Buscar

arara caninde trabalho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
MEDICINA VETERINÁRIA
CLÍNICA E MANEJO DE ANIMAIS SILVESTRES
ANA CLARA DA SILVA VILLALBA
ANA PAULA BATISTA SILVA EUFRÁZIO
ESTER RAUBER DA ROSA
MARIA CAROLINA SILVESTRI DE FIGUEIREDO
NATHÁLIA CORREIA FIGUEIREDO SOUZA
ARARA CANINDÉ
Classificação biológica, hábitos comportamentais, nutrição, habitat natural, descrição do recinto e enriquecimento ambiental e planta baixa do recinto
Cuiabá/MT
2023
SUMÁRIO
1 Classificação biológica 	3
2 Hábitos comportamentais 	3
3 Nutrição 	4
4 Habitat natural	4
5 Recinto	5
1 Espaço	5
2 Enriquecimento ambiental	6
3 Ambiente 	6
 4 Segurança 	7
 5 Clima adequado 	8
 6 Alimentação 	8
6 Referências bibliográficas	9
1 Classificação biológica
A Arara-canindé tem como nome científico: Ara ararauna, seu nome tem origem do tupi: ara que é um nome indígena para designar diferentes espécies de papagaio e una que significa preto/escuro, em um sentido literal: Papagaio escuro. Ademais tem vários nomes populares, como: Arara de Barriga Amarela, Arara Azul e Arara Amarela. Quanto a sua taxonomia, pertence a classe de aves, ordem dos Psittaciformes, família Psittacidae, gênero: Ara, e espécie: Ara ararauna. 
Tem como características gerais serem araras espertas, grandes e de cauda longa, podendo medir até 86 cm e pesar de 995g a 1,3Kg. Adultos possuem coloração azul ultramarino no dorso e na parte inferior amarelo-dourado desde a face, ventre até o rabo, possui também fileiras de penas faciais pretas e garganta com linha negra; quando jovens as asas e o rabo são de uma coloração café-acinzentado e olhos pardos.
Na natureza podem viver em média 80 anos, mas atualmente se encontram na categoria de aves ameaçadas.
2 Hábitos comportamentais
As araras são muito sociais e a monogamia é uma característica marcante nessa espécie. As várias espécies vivem rigorosamente em casais, permanecendo unidos durante toda a vida. Elas vivem em bando e é pouco comum encontrar um indivíduo solitário. Os bandos são relativamente grandes com 10 a 30 indivíduos
Elas desenvolvem relacionamentos monogâmicos, morando com seu parceiro dentro de troncos e barrancos até o fim da vida.
As araras são dependentes de ninhos e os mais procurados são troncos de arvores (95% dos ninhos encontrados no pantanal são em uma mesma espécie de arvore chamada manduvi (Sterculia atriata), espécie de cerne macio e susceptível a formação de ocos) para fazer a postura dos seus ovos e completar a reprodução. No entanto é baixa a disponibilidade de ocos de tamanho adequado para caber uma arara e seus filhotes, e ainda existe uma disputa com outras espécies pelos ninhos existentes. Aliado a isso, ocorre uma destruição de ninhos potenciais por desmatamentos, avanço das lavouras produtoras de soja, queimadas e até por fatores naturais, ocorrendo por consequência a escassez de locais apropriados para as fêmeas fazer a postura dos ovos para incubação e desenvolvimento dos seus filhotes comprometendo o crescimento da população de araras na natureza.
3 Nutrição
Elas são animais onívoros e gostam de se alimentar de frutas, nozes, insetos, ovos, mamíferos e répteis pequenos. Alimentam-se de frutos e sementes, os quais variam de uma região para outra. Alguns frutos que fazem parte da sua dieta são a manga, a tamarindo, o jacarandá e o ingá. Essas aves podem nidificar em grutas e ocos de árvores. No entanto, em cativeiro ou como animais de estimação, as araras não podem se alimentar sozinhas. Portanto, é necessário oferecer um alimento de qualidade adequado às suas espécies. Só assim esses animais terão todos os nutrientes de que necessitam. Além disso, podemos oferecer pedaços de frutas frescas ou vegetais para complementar a alimentação. Frutas secas ou sementes, como girassol e sementes de abóbora, são um grande entretenimento para esses animais inteligentes.
Em alguns casos, se elas ainda forem filhotes, terá que mimetizar a forma como a fêmea os alimentaria. Atualmente, em alguns petshops existem o que são chamadas de papas, específicas para esse estágio de desenvolvimento do animal. Adquirida facilmente, sempre respeitando essa dieta como forma de evitar quaisquer complicações indesejadas. Uma dica é fazer uso de uma seringa para colocar uma pequena quantidade do alimento. Importante misturar com água morna antes. Logo após, é só oferecer aos filhotes com muito cuidado e, no fim, garantir que seu papo se encontra vazio. Todo esse processo deve durar em torno de 60 dias, até que as aves estejam prontas para comer normalmente. Além disso, quando se fala de araras jovens adultas, essa configuração muda
4 Habitat natural
Desde a Amazônia até o Paraná, sendo que antigamente chegava até Santa Catarina. Encontrada também no leste do Panamá e norte da Colômbia, Venezuela, Guianas, Perú, Bolívia, até o norte de Argentina e Paraguai e no oeste do Equador.
