Buscar

Artigo_Bullying no Ambiente Escolar


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR: A IMPORTÂNCIA DE INTERVIR
 
Lethicia de Queiroz Sena[footnoteRef:1] [1: Graduanda do Curso de Pedagogia ESBAM/2023. (Trabalho como Professora na Morada Bebê Escola Creche, Rede Privada no Município de Manaus-AM)] 
Lucilene Pacheco Santos[footnoteRef:2] [2: Professora Orientadora, Mestre em Educação. Trabalha com a Formação Inicial e Continuada na Faculdade ESBAM e na Rede Municipal no Município de Manaus/Am.] 
Resumo
Este estudo se concentra no tema "Bullying no Ambiente Escolar: A Importância de Intervir". A justificativa para esta pesquisa é a necessidade de abordar previamente o bullying nas escolas, considerando seus impactos negativos sobre o bem-estar dos estudantes. O problema do bullying é abordado, destacando sua prevalência e consequências para as vítimas. A hipótese subjacente é que uma intervenção ativa e contínua pode reduzir a ocorrência de bullying e minimizar seus efeitos. O objetivo deste trabalho é analisar as melhores práticas de intervenção, avaliar as políticas existentes e enfatizar a importância da intervenção. A metodologia adotada é uma revisão bibliográfica que envolve a análise de estudos acadêmicos, artigos científicos e relatórios governamentais. As palavras-chave incluem: bullying, ambiente escolar, intervenção, prevenção, revisão bibliográfica.
 
