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At reflexiva fisiologia humana

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Atividade Reflexiva 
Taila Estéfane da Silva Santos 
RA:09038119 
Disciplina: Fisiologia Humana 
Conteúdo temático: Comunicação, integração e homeostase 
Objeto de estudo: Diabetes Mellitus 
1. Apresentação e contextualização da Atividade 
Prezado acadêmico(a), nesta Atividade Reflexiva estudaremos um 
assunto fundamental da fisiologia humana, a “comunicação, integração e 
homeostase”. Para abordar este assunto de uma forma mais dinâmica e 
instigante, vamos utilizar como contexto uma doença grave e infelizmente 
muito presente na população brasileira, a Diabetes Mellitus. O Brasil é o 5° 
país em incidência de Diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes 
adultos e uma estimativa em atingir 21,5 milhões em 2030 (Biblioteca Virtual 
em Saúde). Frente a estes dados, fica claro a importância em conhecer um 
pouco mais sobre essa doença e principalmente estudar a fisiologia envolvida 
na sua origem, diagnóstico e tratamento. 
Esta atividade trata-se de um estudo de caso, onde inicialmente será 
apresentada uma situação hipotética para leitura e análise. Na sequência, 
serão propostas algumas questões para serem respondidas com base nos 
conteúdos estudados na disciplina Fisiologia Humana. 
Para auxiliar na realização da atividade, serão apresentadas dicas, 
pistas e imagens ilustrativas. A ideia aqui não é escrever respostas longas e 
demoradas e sim compreender os fatos relatados com ajuda das discas, pistas 
e imagens e conseguir responder às questões de forma sucinta e objetiva. 
Bom estudo a todos! 
Prof. Alan 
2. Objetivos da atividade 
- Demonstrar a importância da “comunicação, integração e homeostase” na 
fisiologia humana. 
- Proporcionar informações sobre os aspectos fisiológicos da doença 
Diabetes Mellitus. 
- Demonstrar a aplicabilidade dos conteúdos teóricos da disciplina em 
situações práticas. 
3. Fontes de pesquisa 
Para mais informações sobre a Diabetes Mellitus: 
1 - https://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/ 
2 - https://diabetes.org.br/ 
Sugestão de livros disponíveis na biblioteca virtual 
https://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/
https://diabetes.org.br/
STANFIELD, C, L. Fisiologia humana. 5ed. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2013. Link para acesso: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/
Publicacao/4223). 
Manual de Diabetes Mellitus – Liga de Controle de Diabetes Mellitus do 
Hospital das Clínicas da Faculdade de Madicina – USP. Link para acesso: 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/173980 
4. Desenvolvimento da Atividade 
Relato de Caso (fictício) 
OBS: As questões a serem analisadas, discutidas e respondidas estão 
presentes ao longo do relato de caso, assim como as dicas, pistas e imagens. 
São 8 horas da manhã e Pablo Garcia, de 20 anos, está com fome. Ele 
foi ao consultório médico antes do café da manhã para dosar a glicemia 
(glicose sanguínea) de jejum, como parte de um exame de rotina. Neste 
exame, o sangue é coletado depois de uma noite em jejum, e a concentração 
de glicose no sangue é mensurada. Como ele sabe que se encontra em boas 
condições de saúde, não está preocupado com o resultado. Ele é 
surpreendido, então, quando a enfermeira que trabalha no consultório do 
médico o chama dois dias depois. “Sua glicemia em jejum está um pouco 
elevada, Pablo, ela está 130 miligramas por decilitro, e o normal é 100, ou 
menos. Alguém na sua família tem diabetes?” “Bem, sim – meu pai tem. O que 
exatamente é diabetes?” 