 
Figura 1. Distribuição geográfica Da Arara Canindé
5 Recinto
Para o recinto dessa espécie o ideal é que seja fornecido um ambiente semelhante ao que é encontrado na natureza, portanto, deve conter:
1. Espaço: 
É necessário que seja grande e amplo para que a ave possa voar livremente, pois são aves de grande envergadura de asas, e que, na natureza são acostumadas a voar grandes distancias diariamente. Um recinto para aves grandes como as araras, conter no mínimo um espaço de 2 aves para cada 10m2, sendo a altura mínima do recinto de 2,5m, com disposição de vegetação arbustiva ou arbórea desejável, piso de areia, terra ou grama, sombreamento, espelho d’agua, troncos e galhos para debicar, comedouro no alto.
Recomenda-se o uso de tela trançada (comum de galinheiro) em vez de tela soldada, que comumente é danificada pelos seus fortes bicos; utilize arame galvanizado com fio número 12 e abertura de 4 cm.
O piso do recinto deve ser bem drenado e não deve fornecer um ambiente propício para parasitas. Uma base de concreto coberta com uma camada de terra limpa, areia ou cascalho é provavelmente o substrato mais natural e bem-sucedido, pois estes materiais podem ser completamente substituídos periodicamente e a base de concreto lavada e desinfetada. O piso deve ser varrido ou rastelado diariamente para remover fezes e sujeira. A maioria dos microrganismos patogênicos se desenvolve em áreas escuras e úmidas onde a luz solar não consegue penetrar, portanto, essas condições e áreas devem ser eliminadas. Onde ramos naturais são usados como poleiros, estes podem ser substituídos periodicamente
1. Enriquecimento ambiental:
Poleiros naturais: galhos e/ou troncos de madeira naturais, ou de sisal, estimulam a aves a manifestarem seu comportamento natural de empoleirar.
Espelhos: podem ser colocados no recinto para estimular a ave.
Alimentos com casca dura: como por exemplo o coco, pinhas, nozes e sementes, estimulam a ave que passa várias horas a entreter-se.
Banheiras com água fresca: para que estimule o comportamento natural do banho.
Varal de frutas, mobiles de madeira, coco, bambu, bastão de sementes, são ótimas ideias de enriquecimento ambiental para esses animais.
Algumas vezes por semana, a alimentação pode ser oferecida em esconderijos que levem as aves a desenvolver comportamentos naturais de forrageio. A localização desses esconderijos pode ser alterada com frequência.
1. Ambiente:
A ambientação do recinto deve imitar o habitat natural de uma arara. Elementos essenciais do recinto incluem muita vegetação, vários poleiros, cordas, oportunidades de banho e grandes espaços para voar.
Figura 2. Recinto da Arara canindé.
Figura 3. Recinto da Arara canindé.
Figura 4. Recinto da Arara Canindé com exemplo de enriquecimento ambiental.
1. Segurança: 
4.1. Segurança do animal:
Durante a ambientação devemos ficar atentos para qualquer objeto ou material que for colocado no recinto e que possa machucar os animais. Galhos com pontas muito finas deverão ser evitados, pois os animais poderão machucar os olhos ou outra parte mais sensível do corpo nessas pontas. Pontasde arames e pregos não deverão ficar expostas, pois o animal poderá se machucar nelas.
4.2. Segurança do tratador e do técnico:
Devemos ficar atentos também para que a entrada e saída do recinto pelo tratador ou pelos técnicos possam ser rápidas e eficientes. Por isso, troncos, poleiros, pedras e outros materiais não deverão ser colocados próximos às portas, para que estas não fiquem bloqueadas. Pontas em poleiros também deverão ser evitadas, principalmente na altura dos olhos, para que nenhum acidente aconteça durante a limpeza do recinto ou contenção do animal.
4.3. Contenção física:
Apesar de serem animais pequenos em relação ao ser humano, deve-se atentar a certos cuidados na contenção física:
Os bicos: são extremamente fortes e capazes de causar danos, por isso o primeiro passo a ser tomado ao conter uma Arara é imobilizar sua cabeça;
Garras: bastante fortes e afiadas, deve ser imobilizada logo em seguida, lembrando de sempre manter as asas junto ao corpo.
1. Clima adequado: 
Como a arara canindé é encontrada em habitats quentes e úmidos (clima tropical), é importante fornecer sombra e áreas frescas de descanso, além de banheiras com água fresca para o banho, afim de evitar superaquecimento.
1. Alimentação:
	Por possuírem grande sensibilidade gustativa, o que causa alta seletividade alimentar em cativeiro, deve-se avaliar diferentes estratégias no fornecimento do alimento. 
