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TRABALHO DE PARTO-TICs-SOI IV

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS IV 
YURI NUNES SILVA 
QUARTO PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TICs – TRABALHO DE PARTO– SEMANA 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022 
 
PERGUNTA: 
Quais os objetivos / propostas da avaliação inicial (primeira etapa do trabalho de 
parto) da gestante em trabalho do parto? 
Qual a propedêutica recomendada nesta etapa? 
E a amniotomia? Deve ser realizada? 
A gestante nesta etapa pode se alimentar? Quais as condições? 
Devemos utilizar quimioprofilaxia com antibióticos sistêmicos? 
 
RESPOSTA: 
O objetivo do bom manejo na fase inicial do trabalho de parto é evitar a 
internação da mulher até que ela esteja em uma fase ativa do trabalho de parto. 
Com isso diminuem as intervenções desnecessárias e complicações 
decorrentes da “cascata de intervenções”. Tem como objetivo, também, avaliar 
o estado da gestante e as condutas que deverão ser tomadas durante o parto. 
Na avaliação inicial devem ser observados os sinais vitais (pressão arterial, 
pulso, temperatura), o exame obstétrico detalhado e Palpação abdominal, a 
ausculta fetal, o exame especular, o Toque vaginal (características do colo 
uterino-orientação, dilatação, apagamento). 
A amniotomia, por definição, é a rotura ou ruptura artificial das membranas 
ovulares através de um instrumento esterilizado inserido na cérvice por meio do 
toque vaginal, que pode ser realizada no início, durante ou no final do trabalho 
de parto, sendo indicado como método de indução de parto. Não deve ser 
realizada de rotina em mulheres em trabalho de parto que estejam progredindo 
bem. Esse procedimento foi rotina no passado e tinha por objetivo acelerar o 
trabalho de parto. Deixou de ser praticado rotineiramente porque em alguns 
casos aumenta a frequência cardíaca fetal e os índices de cesariana. Hoje, só 
deve ser realizada com critérios quando há alteração no partograma. 
O trabalho de parto pode levar, em média, de 8 a 12 horas em mulheres que 
esperam o primeiro filho. No parto vaginal, a recomendação atual é de que a 
grávida se alimente com comidas e bebidas leves, de fácil digestão, no início do 
trabalho de parto. Alimentos muito gordurosos e proteicos (frituras, chocolate, 
carnes) devem ser evitados. É preferível optar por comidas pastosas e ricas em 
 
carboidrato (sopas, pães, frutas), que dão energia e são facilmente digeridas. 
Leite e derivados, assim como bebidas gaseificadas, são contraindicados. Além 
disso, as porções, tanto das bebidas quanto dos alimentos, devem ser pequenas. 
Por muitos anos pensou-se que o uso profilático de antibióticos 
(antibioticoprofilaxia) no período anteparto ou intraparto teria poucos efeitos 
adversos, o que talvez tenha levado ao uso inadequado desses medicamentos 
em diversas situações. No entanto, o surgimento de cepas resistentes ou de 
maior virulência de bactérias comuns, além dos efeitos sobre a microbiota oral e 
intestinal dos neonatos têm suscitado discussões sobre o uso racional destes 
antimicrobianos, restringindo assim suas indicações. A cesariana é o maior fator 
de risco para infecção puerperal. Segundo revisão da Cochrane, o uso de ATB 
nas cesarianas foi capaz de reduzir em até 62% o risco de endometrite. Dessa 
forma, todas as gestantes devem receber antibioticoprofilaxia antes da cirurgia, 
a não ser que estejam sob tratamento terapêutico com antibiótico de amplo 
espectro por algum motivo, por exemplo corioamnionite. Na Ruptura prematura 
de membranas ovulares antes de 34 semanas de gestação, o uso do antibiótico 
tem a função de aumentar o período de latência entre a RPMO e o nascimento. 
É indicado para as situações em que o parto não é iminente e a maturação 
pulmonar fetal não estiver bem documentada. 
REFERÊNCIAS: 
MONTENEGRO, C. A. B.; FILHO, J. de R. Rezende Obstetrícia. 13 ed. Rio de 
Janeiro: guanabara koogan, 2016. 
CUNNINGHAM, F. G. Obstetrícia de Williams. 25 ed. Porto Alegre: AMGH EDITORA, 
2021.

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