Mais tarde naquele dia no consultório médico, a enfermeira explica 
sobre o diabetes para Pablo. O diabetes mellitus é uma família de distúrbios 
metabólicos causados por defeito nas vias homeostáticas responsáveis por 
regular o metabolismo da glicose. Existem várias formas de diabetes, e 
algumas podem ser herdadas. Uma das formas, o diabetes mellitus tipo 1, 
ocorre quando as células endócrinas do pâncreas deixam de produzir insulina, 
um hormônio protéico envolvido na homeostasia da glicose do sangue (OBS: 
as células beta são destruídas por um processo autoimune e, por isso, há uma 
menor secreção de insulina). Em outra forma, o diabetes mellitus tipo 2, a 
insulina pode estar presente em níveis normais ou acima dos valores normais, 
mas as células-alvo responsivas à insulina não respondem normalmente a este 
hormônio. 
*Caro aluno, agora analise as pistas, dicas e imagens fornecidas e responda 
corretamente às questões ao longo do relato de caso. 
Pergunta 1: Em qual tipo de diabetes é mais provável de haver defeito na via 
de sinalização da insulina na célula-alvo? 
Comentário: Níveis altos ou normais de insulina sugerem que o problema não é 
com a quantidade de insulina, mas sim com a ação da insulina na célula. O 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/4223
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/4223
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/173980
problema no diabetes tipo 2 pode ser um defeito no mecanismo de transdução 
de sinal. 
Resposta: Diabetes mellitus tipo 2 é o que mais se encaixa dentro do defeito na 
via de sinalização da insulina na célula-alvo. 
Pergunta 2: A insulina é um hormônio proteico. Você esperaria encontrar o seu 
receptor na superfície celular (membrana) ou no citoplasma das células-alvo? 
Dica: Moléculas sinalizadoras lipofílicas (hidrofóbicas) possuem receptores 
intracelulares. Moléculas lipofóbicas (hidrofílicas) possuem receptores de 
membrana. 
Comentário: Proteínas são lipofóbicas (hidrofílicas) e, portanto, hormônios 
proteicos, como a insulina, possuem receptores de membrana. 
Resposta: A insulina é um hormônio proteico, possui moléculas lipofóbicas, 
portanto encontraria o seu receptor na superfície celular (membrana). 
Pista: IMAGEM 1: Locais dos receptores das células-alvo 
 
Fonte: SILVERTHORN (2017) 
“Meu pai aplica injeções de insulina para o seu diabetes”, diz Pablo. “O 
que a insulina faz?” A enfermeira explica que a insulina normalmente ajuda a 
maioria das células a captar e utilizar a glicose. Em ambos os tipos de 
diabetes, contudo, as concentrações de glicose no sangue em jejum estão 
elevadas, uma vez que as células não captam e não usam a glicose 
normalmente. Se são aplicadas injeções de insulina em pacientes com 
diabetes tipo 1, os seus níveis de glicose no sangue baixam. Se são aplicadas 
injeções de insulina em pacientes com diabetes tipo 2, o nível de glicose no 
sangue pode mudar muito pouco. 
Pergunta 3: Em qual forma de diabetes os receptores de insulina estão mais 
provavelmente regulados para cima? 
Dica: A produção programada de novas proteínas (receptores, enzimas e 
transportadores de membrana, em particular) é denominada regulação para 
cima (up-regulation). Inversamente, a remoção programada de proteínas é 
denominada regulação para baixo (down-regulation). Em ambas as situações, 
a célula é induzida a produzir ou remover proteínas para alterar sua resposta. 
Pista: A regulação para cima dos receptores geralmente ocorre se uma 
molécula sinalizadora está presente em concentrações anormalmente baixas. 
Neste tipo de DM os níveis de insulina são baixos. Por essa razão, o tipo 1 é 
mais provável de causar regulação para cima dos receptores de insulina. 
Resposta: Os receptores de insulina estão mais prováveis de causar regulação 
para cima no diabetes tipo 1, onde os níveis de insulina são baixos. 
“Por que a elevação da glicose no sangue é ruim?” Pablo pergunta. “A 
elevação da glicose no sangue após a refeição não é ruim por si mesma", diz a 
enfermeira, “mas quando está elevada após o jejum, sugere que alguma coisa 
esteja errada na forma de o seu corpo lidar com o metabolismo da glicose”. 
