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Atividade 3 literaturas africanas em lingua portuguesa (nota 1)

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Atividade 3
Iniciado: 23 set em 10:50
Instruções do teste
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você
clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,2 ptsPergunta 1
Leia o texto abaixo: 
 
A escrita literária feminina, vale lembrar, fosse africana ou não, historicamente
imergiu em uma zona de profunda exclusão, habitando o sombreado das fímbrias.
Como indica Lucia Guerra (1995), a mulher ocupou sempre uma posição
subordinada, sendo privada, na organização patriarcal, “de sua própria História e
das histórias que modelizam sua própria experiência” (p. 26-27; traduzi) (...) Ao
todo, em tais antologias (africanas), aparecem: 31 poetas angolanos; seis
santomenses e 57 moçambicanos nomeados, além de dois desconhecidos. No
conjunto assim formado, 94 poetas, há 11 poetisas, isto porque Vera Micaia é
pseudônimo de Noémia de Sousa. Portanto, em um universo de 94 poetas
nomeados, apenas, e aproximadamente, 12% são mulheres.
(Fonte: PADILHA, Laura Cavalcanti. “Bordejando a margem (escrita feminina,
cânone africano e encenação de diferenças)”, SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 8, n. 15,
p. 256-257, 2º sem. 2004.)
Em seu ensaio sobre a autoria feminina, Laura Padilha nos alerta sobre a
dificultosa experiência desse exercício. A partir desse complexo quadro exposto
devido a alguns problemas, avalie as afirmações abaixo: 
I. O dificultoso processo de inclusão da mulher nas instituições de ensino desses
países. 
II. O preconceito arraigado, seja da sociedade colonial como das comunidades
nativas, no cerceamento da mulher. 
III. Os complexos processos de descolonização que não ofereceram nenhum
benefício às mulheres. 
A+
A
A-
IV. Os lugares que as mulheres decidiram ocupar após as Independências,
afastando-as dos cenários literários. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
III e IV
I e II
I e III
I e IV
II e III
0,2 ptsPergunta 2
Leia um trecho das obras abaixo: 
Texto I
Carrasco igual nunca se viu por estas terras. Hábil. Não é preciso ser marinheiro
para ser sanguinário. A resistência morreu de vez. Os condenados rendem-se de
vez. Para matar um povo é preciso abatê-lo pelas entranhas. 
Quer uma preta, uma virgem, patrão. Mandei preparar uma. Preta autêntica, carvão
puríssimo, de primeira, para o senhor inaugurar (...)
(Fonte: CHIZIANE, Paulina. O Alegre Canto da Perdiz. Lisboa: Caminho, p.135)
Texto II
Dobrado sobre o ventre e com as mãos pendentes para o chão, Madala ouviu a
última das doze badaladas do meio-dia. Erguendo a cabeça, divisou por entre os
pés de milho a brancura esverdeada das calças do capataz, a dez passos de
distância. Não ousou endireitar-se mais porque sabia que apenas devia largar o
trabalho quando ouvisse a ordem traduzida num berro. Apoiou os cotovelos aos
joelhos e esperou pacientemente 
(Fonte: HONWANA, 2008, p. 76-81). 
 
A partir da leitura do trecho do romance e o comparando com o trecho conto de Luís
Bernardo Honwana “Dina”, como os indivíduos explorados experienciavam o
processo colonial?
A+
A
A-
Os textos trazem a passividade do homem colonizado, aceitando todas as ações do
colonizador, inclusive, no desejo de ser tornar, um dia, um colonizador.
Enquanto o conto Dina traz indivíduos explorados que jamais aceitavam a sua
condição de escravizados, no trecho do romance de Paulina é possível
compreender que esses são passivos.
A condição do colonizado brasileiro é explorada em ambas as narrativas, como
crítica à condição explorada em que esses indivíduos viviam.
Em nenhum dos textos é possível afirmar passividade ou atitude revolucionária
entre os explorados.
Ambos os textos mostram as dificultosas experiências desses indivíduos, visto a
necessidade de aceitar certas condições complexas a eles, simplesmente como
forma de sobrevivência.
0,2 ptsPergunta 3
Leia o trecho abaixo:
Caminharam a direito, atravessando constantemente o rio, para encurtar caminho.
Os primeiros minutos foram o inferno para Teoria. Agora ia melhor. Vencera o
primeiro combate, o mais duro. Sabia que vencera mesmo todo o combate.
Avançaram distanciados uns dos outros, em fila indiana, por entre as folhas largas
de xikuanga, onde vivem os elefantes. O cheiro de elefante era persistente. 
Pena que não viemos caçar, pensou Ekuikui, o caçador; daria comida para muito
tempo. E, ao atravessarem de novo o rio, depararam com uma manada de
elefantes. Instintivamente, Ekuikui levantou a arma.
— Ninguém dispara! — gritou o Chefe de Operações.
Ekuikui contemplava os elefantes que se afastavam calmamente, agitando as
trombas e as enormes orelhas, nada alarmados por aquela fila de homens de verde
que saíam do verde imenso do Mayombe. O Comissário bateu-lhe no ombro:
— Viemos procurar o tuga. Se fazemos fogo, o tuga pode ouvir e ficar de
prevenção.
Ekuikui, o caçador do Bié, abanou tristemente a cabeça.
(Fonte: PEPETELA. Mayombe. Lisboa: Dom Quixote, 1993. p. 11.)
 
