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TICs 11 - Trabalho de Parto docx


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AFYA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS - GARANHUNS 
 
 
 
MARCELA NOBRE BELTRÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS E INTEGRADOS IV 
Trabalho de Parto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANHUNS 
2023 
MARCELA NOBRE BELTRÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS ORGÂNICOS E INTEGRADOS IV 
Trabalho de Parto 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Sistemas Orgânicos e Integrados IV, como 
requisito parcial para obtenção de nota em 
Sistemas Orgânicos e Integrados IV do 
curso de medicina. 
 
Orientador: Prof. Felipe de Melo Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANHUNS 
2023 
1. Quais os objetivos/propostas da avaliação inicial (primeira etapa do trabalho de 
parto) da gestante em trabalho de parto? Qual a propedêutica recomendada nesta 
etapa? E a amniotomia? Deve ser realizada? A gestante nesta etapa pode se 
alimentar? Quais as condições? Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos 
sistêmicos? 
 
O trabalho de parto é o período que compreende desde o início das 
contrações regulares do útero, juntamente com o apagamento e dilatação do colo do 
útero, até a expulsão do feto e da placenta. Detectar o início do trabalho de parto nem 
sempre é tarefa simples, pois, frequentemente, o diagnóstico é confirmado apenas em 
retrospecto. A admissão de uma parturiente para acompanhamento do trabalho de 
parto é baseada no grau de dilatação cervical e na presença de contrações regulares 
e frequentes. Quando uma gestante chega à unidade obstétrica com um colo do útero 
apagado, dilatação cervical de 4 cm ou mais e contrações uterinas ocorrendo a cada 
2 em 10 minutos, presume-se que tenha atingido a fase ativa do trabalho de parto. No 
entanto, esse método presumido de identificação do trabalho de parto pode ser incerto 
durante os estágios iniciais. 
Do ponto de vista clínico, diagnosticar o início real do parto pode ser 
desafiador. É importante considerar o trabalho de parto como uma síndrome, onde os 
elementos que a compõem não têm valor absoluto isoladamente, e apenas a 
combinação deles assegura a precisão. De forma resumida, podemos considerar: 
• Contrações uterinas dolorosas e rítmicas, ocorrendo pelo menos a 
cada 10 minutos, que se estendem por todo o útero e duram de 50 a 
60 segundos. Doze contrações por hora (2 em 10 minutos) são um sinal 
importante de trabalho de parto verdadeiro ou iminente. 
• A fase ativa do trabalho de parto pode começar com menos de 5 cm 
de dilatação em mulheres que já tiveram filhos, e até com uma dilatação 
maior em mulheres que estão tendo seu primeiro filho. 
• Ruptura da bolsa amniótica. 
• Perda do tampão mucoso, indicando o apagamento do colo do útero. 
A ruptura das membranas deve ser realizada somente quando houver uma 
indicação formal, como a necessidade de finalizar o parto, distúrbios no progresso do 
trabalho de parto, avaliação do líquido amniótico e da posição do feto, ou quando é 
planejada uma intervenção cirúrgica, como em casos de cardiopatias. Atualmente, a 
ruptura artificial não é recomendada de rotina, pois não se mostrou eficaz em acelerar 
o trabalho de parto lento e aumentou a taxa de cesarianas e de resultados anormais 
na cardiotocografia. 
Se a amniotomia for indicada, deve ser realizada durante uma contração 
uterina, quando a bolsa das águas estiver tensa. Na ausência de um instrumento 
apropriado (amniótomo), um dos ramos da pinça de Pozzi pode ser usado com 
cuidado, protegido pelo dedo, para romper o saco amniótico o mais alto possível, 
especialmente quando a bolsa estiver muito cheia e a apresentação fetal estiver 
móvel, acima da pelve materna. Durante esse procedimento, é importante fixar a 
bolsa, pressionando o fundo do útero ou imobilizando a parte do feto que se apresenta, 
enquanto o dedo permanece próximo à área de ruptura para controlar o escape rápido 
do líquido amniótico, evitando que ele coloque pressão no cordão umbilical ou nos 
membros do feto. 
No que se refere à alimentação durante o trabalho de parto, alimentos sólidos 
são desencorajados devido aos riscos associados às anestesias nesse contexto. Em 
gestantes de baixo risco, pequenas quantidades de líquidos claros, como água, sucos 
de frutas sem polpa e chás, podem ser permitidas após acordo entre o obstetra e o 
anestesista. No entanto, em casos de maior risco de cesariana, como em gestantes 
obesas, diabéticas ou com dificuldade na via aérea, o jejum pode ser a melhor opção. 
Caso seja necessária a hidratação (em dias quentes ou durante um trabalho de parto 
prolongado), soluções glicosadas a 5 ou 10% podem ser administradas por via 
venosa. Não existe, no entanto, evidência que justifique o jejum universal para todas 
as parturientes. 
Os antibióticos têm a capacidade de eliminar bactérias potencialmente 
prejudiciais para o bebê durante o parto. Portanto, quando indicados, eles são 
administrados por via intravenosa, sendo a penicilina o medicamento mais 
comumente utilizado. O uso de penicilina é considerado seguro e eficaz na prevenção 
da transmissão de infecções da mãe para o bebê, especialmente infecções causadas 
por bactérias do Grupo B. As indicações para o uso de antibióticos incluem a presença 
de bactérias na vagina, incluindo estreptococos do Grupo B, ruptura prolongada da 
bolsa amniótica antes do parto e febre materna durante o trabalho de parto. 
No entanto, o uso de antibióticos em prematuros, na ausência de infecção, 
com o objetivo de prolongar a gestação e evitar complicações perinatais, não possui 
evidência científica sólida e, em alguns estudos, foi associado a um aumento na 
morbidade perinatal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REFERÊNCIAS 
 
MONTENEGRO, Carlos Antonio B.; FILHO, Jorge de R. Rezende Obstetrícia 
Fundamental, 14ª edição. Grupo GEN, 2017. 
 
MARTINS-COSTA et al. Rotinas em obstetrícia, 7ª edição. Artmed, Porto Alegre, 
2017. 
 
BITTAR, Roberto Eduardo; CARVALHO, Mário Henrique Burlacchini de; ZUGAIB, 
Marcelo. Condutas para o trabalho de parto prematuro. Revista Brasileira de 
Ginecologia e Obstetrícia, v. 27, p. 561-566, 2005. Acesso em: 23 de Agosto de 
2023. Disponível em: chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.scielo.br/j/rbgo/a/fJTHM8
WPbbNkfwtKcRR5Srv/?format=pdf&lang=pt

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