Quando uma pessoa normal ingere alimentos contendo carboidratos, os níveis 
de glicose no sangue aumentam e estimulam a liberação da insulina. Quando 
as células captam a glicose e o nível de glicose no sangue cai, a secreção de 
outro hormônio pancreático, o glucagon, aumenta. O glucagon aumenta a 
concentração de glicose no sangue para mantê-la na faixa homeostática.Pergunta 4: A regulação homeostática dos níveis de glicose do sangue pelos 
hormônios insulina e glucagon é um exemplo de qual postulado de Cannon? 
Dica: Os postulados de Cannon descrevem o papel do sistema nervoso na 
manutenção da homeostasia, e os conceitos de atividade tônica, controle 
antagonista e diferentes efeitos dos sinais em diferentes tecidos. 
Pista: “O postulado de Cannon descreve as variáveis reguladas e os 
sistemas de controle fisiológicos” 
Walter Cannon, o pai da fisiologia norte-americana, descreveu várias 
propriedades dos sistemas de controle homeostático, nos anos de 1920, 
baseado em suas observações do corpo nos estados saudável e doente. Isso 
ocorreu décadas antes de os cientistas terem qualquer ideia de como esses 
sistemas de controle funcionam nos níveis celular e subcelular. 
Os quatro postulados de Cannon são (SILVERTHORN, 2017): 
1. O sistema nervoso tem um papel na preservação da “aptidão” do meio 
interno. A aptidão, nesse caso, significa condições que são compatíveis com a 
função normal. O sistema nervoso coordena e integra o volume sanguíneo, a 
osmolaridade do sangue, a pressão sanguínea e a temperatura do corpo, entre 
outras variáveis reguladas. (Na fisiologia, uma variável regulável é também 
conhecida como parâmetro. 
2. Alguns sistemas do corpo estão sob controle tônico. Para citar Cannon, 
“Um agente pode existir desde que tenha uma atividade moderada que possa 
ser modificada para cima e para baixo”. O controle tônico é como se fosse o 
controle do volume de um rádio. O rádio está ligado, mas ao virar o botão você 
pode fazer o nível do som se tornar mais alto ou mais baixo. Esse é um dos 
conceitos mais difíceis da fisiologia porque temos sempre a tendência de 
pensar que as respostas estão sendo “ligadas” ou “desligadas”, em vez de 
pensarmos que uma resposta sempre ligada pode aumentar ou diminuir. Um 
exemplo fisiológico de um sistema tonicamente controlado é a regulação 
minuto a minuto do diâmetro dos vasos sanguíneos pelo sistema nervoso. Um 
aumento do sinal emitido pelo sistema nervoso diminui o diâmetro do vaso e 
uma diminuição desse sinal aumenta o diâmetro. Neste exemplo, é a 
quantidade de neurotransmissor que determina a resposta do vaso: quanto 
mais neurotransmissor maior a resposta constritora. 
3. Alguns sistemas corporais estão sob controle antagonista. Cannon 
escreveu, “Quando se sabe que um fator pode modificar um estado 
homeostático em uma direção, é razoável procurar um fator ou fatores que 
tenham um efeito oposto”. Os sistemas que não estão sob controle tônico 
geralmente estão sob controle antagonista, realizado por hormônios ou pelo 
sistema nervoso. Em vias controladas pelo sistema nervoso, neurônios de 
diferentes divisões do sistema nervoso podem ter efeitos opostos. Por 
exemplo, sinais químicos da divisão simpática aumentam a frequência 
cardíaca, mas sinais químicos provenientes da divisão parassimpática a 
diminuem. Quando sinalizadores químicos possuem efeitos opostos, eles são 
chamados de antagonistas. 
4. Um sinal químico pode ter efeitos diferentes em tecidos diferentes. 
Cannon observou corretamente que “agentes homeostáticos antagonistas em 
uma região do corpo podem ser cooperativos em outra”. Contudo, a base para 
as ações aparentemente contraditórias de alguns hormônios ou nervos não se 
esclareceu até os cientistas aprenderem mais sobre os receptores celulares. 
