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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed_Parte314

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cientes com insuficiência adrenocortical 
duvidosa ou comprovada, asma grave. 
Contraindicação. Infecção fúngica sistê-
• mica. 
Posologia 
• Em urgências ( anafilaxia, asma aguda 
grave, interrupção acidental do corti-
coide), a dose habitual é de 100-500 
mg, EV, a cada 6 ou 8 horas, até que o 
paciente tenha estabilizado, geralmen-
te entre 48 e 72 horas. 
• Na reposição por estresse ou cirurgia de 
médio porte após corticoterapia crônica 
recente ou em corticoterapia atual, 50 
mg, EV, 12 horas antes, ou 100 mg, EV, 
no momento da indução. 
• Nas cirurgias de grande porte, 50 mg, 
EV, 12 horas antes, e 100 mg, EV, no 
momento da indução. Após, 50 mg, EV, 
a cada 8 ou 12 horas, durante 2-3 dias, 
em ambos os portes de cirurgia. 
• Para colite ulcerativa, administração 
retal de 10-100 mg, 1-2 x/dia, por 2-3 
semanas. 
Modo de administração. EV (preferível 
em casos de urgência) ou IM. As doses 
habituais IM são as mesmas da adminis-
tração EV, tópica e retal. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Biotransformação: predominantemen-
te metabolismo hepático, mas também 
nos rins e em outros tecidos, formando 
metabólitos inativos. 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 900/o. 
• Meia-vida: 1,5-2 h. 
• Eliminação: urina (na forma de meta-
bólitos). 
Efeitos adversos. Consultar o Quadro 
22.2. 
Interações. A hidrocortisona, associada a 
anticoagulantes orais, pode aumentar o 
tempo de protrombina. Os diuréticos espo-
liadores de potássio potencializam a hipo-
Medicamentos na prática clínica 315 
calemia. Glicosídeos cardíacos aumentam 
o risco de arritmia ou a toxicidade digital 
secundária à hipocalemia. Doses maiores 
de antidiabéticos orais e anti-hipertensi-
vos podem ser necessárias. O ritonavir e 
os contraceptivos orais aumentam o seu 
nível sérico. Diminuem o seu nível sérico 
a fenitoína, o fenobarbital, a epinefrina e 
a rifampicina. 
Gestação e lactação. Categoria de risco C na 
gestação. A secreção no leite materno é des-
conhecida; usar, portanto, com cautela. 
Comentários 
• Quando o tratamento com doses eleva-
das de hidrocortisona for prolongado 
por mais de 48-72 horas, pode ocorrer 
hipernatremia. Nesse caso, recomenda-
se substituir a hidrocortisona por metil-
prednisolona, que produz pequena ou 
nenhuma retenção de sódio. 
Metilprednisolona 
Nomes comerciais. Alergolon®, Depo-
-medrol®, Predmetil®, Solu-medrol®, So-
lupren®, Unimedrol®. 
Apresentações. Cpr de 4 mg; fr amp de 
40, 125, 500 e 1.000 mg + diluente. 
Usos. Tratamento anti-inflamatório ou 
imunossupressor em uma variedade de 
condições, incluindo as hematológicas, 
alérgicas, inflamatórias, neoplásicas e au-
toimunes (Quadro 22.1); imunodepressão 
(pulsoterapia); lesões medulares agudas. 
Contraindicações. Lesões virais ou fún-
gicas, administração de vacinas de vírus 
vivos, infecções graves não controladas 
(exceto choque séptico e meningite tuber-
culosa). 
Posologia 
• Como anti-inflamatório ou imunossupres-
sor, as doses habituais iniciais VO são de 
4-60 mg/ dia, divididos em 1-4x/ dia, com 
posterior redução gradual, e EV (succina-
to) 10-40 mg em 15-30 minutos. 
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