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A Pratica Farmaceutica na Manipulacao de Medicamentos 3ed_u-495

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A Prática Farmacêutica na Manipulação de Medicamentos 491 
2. Natureza do farmaco incorporado 
a. Biod isponibil idade 
b. Estabi 1 idade 
e. Compatibilidade , 
3. Area de aplicação 
B. Se uma prescrição especifica u1n tipo particular de base se1nissólida e a alteração desta base for 
necessária por razões de compatibilidade ou estabilidade, o rnédico deve ser consultado. 
PRINCÍPIOS DA MANIPULAÇÃO DE POMADAS 
A. Materiais para manipulação 
1. Pedras ou blocos de papéis de pomada 
a. Nos Estados Unidos, as pomadas são comumente preparadas usando uma espátula e uma 
pedra ou urn bloco de papel. .Em alguns países, o gral e o pisti lo são os equipamentos de 
n1anipulação preferidos. 
b. Embora os blocos de papéis de pomada ofereçam a vantagem de fãciJ limpeza, eles têm 
algumas limitações. As pedras de pomada são preferidas quando uni ingrediente líquido 
deve ser incorporado à pon1ada, especialrnente se este for un1a solução aquosa. Os líquidos 
encharcan1 o papel vegetal dos blocos de pornada, e un1a grande quantidade da preparação 
pode ser perdida. Pomadas muito espessas ou consistentes são n1ais facilmente preparadas 
en1 uma pedra. A perda é geralmente rnenor quando a pomada é manipulada en1 urna é 
unia pedra do que em u1n bloco. Pedras e blocos de pontada são ilustrados e descritos em 
maiores detalhes na seção de equipamentos para manipulação do Capítulo 13. 
2. Espátulas 
a. Geralmente, espátulas de metal grandes são utilizadas para levigação, espatulação e incor-
poração dos ingredientes sólidos e líquidos. As espátulas de metal menores são úteis para 
rernover a preparação da espátula nlaior e transferir a preparação da pedra ou bloco de po-
mada para o pote de pomada. 
b. As espátulas de borracha ou de plástico são utilizadas especificamente quando um dos 
componentes (p. ex., iodo) reage con1 a de 1netal. Elas não são indicadas para uso geral na 
preparação de pon1adas, pois não tên1 a combinação de flexibil idade e força para pern1itir o 
cisalhan1ento e rnistura eficazes. 
e. Vários tipos de espátulas são representados e descritos em detalhes na seção de equipamen-
tos para manipulação do Capítulo 13. 
3. Para farmácias que manipularn um número significativo de preparações sernissólidas perso-
nalizadas, estão disponíveis moinhos para pomadas de pequena escala e misturadores elétricos 
especiais. Esse tipo de equipamento pode produzir preparações hornogêneas e elegantes com 
esforço mínin10 e possuem a vantagen1 adicional de n1inin1izar a exposição do pessoal da n1a-
nipulação aos íarn1acos e outros con1ponentes. 
B. Quantidade adicional da preparação para compensar as perdas durante a manipulação 
1. A quantidade adicional da preparação necessária para con1pensar as perdas depende de fatores 
corno: técnica de n1anipulação, nún1ero e tipo de ingredientes e dificuldades no processo de 
manipulação. Ao usar materiais tradicionais, como pedra de pomada e espátula, 2 a 4 g de po-
tnada podem ser perdidos na 111anipulação, na preparação de unia quantidade moderada dela 
(p. ex., 15 a 120 g). 
2. Unia porcentagen1 (p. ex., 10°/o) ou urna quantidade específica de produto a mais (p. ex., 3 g) 
é preparada para co1npensar as perdas. A quantidade de produto em excesso é determinada 
com base na experiência do manipulador e no julgamento profissional. 
C. Incorporação de fármacos e outras substâncias sólidas 
1. Príncípios gerais 
a. Como se deseja a obtenção de uma preparação hon1ogênea e não arenosa, qualquer só]jdo 
incorporado a uma base para pomada deve estar solubi]jzado ou no estado mais fino de 
subdivisão possível. 
b. Agentes auxiliares, como agentes levigantes e solventes, poden1 ser adicionados durante a 
forn1ação de urna po111ada para pern1itir a obtenção de um.a preparação hon1ogênea e con1 
aparência elegante. Agentes auxiliares que provovan1 alterações substanciais nas proprieda-
des da formulação devem ser evitados. Por exemplo, se uma pomada consistente é requeri-
da, con10 urna pasta, deve-se evitar a incorporação de agentes que causam urna dinlinuição 
significativa da viscosidade da formu lação. 
2. Escolha de forma do fármaco

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