Buscar

PARASITOLOGIA PROVA I resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONCEITOS EM PARASITOLOGIA
Parasito - Vive dentro ou sob um hospedeiro, do qual
retira seus alimentos e hospedagem e não raro causa prejuízos
ao hospedeiro, relação ecológica negativa
Mais frequente causam morbidade e não mortalidade
Hospedeiro - organismo que hospeda o parasito e lhe dá
alimento e abrigo
Hospedeiro definitivo - é aquele no qual vive a forma
sexuada ou adulta do parasito
Hospedeiro intermediário - é o que contém a fase
assexuada ou larval do parasito
Parasito monoxênico - é o parasito que só tem um
hospedeiro ex. Ascaris lumbricoides
Parasito heteroxênico - é aquele que tem dois ou mais
hospedeiros.
Vetores - organismos que carregam os parasitos entre
hospedeiros ou entre o ambiente e o hospedeiro
Contaminação - formas infectantes no ambiente
x
Infecção - no ser vivo
x
Doença - infecção com sintomas
Sinantropia - animais que vivem próximo ao homem, sendo
hospedeiros. Ex. rato
HELMINTOS
- Distribuem-se em 3 filos: Platyhelminthes, Nematoda e
Acanthocephala;
→ Platyhmelmintes
1. Trematoda
2. Cestoda
3. Tubellaria
TREMATODA
Características gerais
- Ecto ou endoparasitos;
- Corpo não segmentado coberto com cutícula
- tubo digestivo - anus ausente
- hermafroditas (MONÓICAS) ou não (DIÓICAS)
- evolução simples ou com intermediário
- Achatados dorsoventralmente
SCHISTOSOMA MANSONI
ESQUISTOSSOMOSE
(Barriga d’água)
I. MORFOLOGIA
Macho - 1cm, esbranquiçado, porção anterior com ventosa
oral e ventosa ventral, porção posterior Canal
ginecóforo.
Fêmea - 1,5 cm, mais escura devido ceco com sangue
semidiregido, na porção posterior.
Ovo - presença de miracídio quando maduro.
Miracídio - presença de cílios,
Cercária - Cauda bifurcada, duas ventosas de fixação.
II. HABITAT
sistema porta, maturam-se no fígado, e chegam ao plexo
hemorroideo através da artéria mesentérica.
III. TRANSMISSÃO
Penetração ativa das cercárias na pele e mucosa. Existe uma
fase do ciclo em caramujos, onde os ovos maturam-se e viram
cercárias ativas.
IV. Patogenia
A. Cercária: dermatite cercariana, coceira, mastócitos e
histamina, complemento e eosinófilos. Grande destruição
de cercárias na pele e nos pulmões.
B. Vermes adultos: vermes mortos no fígado causam lesões.
C. Ovos: Devido os seus meios de penetração na luz
intestinal, são elementos fundamentais na patogenia da
doença, quando em grande número, podem causar
hemorragias, edemas da submucosa, formando Granulomas e
fibroses no intestino e fígado, hepatoesplenomegalia
V. Esquistossomose Aguda
- Febre
- tenesmo
- hepatoesplenomegalia
VI. Esquistossomose Crônica
INTESTINO
- Diarreia sanguinolenta
- dor abdominal
- tenesmo
Fígado
A FIBROSE HEPÁTICA LEVA A HIPERTENSÃO PORTAL, A QUAL
DESENCADEIA AS SEGUINTES ALTERAÇÕES:
1. Esplenomegalia
2. Varizes
3. Ascite (barriga d’água)
VII. Diagnóstico
- Exame de fezes
- ELISA
- Biópsia ou raspagem da mucosa retal
- Ultrassonografia
VIII. TRATAMENTO
- Quimioterápico: oxamniquina e praziquantel
IX - PROFILAXIA
- Condições de saneamento
- presença de caramujos
- Tratamento da população
FASCIOLA HEPÁTICA
I. Morfologia
Aspecto foliáceo, 3cmX1,5cm, pardo acinzentada.
Hermafrodita, aparelho genital feminino, oótipo, útero e
glândulas vitelinas e aparelho genital masculino.
II. Habitat
Vesicular biliar e canais biliares e alvéolos pulmonares.
III. Ciclo biológiCO
Heteroxênico, necessita de hospedeiro intermediário -
Caramujos.
