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EDUCAÇÃO FÍSICA (EF) NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (APS) EXERCÍCIO FÍSICO NA PROMOÇÃO E COMO PRÁTICA DA SAÚDE abel_treinador affreitag@uem.brDoutor em Educação Física MBA em Gestão Empresarial Mestre em Ciências da Saúde Especialista em Gestão de Saúde Bacharel em Educação Física Prof. Dr. Abel Felipe Freitag REVISÃO DA AULA PASSADA... • Exercício físico na promoção e como prática de saúde a) Rins: anatomia, funções e curiosidades b) DRC: atualidades e diagnóstico, sinais e sintomas c) Complicações associadas à DRC e fatores de risco d) População especial e) Avaliação metabólica e da função renal: TFG e albuminúria f) Prevenção da progressão g) Classificação (prognóstico) ATUALIDADES/ATIVIDADES Vivenciar a realidade de atuação das equipes de saúde História, terminologia e princípios do treinamento desportivo da Musculação I II III IV A APS Inserção da Educação Física (EF) como prática de saúde A EF no cuidado integral da população na APS A atuação interprofissional no contexto da APS Conceitos e princípios da Atenção Primária à Saúde (APS) Atividade física na promoção da saúde O Sistema Único de Saúde (SUS) EF como prática de saúde CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A atuação das equipes de APS na UBS A atuação do profissional de EF na APS A atuação e intervenção do profissional de EF na APS Conhecimento e competências do profissional de EF na APS Vivenciar a realidade de atuação das equipes de APS no contexto da UBS Vivenciar a realidade de atuação das equipes de APS no contexto da UBS Vivenciar a realidade de atuação das equipes de APS no contexto da UBS Vivenciar a realidade de atuação das equipes de APS no contexto da UBS DRC: diretrizes gerais de tratamento ▪ Programa de promoção a saúde e prevenção primária ▪ Identificação precoce da disfunção renal ▪ Detecção e correção de causas reversíveis da DRC ▪ Diagnóstico etiológico (tipo de DR) ▪ Definição e estadiamento da disfunção renal ▪ Intervenções para retardar a progressão da DRC ▪ Modificar comorbidades comuns a estes pacientes ▪ Planejamento precoce da TRS IRC: tratamento ▪ Conservador Orientações, medicamentos e dieta. Objetivo: conservar a função dos rins que já tem a perda crônica e irreversível, tentando adiar o início da diálise. ▪ Diálise: peritoneal e HD Substituição algumas funções dos rins (retirar toxinas e o excesso de água e sais minerais) Diagnóstico precoce: progressão quantidade de pacientes em tratamento dialítico Atividade física AvaliaçãoPopulações especiais Prescrição e orientação ALELIGN & PETROS, 2018 SBN, 2021 Figura 2 – Total estimado de pacientes em tratamento dialítico Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2016 32.329 27.612 18.972 28.680 34.366 34.161 34.366 36.571 39.714 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 2007 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Número estimado de pacientes novos em diálise HEMODIÁLISE ▪ Método de filtração do sangue por um rim artificial ▪ Filtro de diálise (dialisador) -> sangue exposto a solução de diálise (dialisato) através de uma membrana semipermeável ▪ Clinicas especializadas ▪ 2, 3, 4, 5x/semana ▪ 3-5 horas por sessão ▪ PESO SECO (4-4,5% do peso) ▪ KtV-Uréia ▪ Exames mensais, semestrais e anuais HEMODIÁLISE ▪ Acesso vascular: cateter (tubo) ou fistula arteriovenosa; ▪ Veia ↔ artéria, intenção de tornar a veia mais grossa e resistente; ▪ 2-3 meses antes da HD ▪ Tubo colocado em uma veia no pescoço, tórax ou virilha (geralmente opção temporária) ▪ Ecodoppler (avaliar as medidas das cavidades cardíacas) HD: Kt/V • Eficiência da diálise (remoção de pequenos solutos) • Cada paciente deve receber uma dose adequada • Kt/V ≥ 1.2 • Valor informado juntamente com seus exames no principio de cada mês • Flutuações de peso e de tóxicos no sangue (peso seco) Kt/V Depuração da ureia do dialisador (tamanho do dialisador, taxa de fluxo do sangue e do fluxo do dialisado) Tempo de tratamento (3-4h) Volume de distribuição de uréia do paciente (55% de seu peso corporal) Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2016 