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RESUMO SOBRE SINAIS VITAIS (SEMIOLOGIA - P3) - 4

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➝ O os sinais vitais são o equilíbrio das funções 
orgânicas, ou seja, normalmente quando um tá 
desregulado acaba prejudicando todos os outros; 
➝ Os sinais vitais (SSVV) consistem em: 
 - pressão arterial; 
 - frequência cardíaca (pulso); 
 - frequência respiratória; 
 - temperatura; 
 - dor (questionar sobre a intensidade da dor). 
 
➝ Os dados que foram obtidos pelos SSVV nos 
fornece: 
 - estado de saúde; 
 - dados fisiológicos e patológicos; 
 - processo da doença; 
 - implantar intervenções planejadas; 
➝ A sigla de sinais vitais nos prontuários é “SSVV”; 
➝ Não podemos interpretar os sinais vitais de forma 
isolada; 
➝ Cada pessoa possui seus próprios parâmetros de 
normalidade; 
➝ Fatores que influenciam nos sinais vitais: 
 - temperatura do ambiente; 
 - esforço físico; 
 - processo da doença; 
 - idade; 
 - emoções e ansiedade. 
➝ Quando verificar os sinais vitais (SSVV): 
 - na admissão de qualquer prontuário nas 
instituições de saúde; 
 - em casa nas visitas domiciliares; 
 - antes, durante e após a administrações de 
medicamentos que afetam as funções cardíacas, 
respiratórias ou de temperatura; 
 - quando o paciente informar sintomas 
inespecíficos de estresse físico. 
➝ É a pressão do sangue dentro das artérias; 
➝ Essa pressão é mantida pela força propulsora do 
coração, ou seja, sempre tem uma pressão física nas 
paredes dos vasos; 
➝ E nessa pressão há uma elasticidade da aorta e 
resistência ao fluxo sanguíneo exercida pelas 
artérias pequenas; 
➝ Ou seja, quando tem uma obstrução, um aumento 
ou falta de sangue vai afetar a pressão arterial; 
➝ Unidade de pressão arterial é “milímetro de 
mercúrio” – mmHg; 
➝ A medida é feita pelo método auscultatório; 
➝ É caracterizada por dois valores: 
Aula teorica 
 
SEMIOLOGIA 
 
 - o máximo (pressão sistólica); 
 - o mínimo (pressão diastólica). 
➝ A aferição da pressão arterial, normalmente, é 
feita na artéria braquial (no braço); 
➝ Quando há impossibilidade de se medir no braço 
pode-se usar a perna (artéria poplítea - parte de trás 
do joelho); 
➝ Toda primeira consulta a pressão arterial deve ser 
avaliada em ambos os membros superiores para 
descartar doenças vasculares que causam diferença 
da pressão entre os membros superiores. 
➝ O esfigmomanômetro é um aparelho utilizado 
para aferir a pressão arterial; 
➝ O esfigmomanômetro é composto por: 
 - Manguito 
 - Pêra de borracha 
 - Válvula 
 - Manômetro 
 
 
 
 
 
 
 
➝ Obs: 
 - uma pera para inflar o manguito; 
 - uma válvula para controlar a desinflação; 
 - um manômetro aneroide para medir a 
pressão; 
 - o manguito e braçadeira para manter a 
pressão constante. 
➝ Há diversos tamanhos de manguito para atender 
crianças, adultos e obesos; 
 
 
➝ O Estetoscópio é usado para ouvir os sons do fluxo 
sanguíneo arterial; 
 
➝ Existem 2 métodos principais para fazer a 
medição: 
 - Técnica auscultatória, realizada com o 
auxílio do estetoscópio; 
 - Técnica oscilométrica, em que são utilizados 
aparelhos digitais semiautomáticos; 
➝ Nessa técnica de pressão arterial quando a gente 
ausculta, encontramos esses sons de karotkoff; 
➝ Sons de korotkoff é o resultado do fluxo 
turbulento da artéria; 
➝ É classificado em: 
 - Fase 1 - aparecimento dos sons; 
 - Fase 2 - batimento com murmúrio; 
 - Fase 3 - murmúrio desaparece; 
 - Fase 4 - abafamento dos sons; 
 - Fase 5 - desaparecimento dos sons. 
 