Os ovos em condições favoráveis tornam-se miracídios, esses
são atraídos pelo muco produzido pelos caramujos. Após
infectados, os moluscos liberam as cercárias no meio ambiente.
Elas viram metacercárias e o homem ou animal se infecta
bebendo água contaminada.
Adultos põem ovos (hermafroditas) operculados que com a bile
caem no intestino e são excretados com as fezes . Em
temperaturas ideais dão origem a miracídios, o ovo apresenta
longevidade de 9 meses, penetram no molusco, onde formam um
esporocisto, que dão origem de 5 a 8 rédias que depois viram
cercárias, a qual fica na água até morrer ou chegar em seu
hospedeiro definitivo.
Infecção - o Homem infecta-se ao consumir a água contaminada
ou comer verduras ( Agrião) contaminadas com metacercárias. No
intestino delgado, perfuram a parede do mesmo, caem na
cavidade peritoneal, perfuram a cápsula hepática (ou cápsula
de Glisson) e começam a migrar pelo parênquima hepático,
caracterizando a fase aguda da doença. Dois meses depois estão
nos ductos biliares, dando início à fase crônica da doença.
IV. Patogenia
Fasciolose é um processo inflamatório crônico do fígado e
dos ductos biliares.
Lesões provocadas pela migração de formas imaturas no
parênquima hepático, enzimas produzidas pelo verme produzem a
liquefação hepática e consequente fibrose.
Lesões ocasionadas pelo verme adulto nas vias biliares,
levando a cirrose e insuficiência hepática.
V. Sintomas
Febre, hepatomegalia e eosinofilia
VI. Diagnóstico
Clínico é muito difícil;
Laboratorial
- Pesquisa de ovos nas fezes, podendo dar falso negativo.
Poucos ovos
O diagnóstico sorológico oferece maior segurança.
- ELISA
Reação cruzada: esquistossomose e hidatidose
VII. Controle:
Tratamento das pessoas e animais acometidos
Isolamento de pastos umedecidos
Controle de moluscos hospedeiros
Consumir água tratada, fervida ou filtrada
VIII. Tratamento
Bithiol 50mg/kg/dia durante 10 dias, Albendazol 10mg/kg,
Praziquantel, Triclabendazol
CESTODA
Taenia solium e T. saginata
Teniose x cisticercose
A teniose e a cisticercose são duas verdades mórbidas
distintas causadas pela mesma espécie, porém com fase de vida
diferente.
A teniose é uma alteração provocada pela presença da
forma adulta da tenia solium ou da T. saginata no intestino
delgado do hospedeiro definitivo, os seres humanos. já a
cisticercose é a alteração provocada pela presença da larva
nos tecidos de hospedeiros intermediários normais,
respectivamente suínos e bovinos. Hospedeiros anômalos como
cães, gatos, macacos e seres humanos podem albergar a forma
larvar ia T. solium.
I. Morfologia
1. Verme adulto
2. Escólex (cabeça) - pequena dilatação na extremidade
anterior, funciona como órgão de fixação. Quatro ventosas
3. Colo - pescoço - porção mais delgada- local de formação
dos proglotes
4. Estróbilo (corpo) - segmentado - proglote - podendo
apresentar de 800 a 1000 proglotes. As proglotes
apresentam individualidade reprodutiva e alimentar.
Jovens, maduras e grávidas.
5. Ovos - 30mm, esféricos. Capa protetora - embrióforo e
internamente a oncosfera, provido de três pares de gancho
e dupla membrana.
6. Cisticerco - uma vesícula translúcida com líquido claro,
contendo invaginado em seu interior um escólex. 3
membranas - cuticular, celular e reticular.
Estágios - vesicular, coloidal, granular e granular
calcificado
II. Habitat
- Intestino delgado humano.
- Cisticerco da T. solium no subcutâneo, muscular, coração,
SNC.
- Da T. saginata em tecidos bovinos.
III. Ciclo Biológico
Seres humanos infectados eliminam as proglotes grávidas
cheias de ovos para o exterior. Os ovos ficam no ambiente até
um hospedeiro intermediário ingerir ( bovino para T. saginata
e suíno para T. solium).
