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Água, carboidratos, nucleotídeos e lipídeos

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Resumo de Bioquímica Animal 
Curso: Medicina Veterinária 
 
Àgua 
Links interessantes: 
http://www.biomania.com.br/bioquimica/agua.php 
http://www.uniagua.org.br/ 
http://www.brasildasaguas.com.br/ 
http://www.lsbu.ac.uk/water/ 
http://aguanavida2.vilabol.uol.com.br/wqagua.htm 
Propriedades comuns: 
Não apresenta cor, odor, sabor → Incolor, inodora e insípida. 
A temperatura ambiente, encontra-se no estado líquido e , devido à natureza de 
suas ligações intermoleculares, suas moléculas se agregam na superfície, formando 
uma espécie de película. 
No estado sólida (gelo) as moléculas de água estão arranjados espacialmente em 
uma estrutura aberta, em que cada molécula encontra-se no centro de um 
tetraedro, que é sustentada pelas ligações de hidrogênio. 
Àgua possui/apresenta uma dilação anômala → pois expande ao congelamento. 
Surgimento da vida na planeta é consequência de sua dilatação anômala: água não 
contrai sob congelamento. 
Gelo é menos denso e então flutua, formando apenas uma camada sólida superficial, 
sob qual a água se mantém em estado líquido, onde podem se desenvolver formas 
de vida. 
Propriedades Incomuns: 
Temperatura de Fusão; Temperatura de Ebulição e; Calor Específico: 
Água tem temperatura de ebulição, de fusão e calor específico MAIOR que outros 
líquidos. 
 
Essas propriedades são devidos a: 
• Sua estrutura angular 
• Forças de atração fortes entre suas moléculas adjacentes: LIGAÇÕES DE 
HIDROGÊNIO. 
http://www.biomania.com.br/bioquimica/agua.php
http://www.uniagua.org.br/
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http://www.lsbu.ac.uk/water/
http://aguanavida2.vilabol.uol.com.br/wqagua.htm
 Àgua (°C) Etanol 
Temperatura de ebulição 100 78 
Temperatura de fusão 0 -117 
Calor Específico 4,184 J/g°C 2,46 J/g°C 
 
* Calor específico = Energia necessária para mudar a temperatura de 1°C. 
Água líquida (temperatura ambiente) → cada molécula forma ligações de 
hidrogênio com 3 ou 4 outras moléculas. 
Água sólida possui moléculas fixas e estáticas em uma rede regular que é mantida 
pelas ligações de hidrigênio. Precisa de alta quantidade de energia térmica para 
quabrar esse grande número de ligações de hidrogênio (para mudar oe stado físico 
e /ou para ter uma variação na sua temperatura). 
Produtos de ionização: 
O átomo de oxigênio é mais eletronegativo do que o hidrgênio e então os elétrons 
ficam mais perto dele do que o H. Isso dá ao atómo de oxigênio uma carga negativa 
parcia negatival (-) e o hidrgênio uma carga parcial positiva(+). 
Isso faz que a água é muito eficaz de dissolver outras substâncias, especialmente 
outras substâncias polares. por exemplo: açucar em água – a parte negativa da 
molécula da água é atraída para a parte negativa da molécula da açucar. 
Quando somar as cargas da molécula da água é zero, então é chamado de dipolar. 
(distribuição irregular das cargas)(os pólos tem cargas parciais expostas) 
Solventes: 
Água é o melhor solvente porque tem caráter polar. Tem a capacidade de formar 
ligaçãoes de hidrogênio entres suas proprias moléculas e entre suas moléculas e 
alguns tipos de solutos. 
Tem uma grande capacidade de dissolver – (1) substâncias polares e (2) íons. 
Não dissolve substâncias apolares (hidrfóbicas) → isso é muito importante pois 
permite a estruturação das membrana biológicas (fosfolipídicas). 
 
Interação entre as moléculas: 
• Ligações de hidrogênio 
A eletronegatividade mais forte do oxigênio faz que os elétrons são atraidos mais 
fortamente pelo oxigênio, criando a polaridade da molécula. Existe ligações 
covalentes entre os hidrogênios e o oxigênio. 
 
A ligação de hidrogênio forma quando a porção mais positiva (H-O) da molécula é 
atraída para a porção mais negativa de uma outra molécula (O). Direciona se para 
um par de elétrons de uma molécula vizinha. 
As ligações de hidrogênio são mais fracas que as covalentes e quebram e reformam 
com outras moléculas rapidamente e constantmente. 
O grande número de ligações entre as moléculas e a dinamicidade com que são 
quebradas e reconstruídas confere à água líquida sua grande coesão interna. 
As ligações de hidrogênio não são restritas à água. Elas se formam facilmente entre 
um átomo eletronegativo (geralmente oxigênio e nitrogênio) e um átomo de 
hidrogênio ligado covalentemente a outro átomo eletronegativo. 
• Interação com solutos: 
A água é um solvente polar. Ela dissolve facilmente a maioria das biomoléculas, as 
quais são gerlamente compostos carregados eletricamente ou polares. 
Estado Físico: 
Devido a eletronegatividade do oxigênio, os elétrons ficam mais próximos o oxigênio 
criando dois dipolos elétricos nas moléculas da água. Isso posibilita as ligações de 
hidrogênio. 
Cada molécula de água pode formar até 4 ligações com as moléculas vizinhas. 
Durante as mudanças de estado físico da água estas ligações podem ser feitas ou 
desfeitas, podendo ou não ser flexíveis. 
• Quando aumenta temperatura ao gelo, as moléculas começam a vibrar e 
mudam de configuração ocupando mais espaço e formando menos ligações. 
• Isso aumenta a densidade, por isso água líquida é mais densa do que água 
sólida. 
• Estrutura de gelo → cada molécula faz quatro ligações formando uma rede. 
• A energia energética necessária para quebrar uma grande quantidade de 
ligações de hidrgênio em tal redeé extremamente alta.Dai o ponto de fusão 
relativamente alta da água. 
• Essa rede, essa organização das moléculas dimiunui a densidade do gelo, 
permitindo que flutua na água (permite a sobrevivência de espécies que 
vivem na água) 
 