 
➝ Obs: 
 - Quando a PAS e a PAD situam-se em 
categorias diferentes, a maior deve ser utilizada 
para classificação da PA; 
 - Considera-se hipertensão sistólica isolada 
se PAS ≥ 140 mm Hg e PAD < 90 mm Hg, devendo a 
mesma ser classificada em estágios 1, 2 e 3. 
 
➝ Procedimento (Preparo do paciente): 
 - Explicar o procedimento ao paciente e 
deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente 
calmo; 
 - Deve ser instruído a não conversar durante 
a medição; 
 - Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas 
antes ou depois do procedimento; 
➝ Procedimento (Certificar-se de que o paciente 
NÃO): 
 - Está com a bexiga cheia; 
 - Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 
minutos; 
 - Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou 
alimentos; 
 - Fumou nos 30 minutos anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
➝ Procedimento (Posicionamento): 
 - O paciente deve estar sentado, com pernas 
descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado 
na cadeira e relaxado; 
 - O braço deve estar na altura do coração, 
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as 
roupas não devem garrotear o membro. 
➝ Medição da PA em crianças, idosos, obesos e 
gestantes: 
 - A medição da PA em crianças é recomendada 
em toda avaliação clínica após os três anos de idade, 
pelo menos anualmente, como parte do atendimento 
pediátrico primário, devendo respeitar as 
padronizações estabelecidas para os adultos; 
 - Aspectos especiais na medição da PA na 
população idosa decorrem de alterações próprias do 
envelhecimento, como a maior frequência do hiato 
auscultatório, que consiste no desaparecimento dos 
sons durante a deflação do manguito, resultando em 
valores falsamente baixos para a PAS ou falsamente 
altos para a PAD; 
 - A PA deve ser obtida com a mesma 
metodologia recomendada para adultos, reforçando-
se que ela também pode ser medida no braço 
esquerdo na posição de decúbito lateral esquerdo em 
repouso, não devendo diferir da obtida na posição 
sentada; 
 - Manguitos mais longos e largos são 
necessários em pacientes obesos para não haver 
superestimação da PA. Em braços com circunferência 
superior a 50 cm, onde não há manguito disponível, 
pode-se fazer a medição no antebraço, devendo o 
pulso auscultado ser o radial. 
➝ ETAPAS DA MEDIÇÃO DA PA: 
 1. Determinar a circunferência do braço no 
ponto médio entre acrômio e olécrano; 
 2. Selecionar o manguito de tamanho 
adequado ao braço; 
 3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 
3 cm acima da fossa cubital; 
 4. Centralizar o meio da parte compressiva do 
manguito sobre a artéria braquial; 
 5. Estimar o nível da PAS pela palpação do 
pulso radial; 
 6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e 
colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio 
sem compressão excessiva; 
 7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 
mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação; 
 8. Proceder à deflação lentamente 
(velocidade de 2 mmHg por segundo); 
 9. Determinar a PAS pela ausculta do 
primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar 
ligeiramente a velocidade de deflação; 
 10. Determinar a PAD no desaparecimento 
dos sons (fase V de Korotkoff); 
 11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo 
do último som para confirmar seu desaparecimento e 
depois proceder à deflação rápida e completa; 
 12. Se os batimentos persistirem até o nível 
zero, determinar a PAD no abafamento dos sons 
(fase IV de Korotkoff) e anotar valores da 
PAS/PAD/zero; 
 13. Realizar pelo menos duas medições, com 
intervalo em torno de um minuto. Medições adicionais 
deverão ser realizadas se as duas primeiras forem 
muito diferentes. Caso julgue adequado, considere a 
média das medidas; 
 14. Medir a pressão em ambos os braços na 
primeira consulta e usar o valor do braço onde foi 
obtida a maior pressão como referência; 
 15. Informar o valor de PA obtido para o 
paciente; 
 16. Anotar os valores exatos sem 
“arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida. 
OBS: 
 - Itens realizados exclusivamente na técnica 
auscultatória. 
 - Reforça-se a necessidade do uso de 
equipamento validado e periodicamente calibrado. 
➝ Dimensões do manguito de acordo com a 
circunferência do membro; 
Circunferência 
do braço (cm) 
Denominação 
do manguito 
Largura 
do 
manguito 
(cm) 
Comprimento 
da bolsa 
(cm) 
≤ 6 Recém-
nascido 
3 6 
6-15 Criança 5 15 
16-21 Infantil 8 21 
22-26 Adulto 
pequeno 
10 24 
27-34 Adulto 13 30 
35-44Adulto 
grande 
16 38 
45-52 Coxa 20 42 
➝ A frequência cardíaca é a onda de expansão e 
contração das artérias dos batimentos cardíacos; 
➝ Ela é chamada de mensuração do pulso; 
➝ Normalmente se faz a medida no pulso para 
verificar a frequência cardíaca; 
➝ Existem 2 formas conhecidas para medir os 
batimentos cardíacos, podendo ser sentidas tanto no 
próprio pulso quanto no pescoço. 
➝ A unidade de frequência cardíaca é “Batimentos 
por minuto” (bpm); 
➝ A terminologia básica da frequência cardíaca: 
 - Normocardia: 60 a 100 bpm 
 - Bradicardia: < 60 bpm 
 - Taquicardia: > 100 bpm 
 