Distribuição percentual de pacientes em diálise conforme a faixa etária (anos) 0,3 0,9 22,1 43,6 21,8 11,2 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 % 2016 58 58 58 57 42 42 42 43 0 10 20 30 40 50 60 70 2013 2014 2015 2016 Masculino Feminino Distribuição de pacientes em diálise por sexo Figura 3: Imagem ilustrativa da sessão de HD • Tempo de permanência X frequência • 2012-17: 159% nº de casos; 40% o nº de clínicas • Efeitos adversos + comportamento sedentário + nível de atividade física → comorbidades • Dependência invasiva com a terapia: restrições, sintomatologia e medicação • Diminuição da capacidade física e perda da independência funcional THOMÉ et al., 2019 Figura 4: Imagem ilustrativa da sessão de DP Atividade física AvaliaçãoPopulações especiais Prescrição e orientação 1,5% de mortalidade no mundo IRC: Transplante, tratamento ou cura? Pacientes em diálise em fila de espera para transplante renal 32.454 30.447 28.866 29.268 27.500 28.000 28.500 29.000 29.500 30.000 30.500 31.000 31.500 32.000 2013 2014 2015 2016 Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2016 ZHANG et al., 2020 BOHM et al., 2014 Nível de atividade física → Implementação do exercício físico → Diminuição do comportamento sedentário ✔ Composição corporal ✔ Capacidade física ✔ Qualidade de vida; de sono ✔ Parâmetros psicológicos BAGGETTA et al., 2018 Figura 5 – Cicloergômetro utilizado durante as sessões de HD DIFERENTES MODELOS DE EXERCÍCIO FÍSICO Exercício físico: intra X inter-dialítico Atividade física AvaliaçãoPopulações especiais Prescrição e orientação EF na Promoção da Saúde da DRC Seefried et. al., 2017 Frih B et. al., 2017 Williams et. al., 2017 Fiaccadori et. al., 2014 Barreiras Psicológicas Barreiras Físicas Presença de Comorbidades Barreiras Sociais Falta de motivação e interesse; medo de cair; se sente desamparado (Goodman et al., 2004) Diabetes mellitus + Hipertensão arterial + nefropatias + glomerulnefrites (Darawad e Khalil, 2013) Falta de encorajamento dos enfermeiros; transporte; uso de equipamentos para EF não adaptados aos pacientes em HD. (Kontos et al., 2007) Problemas de saúde; falta de tempo nos dias de HD; falta de ar; cansaço; fadiga em MMII; acesso limitado. (Delgado e Johansen , 2012) Barreiras ao EF Atividade física AvaliaçãoPopulações especiais Prescrição e orientação Referências Alelign T, Petros B. Kidney stone disease: an update on current concepts. Advances in Urology. 2018; 2018(1): 1-12. Bohm C, Stewart K, Onyskie-Marcus J, Esliger D, Kriellaars D, Rigatto C. Effects of intradialytic cycling compared with pedometry on physical function in chronic outpatient hemodialysis: a prospective randomized trial. Nephrology Dialysis Transplantation. 2014; 29: 1947-1955 DHOJE INTERIOR. Sedentarismo se torna o quarto maior fator de risco de mortalidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Disponível em: https://dhojeinterior.com.br/sedentarismo-se-torna-o-quarto-maior-fator-de-risco-de-mortalidade-segundo-a-organizacao-mundial-da-saude-oms/> Acesso em: 23 de janeiro de 2019. Fiaccadori E, Sabatino A, Schitob F, Angella F, Malagoli M, Tucci M, Cupisti A, Capitanini A, Regolisti G. Barriers to Physical Activity in Chronic Hemodialysis Patients: A Single-Center Pilot Study in an Italian Dialysis Facility. Kidney Blood Press Res 39:169-175, 2014. Frih B, Mkacher W, Bouzguenda A, Jaafar H, Alkandari AS, Salah ZB, Sas B, Hammami M, Frih A. Effects of listening to Holy Qur’an recitation and physical training on dialysis efficacy, functional capacity, and psychosocial outcomes in elderly patients undergoing haemodialysis. Libyan journal of medicine, VOL. 12, 1372032, 2017. Kirsztajn GM, Filho NS, Draibe SA, Netto MVP, Thomé FS, Souza E, Bastos MG. Leitura rápidado KDIGO 2012: Diretrizes para avaliação e manuseio da doença renal crônica na prática clínica. J Bras Nefrol 36(1):63-73, 2014. O'Connor EM, Koufaki P, Mercer TH, Lindup H, Nugent E, Goldsmith D, Macdougall IC, Greenwood SA. 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Obrigado! Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24
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