Com ações da pepsina e sais biliares as oncosferas são
ativadas e penetram nas vilosidades do intestino, ganhando a
circulação e distribuindo-se pelo corpo, com preferência por
músculos de maior atividade. Onde ficam por meses na forma de
cisticerco. A contaminação humana se dá pela ingestão de carne
contaminada crua ou mal passada, esse cisticerco com a ação do
suco gástrico transforma-se em uma tênia adulta. Após 3 meses
já há liberação de proglotes grávidas.
- A cisticercose humana é adquirida pela ingestão acidental
de ovos viáveis da 71 solium eliminados nas fezes de
portadores de teniose.
IV. Patogenia e sintomatologia
Teniose
Pode provocar fenômenos tóxicos alérgicos, hemorragias pela
fixação na mucosa e inflamação. O acelerado crescimento do
parasito provoca uma competição pelo alimento. Tontura,
astenia, apetite excessivo, náuseas, vómitos, alargamento e
dor no abdomen e perda de peso,
Cisticercose - dependedo local de fixação
- A cisticercose muscular ou subcutânea em geral é uma
forma assintomática
- A cardíaca pode levar a palpitações, ruídos anormais e
dispneia .
- Ocular leva a perda parcial ou total da visão.
- Neurocisticercose - sintomatologia muito variável,
dependendo da região afetada, podendo alojar-se no
parênquima (epilepsia é a manifestação mais frequente,
até 90% dos casos) ou no sistema ventricular (aumento da
pressão intracraniana e hidrocefalia).
V. Diagnóstico
- Teniose - Exame de fezes
- Cisticercose - Anamnese, anatomopatológico, LCR, TC
crânio, testes imunológicos
VI. Epidemiologia
- Em todas partes do mundo. Mais comum onde é maior o
consumo de carne.
VII. Tratamento
Teniose
- Niclosamida - 4cp - de dois em dois com 1h de intervalo,
após mais um hora ingerir duas colheres de leite de
magnésio
- Praziquantel - 5mg/kg, dose única
Neurocisticercose
- Albendazol - 15mg/kg/dia durante 8 dias VO
Mais tratamento dos sintomas
Tratamento cirúrgico
CESTODA
Echinococcus granulosus
Hidatidose
segmentados
Hospedeiro definitivo são cães domésticos e se alojam no
intestino delgado em sua forma adulta. Hospedeiros
intermediários são ovinos e bovinos, e acidentalmente o homem.
I. Morfologia
1. 4 a 6mm
2. Escólex globoso ou piriforme, com 4 ventosas e rosto
armado com 30 a 40 acúleos ou ganchos dispostos em
duas fileiras. Possui 3 a 4 proglotes
3. Ovos - esféricos. Embrióforo e oncosfera
4. Cisto hidático
- Membrana hialina - aspecto hialino e homogêneo, espessura
de 0,5mm
- Membrana germinativa - microvilosidades
- Vesículas proligeras - brotamentos da membrana
germinativa,
- Líquido hidático - cristalino
- Areia hidática
II. Habitat
O parasito adulto localiza-se junto à mucosa do intestino
delgado de cães, hospedeiros definitivos e o cisto hidático é
encontrado, principalmente, no fígado e nos pulmões de ovinos,
bovinos, suínos, caprinos e cervídeos, hospedeiros
intermediários. Em humanos, hospedeiro acidental, as
localizações preferenciais dos cistos são fígado, pulmões,
além de outros órgãos, como cérebro, ossos, baço, músculos,
rins, olhos etc.
III. Ciclo biológico
Ovos são eliminados pelas vezes e a contaminação dos
hospedeiro intermediário se dá pela ingestão do pasto
contaminado. Forma-se o cisto hidático, maduro após 6 meses,
preferencialmente nos pulmões e fígado. Hospedeiro definitivo
é contaminado pela ingestão de vísceras contaminadas. Em dois
meses a forma adulta estará com proglotes grávidas. O verme
adulto tem longevidade de 4 meses, dessa forma, se não houver
reinfecção, após esse periodo o cão estará curado.