Palavras-chave: Bullying. Ambiente Escolar. Intervenção.
1 Introdução
O bullying no ambiente escolar é um problema que permeia instituições de ensino em todo o mundo, incluindo não apenas as vítimas, mas comunidades escolares inteiras. Esta é uma questão que requer atenção e ação imediatas, pois pode ser prejudicial ao desenvolvimento físico e emocional dos alunos. Neste contexto, a intervenção torna-se importante para reduzir e prevenir o bullying nas escolas. O objetivo desta revisão de literatura é explorar e analisar a importância da intervenção contra o bullying escolar, destacando a necessidade de sensibilização, implementação de estratégias de prevenção e formas de apoiar as vítimas.
O problema do bullying em contexto escolar é uma realidade que afecta milhões de crianças e jovens, com consequências que vão desde a redução do desempenho escolar até graves danos psicológicos. Com o aumento dos relatos de bullying em todo o mundo, é necessário levar esta questão a sério. Muitas escolas já possuem programas e políticas anti-bullying em vigor, mas a eficácia destas medidas permanece controversa.
A hipótese deste inquérito é que uma intervenção ativa e sustentada contra o bullying escolar pode ajudar a reduzir estes incidentes e reduzir o seu impacto negativo. Acredita-se que através da consulta à literatura específica sobre este tema seja possível identificar abordagens de prevenção e intervenção, bem como compreender o papel dos educadores, dos pais e da sociedade em geral na criação de ambientes escolares mais seguros e saudáveis.
Portanto, o objetivo desta revisão da literatura é analisar as melhores práticas para intervenções contra o bullying escolar, avaliar as políticas existentes e a sua implementação, e fornecer uma visão abrangente da importância das intervenções. A metodologia consiste na revisão de estudos acadêmicos, artigos científicos, relatórios governamentais e materiais relacionados ao tema bullying em ambiente escolar. A análise crítica destas fontes pode identificar tendências, lacunas de conhecimento e recomendações para melhorar a prevenção do bullying e as estratégias de intervenção nas escolas. A revisão encontra fortes evidências que apoiam a importância da intervenção proativa para abordar estas questões importantes em ambientes educacionais.
2 Desenvolvimento
2.1 HISTÓRICO DO BULLYNG NO AMBIENTE ESCOLAR
Compreender o fenômeno do bullying sob os aspectos sociais, humanos e educacionais requer levar em consideração o direito de todos à educação, o contexto internacional e nacional em que o tema é apresentado, a legislação brasileira pertinente e a educação escolar. deste fenômeno. Segundo o dicionário online de português, a palavra hooliganismo é um verbo inglês que apareceu originalmente nas escolas e significa “intimidar”. O termo é derivado de Bully, que significa "valentão". Este termo é conhecido como um tipo de comportamento verbal e/ou fisicamente agressivo que ocorre sem uma razão ou motivo claro. O bullying tem sido reconhecido nas últimas décadas como um crime que atinge todas as escolas, independentemente da classe social. Para Fante e Pedra (2005):
O fenômeno do bullying pode ser reduzido pela participação de todos os membros da escola, e os professores devem estar atentos porque o bullying pode ser reconhecido desde o início, e se aprendermos a violência, também podemos aprender a paz (FANTE; PEDRA, 2005).
O autor prossegue enfatizando que a seriedade desta lei começou a atrair a atenção do público no final de 1982. Isto aconteceu quando os jornais noticiaram que três crianças com idades entre os 10 e os 14 anos tinham cometido suicídio no norte da Noruega. A avaliação feita entre as ações extremas realizadas por essas crianças em suas vidas depende, em grande parte, do bullying praticado por seus colegas de escola. O mundo inteiro ficou abalado. Isto levou o governo norueguês a tomar medidas para acalmar o sentimento público.