Então água líquida é mais densa do que água sólida. 
 
Interação com solutos: 
 
• Carregados/cristalinos: 
A água dissolve muitos sais cristalinos pela hidratação e estabilização dos íons que 
as constituem. Quando em solução aquosa a força de atração de um anion (-) por 
um cátion (+) dentro do agregado cristalino é diminuida em muitas vezes, 
contrariando a tendência que eles têm a se assocairem para fromar redes. 
A rede cristalina do NaCl é rompida a medida que as moléculas de H2O agregam-se 
ao redor dos íons Cl- e Na+. As cargas iônicas são assim neutralizadas parcialmente 
e são enfraquecidas as atrações eletrostáticas que sustentam a rede. 
 
• Apolares: 
Compostos apolares são praticamente insolúveis em água. Tem a tendência de 
acontecer o efeito hidrofóbico : 
Aonde as moléculas de água se agrupam isolando as moléculas hidrfóbicas. 
Moléculas apolares são incapazes de interagir com as moléculas de água porque não 
se formam ligações de hidrogênio. 
Os gases biológicos importantes como O2, CO2 e N2 são apolares e pouco solúveis 
em água, por isso alguns organismos têm porteínas que encarregam estes gases. 
Fazem o transporte destes gases. Por exemplo: mioglobina e hemoglobina. 
Na corrente sanguinea, o CO2 forma espontaneamente ácido carbônico (H2CO3) 
que é transportado na sua foram dissociada. 
 
• Anfipáticos: 
Compostos anfipáticos apresentam uma parte polar e uma parte apolar. ex: 
Fosfolipídeos da membrana plasmática que consiste de uma extremidade polar 
(hidrofílico) e duas caudas hidrofóbicas (apolar) de hidrcarboneto. 
 
Quando em contato com a água as regiões diferentes apresentam tendências 
diferentes. 
Parte Polar → interage favoravelmente com o solvente. 
Parte Apolar → a pagua não reage com essa parte. Então não pode falar e repeliu 
porque não tem uma reação. Dessa forma que a água não reage com a parte 
apolar/hidrofóbica, a água acaba empurrando quando passa por essa região. 
As partes hidrofílicas/polares dos compostos anfipáticos (soluto) se agrupam dentro 
do solvente (água) no jeito que as partes hidrofóbicas agrupam dentro de uma 
esfera, formando uma micela. 
(tem exposta a água as parte polares e escondidas dentro da estrutura esféricas as 
partes apolares.) 
As interações hidrofóbicas entre lipídios e entre lipídios e proteínas são os 
determinantes mais importantes das estruturasde membranas biológicas. 
Proteínas → entre os aminoácidos apolares elas estabilizam o enovelamento 
tridimensional das proteínas, preservando suas funções. 
 
Propriedades Coligativas: 
Entalpia → Quantidade de energia em uma determinada reação. 
Entropia → É uma grandeza que mede a desordem de um sistema e a 
espontaneidade dos processos físicos. 
Quando se adiciona um determinado soluto a um solvente puro (ex: água pura), as 
propriedades dessa mistura são diferentes das propriedades do solvente puro. 
Um soluto não-volátil não altera a entalpia da solução e sim a entropia → 
aumentando o grau de desordem na mistura. 
Quando tem uma solução de solvente puro, as moléculas dessa organizam-se 
espacialmente de maneira que possam interagir uma com outra permanecendo no 
estado de menor energia. 
Quando adiciona um soluto essa organização pe modificada, e as partículas vão se 
arranjar entre as moléculas do solvente. Por conter partículas diferentes vai ter um 
grau de desordem maior do que a solução pura. 
Uma modificação no arranjo das partículas na mistura faz com que algumas 
propriedades dependentes desse arranjo sejam modificadas. Existem exeções a isso, 
como é o caso da mistura etanol-água. 
 