 
 
 
 
 
 
➝ VARIAÇÃO: 
 - RN: 120 a 140 bpm 
 -= Lactente: 100 a 120 bpm 
 - Escolar e adolescente: 80 a 100 bpm 
 - Adulto: 60 a 100 bpm 
➝ Ritmo: 
 - Normal ou Rítmico (diferenças de tempo 
iguais); 
 - Arrítmico; 
➝ Amplitude: (força do pulso) 
 - Forte (cheio); 
 - Filiforme ou fino (fraco); 
➝ O pulso vai depender do: 
 - Exercício; 
 - Dor aguda ou ansiedade; 
 - Febre e Calor; 
 - Drogas; 
 - Hemorragias; 
 - Alterações posturais. 
➝ Os locais que podemos mensurar a frequência 
cardíaca são nas artérias: 
 - radiais; 
 - carótidas; 
 - femorais; 
 - poplíteas; 
 - tibiais posteriores; 
 - braquiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➝ Semiotécnica: 
 - Com a pontas dos dedos indicador e médio 
procura o pulso; 
 - Contar pulsações: 1 min; 
OBS: Deve ser observado e comparado dos dois 
lados, pois pode ter uma obstrução em alguns dos dois 
lados; 
➝ Semiotécnica (Procedimento): 
 - Mãos higienizadas; 
 - Informar o que será realizado; 
 - Paciente deitado ou sentado; 
 - Localizar a artéria desejada e pressionar. 
➝ A respiração é o ato de inspirar e expirar 
promovendo as trocas gasosas entre o organismo e o 
ambiente; 
➝ Para avaliar a frequência respiratória devemos 
observar a ventilação do paciente e começa pela 
profundidade; 
➝ Profundidade: 
 - profunda; 
 - superficial; 
 - normal. 
➝ Ritmo: 
 - Regular (ins/exp – 1:2); 
 - Irregular (tempos maiores ou menores). 
Obs: a minha inspiração é menor do que a minha 
expiração; 
➝ A unidade de frequência respiratória é “Incursões 
por minuto” (inc/min); 
 
➝ TERMINOLOGIA: 
 - Apnéia: não apresenta movimento 
respiratório; 
 - Dispnéia: dificuldade de respirar (alteração 
ritmo); 
 - Eupneico: respira normalmente; 
 - Bradipneico: redução da FR; 
 - Taquipneico: aumento da FR; 
 - Hiperpneico: aumento da FR com aumento 
da amplitude dos movimentos respiratórios; 
 - Ortopneico: dispneia em decúbito, alivia ao 
sentar-se ou pela elevação parcial do tronco; 
 - Trepopneico: dispneia causada por um 
decúbito. 
 