Desde então, especialmente depois desta tragédia e de outras desde então, o bullying tornou-se um tema de estudo, com investigadores como Dan Olweus a procurar causas e a encontrar dados numéricos sobre o fenómeno. Em 1983, Dan publicou um livro sobre o assunto com exposições que mobilizaram a sociedade civil. Na altura, o Ministério da Educação norueguês lançou uma extensa campanha para erradicar o bullying nas escolas. Um programa chamado Anti-Bullying foi proposto com o apoio de Dan Olweus, pesquisador e professor da Universidade de Berger que estuda o comportamento agressivo entre pares desde a década de 1970. O programa pretende entrevistar mais de 80 mil alunos e centenas de professores (cerca de mil) no país para detalhar incidentes e comportamentos considerados ofensivos.
O programa anti-bullying de Voors, citado por Barbosa (2017), beneficia todos os alunos e reduz o comportamento agressivo nas escolas. A redução do bullying não só reduz os incidentes violentos, mas também melhora o moral escolar, reduz a evasão escolar e melhora o desempenho académico geral. Adicionalmente, os resultados deste projeto são considerados encorajadores e vale ressaltar que ele está sendo expandido para outros países como Islândia, Suécia, Lituânia e Estados Unidos. Contudo, foi em solo americano que suas contribuições foram consideradas significativas. Por isso foi criado ali este livro, que até hoje continua sendo a principal referência de ferramentas de pesquisa e intervenção sobre o fenômeno do bullying em todo o mundo.
Pesquisas mostram que o bullying é um fenômeno antigo no Brasil. A manifestação do primeiro fenômeno tem grande impacto no desenvolvimento de cada cidadão brasileiro, armazenada no subconsciente da sociedade, e naturalmente se insere no contexto histórico pelo qual passaram todas as vítimas, perseguições e humilhações desde a colonização deste país. Até hoje, a intolerância nesta questão causa dor, mágoa e sofrimento àqueles que não cumprem estes padrões, ou mesmo àqueles que não “se enquadram” neste modelo estabelecido. No Brasil, a violência escolar como manifestação do bullying ainda é pouco estudada, pouco discutida nas escolas e muitas pessoas desconhecem esse tema, sua gravidade e seu crescimento assustador.
A palavra bullying é praticamente ignorada em seu significado. Porém, se você colocar em prática, ele é imediatamente compreendido e leva à compreensão de que é um fenômeno conhecido por todos na escola porque está relacionado a casos de bullying no ambiente educacional. Embora muitas denúncias estejam sendo feitas aos Juizados Especiais da Infância e da Juventude, o número de agressões ainda é proporcional ao número de denúncias, o que significa um trabalho maior para as escolas de todo opaís abandonarem os processos para não perderem o ‘nome’ por alguma coisa. O número de matrículas escolares e estudantis é muito baixo para as vítimas. Segundo Silva (2010), estima-se que aproximadamente 40% dos indivíduos em nível escolar se envolvem em comportamentos agressivos em ambientes educacionais. Estas estatísticas incluem tanto os jovens vítimas de violência como os próprios perpetradores. Estas estatísticas tendem a ser mais elevadas porque os espectadores que são diretamente afetados pelas tensões em curso não são incluídos nos estudos por medo de se tornarem as próximas vítimas e afetarem o seu desempenho escolar.
2.2 AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING NA VIDA DA VÍTIMA
O bullying acontece em muitos lugares, mas na maioria das vezes acontece nas escolas, um local muito importante para crianças e jovens. O bullying nas escolas tornou-se um problema comum e inclui comportamento agressivo entre estudantes que são rotulados como vítimas, perpetradores ou testemunhas. Segundo Carpenter e Ferguson (2011), se uma criança acidentalmente esbarra em alguém no pátio da escola, pede desculpas e ajuda a outra pessoa a se levantar, não há intenção de intimidar. Mas imagine que seu filho mais velho fique na frente do filho mais novo na fila no final do recreio todos os dias. Isso é assédio. O comportamento abusivo que envolve pisar na frente de outra criança não é de forma alguma um incidente isolado. A maior força deste programa é que ele ameaça constantemente as vítimas, dizendo que podem ser atacadas a qualquer momento.