Extra: 
- Adobe Flash Player – Água – Do Prf. Wagner 
Ak Lectures: 
https://www.youtube.com/watch?v=3vy__KvTi6I&list=PL9jo2wQj1WCNYMXKLWy22
FWxH_Yvxev_y 
https://www.youtube.com/watch?v=fuVbeVapafk&index=2&list=PL9jo2wQj1WCNYM
XKLWy22FWxH_Yvxev_y 
Acid-Base reactions and pH: 
https://www.youtube.com/watch?v=CVC6tykua6A&index=8&list=PL9jo2wQj1WCNY
MXKLWy22FWxH_Yvxev_y 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=3vy__KvTi6I&list=PL9jo2wQj1WCNYMXKLWy22FWxH_Yvxev_y
https://www.youtube.com/watch?v=3vy__KvTi6I&list=PL9jo2wQj1WCNYMXKLWy22FWxH_Yvxev_y
https://www.youtube.com/watch?v=fuVbeVapafk&index=2&list=PL9jo2wQj1WCNYMXKLWy22FWxH_Yvxev_y
https://www.youtube.com/watch?v=fuVbeVapafk&index=2&list=PL9jo2wQj1WCNYMXKLWy22FWxH_Yvxev_y
https://www.youtube.com/watch?v=CVC6tykua6A&index=8&list=PL9jo2wQj1WCNYMXKLWy22FWxH_Yvxev_y
https://www.youtube.com/watch?v=CVC6tykua6A&index=8&list=PL9jo2wQj1WCNYMXKLWy22FWxH_Yvxev_y
Carboidratos 
Definição: 
Carboidratos são açucares 
O nome vem de hidratos de carbono = Carbono Hidratado. 
(CH2O)n → vários mas não todos tem essa formula. 
È possível ter outros compostos ligados ex: enxofre. 
Importância: 
Para que serve carboidratos animais? Para energia. 
Animais obterem carboidratos no alimento e usam estes carboidratos como uma 
fonte de energia. Mas animais conseguem sintetizar carboidratos também = células 
do figado. 
Funções: 
• Fonte de energia 
• Estrutura e proteção (por exemplo: unhas... Mas tem funções de estrutura e 
proteção no nível celular também) 
Plantas→celulose 
Quitina → animais → exoesqueleto de insetos 
Nível Celular → glicocálice(ou glicocálix – mesma coisa) 
• Adesão celular tem a ver com a interação de carboidratos. Glicocálix é 
presente na face externa da membrana célula e umas das funções é a adesão 
celular que mantém um tecido íntegro. 
• Proteção em nível celular → reconhecendo o que é do próprio organismo e o 
que é um corpo estranho. Receptores reconhecem CHOs nas superfícies de 
células próprias, ou se não reconhece é um corpo invasivo. 
ex: O sistema ABO na circulação sanguinea. 
• Lubrificação → articulaçãoes contém um líquído com alta concentração de 
carboidratos, chamado de líquido sinovial. Este líquido sinovial preserve a 
cartilagem nas superfícies articulares dos ossos. 
Então vemos uma diversidade funcional, e com isso tem carboidratos diferentes com 
estruturas diferentes que permitem funções diferentes. 
Classificação: 
Monômero - monossacarídeo 
Oligômero/Polímero – polissacarídeo 
 
 
Monossacarídeos: 
O monossacarídeo pode ser caracterizado como 
1. Polihidroxialdeído (Aldeído – Aldehyde) 
2. Polihidroxiacetona (Cetona – Ketose) 
“Polihidroxi” significa que tem várias hidroxilas (OH) 
Polihidroxialdeído tem uma função aldeído ligado a várias hidroxilas. (os aldeídos são 
uma função orgânica cujas moléculas apresentam o grupo formila H-C=O ligado a 
um radical alifático – de cadeia aberta/fechada- ou aromático. 
Polihidroxiacetona tem uma função cetona. Contém o grupo funcional carbonila 
ligado a dois radicais. Também ligado a cadeia de carbono com hidroxilas. 
 
Centros Quirais: 
Esses monossacarídeos tem o que chamos centros quirais. 
CENTROS QUIRAIS são carbonos que se ligam a quatro coisas diferentes. Estes 
centros quirais conferem a este monossacarídeo uma característica espacial. Como 
tem quatro ligantes diferentes, tem uma geométria tetraétrica. Essas quatro ligantes 
podem estar em duas posições diferentes. 
Então nessa situação a gente tem estruturas que não podem ser sobrepostas, 
criando um isomeria. Este isomeria é chamado de estereoisomeria e estes 
compostos são chamados de ESTEREOISÔMEROS. 
Então para cada carbono assimétrico a gente vai ter um par de estereoisômeros. 
Quantos carbonos assimétricos tem no gliceraldeído? UM. 
 
O primerio carbono tem uma ligação dupla, então não é ligado a quatro ligantes 
diferentes, somente três. A dupla ligação faz com que a geometria passa a ser 
plana e não é mais tetraética. 
O segundo carbono é um carbono assimétrico. (parece não ser um centro quiral pois 
está ligado ao dois carbonos, mas naõ considera somente o carbono, mas o grupo 
todo em que este carbono está ligado.) 
O terceiro carbono tem duas ligantes iguais (H), então não pode ser assimétrica. 
Monossacarídeos não apresentam ramificaçãoes. Apresentam cadeias. Essas cadeias 
estão sempre saturadas. Não têm ligações duplas entre os carbonos. 
 