Como você aprendeu anteriormente neste capítulo, um único sinal químico 
pode ter diferentes efeitos dependendo do receptor e da via intracelular de sua 
célula-alvo. Por exemplo, a adrenalina contrai ou dilata os vasos sanguíneos, 
dependendo de se estes vasos possuem receptores adrenérgicos alfa ou beta 
2. 
A insulina diminui os níveis de glicose no sangue e o glucagon os aumenta. Por 
essa razão, os dois hormônios são um exemplo de controle antagonista. 
Resposta: A regulação homeostática é um exemplo do postulado de Cannon; 3 
Alguns sistemas corporais estão sob controle antagonista. 
Pablo fica fascinado pela habilidade do corpo de controlar a glicemia. 
“Como o pâncreas sabe qual hormônio secretar?”, ele pergunta. Células 
especiais no pâncreas, chamadas de células beta, monitoram a concentração 
de glicose sanguínea e liberam insulina quando a glicose sanguínea aumenta 
após uma refeição. A insulina atua sobre os tecidos do corpo para que estes 
captem e utilizem a glicose. 
Pergunta 5: Na via reflexa da insulina, cite o estímulo, o sensor, o centro 
integrador, o sinal de saída, o(s) alvo(s) e a(s) resposta(s). 
Pista: Um estímulo é o distúrbio ou mudança que ativa a via. O estímulo pode 
ser uma mudança na temperatura, no conteúdo de oxigênio, na pressão 
sanguínea, ou qualquer uma de uma miríade de outras variáveis reguladas. 
Dica: IMAGEM 2 
 
Fonte: SILVERTHORN (2017) 
Resposta: Estímulo: aumento do nível de glicose do sangue; sensor: células 
beta pancreáticas que detectam a mudança; centro integrador: células beta; 
sinal de saída: insulina; alvos: qualquer tecido do corpo que responda à 
insulina; respostas: captação e utilização da glicose. 
“Ok, só mais uma pergunta”, diz Pablo. “Você disse que pessoas com 
diabetes têm níveis altos de glicose no sangue. Se a glicose é tão alta, por que 
ela não pode simplesmente entrar nas células?” 
Pergunta 6: Por que a glicose não consegue simplesmente entrar nas células 
quando a concentração de glicose no sangue é maior que a concentração 
intracelular? 
Dica: a glicose é lipofóbia (hidrofílica). 
Pista: A difusão simples acontece através da bicamada fosfolipídica. A difusão 
facilitada utiliza proteínas carreadoras. 
Resposta: Como a glicose é lipofóbica, ela não pode atravessar a membrana 
por difusão simples, a glicose deve atravessar por difusão facilitada e, se a 
célula não tiver o carreador necessário, a difusão facilitada não ocorre. 
Pergunta 7: O que você acha que acontece com a secreção de insulina 
quando o nível de glicose do sangue cai? Que tipo de feedback está atuando 
aqui? 
Dica: O estímulo para a liberação de insulina é um aumento dos níveis de 
glicose no sangue. 
Pista: No feedback negativo, a resposta contrabalança ou compensa o 
estímulo. 
Resposta: Níveis elevados de açúcar no sangue estimulam a liberação de 
insulina, portanto, uma diminuição de açúcar no sangue deverá diminuir a 
liberação de insulina, Assim a resposta (o açúcar no sangue diminui) 
contrabalança o estimulo (açúcar elevado no sangue), então estará atuando 
feedback negativo. 
Pablo submeteu-se a mais exames e foi diagnosticado com diabetes tipo 
2. Com uma atenção cuidadosa na sua dieta e com um programa regular de 
exercícios, ele conseguiu manter seus níveis de glicose sanguínea sob 
controle. O diabetes é uma epidemia que vem crescendo em todo o mundo. 
Mais preocupante é o fato de que outras 79 milhões de pessoas são 
consideradas “pré-diabéticas” – em risco significante de se tornarem diabéticas. 
5. Referências bibliográficas 
STANFIELD, C, L. Fisiologia humana. 5ed. São Paulo: Pearson Education do 
Brasil, 2013. 
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 7ed. 
Porto Alegra: Artmed, 2017.

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