O bullying só acontece quando o agressor se envolve em um comportamento deliberado e repetido que assusta a vítima e a deixa enfrentando todo tipo de problemas. As dificuldades de aprendizagem são uma delas. As vítimas muitas vezes param de fazer perguntas quando têm dúvidas, por medo de serem ridicularizadas. Em alguns casos, as crianças não toleram provocações dos colegas e querem mudar de escola ou sair do ambiente escolar. As consequências do bullying são muito abrangentes e afetam todos os envolvidos, especialmente as vítimas que mais sofrem, pois podem sofrer humilhações ao longo da vida como resultado da sua vida física, emocional e escolar.
O bullying tem um impacto direto no desenvolvimento acadêmico da criança. Diante de constantes perseguições, ele concentra suas energias em encontrar formas alternativas de evitar o sofrimento. Ele vive em guarda e suas únicas preocupações são controlar suas emoções, evitar agressores e chegar em casa em segurança. Estudar não é mais uma prioridade, eles não conseguem se concentrar nas aulas e não participam de trabalhos em grupo e atividades extracurriculares. Seus níveis de estresse aumentaram ainda mais à medida que suas notas começaram a diminuir e seus pais e professores começaram a pressioná-lo. Existem muitos casos de fracasso e até eliminação. É triste que um agressor possa comprometer a educação futura e as oportunidades de vida de uma criança. Sentindo-se humilhado e perdendo a autoestima, ele pode não conseguir aproveitar as oportunidades para conseguir um emprego melhor e uma carreira de sucesso (FERGUSON, 2011).
O desempenho escolar das vítimas pode diminuir. Porque para esses alunos o ambiente escolar não é mais um local de aprendizagem, mas sim um local de medo e dor. Alguns indicadores podem indicar que um aluno não só não tem interesse em ir à escola, mas também se sente mal quando tem que sair de casa e pede para mudar de escola. Dessa forma, podemos compreender que as consequências do bullying no processo de aprendizagem são muitas e variadas, poluindo o ambiente escolar e causando dificuldades aos alunos que, em sua maioria, são vítimas de ataques e não conseguem superar seus traumas. Do trabalho escolar.
As consequências do bullying são muitas e afetam todos os envolvidos, especialmente a vítima, tendo Carpenter e Ferguson (2011) salientado que provoca problemas tanto a curto prazo (ansiedade e medo) como a longo prazo (depressão, depressão, autoestima baixa e comprometimento com o progresso escolar). Esses efeitos podem ser físicos ou emocionais. O bullying causa estresse físico nas crianças. Ele está em estado de alerta constante, o que se reflete no sistema nervoso, e podem aparecer sintomas como aumento da frequência cardíaca e aumento da respiração. É mais difícil determinar as consequências emocionais. Imagine uma criança vítima de bullying que é forçada a ir à escola todos os dias. Não existe situação pior do que ser atacado, ferido, insultado todos os dias e não poder revidar. Por causa disso, ele pode ficar mal-humorado, deprimido, irritado, comportar-se de maneira estranha e diferente, preocupar-se com sua segurança e perder o interesse por tudo.
Como resultado, a aprendizagem é afetada, as vítimas ficam assustadas, perdem o interesse em aprender e o medo percebido persiste. Esse medo inibe a atividade mental e afeta o raciocínio e o interesse pela aprendizagem escolar. Todos os alunos que são vítimas de bullying querem estar livres do bullying. Nestes casos, é necessária a ajuda de um professor profissional que terá que interagir com os alunos e ajudá-los. Para ajudar as crianças que sofreram bullying, é necessário restaurar o papel dos professores como educadores. Os professores devem estar comprometidos com o ensino, ensinar, motivar, ser criativos e ter bom relacionamento com os alunos, devendo ser capazes de ajudar a resolver conflitos e tornar o ambiente escolar um local agradável.
Para serem capazes de intervir proativamente da forma certa e no momento certo para promover a aprendizagem, os educadores precisam de pensar sobre os seus papéis, práticas, relações com os alunos e compromisso com a educação. É um ambiente de respeito mútuo – respeito, unidade e cooperação (FAVARO, 2009).