Fonte: https://pt.khanacademy.org/science/organic-chemistry/stereochemistry-
topic/chirality-r-s-system/v/stereoisomer-enantiomer-jay (assistem!) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.khanacademy.org/science/organic-chemistry/stereochemistry-topic/chirality-r-s-system/v/stereoisomer-enantiomer-jay
https://pt.khanacademy.org/science/organic-chemistry/stereochemistry-topic/chirality-r-s-system/v/stereoisomer-enantiomer-jay
Nomenclatura: 
D/L? Sempre usa D-Gliceraldeído como referência. 
 
 
 
 
 
Então, se o carbono assimétrico (centro quiral) mais distante da função de um 
frutose tem a mesma disposição do D-Gliceraldeído, o monossacarídeo é então D-
Frutose. 
D e L gliceraldeído são enantiômeros. São imagens espalhadas. 
 
 
Epímeros: 
São monossacarídeos que tem como diferença a posição espacial de UM carbono 
assimétrico. 
Essa diferença entre os epímeros é importante no metabolismo, vai ter enzimas que 
agem no glicose mas não consegue no galactose. 
 
Carbono 4 - posição espacial diferente dos ligantes. 
Formas Cíclicas: 
Os monossacarídeos podem ocorrer na forma linear ou na forma cíclica. 
Essa forma cíclica acontece por causa de uma reação, uma hidroxila de um dos 
carbonos da cadeia reage com o oxigênio do carbono da função. 
Esse carbono que é da função aldeído sofre um ataque hidrofílico e passa a ter uma 
hidroxila e o hidroxila da cadeia fica ligado ao carbono 1. E á produzida a forma 
cíclica. 
A diferença entre a forma linear e cíclica é que na foram cíclica foi formado mais um 
carbono assimétrico. 
Carbono 1 na estrutura linear do função aldeído não era assimétrico, mas agora 
passa ter 4 ligantes diferentes e agora é assimétrica. 
Este carbono que não é assimétrica na forma linear mas é na forma cíclica pe 
chamado do CARBONO ANOMÉRICO. 
E ele gera um potencial redutor maior nessa região da molpecula. 
Então como passou a ser um carbono quiral/assimétrica existe duas posições 
espaciais possíveis. Forma Alfa e Beta 
HO em cima – Beta 
HO por baixo – Alfa 
 
 D-Glicose D-Galactose
OHC
HO
C
C OH
H O
H
C H
H
CH OH
C OH
H
H
HC
HO
C
C OH
H O
H
C H
HO
CH OH
C OH
H
H
1
2
3
4
5
6
 
Quando tem um anel, pode ter geometrias diferentes.Pentagonal – Piranose 
Hexagonal – Furanose 
 
Não confunde o número de carbonos com o formato. Ambos possuem 6 carbonos 
que não determine a forma do anel. Mas obrigatoriamente um piranose apresenta 
um anel hexagonal e um furanose um anel pentagonal. 
Piranoses (hexagonal) podem ter mais uma característica de disposição espacional 
diferente. Os dois pontos podem ser virados para a mesma direção ou em direções 
diferentes. formando: 
1. Barco 
2. Cadeira 
Consequência disso? Num monossacarídeo isolado, a consequência não pe grande. 
mas se fosse parte d eum polissacarídeo, esse alinhamento de estruturas acaba 
tendo uma manifestação importnate porque vai multiplicar este efeito varias vezes. 
Agentes Redutores: 
Esses monossacarídeos que têm um carbono anomérico, têm nesse carbono 
anomérico o potencial redutor aumentado. Podem participar em reações de 
oxiredução. 
Qual a importância disso? Essa potencial redutor é utilizado em várias reações 
biológicas, na célula. Po exemplo: Ligar monossacarídeos para formar 
polissacarídeos. A potencial redutor é usado nessa reação de condensação. 
Oligossacarídeo: 
Dois monossacarídeos que se ligam entre si – dissacarídeo considerado 
oligossacarídeo já. 
Essa ligação é feito entre o carbono anomérico de um monoss. e um carbono da 
outra posição do outro monoss. 
Hemiacetal e Hemicetal – nomes da função do carbono anomérica na forma livre. 
Quando o carbono vem de uma função orgânica cetona, se chama de hemicetal. 
Quando vem da função aldeído se chama hemiacetal. Estes nomes somente aplicam 
quando o carbono anomperico é livre, ou seja, não fazendo ligação com outro 
monossacarídeo. 
Se tiver algo substituindo esse hidroxila (slide 10)(OH em vermelho) p por exemplo 
pe ligado ao outro monoss. ele deixa de ser hemiacetal e passa a ser ACETAL. 
Como ocorre a ligação entre dois monossacarídeos? 
Ocorre através de condensação entre dois monossacarídeos. O hidroxila de um 
monoss e o hidrogênio do outro vão ser liberados na forma de água. 
O oxigênio e o carbono não anomérico faz uma ligação chamada – ligação 
glciosídica. Que é uma ligação covalente. 
Dois jeitos de encontrar o carbono anomérico: 
(1) Desfaz o anel e volta pra estrutura linear 
(2) O carbono anomérico é o único carbono ligado ao dois oxigênios. 
Essa ligações podem estar repetidas várias vezes pra formar polissacarídeos. 
Polissacarídeos: 
Ligações glicosídicas podem ser repetidas pra formar polissacarídeos. 
Homopolissacarídeos: Amido, celulose – quando a mesma unidade repete. mesmo 
monossacarídeo. 
Heteropolissacarídeo:dois ou mais tipos de monossacarídeos envolvidos. 
Polissacarídeo podem ser ramificados, monossacarídeos não podem ser ramificados. 
Polissacarídeos são possíveis devido a capacidade de monossacarídeos fazer mais de 
duas ligações glicosídicas. 
 