IV. Transmissão
Os cães desenvolvem o parasito adulto ao ingerirem
vísceras dos hospedeiros intermediários contendo cistos
hidáticos férteis. Já os hospedeiros intermediários, adquirem
a hidatidose ao ingerirem ovos eliminados no ambiente por
intermédio das fezes dos cães parasitados
V. Patogenia e sinais clínicos
A patogenia da hidatidose humana dependerá dos órgãos
atingidos, locais, tamanho e número de cistos
- Hepática - principal órgão acometido, disturbios
hepatogástricos, icterícia e ascite
- Pulmonar - cansaço, dispneia, tosse. Possuem grande
dimensão
- Cerebral - raro
- Óssea - raro, diminui a resistência do osso
- Também podem ser observadas reações alérgicas
VI. Epidemiologia
Quase todos casos do Br são no RS
VII. Diagnostico
- clínico - presença de cistos palpáveis e manifestações
hepáticas e pulmonares
- Laboratorial - testes imunológicos - elisa
- Radiografia, tc e ultrassom
VIII. Tratamento
Albendazol 400mg em duas doses diárias de 3 a 6 meses
Cirúrgico
HYMENOLEPIS NANA
- Intestino delgado de crianças
- ciclo monoxênico ou heteroxênico
I. Morfologia
1. Até 5cm
2. 4 ventosas, rostro com 1 fileira de ganchos
3. Proglotes mais largas
4. Abertura genital unilateral
II. Transmissão
- Ingestão dos ovos no alimento
- Ingestão de pulgas e coleópteros contaminados
- Auto-infecção interna
III. Patogenia e sinais clínicos
- Agitação, insônia, irritabilidade, dor abdominal,
diarreia, perda de peso e prurido anal
IV. Diagnóstico
Exame de fezes
V. Tratamento
Praziquantel 25mb/kg dose única
Niclosamida 40mg/kg
Deve ser repetida a dose em 10 dias
NEMATODES
- CILÍNDRICOS
- SEXO SEPARADO
- REPRODUÇÃO SEXUADA
- SISTEMA DIGESTÓRIO COMPLETO
ASCARIS LUMBRICOIDES
I.Morfologia
- Macho - 20 a 30 cm, cor leitosa. Vestíbulo bucal é
contornado por 3 fortes lábios com serrilha. Apresenta
testículo filiforme e enovelado. Extremidade posterior é
encurvada. Dois espículos. Cloaca
- Fêmea - 30 a 40cm. cor, boca e aparelho digestivo
semelhante ao do macho. Dois ovários filiformes.
Extremidade posterior reta. Ânus.
→ Helmintose mais frequente de todas
II. Habitat
- Intestino delgado, principalmente jejuno e íleo.
III. Ciclo biológico
- Monoxêmico - não precisa de hospedeiro intermediário.
- Fêmea coloca 200.000 ovos por dia, que são eliminados nas
fezes, que em temperaturas propícias eclodem formando a
larva. A qual passa por mudanças, estágio L1 e L2 e L3,
ainda dentro do ovo.
- O ovo é ingerido por humanos, na água ou junto de
alimentos, e com o ph, enzimas e falta de co2 de dentro
do estômago, as larvas 3 L3 eclodem e penetram na mucosa
do intestino, por vias sanguíneas e linfáticas, vão ao
fígado, coração e pulmão.
- Após 5 dias mudam para L4, rompem os alvéolos, mudam para
L5 e aí são expectoradas ou deglutidas. Nesse caso
fixam-se no intestino delgado e permanece de 1 a 2 anos
IV.Patogenia
- Larvas - normalmente sem sintomatologia, exceto em carga
parasitária alta. Podendo causar lesões hemorrágicas e
necrose no fígado. Há edemaciação dos alvéolos com
infiltrado inflamatório por polimorfonucleares
neutrófilos e eosinófilos. A migração das larvas pelos
alvéolos pulmonares pode determinar um quadro pneumônico
com febre, tosse, dispneia, manifestações alérgicas,
bronquite e eosinofilia.
- Vermes adultos - Subnutrição pela competição com o
alimento.