Portanto, os professores devem ajudar a prevenir a violência nas escolas porque é a melhor forma de prevenir danos como o bullying. O envolvimento dos professores é essencial porque quando os professores apoiam as vítimas, sentem-se protegidos. Cabe às escolas incentivar essa prevenção. Para cumprir esta tarefa, as escolas devem reconhecer o seu papel no ensino e na educação, disponibilizando pessoal profissional que possa contribuir para a concretização do objetivo de restaurar a dignidade e a autoestima dos alunos que foram vítimas de bullying.
2.3 ESCOLA E FAMÍLIA CONTRIBUINDO PARA INTERVIR DIANTE DOS CASOS DE BULLYING
Quando abordamos as questões que surgem nas escolas, especialmente nas salas de aula, fica clara a importância dos professores, principalmente para os alunos e para o desempenho escolar. Segundo Gomes e Sanzovo (2013), os professores devem ter muito cuidado porque alguns comportamentos promíscuos acabam por levar e aumentar o bullying. Ou seja, uma atitude que desencoraja as vítimas de denunciar o ocorrido por ter sido previamente analisado por um profissional, por exemplo: “Pare com essa besteira” ou “Você precisa aprender como lidar com essa situação sozinho”. Esta atitude é condenável e não apoia medidas preventivas. Além disso, esse fenômeno ocorre muitas vezes na presença de professores despreparados, que ignoram as atividades, criticam os alunos e os comparam com outros. Isso torna difícil para as vítimas relatar o que aconteceu.
As escolas precisam de professores e alunos confiáveis ​​e, segundo Chalitas (2008), os professores devem comunicar-se adequadamente com os alunos. Porque aproxima as pessoas e cria identidade e engajamento. Através do diálogo, as pessoas aprendem a respeitar e a compreender umas às outras. Segundo Ramires (2011), nessas situações, as escolas devem tomar medidas preventivas, orientar e incentivar a pesquisa e a discussão dos alunos sobre o tema, ouvir a opinião dos alunos sobre o tema e acatar suas sugestões. Nessa perspectiva, os professores devem estimular os alunos a criarem regras disciplinares para a sala de aula, respeitando a necessidade de individualidade.
Ao aprofundar a análise, o artigo destaca a importância da comunicação entre escolas e famílias.Segundo Moreira (2010), quanto mais cedo um problema for identificado, mais eficaz será o controle. E para que isso seja de fácil compreensão, pais e professores devem estar envolvidos e alertas para identificar os seguintes sintomas:
a. A criança voltou para casa e estava mais quieta do que antes.
b. Brinca sozinho ou está sempre sozinho na escola e evita brincar com os irmãos em casa.
c. Indica falta de motivação para aprender e trabalhar.
d. Sentir-se inferior, rejeitar elogios ou sentir-se envergonhado diante deles.
e. Apresenta isolamento. 
Nessas situações, os professores devem estar preparados para identificar o bullying. Nessa perspectiva, buscamos respeitar e deixar claro que esse tipo de comportamento é inaceitável e conscientizar sobre a gravidade que tal comportamento pode causar no ambiente escolar e na vida dos colegas. Segundo Sousa (2007), os professores devem falar dos problemas e não culpar as crianças e os jovens pelos comportamentos que provocam. O envolvimento de professores e alunos é necessário para evitar que o bullying ocorra no cotidiano escolar. Os professores devem envolver os alunos num diálogo baseado no respeito mútuo e os alunos devem compreender e cooperar com as ações dos professores.
O importante é saber que sempre há um caminho. Nada é certo ou permanente até que a mudança se torne um compromisso de todos. Esse é um grande diferencial na profissão docente. Seu compromisso não se limita ao conteúdo, como alguém prestando serviço e conhecimento ao grupo. Nas atividades educativas, os professores constroem relações profundas de confiança e respeito com as pessoas e assumem a responsabilidade pelo destino dos seus alunos. É, portanto, importante reconhecer os conflitos que prevalecem nas escolas e desenvolver uma perspectiva cuidadosa, reflexiva e sensível que aponte formas pelas quais estas situações podem ser alteradas. Os professores devem deixar claro que todos, independentemente do seu nível de escolaridade, devem ser tratados de forma igual e, acima de tudo, respeitados. Tudo que você precisa é de um bom exemplo para ensinar e um grande incentivo para seus alunos seguirem.