As ligações têm a capacidade de dobrar em várias direções. 
Amido – dois tipos: 
Amilose – Cadeias lineares longas 
Amilopectina- cadeia ramificada. Esférica com ramificações internas. 
Slide 13 dos Carboidratos → Estrutura tridimensional: Essa característica espacial 
enovelado é devido a flexibilidade da ligação glicosídica. 
O anel tem uma flexibilidade mínima de um barco ou cadeira. 
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Nucleotídeos 
Monômero – Nucleotídeo 
Oligômero – oligonucleotídeo 
Polímero – Ácido Nucléico 
Conceito: O conceito pode ser baseada na estrutura do monômero: 
(1) Carboidrato – Pentose – Ribose (OH no 2°carbono) 
 Desoxirribose (Ausência de OH no 2°carbono) 
(2) Grupo Fosfato (no 5° Carbono) 
(3) Base Nitrogenada (adenina, guanina, timina, citosina, uracil) 
 
FUNÇÕES: 
• Informação Genética: 
Para carregar ou manter informação genética de uma célula. Grande parte dos 
ácidos nucléicos contém informação genética de uma célula. Vai ter uma sequência 
de bases nitrogenadas e um pareamento entre bases nitrogenadas de fitas anti-
paralelas. 
O armazenamento de informação vai ser utilizada no mecanismo de tradução para a 
síntese de proteínas que vão se manifestar no fenótipo de um idiviíduo ou um órgão 
etc. 
Então a informação genética é dependente dos polímeros dos ácidos nucleicos. 
• Síntese De Proteínas: 
Além de usar o material genpetico como molde, usa também nucleotídeos de outras 
formas. Por exemplo;. a gente tem ácidos nucléicos reltivamente pequenos na forma 
de RNAmensageiro e na forma de RNA transportador. Então é um apcido nucleíco 
menor que transporte aminácidos que vão ser usados na síntese de proteínas. 
RNAribossômico – outra forma de ácido nucléico que vai ter inclusive ação catalítica 
no processo de síntese de proteínas. 
Além de informação em si, tem o mecanismo de síntese que depende também 
dessas moléculas. 
• Cofatores Enzimáticos 
São moléculas do ácido nucléicos ou nucleotídeos isolados que podem se ligar a 
enzimas, ativandos essas enzimas, promovendo a catalisa de uma reação. 
• Comunicação Celular 
Existem nucleotídeos que podem ser liberados em determinados situações, de forma 
semelhante que vimos nos lipídeos – lembra que alguns lipídeos da membrana 
podem liberar um fragmento dentro da célula e este fragmento liga a uma enzima e 
despara um série de reações. Isso pode acontecer com nucleotídeos também. 
Tem por exemplo algumas proteínas de membrana que se liga ao um nucleotídeo de 
guanina GTP – proteína G. 
È uma proteína que atravessa a membrana e na face interna da membrana fica 
ligado ao esse nucleotídeo, em algumas situações qaundo o ligante dessa proteína 
intergae com ela na face externa, a estrutura da proteína muda e ela libera esse 
mucleotídeo. 
Tem uma outra região essa proteína que possui atividade catalítica, transforma de 
GTP em GDP, libera um fosfato, muda o valor de energia livre e esse GDP liberado 
na célula pode se ligar as outras enzimas e funcionar como co-fator enzimática e 
modular a atividade de enzimas intracelulares. 
Funcionando então como mecanismo de transferência/transdução de sinal da fora da 
célula para dentro da célula. 
Exemplo: Um hormônio liga ao receptor da célula. Pode transmitir o sinal pra dentro 
da célula sem entrar dela. Liga a proteína (receptor), muda a estrutura, ela libera o 
nucleotídeo no interior da célula e esse necleotídeo despara uma sequência de 
reações. 
• Transferência De Energia 
Quando você libera um grupo fosfato de ATP, você tem uma variação de energia 
livre muito grande nessa molécula. E essa diferença de energia livre de ATP e ADP 
pode ser utilizada para a realização de trabalho biológica. 
exemplo: transporte de íons, movimentação celular, etc. 
 
A transformação de ADP em ATP também demanda energia, então ele pode 
aproveitar energia de alguns processos químicos e liberar essa energia em alguma 
outra situação. 
 