- PANO - manchas esbranquiçadas pelo corpo pelo déficit de
vit a e c
- Ação tóxica - edema, urticária e convulsões
- Ação mecânica - obstrução intestinal
- Diarreia, inapetencia e fraqueza
V. Diagnóstico
- Exame de fezes - ovos só aparecem pós 40 dias da infecção
- Clínico: difícil
VI. Tratamento
Albendazol - dose única de 400mg
Mebendazol - dose única de 500mg
Ivermectina - dose única de 0,1 a 0,2 mg/kg
VII.Epidemiologia
- Mais frequente helminto em países pobres. Prevalece em
regiões quentes e úmidas
- 1,3 B de pessoas infectada
ANCILOSTOMÍDEOS
- Ancylostoma duodenale (Dubini, 1843), Necator americanus
(Stiles, 1902) (originalmente descrito como Uncinaria
americana) e A. ceylanicum (Loss, 1911)
- pertence ao filo Nematoda e classe Chromadorea
I. Morfologia
- CÁPSULA BUCAL
- Ancylostominae possuem dentes e N. americanus possui
lâminas cortantes na margem da boca
→ Necator americanus
- Macho - 5 a 9 mm e possuem bolsa copuladora bem
desenvolvida com dois espículos longos mas sem
gubernáculo (presentes nas espécies de Ancylostomatinae).
- Fêmea - 9 a 11 mm a e apresentam a extremidade anterior
afilada, sem a presença de processo espiniforme (presente
em Ancylostomatinae).
Ancylostoma (é o da prática, Necator difícil de ter
lâmina)
Os vermes adultos apresentam dois pares de dentes • Centrais
na margem interna da boca e duas lancetas subcentrais no fundo
da boca.
- Macho - 8 a 11mm, dois espículos longos e gubernáculo bem
evidente
- Fêmea - 10 a 18mm, calda afinada e processo espiniforme
terminal
II. Ciclo biológico
- Não necessitam de hospedeiros intermediário. Ovos
liberados nas fezes do hospedeiro. Passa pelos estágios
de L1, l2 e L3, o qual é o contaminante. Contaminação
pela penetração na pele ou ingestão (N. americanus
somente na pele). Migram pela circulação até os pulmões,
até a luz alveolar. Nos pulmões viram L4.
- São expectoradas ou deglutidas. Migram até o intestino
delgado, aí mudam para L5 e vermes adultos, após 15 dias
põem ovos.
- Pode haver a ingestão de l3 e a contaminação, virando L4
no ID
III. Patogenia e manifestaçõesclínicas
O aparecimento imediato de erupções papulovesiculares
pruriginosas eritematosas. Durante a migração no trato
respiratório, sinais e sintomas incluindo coriza, faringite,
laringite, sensação de obstrução da garganta e dor ao falar e
deglutir. em razão da presença e do desenvolvimento do verme
adulto, podem ocorrer diminuição do apetite, indigestão,
cólicas, náuseas, vômitos, flatulência e diarreia e, em casos
mais graves, ulceração intestinal e colecistite. Após a
fixação do verme adulto no intestino, ocorre grande perda de
sangue, e consequências desse ato, como, deficiência de ferro
e anemia microcítica e hipocrômica. Também há hipoalbuminemia.
ANEMIA, eosinofilia
IV. Diagnóstico
Anamnese associado a sinas cutâneos, pulmonares e
intestinais. Acompanhados ou não de anemia e eosinofilia.
Sangue nas fezes.
O diagnóstico laboratorial é realizado pelo exame
coproparasitológico
V. Epidemiologia
- 440 milhoes de pessoas no mundo, áreas tropicais e
subtropicais
VI. Tratamento
(400 mg de albendazol ou 500 mg de mebendazol)
LARVA MIGRANS
- Larvas que não possuem o homem como hospedeiro normal,
não conseguindo se reproduzir
Larva migrans cutânea
A. braziliense e A. caninum, parasitos do intestino
delgado de cães e gatos.
São eliminados diariamente junto com as fezes de cães e
gatos infectados.
Infecção em humanos
As L3 desses ancilostomídeos penetram ativamente a pele dos
humanos e migram através do tecido subcutâneo durante semanas
ou meses e então morrem. À medida que as L3 progridem, deixam
atrás de si um rastro sinuoso conhecido popularmente como
“bicho geográfico”
Também podem migras nas vísceras e no globo ocular. A espécie
mais importante envolvida nas síndrome; de larva migrans
visceral e larva migrans ocular é a Toxocara canis
- Eosinofilia permanente, sem demais sinais
- Quadros pulmonares são comuns
Trichuris trichiura
I.MOROFOLOGIA
- Macho - porção posterior super enrolada, e ampla, esôfago
super delgado e longo, tricuriforme. 3 - 5 cm
Semelhante a chicote, cosmopolita
Prevalência de 18%, regiões tropicais e subtropicais.
- Fêmea - posterior reta, vulva na junção esôfago e
intestino.