Deve-se fornecer alimentos variados para estimular os cinco sentidos da ave. Deve-se considerar uma grande variedade de frutas, e também rações feitas a base de frutas, principalmente a base de bananas, que se mostrou muito eficaz em estudos anteriores; sementes como girassol, milho e ovo cozido, também podem ser oferecidos, porém, esporadicamente, por terem alto teor gorduroso e proteico respectivamente. 
As frutas devem ser escondidas entre as folhas, galhos e troncos, colocados a 1,5 m do solo, semelhante ao ambiente natural da espécie. Comedouros e bebedouros devem estar suspensos dispostos na parte frontal do recinto, de fácil higiene e acesso externo e nunca serão colocados embaixo de poleiros, e devem sempre ficar protegidos de pragas, sol e chuva.
6 Referências bibliográficas
PREFEITURA DE GUARULHOS (Guarulhos São Paulo). Prefeitura de Guarulhos Secretaria de Meio Ambiente Zoológico de Guarulhos. Manual: Manual para tratadores. M. de tratadores, [s. l.], p. 38, 2008. Disponível em: http://docs.static.ibamsp-concursos.org.br/288/Manual_tratadores..[1].pdf. Acesso em: 31 out. 2023.
PROGRAMA de manejo integrado arara-azul-de-lear. Protocolo, [s. l.], 2020. Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/centros-de-pesquisa/cemave/arquivos/Protocolo_leari_281220.pdf. Acesso em: 31 out. 2023.
ARARAS Brasil. [S. l.], 1999. Disponível em: http://www.ararasbrasil.com.br/. Acesso em: 31 out. 2023.
FERNANDES, GRASIELLA DE LIMA. Análise Comparativa da Alimentação da Ara ararauna (Linnaeus, 1758) em Ambiente Natural e em Cativeiros da Região Oeste do Paraná. TCC, [s. l.], p. 29, 2009. Disponível em: https://www.fag.edu.br/upload/graduacao/tcc/522a506e5b72a.pdf. Acesso em: 31 out. 2023.
CUIDE de Nós Arara-canindé (Ara ararauna). wild welfare 2020. fotografias. Disponível em: https://wildwelfare.org/wp-content/uploads/Blue-and-Yellow-Macaw-Portuguese.pdf. Acesso em: 31 out. 2023.
GUEDES, Neiva Maria Robaldo. Biologia reprodutiva da arara azul (Anodorhynchus hyacinthinus) no Pantanal - MS, Brasil [doi:10.11606/D.11.1993.tde-20220208-011024]. Piracicaba : Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, 1993. Dissertação de Mestrado em Ciências Florestais. [acesso 2023-11-02].
«A arara-azul». Instituto Arara Azul. Consultado em 13 de maio de 2023. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2023
Rosa, João Marcos (2016). Arara azul Carajás (PDF). Belo Horizonte: Nitro, Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Projeto Arara Azul, Vale. pp. 15–17, 35–37. ISBN 978-85-62658-08-2. Consultado em 14 de maio de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 19 de janeiro de 2022
Pinto-Ledezma, Jesús N.; Sandoval, X. Vanessa; Pérez, Valkiria N.; Caballero, Thania J.; Mano, Katherine; Pinto Viveros, Marco A.; Sosa, Ronald (setembro de 2014). «Desarrollo de un modelo espacial explícito de hábitat para la paraba jacinta (Anodorhynchus hyacinthinus) en el Pantanal boliviano (Santa Cruz, Bolivia)» [A spatial explicit habitat model for the Hyacinth Macaw (Anodorhynchus hyacintinus) in the Bolivian Pantanal (Santa Cruz, Bolivia)]. Ecología en Bolivia (em espanhol). 49 (2). Consultado em 31 de outubro de 2021. Cópia arquivada em 19 de abril de 2023
Instituto Arara Azul. (2023, 12 de julho). Arara-canindé. Recuperado de https://www.institutoararaazul.org.br/especie/arara-caninde/
ARA-CANINDÉ. WikiAves. Disponível em: <https://www.wikiaves.com/wiki/arara-caninde>. Acesso em: 04 nov. 2023.
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). (2023, 11 de agosto). Arara-canindé (Ara ararauna). Recuperado de https://ambientes.ambientebrasil.com.br/fauna/aves/arara-caninde_ara_ararauna.html#google_vignette
Portal Brasil 500 Pássaros, Arara-canindé. Disponível em: http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p107.htm. Acessado em: 06 mai. 2009.
Mahecha, José Vicente Rodríguez; Suárez, Franklin Rojas; Arzuza, Diana Esther; Hernández, Andrés Gonzáles. Loros, Pericos & Guacamayas Neotropicales. Panamericana Formas e Impresos S.A., Bogota D.C., 2005, Pág. 52.
The encyclopedia of birds. International Masters Publishing, New York, 2007, Pág. 141.
CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.
2

Continue navegando