Semelhante aos outras biomoléculas, nucleotíddeos tem uma diversidade estrutural. 
Tanto que podem guardar toda a informação genética de uma célula das várias 
espécies de seres vivos que a gente conhece. 
• No carbono 1 o carbono anomérico → Base nitrogenada 
(se não teve a base nitrogenada, vai ter um hidroxila, então esse carbono seria 
conectado aos dois oxigênios, e se passa este carboidrato para a estrutura linera, 
esse carbono 1 seria o carbono da função orgânica aldeído.) 
Então no carbono 1 temum substituente que é a base nitrogenada. 
• Base Nitrogenada: Essa base nitrogenada pode ser um purina ou pirimidina. 
Pirimidina: consistem de um anel único, com dois ou três nitrogênios fazendo parte 
deste anel. Uracil; Timina; Citosina 
Purina: Consistem de um anel duplo. Tem geralmente 5 nitrogênios. Adeina; 
Guanina 
 
 
Então são as bases nitrogenadas que tem uma quantidade considerável de 
nitrogênios nessas moléculas. 
• Grupo Fosfato 
Ligado ao carbono 5 tem o grupo(s) fosfato 
Base Nitrogenada + Carboidrato + Fosfato = Nucleotídeo. 
 
Nucleosídeo: 
 
Consiste de somentedo carboidrato e a base nitrogenada. 
Falta o grupo fosfato. Tem um hidroxila ligado ao 5° carbono. 
Se acresenta um, dois, ou três fosfatos, aí tem um nucleotídeo. 
Função: 
• Precursor de outras moléculas, transformar moléculas deste grupo em 
aminácidos 
• Sinalizadores. 
 
Nucleotídeo: 
Consiste do carboidrato, a base nitrgenada e o grupo fosfato. 
Pode ser um, dois, ou três fosfatos. 
Um fosfato → monofosfato - AMP 
Dois Fosfatos → difosfato - ADP 
Três Fosfatos → trifosfato - ATP 
 
Características de nucleotídeos: (slide4) 
temos então: 
1. Ribonucleotídeos 
2. Desoxirribonucleotídeos 
Diferenças entre os dois são: os tipos de bases nitrogenadas e o carboidrato. (ribose 
ou desoxirribose) 
Podemos encontrar também o grupo fosfato em outras posição do que em carbono 
5. 
São situações menos comuns, e isso não acontece em nucloetídeos que vão formar 
oligo ou polinucleotídeos. 
Quando o fosfato está na outra posição a gente não observa polimerização. 
 AMPc 
Por exemplo: AMPc → o fosfato é liagdo aos carbonos 2’ e 3’ ao mesmo tempo. 
Observe-se que fala 2’ (duas linha) 3’ (três linha) – porque fala isso enquanto não 
teve quando estudamos carboidratos? È para diferenciar entre os carbonos que 
também existem nos aneís purínicas e pirimidínicas. 
Ácido Nucléicos: 
Os nucleotídeos juntam entre si para formar oligonucleotídeos (oligômeros) e os 
pacidos nucléicos (polímeros). 
 
O fosfato ligado ao carbono 5’ de um nucleotídeo, se liga ao carbono 3’ de um outro 
nucleotídeo 
1'
2'3'
4'
5'
N
N N
N
NH2
OCH2
H
HO
H
O
H
O
H
P
O O
-
 
Ligação Fosfodiester: 
Esterificação entre o fosfato da 5’ e o carbono 3’ do outro. 
Essa ligação entre monômeros é covalente. Firme. 
E pode repetir ou poucas vezes pra formar um oligonucleotídeo ou muitas vezes 
formando um ácido nucleotídeo. Um ácido nucléicos pode ser feito de uma (RNA) ou 
duas fitas (DNA). 
A ligação entre as fitas formando um ácido nucléico de dupla fita, não é covalente. 
São ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. 
Na própria fita tem ligações covalentes de fosfodiester. E tem a interação entre as 
duas fitas, as ligações de hidrogênio. 
As bases nitrogenada têm várias regiões polares expostas, permitindo a formação de 
ligações de hidrgênio. Estes dipolos expostos permitem a formação de ligações ente 
as bases. A=T ; G=C. 
Dupla Hélice: 
Porque que uma fita dupla forma uma dupla hélice no DNA? 
Porque tem algumas bases formando 3 ligações e outras formando somente 2. 
Isso depende da especificidade - poruq uma base que faz 3 ligações vai interagir 
com uma base que também faz 3. Aquela que faz duas vai interagir com a outra que 
faz duas. 
A ligação fosfodiester também tem a tendência de formar a estrutura helicoidal. 
Mesma coisa aplica a ligação glicosídica entre o carboidrato e a base. Provoca uma 
enovelamento. 
O DNA vai formar preferencialmente uua dupla hélice e o RNA pode até ter algumas 
regiôes de dupla hélice. 
Mas a estrutura do RNA é muito mais variável – encontra muita mais variedade nas 
estruturas de RNA do que em DNA. 
Porque? 
Quando você tem uma fita com a tendência helicoidal, ela pode até mudar de outra 
forma. Quando você começa a parear uma segunda fita, você vai se fixar elas e 
diminuir a flexibilidade. Então se uma tem a tendência de uma fita fazer uma curva 
em uma certs direção, não tem como ir na outra direção, porque vai desfazer essa 
pareamento. E cada pareamento das bases faz que as próximas se aproximam e 
forma as ligações hidrogênios. E isso vai formar a estrutura helicoidal que as duas 
fitas tem, por causa da tendência que elas têm a fazer isso. E ficam mais estáveis 
assim. 
 