Dado que Mizell (2003) considera a família como o primeiro meio de socialização, muitos especialistas sugerem que o estilo parental, a violência e o conflito entre os pais são as principais causas dos problemas comportamentais das crianças. De acordo com o paradigma da aprendizagem social, as crianças aprendem e aprendem o comportamento através da observação e da imitação. Polato (2007) afirma que vivemos atualmente numa era de crise educacional onde o papel das escolas não é claro. O objetivo não é mais ensinar conteúdos educacionais tradicionais. Além disso, a sala de aula também é um espaço de interação entre os participantes. É também um local onde as crianças e os jovens aprendem a comunicar, a ganhar autoestima e confiança e a desenvolver o pensamento crítico, a autoestima e a segurança. Segundo Minayo (1999), a escola ideal é aquela que prioriza o ambiente saudável e a educação para a cidadania.
Num ambiente escolar, é difícil escapar à distribuição de papéis específicos como perpetrador ou vítima. Ambas as funções são definidas pelo grupo de classe ao qual pertencem. A classe desempenha um papel importante na criação do sistema de regras de um grupo. De acordo com as regras, quem deve ser temido e quem deve ser intimidado, quem será testemunha, quem participará (normalmente a favor do agressor) e quem não participará (indiferente ou por vezes a favor da vítima, mas com medo da situação). A função da escola ao lidar com o bullying é, portanto, reconhecer a existência do problema e desenvolver estratégias para o prevenir. Rolim (2008) também vai além dos mandatos definidos pelas escolas para se concentrar na prevenção do bullying de forma mais ampla e destaca formas de prevenir o bullying. Da violência. Você precisa pensar de forma geral, e você pode pensar nisso já desde os primeiros anos de vida de uma pessoa. Desta forma, as famílias serão as primeiras a preocupar-se em difundir uma cultura de paz, mas as escolas, as sociedades e as nações não são exceção. 
Assumiu-se que os pais (famílias) estão mais envolvidos no ambiente escolar, estão mais próximos dos filhos, são capazes de lidar com processos de bullying e são capazes de identificar processos de bullying. Sobre alternativas para combater o bullying nas escolas, Pereira (2009) afirmou que o primeiro passo é os membros da escola reconhecerem a existência do bullying e começarem a encontrar formas de preveni-lo. Guareschi e Silva (2008) relataram que uma alternativa ao fenômeno da violência ou do bullying é educar e educar os alunos sobre os direitos civis. Portanto, esses objetivos devem continuar. Se não existir tal programa de prevenção da violência, não faz sentido que as escolas forneçam tratamento às vítimas.
3 Conclusão
A revisão bibliográfica sobre o bullying no ambiente escolar reforça a importância crucial de intervenção nesse problema para garantir um ambiente educacional seguro, saudável e propício ao desenvolvimento integral dos estudantes. A pesquisa destacou que o bullying não é apenas um desafio local, mas uma característica global que afeta a qualidade da educação e o bem-estar dos alunos. Ao entender as melhores práticas de intervenção, políticas práticas e o papel dos diferentes atores envolvidos, como educadores, pais e a sociedade em geral, podemos caminhar na direção de escolas mais inclusivas e acolhedoras, onde o bullying é combatido de forma proativa. Esta revisão reforça a necessidade contínua de ações coordenadas e conscientização para erradicar o bullying no ambiente escolar, permitindo que as futuras gerações alcancem seu pleno potencial.