 
➝ PROCEDIMENTO: 
 - Obtida pelas contagens das ventilações 
(1min); 
 - Utilizar a inspiração; 
 - Avaliar de forma que o paciente não 
perceba. 
 
➝ Temperatura corporal é o equilíbrio entre o calor 
produzido e o calor eliminado pelo corpo; 
➝ Calor produzido - calor perdido = Temperatura 
corporal; 
➝ Temperatura corporal: mediado pelo centro termo 
regulador (hipotálamo); 
➝ A unidade de temperatura é “Celsuis” °C; 
➝ Corpo é mantido em (T) constante; 
➝ A temperatura corporal é verificada por meio do 
termômetro clínico de mercúrio graduado em graus 
Celsius (°C), ou termômetro eletrônico; 
➝ Os termômetros clínicos registram temperaturas 
entre 35°C e 42°C. Os termômetros eletrônicos têm 
como limites 32°C e 43°C. 
➝ FEBRE OU PIREXIA: 
 - Aumento anormal da temperatura corporal; 
 - Produção excessiva de calor; 
 - Aumento metabolismo celular; 
 - Aumento consumo de oxigênio; 
 - Aumento FC E FR; 
 - Uma febre prolongada pode debilitar o 
cliente pela exaustão das reservas de energia. 
➝ Pode acontecer uma hipotermia quando há uma: 
 - Redução (T) corporal; 
 - Produção excessiva de calor; 
 - Pele fria; 
 - Cianose; 
 - Tremores. 
➝ FEBRÍCULA OU ESTADO FEBRIL é quando a 
Temperatura corporal tá entre 37,5°C; 
➝ A mensuração da temperatura corporal pode 
apresentar variações dependendo do local em que é 
registrada: axilar, oral, retal, timpânico, arterial 
pulmonar, esofágico, nasofaringiano e vesical; 
➝ O local tradicional é o oco axilar. Para utilização 
correta é necessária a higiene da axila e do 
termômetro, evitando-se umidade no local. O 
termômetro deve ser conservado em álcool absoluto 
ou álcool iodado. 
➝ VALORES: 
 - Temperatura axilar: 35,5 a 37°C, com média 
de 36 a 36,5°C; 
 - Temperatura bucal: 36 a 37,4°C; 
 - Temperatura retal: 36 a 37,5°C, ou seja, 
0,5°C maior que a axilar. 
➝ Pode-se classificar a intensidade, tomando como 
referência a temperatura axilar: 
 - Febre leve ou febrícula: até 37,5°C; 
 - Febre moderada: de 37,6° a 38,5°C; 
 - Febre alta ou elevada: acima de 38,6°C. 
➝ Semiotécnica: 
 
 
 
 
 
➝ Semiotécnica (PROCEDIMENTO): 
 - Lavar as mãos. 
 - Orientar o paciente quanto ao 
procedimento. 
 - Reunir o material e levar à unidade do 
paciente. 
 - Deixar o paciente deitado ou recostado 
confortavelmente. 
 - Limpar o termômetro com algodão embebido 
em álcool. 
 - Enxugar a axila se for o caso. 
 - Ligar o termômetro (eletrônico). 
 - Ligue o termômetro e espere até que na tela 
apareça o número zero. 
 - Coloque a ponta prata debaixo da axila. 
 - Espere alguns segundos até ouvir um sinal 
sonoro — aviso para retirar o aparelho. 
 - Retire o termômetro digital e verifique o 
valor da temperatura no visor. 
➝ É uma sensação sensorial desagradável, associada 
a uma lesão tecidual. É subjetiva; 
➝ É possível mensurar a dor através de escalas 
multidimensionais que incluem indicadores 
fisiológicos, comportamentais, contextuais e, 
também, os auto registros por parte do paciente;

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