Os pareamentos entres as bases formam espaços maiores e menores ao longo da 
hélice. As fitas que fazem essas estruturas são antiparalelas indo de 3’ a 5’ e a outra 
5’ a 3’. Vão ser obrigatoriamente complementares entre as bases. Porque a padrão 
de interação entre as bases é diferente. 3 Ligações e 2 Ligações. 
Então tem essa complementariedade obrigatória em relação ao número de ligações 
formadas entre as bases. 
Uma vez que forma uma dupla hélice, pode ter padrões um pouco diferente: 
 
 
O primeiro é o mais comum. 
Forma A é mais compacto; Forma Z está indo no sentido contrário. 
 
Figura A: Se olha a dupla hélice por cima, observa-se que: 
- As bases ficam no centro, na parte interior 
- E a cadeia de carbono e fosfatos ficam na superficie, são expostos. 
Então tem um padrão de interação constante e bases relativamente protegidas → 
Diminuindo a reatividade isso com componentes do meio, a solução aquosa onde se 
encontra. 
 
Figura B: RNA transportador. 
Algumas partes parecem ser em dupla hélice. 
Funação do tRNA: Liga aos aminoácidos numa extremidade e liga ao 
RNAmensageiro na outra extremidade, e vai fazer com que o aminoácido seja 
iberado para síntese de proteína no ribossomo. 
A parte amarela → Anticodon: conjunto de três bases que vai parear com RNAm do 
ribssomo no momento de síntese. 
Vermelho → é o aminoácido. 
Pode ver que o tamanho do RNAt é muito grande em comparação as suas regiões 
funcionais. A questão de tamanaho aqui é em relação as enzimas pra síntese da 
proteína: elas têm que encaixar tanto pra fazer o pareamento com o RNAm, quanto 
no mecanismo que vai permitir a condensação deste aminoácido com o restante da 
cadeia proteíca. 
Então pra isso tem que ter uma estrutura que não somente posicione 
adequadamente no espaço, mas que seja comptaível com o mecanismo da reação. 
(enzimas são geralmente centenas de vezes maior do que o substrato → para que 
as reações entre enzimas e substratos sejam viáveis e permitam a dinâmica da 
reação. 
Estruturas Incomuns: 
 
RNA é feita de uma fita simples que pode sofrer pareamentos com ela mesma. Uma 
fita única que sofre dobramentos e pareamentos. Tem regiões complementares na 
mesma fita. 
Então se você chega a um pareamento de um ácido nucléico que tem ligações 
fosfodiester e passa ter ligações hidrogênicas entre as bases nitrogenadas, essas 
regiões vão se estruturar como uma dupla hélice. São regiões pequenas mas podem 
formar essa estrutura. Essa estrutura é esperada! Para ter uma estabilidade 
estrutural no RNAtransportador pra que ela se ligue expondo o aminoácido ao sítio 
catalítico. 
Algumas reações de pareamento são importantes e isso é de ocorrência natural. È 
devido a potencial da rotação da ligação de fosfodiester. 
 
DNA: Estes pareamentos entre uma fita mesmo, pode ocorrer no DNA. Não á muito 
comum, mas pode ter um pareamento na mesam fita, enquanto está ligada a outra. 
Se a outra fita foi completamente complementar a outra, vai ter essa dobra em 
ambas as fitas. Então isso vai ocasionar uma região ter um afastamento maior no 
DNA. Isto pode permitir: 
- Dobramentos diferentes do DNA como um todo. 
- Afastamento um pouco maior entre as fitas de uma região que a pareamento pode 
ser rompido com mais facilidade. Enquanto ser incomum em DNA, é muito comum e 
necessário no RNA. 
Alterações de Estrutura: 
• Desnaturação (90°c) 
A ligação entre as bases nitrogenadas é forte, mas não tanto. 
(lembra com água, quando passa de um estado físico pra outra → sólido → 
líquido→ gasoso → tem um aumento de energia cinética e facilidade de fazer e 
desfazer as ligações de hidrogênio, e cada vez mais diminuindo a quantidade de 
ligações entre as moléculas de 4, para, 3, para 2. Então é semelhante na 
desnaturação de ácidos nucléicos.) 
Se aumenta energia cinética, tem a tendência maior de romper a ligação de 
hidrogênio. Se começa a romper a ligação na ponta, a ligação de fosfodiester é 
flexível e pode rodar em direções diferentes, afastando uma fita da outra. 
Entçao fica mais fácil para cada pareamento subsequente a desfazaer. Continua até 
tem duas fitas separadas. 
O que vai acontecer s emanter essas fgitas na temperatura de 90°c? 
Sofre despareamento e ficamcom energia cinética alta e ficam fitas independentes. 
E se resfria rápidinho até 20°c? 
Continua de mesmo jeito. Flexível de mesmo jeito, diminui a energia livre do sistema 
então vão vibrar menos. 
Então dá pra formar ligações de hidrogênio de novo, com menos vibração? A 
vibração das fitas favorece o pareamento de novo. Se tem uma base complementar 
perto pode fazer a ligação, mas não vai ficar em orden, ou o pareamento pode estar 
com a mesma fita. Vai ter regiôes com pequenos pareamentos, mas não vai voltar 
ao estado normal. 
 
