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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro AP2 – Geometria Anaĺıtica I - 2022-2 Gabarito Código da disciplina: Matemática (grade antiga), Engenharia de Produção e En- genharia Metereológica EAD 01052 F́ısica EAD 01078 USE O ENUNCIADO A SEGUIR PARA RESOLVER AS QUESTÕES 1, 2 e 3. Seja H a hipérbole da figura abaixo, que possui um dos focos no ponto (−2, −3) e vértices focais marcados na figura. Figura 1: Questão 1. Questão 1 [1,5 pt] Determine o centro, os vértices focais, os vértices imaginários, o outro foco, as retas focal e não focal e a excentricidade de H. Questão 2 [1,0 pt] Determine a equação de H. Questão 3 [1,0 pt] Parametrize a hipérbole H. Resolução: (1) Pela figura notamos que A1 = (−1, −3) e A2 = (5, −3) são os vértices da hipérbole H. Logo, como o centro é o ponto médio do segmento que liga os vértices, temos que o centro de H é o ponto C = (2, −3). Assim a reta focal, que contém os focos, é y = −3 e a reta não focal é x = 2. E ainda, a = d(C, A1) = 3 Geometria Anaĺıtica I AP2 2/2022 c = d(C, F ) = 4, onde F = (−2, −3) que é dado pelo exerćıcio. Sendo assim, podemos encontrar o valor de b: b = √ c2 − a2 = √ 16 − 9 = √ 7. Com o valor de a encontramos o outro foco, que é (6, −3) e com o valor de b, encontramos os vértices imaginários, que são (2, −3 ± √ 7). Além disso, a excentricidade é e = c a = 43 . (2) Com os valores encontrados no item anterior temos H : (x − 2) 2 9 − (y + 3)2 7 = 1. (3) Pela equação do item anterior, temos que H : { x = 2 + 3 cosh t y = −3 + √ 7 sinh t , t ∈ R, é uma posśıvel parametrização de H. Questão 4 [1,5 pt]: Seja n um número real. Considere o triângulo ABC tal que seus vértices possuem as seguintes coordenadas: A = (n, 1), B é o ponto de interseção das retas r : { x = t + 3 y = −2t + 2 , t ∈ R e s : x + y = 3, e C = (n + 1, 0). Para qual(is) valor(es) de n o triângulo ABC possui área 5? Resolução: Primeiramente vamos encontrar o ponto B, que é dado pela interseção de r e s. Para isso, como temos equações paramétricas de r e cartesiana de s, basta substituir as equações r em s da seguinte forma: (t + 3) + (−2t + 2) = 3 ⇒ t = 2. Logo B = (2 + 3, −2 · 2 + 2) = (5, −2). Como A = (n, 1) e C = (n + 1, 0), temos −→AB = (5 − n, −3) e −→AC = (1, −1) que serão utilizados para calcular a área do triângulo ABC como se segue: Area ABC = 12 ∣∣∣∣∣det ( 5 − n −3 1 −1 )∣∣∣∣∣ = | − 2 + n|. Como a área do triângulo ABC é 5, é necessário resolver a seguinte equação modular: | − 2 + n| = 10 ⇒ −2 + n = ±10 ⇒ n = −8 ou n = 12. Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ Geometria Anaĺıtica I AP2 2/2022 Questão 5 [1,5 pontos]: Dados os pontos A = (1, −1), B = (−2, 4), C = (−2, 1) e a reta r : x − 2y = 4, determine D ∈ r tal que, o vetor −−→CD seja a projeção ortogonal do vetor −→AB sobre r. Resolução: Seja D = (a, b) o ponto do plano procurado. E, como A = (1, −1), B = (−2, 4), C = (−2, 1), temos −→ AB = (−3, 5) e −−→CD = (a + 2, b − 1). A equação da reta r está na forma cartesiana, portanto −→v = (1, −2) é perpendicular à reta ⊥ r. Assim, −→u = (2, 1) ∥ r e: Projr −→ AB = Proj−→u −→ AB = < −→ AB, −→u > ||u⃗||2 u⃗ = −6 + 55 (2, 1) = ( − 25 , − 1 5 ) . Como o vetor −−→ CD é a projeção ortogonal do vetor −→ AB sobre r temos que −−→ CD = ( − 25 , − 1 5 ) ⇒ (a + 2, b − 1) = ( − 25 , − 1 5 ) ⇒ a = −125 e b = 4 5 . Portanto D = ( − 125 , 4 5 ) . USE O ENUNCIADO A SEGUIR PARA RESOLVER AS QUESTÕES 6, 7 e 8. Considere a parábola P com reta focal paralela ao eixo OY e foco abaixo da reta diretriz l : y = 8. Sabendo que l está a uma distância 2 do vértice de P e que A = (6, 4), B = (−2, 4) ∈ P , responda as perguntas a seguir. Questão 6 [1,5 pt] Determine a equação da parábola P em coordenadas cartesianas. Questão 7 [1,0 pt] Determine a equação da parábola P em coordenadas polares. Questão 8 [1,0 pt] Parametrize da parábola P . Resolução: (6) Seja V = (x0, y0) o vértice da parábola P . Como a parábola P possui reta focal paralela ao eixo OY e foco abaixo da reta diretriz, então sua equação é da forma: (x − x0)2 = −4p(y − y0). Se a distância de l até o vértice V é 2, então p = 2. Além disso, como a reta diretriz possui equação y = 8 e p = 2, então o vértice está sobre a reta y = 6. Neste caso, V = (x0, 6) e a equação de P pode ser reescrita da seguinte forma: (x − x0)2 = −8(y − 6). Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ Geometria Anaĺıtica I AP2 2/2022 Como A ∈ P , então (6 − x0)2 = −8(8 − 6) ⇔ x0 = 2 ou x0 = 10. Se x0 = 2, então: P : (x − 2)2 = −8(y − 6). Vamos verificar se B ∈ P : (−2 − 2)2 = −8(4 − 6) ⇔ 16 = 16. Sendo assim, mostramos que V = (2, 6). Se x0 = 10, então: P : (x − 10)2 = −8(y − 6). Vamos verificar se B ∈ P : (−2 − 10)2 = −8(4 − 6) ⇔ 144 = 16. Logo, x0 não pode assumir o valor 10. Portanto, a única possibilidade é a parábola ter vértice V = (2, 6). Sendo assim, sua equação em coordenadas cartesianas é (x − 2)2 = −8(y − 6). (7) As coordenadas polares serão representadas por ρ e θ, onde ρ > 0 e θ ∈ [0, 2π], que se relacionam com as coordenadas cartesianas da seguinte forma: x = ρ cos θ, y = ρ sin θ. Substituindo as equações acima na equação da parábola P , encontramos: (x − 2)2 = −8(y − 6) ⇐⇒ (ρ cos θ − 2)2 = −8(ρ sin θ − 6) ⇐⇒ ρ2 cos2 θ − 4ρ cos θ + 8ρ sin θ − 44 = 0, que é a equação da parábola P em coordenadas polares. (8) Fazendo x = t na equação da parábola, obtemos y = 6 − (t−2) 2 8 . Logo, P : x = t y = 6 − (t − 2) 2 8 , t ∈ R, é uma parametrização de P . Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ
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