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pratique - LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

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Uma escola da rede municipal de ensino chamada Oswald de Andrade, situada na cidade de São Jorge, no Estado do Paraná, foi convidada a fazer parte de um projeto de letramento e alfabetização, em que os professores passariam por vários cursos de formação continuada para que pudessem trabalhar com a leitura em sala de aula e também a leitura prazer. Esse projeto-piloto não era somente para a disciplina de Língua Portuguesa: era destinado a todas as disciplinas do currículo.
O trabalho a ser desenvolvido com os alunos voltava-se para o desenvolvimento da leitura e da escrita, trabalhando com os diferentes gêneros textuais, assim, a princípio, os professores foram convidados a fazer um curso de formação em que se explorava a sequência didática utilizando gêneros textuais diferenciados em todas as disciplinas. Além disso, o início do curso foi para conscientizar os professores de que o trabalho com a leitura e a escrita não deve ser desenvolvido somente pelos professores de Língua Portuguesa.
Dessa forma, o próximo passo foi para auxiliar os professores a desenvolverem projetos inter ou multidisciplinares, em que se priorizava o trabalho com a leitura. No entanto, o trabalho com a escrita não foi difundido. A escola iniciou o trabalho com os gêneros textuais, mas não se preocupou em organizar os alunos para momentos específicos de leitura e também não se preocupou em desenvolver a escrita dessas crianças. Houve a preocupação em instigá-los a ler, mas não houve a preocupação em utilizar essa leitura nas aulas das respectivas disciplinas.
A coordenação de ensino e os professores começaram a se preocupar como processo de ensino e aprendizagem, ou seja, muitos alunos não conseguiam compreender os comandos das provas, forçando os professores a realizarem a leitura oral da prova antes de seu início, mas, mesmo assim, não compreendiam as questões apresentadas nas provas. Observamos que tanto a escrita como a leitura não estavam cumprindo sua função social, ou seja, a comunicação, mesmo com os professores tentando trabalhar a leitura e a escrita em sala de aula.
Os professores de Língua Portuguesa começaram a fazer atividades relacionadas ao trabalho específico com os gêneros textuais, mas não havia um objetivo específico, começaram a trabalhar vários gêneros ao mesmo tempo.
Muitos alunos não conseguiam compreender os comandos das provas, forçando os professores a realizarem a leitura oral da prova antes de seu início. Observamos que tanto a escrita como a leitura não estavam cumprindo sua função social, ou seja, a comunicação.

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