• Renaturação 
Renaturação é o processo em que reverte a desnaturação. 
Tem que resfriar aos poucos, sempre de um grau só. Diminuindo gradativamente a 
energis cinética. Então se errar, ainda tem energis cinética suficiente para desfazer e 
fazer de novo. Abaixa a temperatura cada vez mais até volta ao estado normal, uma 
dupla fita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lipídeos 
 
Funções 
Os lipídeos desempenham diversas funções no organismo, dentre as quais podemos 
destacar: 
• Fonte de Energia: Reservas distribuídas pelo corpo; tecido adiposo. 
• Função Estrutural: Presente na constituição de membranas (p. ex. 
fosfolipídeos) 
• Proteção: Tecido adiposo, que funciona como isolante térmico, mecânico e 
elétrico; Bainha de mielina, que também protege térmica, mecânica e 
eletricamente os axônios. 
• Impermeabilizante de penas: devido à sua característica hidrofóbica 
• Função Hormonal: Hormônios esteroides 
• Mensageiros: Podem participar de mecanismos de sinalização celular. Por 
exemplo: A fragmentação de um lipídeo de membrana, cujo fragmento pode 
cair dentro do citosol e desencadear mecanismos intracelulares. 
• Vitaminas: lipídeos participam da composição de algumas vitaminas. 
 
Classificação 
Os lipídeos são classificados de acordo com sua composição e de acordo com sua 
localização/função no organismo e se dividem em dois grandes grupos: LIPÍDEOS 
DE ARMAZENAMENTO e LIPÍDEOS DE MEMBRANA. 
• Lipídeos de armazenamento: 
- São apolares 
- Formados por triacilglicerol (1 glicerol + 3 ácidos graxos) 
 
• Lipídeos de membrana: 
- São anfipáticos (possuem parte polar e parte apolar) 
- Se subdividem em Fosfolipídeos e Glicolipídeos 
-Fosfolipídeos: podem ser glicerofosfolipídeos (contêm glicerol 
associado a fosfato) ou esfingolípídeos (contêm esfingosina associada 
a fosfato) 
- Glicolipídeos: são esfingolipídeos cuja esfingosina está associada à 
um carboidrato (glicose ou galactose) 
 
 
 
 
 
 
O que são ÁCIDOS GRAXOS? 
 
- São ácidos carboxílicos ligados a cadeias carbônicas 
- As cadeias carbônicas são normalmente longas 
- Pode haver insaturações (ligações duplas) na cadeia carbônica. 
-Cadeias saturadas: todas as ligações entre carbonos são SIMPLES. 
- Cadeias monoinsaturadas: há uma ligação dupla entre carbonos. 
- Cadeias polinsaturadas: possuem 2 ou mais ligações duplas entre os carbonos. 
Ponto de fusão: 
- cadeias pequenas tendem a ser lipídeos líquidos, pois possuem menor ponto de 
fusão. 
- cadeias insaturadas possuem menor ponto de fusão, pois dificilmente há o encaixe 
entre dois ácidos graxos (as insaturações conferem às molécula um formato de zig 
zag, o que diminui a área de contato entre elas) 
Solubilidade 
O lipídeo de menor cadeia polar é o mais solúvel em soluções aquosas. 
 
 
Os tipos de Lipídios 
 
Triacilglicerois 
• São lipídeos de armazenamento 
• Formados a partir de uma reação de esterificação 
• Apolares 
• Importantes na alimentação 
• Podem sofrer saponificação 
• Formados por glicerol + ácidos graxos 
 
 
Glicerofosfolipídios 
• São lipídeos de membrana 
• Apresentam glicerol e fosfato 
• Caráter anfipático 
• Formado por um glicerol esterificado a 2 ácidos graxos (apolar) +fosfato 
ligado a um grupo polar (polar) 
• Ligações éter 
 
 
 
 
 
Esfingolipídios 
• Não possuem glicerol 
• Esfingosina se liga ao ácido graxo e à cadeia apolar 
• São compostos anfipáticos 
• Esfingosina (apolar) + X (carboidrato ou outros – Polar) 
• Subclasses: 
-Esfingomielinas: nas bainhas 
- Cerebrosídios: no cérebro 
- Gangliosídios: nos gânglios 
 
 
 
Ação de fosfolipases 
 
• Hidrolisam as ligações éster presentes nos fosfolipídeos 
• Exemplo de função: Auxiliam na hidrólise de fosfolipídios de membrana, 
liberando moléculas que servirão como mensageiros, ativando processos de 
respostas celulares 
• Exemplo de fosfolipases: A1, A2, C e D 
 
Isoprenoides 
• Não apresentam ácidos graxos na estrutura, mas o ac. Graxo pode ser o 
precursor, usado para a síntese de isoprenoides 
• Apolares ou anfipáticos 
 
Esterois 
• Formam colesterol, sais biliares e hormônios (p. ex. progesterona) 
• Maioria apresenta 4 aneis 
 
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