É importante ressaltar que a pesquisa sobre o bullying no ambiente escolar, apesar de sua relevância incontestável, enfrenta diversas dificuldades e desafios. Um dos principais obstáculos reside na recolha de dados precisos e na obtenção de informações confiáveis ​​sobre casos de bullying, uma vez que muitas vítimas e testemunhas podem relutar em denunciar ou documentar tais incidentes. Além disso, a heterogeneidade dos ambientes escolares, as políticas de intervenção e a influência de fatores culturais e sociais tornam a generalização de resultados uma tarefa complexa. As limitações de recursos financeiros e temporais também podem dificultar a realização de estudos abrangentes e aprofundados. Não obstante, superar essas barreiras é fundamental para avançar no combate ao bullying nas escolas e promover ambientes mais seguros e inclusivos para as gerações futuras.
No decorrer desta pesquisa sobre o bullying no ambiente escolar e a importância da intervenção, foi possível alcançar o objetivo proposto, que foi analisar as melhores práticas de intervenção, avaliar as políticas existentes e destacar a relevância de intervir nesse problema. Durante esse processo, diversos aprendizados foram adquiridos. Ficou claro que o bullying é um desafio multidimensional que exige abordagens multifacetadas, a colaboração de todas as partes interessadas e a implementação de estratégias preventivas baseadas em evidências. Além disso, a pesquisa ressaltou a importância da conscientização contínua sobre o tema e a necessidade de criar um ambiente escolar onde cada estudante se sinta seguro e apoiado. Os encontrados ao longo do caminho, como a falta de dados confiáveis ​​e a complexidade das dinâmicas escolares, enfatizam a necessidade de pesquisas futuras e esforços práticos para enfrentar os desafios de forma mais eficazes, evoluindo para a construção de um ambiente educacional mais inclusivo e saudável.
A pesquisa sobre o bullying no ambiente escolar e a importância da intervenção oferece contribuições valiosas ao conhecimento científico. Ela consolida e sintetiza um conjunto diversificado de informações, teorias e práticas relacionadas a um problema social de grande relevância, fornecendo uma visão abrangente das melhores estratégias de intervenção e prevenção. Além disso, apesquisa ressalta a necessidade de estudos futuros para aprimorar nossa compreensão das dinâmicas do bullying, seus efeitos a longo prazo e a eficácia de diferentes abordagens de intervenção. Ao fazer isso, ela não apenas promove uma compreensão mais profunda do bullying no contexto escolar, mas também serve como um guia para a formulação de políticas e práticas educacionais mais eficazes, contribuindo assim para a criação de um ambiente de aprendizado mais seguro e inclusivo para como gerações futuras.
Referências
BARBOSA, Daniel. As 14 causas do bullying escolar no Brasil. Politize. Trilhas. 2017. 
CARPENTER, Deborah; FERGUSON, Christopher J. Cuidado! Proteja seus filhos dos bullies. São Paulo: Butterfly, 2011. 
CHALITA, Gabriel. Pedagogia da Amizade. Bullying: o sofrimento das vítimas e dos agressores. São Paulo: Gente, 5 ed. , 2008. 
FANTE, Cleo; PEDRA, José Augusto. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed. rev. e ampl. Campinas, SP: Verus, 2005. 
FAVARO, Talita Neoti. Bullying e aprendizagem: desafios e possibilidades no ambiente escolar. 2009. 
GOMES, Luiz Flávio. SANZOVO, Natália Macedo. Bullying e prevenção nas escolas: quebrando mitos, construindo verdades. São Paulo: Ed. Saraiva, 2013. 
GUARESCHI, A. P. SILVA, M. R. da. (Coord.) Bullyng Mais Sério do que se imagina. 2ª. ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, EDIPUCRS, 2008.
MINAYO M. C. de S et al. (org.). Fala, galera: juventude, violência e cidadania na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Garamond, 1999. 
MIZELL, A. C. Bullying: the consequences of interparental discord and child’s self-concept. In: Family Process, 42(2), 2003. 
MOREIRA, Dirceu. Transtorno do Assédio Moral Bullying. Rio de Janeiro: Wak, 2010. 
PEREIRA, S. M. de S. Bullying e suas implicações no ambiente escolar. São Paulo: Paulus, 2009. 
POLATO, A. Violência é produzida na escola sim. Revista Nova Escola. 2007. 
RAMIREZ, Claudio. Bullying eu sobrevivi. Aparecida: Ideias e Letras, 2011. 
ROLIM, M. Bullying: o pesadelo da escola um estudo de caso e notas sobre o que fazer. Dissertação. UFRGS. Porto Alegre, 2008. 
SILVA, Ana Beatriz. B. Bullying: mentes perigosas na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. 
SOUZA, E. Bullying: como lidar com nossas crianças e adolescentes? 2007. 
1
 