→ Órgão de eleição: intestino grosso
Parassito tissular
→ Ciclo monoxêmico
II. Contaminação
- Ingestão na água ou alimento da larva L1 ( ou ovo???) ,
sem penetração pela pele nessa fase, em L5 penetra, mas
somente a parte anterior.
III. Patogenia
- sintomas somente com alta carga parasitária.
- Fixação dos parasitos > lesões na mucosa
- Irritação das terminações nervosas da parede do intestino
> alteração nas funções do IG
IV. Sintomas
- ulcerações na mucosa intestinal
- Colite
- Dores abdominais
- Diarreia com presença de sangue
- Anemia - não tão frequente com nos ancylostomideos
- Desnutrição
- Retardo no crescimento
- Tenesmo
- Prolapso retal
V. Diagnóstico
- exame de fezes.
Enterobius vermicularis
→Causador de enterobiose
- Mais frequente em crianças 5-15 anos
- Prurido anal
I.Morfologia
- Macho 0,5cm - ambos com aletas cervicais e esôfago com
bulbo
- Fêmea 1cm, ponta posterior longa e aguda
Órgão de eleição: ceco e apêndice
Ciclo monoxênico
→ Fêmeas encontradas na região perianal, onde deposita os seus
ovos.
Contaminação pela ingestão do ovo contendo L1
II. Transmissão
- heteroinfecção
- Auto infecção externa - ovos na região perianal retornam ao
intestino
- Auto infecção interna
- Retro infecção
III. Patogenia e sintomas
- Ação irritativa e mecânica - prurido anal (maior a
noite), lesão na mucosa, escorações na pele, infecções
secundarias
- Perturbações do sono e emagrecimento
- apendicite crônica
IV. Diagnósticos
-Observação das fêmeas nas fezes
-Técnica da lâmina com fita adesiva
STRONGYLOIDES STERCORALLIS
- Estrongiloidose possui a particularidade de apresentar
autoinfecção
I. Morfologia
- Apresenta as formas de Fêmea Partenogenética - consegue
realizar a autoinfecção do hospedeiro de forma
assexuada-, fêmea e machos livres, ovos, Larvas
Rabditoides e larvas filarioides.
- Fêmea partenogenética - corpo cilindrico, até 2,5mm,
extremidade anterior arredondada e posterior afinada.
- Fêmea livre - até 1,2mm
II. Habitat - intestino delgado
III. Ciclo biologico
- apresenta o ciclo direto e o indireto
No ciclo direto as larvas rabditoides no solo ou sobre a
pele da região perianal, após 24 a 72 horas, transformam-se em
larvas filarioides infectantes. No ciclo indireto as larvas
rabditoides produzem fêmeas ou machos de vida livre
Penetração de L3 nas mucosas ou pele, vai para corrente
sanguinea até os os pulmões, vira L4, passam a barreira dos
alvéolos e sobem até a faringe, sendo expectorados ou
deglutidos, alojam-se nas vilosidades do intestino delgado,
principalmente duodeno.
IV. Transmissões
- Hetero - larvas penetram pela pele ou mucosas orais e do
esôfago. Mais frequente
- Auto infecção externa - pessoas com falta de higiene, as
quais ficam as larvas na região perianal após a defecação
e penetram na pele
- Auto infecção interna - larvas penetram na parede
intestinal e vão até o pulmão e seguem até completarem o
ciclo. Responsável pelo agravamento da patologia.
V. Sintomatologia
- Cutânea - discreta, exceto em casos de reinfecção, onde
há reação de hipersensibilidade, causando urticária e
edema
- Pulmonar - dispneia, febre, tosse expectoração
- Intestinais - de reação inflamatória leve até a
ulcerações na mucosa. Causando demais sintomas em
decorrência disso
→ Pacientes imunosuprimidos podem apresentar também - anemia,
alterações no ECG, incontinência urinária, tontura, sudorese,
emagrecimento
VI. Diagnóstico
- Clínico é difícil - 50% assintomáticos, muito parecida
com outras parasitoses
- Exame de Fezes - pesquisa de larvas Tecnica de Baerman
VII. Tratamento
Mebendazol 100mg 2xdia por 4 dias ou
Albendazol 400mg dia por 3 dias
WUCHERERIA BANCROFTI
FILARÍASE LINFÁTICA

Continue navegando