes, 
diuréticos ou outros medicamentos; 
jejum; ou exercício em excesso.
C. A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios 
inapropriados ocorrem, em média, no mínimo uma vez por 
semana durante 3 meses.
D. A autoavaliação é indevidamente influenciada pela forma e pelo 
peso corporais.
E. A perturbação não ocorre exclusivamente durante episódios de 
anorexia nervosa.
Tanto na anorexia nervosa quanto na bulimia nervosa, o peso
e o formato corporal exercem marcada influência na 
determinação da autoestima dos pacientes, que, via de regra, 
encontra-se rebaixada (Oliveira & Santos, 2006).
• Pacientes com bulimia nervosa apresentam pensamentos e emoções 
desadaptativos a respeito de seus hábitos alimentares e peso 
corporal. 
• Apresentam uma autoestima inconstante. 
• Acreditam que uma das maneiras mais adequadas de resolver seus 
problemas é obter um corpo bem delineado. Para alcançar este 
objetivo, acabam por desenvolver dietas impossíveis de serem 
seguidas. 
• A lógica dessa dinâmica é procurar “compensar” um problema 
subjetivo através da adoção de estratégias imperativas de 
emagrecimento (batalha pessoal), resultando em um estado contínuo 
conhecido por “montanha russa emocional” e suas tentativas de 
retomar o controle desta flutuação. 
Segundo Abreu e Cangelli Filho (2005):
• Dessa forma, ter o controle de 
suas medidas irá proporcionar 
alguma forma de controle e 
quietude. 
• Daí, deve-se acreditar que “ser 
magro é o caminho para ser 
feliz”. 
• No entanto, isso não se torna 
realizável.
• Embora seja um estado vivido intensamente, não é algo claro 
para os pacientes que a motivação impulsionadora é agarrar-se 
à ideia de que estar magro é um dos caminhos mais curtos para 
obter alguma forma de estabilidade. 
• É importante ressaltar que a busca não se dá apenas pela 
causa corporal. 
• É muito comum encontrar pacientes exibindo atitudes 
caóticas, não somente em relação a seus hábitos alimentares, 
mas também quanto ao estilo de vida como no trabalho, nas 
relações afetivas, pessoais, etc. 
• Também é muito comum encontrarmos pessoas que se privam
dos relacionamentos amorosos por longos períodos (em 
função de não saberem como se posicionar frente ao outro ou 
mesmo por não se sentirem suficientemente atraentes, isto é, 
sentirem-se “gordas”), intercalando com outros períodos em 
que as condutas afetivas são extremamente intensas e a falta 
de parâmetros ou bom senso torna-se uma das marcas 
registradas (montanha russa emocional).
• As relações familiares também não ficam atrás ao exibir as 
mesmas premissas de relação. As trocas parentais são, na 
maioria das vezes, marcadas por baixos níveis de 
cumplicidade e respeito interpessoal entre os membros. As 
famílias das pacientes com BN são descritas nas pesquisas 
como perturbadas, mal organizadas e com dificuldade de 
expressão de afeto e cuidado.
• No trabalho, as mesmas queixas não poderiam deixar de 
aparecer. Muitas pacientes não sentem ter encontrado ainda 
“a atividade de suas vidas”, o que contribui para rotinas que 
muitas vezes as afastam do interesse, prazer e da realização 
pessoal.
• Com tudo o que foi descrito até o momento, não é de 
espantar que tais pacientes busquem algo que nem elas 
próprias saberiam especificar. 
• A busca pela perfeição (autoexigência, autocontrole) 
torna-se uma das principais características dessas 
pacientes, pois à medida que a instabilidade ambiental 
torna-se uma companheira constante, a falta de um 
parâmetro fixo (ou de uma autoimagem mais 
estruturada) torna essa identidade uma estrutura 
itinerante e incompleta, gerando altos níveis de angústia. 
(a) baixa autoestima; 
(b) evitação e baixo manejo emocional
(c) pensamento do tipo “tudo ou nada” (ou seja, funciona 
através de valores opostos); 
(d) altos níveis de ansiedade; 
(e) perfeccionismo;
(f) incapacidade de encontrar formas de prazer e satisfação; e 
(g) incapacidade de ser feliz ou mesmo sentir-se bem.
Alguns aspectos psicológicos são dignos de nota:
Sugestão de 
vídeo:
https://www.youtube.com/
watch?v=LDhbmq2_6SE
https://www.youtube.com/watch?v=LDhbmq2_6SE

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