 
BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR: A IMPORTÂNCIA DE INTERVIR
 
 
 
LETHICIA DE QUEIROZ SENA
1
 
LUCILENE PACHECO SANTOS
2
 
RESUMO
 
Este estudo se concentra no tema "Bullying no Ambiente Escolar: A Importância de 
Intervir". A justificativa para esta pesquisa é a necessidade de abordar previamente 
o bullying nas escolas, considerando seus impactos negativos sobre o bem
-
estar 
dos estudantes. O problema do bullying é abordado, destacando sua prevalência e 
consequências para as vítimas. A hipótese subjacente é que uma intervenção ativa 
e contínua pode reduzir a ocorrência de bullying e minimizar seus efeitos. O objetivo 
deste trabalho é analisar as melhores práticas de intervenção, avaliar as políticas 
existentes e enfatizar a importância da intervenção. A metodologia adotada é uma 
revisão bibliográfica que envolve a análise de estudos acadêmicos, artigos 
científicos e relatórios governamentais. As palavras
-
chave incluem: bullying, 
ambiente escolar, intervenção, prevenção, revisão bibliográfica.
 
 
 
Palavras
-
chave: 
Bullying. Ambiente Escolar. Intervenção.
 
1
 
INTRODUÇÃO
 
O bullying no ambiente escolar é um problema que permeia instituições de 
ensino em todo o mundo, incluindo não apenas as vítimas, mas comunidades 
escolares inteiras. Esta é uma questão que requer atenção e ação imediatas, pois 
pode ser prejudicial ao desenvolvimento físico e emocional dos alunos. Neste 
contexto, a intervenção torna
-
se importante para reduzir e prevenir o bullying nas 
escolas. O objetivo desta revisão de literatura é explorar e analisar a importância da 
intervenção contra o bullying escolar, destacando a necessidade de sensibilização, 
implementação de estratégias de prevenção e formas de apoiar as vítimas.
 
O problema do bullying em contexto escolar é uma realidade que afecta 
milhões de crianças e jovens, com consequências que vão desde a redução do 
desempenho escolar até graves danos psicológicos. Com o aumento dos relatos de 
bullying em todo o mundo, é necessário levar esta questão a sério. Muitas escolas já 
 
1
Graduanda do Curso de Pedagogia ESBAM/2023. (Trabalho como Professora na Morada Bebê 
Escola Creche, Rede Privada no Município de Manaus
-
AM)
 
2
Professora Orientadora, Mestre em Educação. Trabalha com a Formação Inicial e Continuada na 
Faculdade ESBAM e na Rede Municipal no Município de Manaus/Am.
 
1 
 
BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR: A IMPORTÂNCIA DE INTERVIR 
 
LETHICIA DE QUEIROZ SENA
1
 
LUCILENE PACHECO SANTOS
2
 
RESUMO 
Este estudo se concentra no tema "Bullying no Ambiente Escolar: A Importância de 
Intervir". A justificativa para esta pesquisa é a necessidade de abordar previamente 
o bullying nas escolas, considerando seus impactos negativos sobre o bem-estar 
dos estudantes. O problema do bullying é abordado, destacando sua prevalência e 
consequências para as vítimas. A hipótese subjacente é que uma intervenção ativa 
e contínua pode reduzir a ocorrência de bullying e minimizar seus efeitos. O objetivo 
deste trabalho é analisar as melhores práticas de intervenção, avaliar as políticas 
existentes e enfatizar a importância da intervenção. A metodologia adotada é uma 
revisão bibliográfica que envolve a análise de estudos acadêmicos, artigos 
científicos e relatórios governamentais. As palavras-chave incluem: bullying, 
ambiente escolar, intervenção, prevenção, revisão bibliográfica. 
 
Palavras-chave: Bullying. Ambiente Escolar. Intervenção. 
1 INTRODUÇÃO 
O bullying no ambiente escolar é um problema que permeia instituições de 
ensino em todo o mundo, incluindo não apenas as vítimas, mas comunidades 
escolares inteiras. Esta é uma questão que requer atenção e ação imediatas, pois 
pode ser prejudicial ao desenvolvimento físico e emocional dos alunos. Neste 
contexto, a intervenção torna-se importante para reduzir e prevenir o bullying nas 
escolas. O objetivo desta revisão de literatura é explorar e analisar a importância da 
intervenção contra o bullying escolar, destacando a necessidade de sensibilização, 
implementação de estratégias de prevenção e formas de apoiar as vítimas. 
O problema do bullying em contexto escolar é uma realidade que afecta 
milhões de crianças e jovens, com consequências que vão desde a redução do 
desempenho escolar até graves danos psicológicos. Com o aumento dos relatos de 
bullying em todo o mundo, é necessário levar esta questão a sério. Muitas escolas já 
 
1
Graduanda do Curso de Pedagogia ESBAM/2023. (Trabalho como Professora na Morada Bebê 
Escola Creche, Rede Privada no Município de Manaus-AM) 
2
Professora Orientadora, Mestre em Educação. Trabalha com a Formação Inicial e Continuada na 
Faculdade ESBAM e na Rede Municipal no Município de Manaus/Am.

Mais conteúdos dessa disciplina