A romance Mayombe, do angolano Pepetela, foi publicado após a Independência,
mas escrito enquanto o escritor era militante do Movimento Pela Libertação de
A+
A
A-
Angola no período colonial. Observando esse trecho da obra, analise as asserções
abaixo e a relação proposta entre elas: 
 
I. A apropriação tanto da língua portuguesa como das línguas locais angolanas se
deu no exercício artístico de alguns escritores. 
PORQUE
II. A apropriação das variedades linguísticas foi uma estratégia discursiva usada
durante grande parte do período colonial. 
 
A partir das asserções, assinale a alternativa correta:
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
As asserções I e II são proposições verdadeira, mas a II não é uma justificativa da
I.
As asserções I e II são proposições verdadeira, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
0,2 ptsPergunta 4
Leia o excerto abaixo: 
 
Exige-se a um escritor africano aquilo que não se exige a um escritor europeu ou
americano. Exigem-se provas de autenticidade. Pergunta-se até que ponto ele é
etnicamente genuíno. Ninguém questiona quanto José Saramago representa a
cultura de raiz lusitana. É irrelevante saber se James Joyce corresponde ao padrão
cultural desta ou daquela etnia europeia. Porque razão os autores africanos devem
exibir tais passaportes culturais? Isso acontece porque se continua a pensar a
produção destes africanos como algo do domínio antropológico ou etnográfico. O
que eles estão produzindo não é literatura, mas uma transgressão ao que é tido
como tradicionalmente africano.
(Fonte: Mia Couto. Que África escreve o escritor africano. Pensatempos. Lisboa:
Caminho, 2005, p.26.) 
A+
A
A-
 
Observando o excerto do ensaio do escritor Mia Couto, e refletindo sobre a
produção artístico-literária dos países africanos de língua portuguesa nessas
primeiras duas décadas do século XXI, analise as afirmações abaixo:
I. O escritor africano tem consigo se desvencilhar das amarras essencialistas sobre
o que é ser africano para produzir uma literatura mais desgarrada de estéticas e
mesmo de discussões que seriam consideradas categoricamente africanas. 
II. O exercício contemporâneo do escritor africano é complexo e desafiante, visto
que é preciso que ele volte à essência africana para encontrar a sua identidade
como partícipe da historiografia do continente. 
III. Tanto os escritores como os artistas africanos como um todo têm um
compromisso ético com o continente, logo, suas obras espelham essas
preocupações. 
 
É correto afirmar o que se afirma em:
II, apenas.
I, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
0,2 ptsPergunta 5
Observe a figura abaixo:
A+
A
A-
 
(Fonte: Capa da Revista Meridiano (1953), Boletim da Casa dos Estudantes do
Império. Delegação de Coimbra. In: SOUZA, Larissa da S. Lisboa. Corpos
ultrajados e suas representações em crônicas de Ana Paula Tavares. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal de São Carlos. SãoCarlos, 2015, p.32.) 
 
A partir da observação da capa da revista Meridiano, um dos boletins culturais da
Casa dos Estudantes do Império, e considerando os seus estudos sobre o período,
assinale a opção correta.
A mulher ao centro do desenho representa o poder feminino que se instaura neste
período, como resultado de políticas públicas anticoloniais que inseriram as
mulheres nos exercícios de poder.
A imagem da capa da revista ilustra a perspectiva do período, visto que, a mulher
ao centro é a única que está com vestimentas tradicionais, enquanto os homens
estão com roupas “ocidentais”. Desse modo, ainda que se evidencie uma
perspectiva de união entre todos os africanos, há uma relação hierárquica que
condiciona a mulher apenas aos espaços tradicionais, não aos intelectuais.
As três pessoas retratadas na capa da revista se relacionam com a perspectiva do
período, visto que ambientam as vitórias da luta colonial, nos acordos de união
entre africanos e portugueses.
A+
A
A-
Salvo em 11:06 
A revista Meridiano, diferentemente de outras produções da CEI, seria o único
material com uma proposta diferente das demais, e a imagem de capa ilustra essa
particularidade.
A imagem da capa não reflete a experiência do período, mas sim o desejo futuro de
união entre nações diversas.
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A+
A
A-

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