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@carol.meed Sintomas cardinais Dor torácica - Dispneia - Palpitações - Edema - Síncope - Dor torácica Anamnese da dor - Localização • Tempo de início e duração • Intensidade • Fatores desencadeantes (início da dor) • Irradiação • Fatores de melhora ou piora • Sintomas acompanhantes • Eventos prévios • Estrutura torácica - Pele • Musculatura • Ossos e articulação • Serosas • Pulmões • Coração • Grandes vasos • Esôfago • Etiologia da dor torácica - Características da dor torácica anginosa - Caráter; constrição, queimação • Localização; precordial, retroesternal • Desencadeantes; esforço físico, estresse emocional • Dor torácica típica Sinal de Levine- É um forte preditor de a dor ser de origem coronária • A irradiação clássica é para face ventral do mse, cervical e mandíbula • Sintomas acompanhantes costumam ser dispneia, sudorese, palpitações, náuseas, vômitos, lipotimia, escurecimento visual ou palidez • Dispneia Repouso vc esforços - Limiar da dispneia - Piora nos últimos 2 meses - Dessaturação - Mudança de acordo com a postura - Dispneia e postura Ortopneia - Dispneia paroxística noturna - Platipneia - Trepopneia- Bendopneia - Palpitações Frequência, duração, relação com esforço - Sensação de taquicardia - Sensação de coração falhar ou bater mais forte - Sinal de Frog (sensação de palpitação na região cervical anterior. Ocorre a contração ventricular e atrial ao mesmo tempo com as valvas atrioventriculares fechadas) - Sintoma acompanhante e turvação visual, lipotimia, síncope ou dor torácica - Edemas Edema de M.I possui baixa especificidade para doenças cardíacas - Mais específico ser bilateral e simétrico - Ganha forças se somarem outros fatores para doenças cardíacas - Sempre considerar outras causa de edemas - Síncope É uma perda súbita e transitória de consciência - Anamnese é o mais importante - Pródomo e relação com esforço físico - Ferimentos em face ou cabeça na queda - História de arritmias, histórico familiar de morte súbita - História pregressa Doença isquêmica do coração - Infarto prévio • Revascularização: angioplastia ou pontes • Cateterismo cardíaco • Insuficiência cardíaca - Coração inchado ou fraco • Chagas • Hábitos - Tabagismo • Etilismo • Drogas ilícitas • História familiar - Infarto • Morte súbita • Cardiomiopatias • Fatores de riscos maiores Doença coronária prévia - Infarto precoce em parentes de primeiro grau - Tabagismo - Hipertensão arterial, DM, dislipidemia - Gênero masculino e idade avançada - Doenças inflamatórias - Doença renal crônica - Sedentarismo e obesidade - Exame físico Inspeção estática Biótipo - Brevilíneo • Mediolíneo • Longilíneo • Dimensões torácicas - Diâmetro transverso • Diâmetro sagital • Deformidades torácicas • • Cardíaco Página 1 de Semio Regiões do tórax Pressão venosa jugular - Inspeção dinâmica Geral - Avaliar frequência respiratória • Avaliar ritmo e sincronismo respiratório • Avaliar simetria na expansão torácica • Procurar por retrações • Ictus cordis - Mediolíneo; 5 espaço intercostal na linha hemiclavicular • Brevilíneo: 4 espaço intercostal e 2 cm para fora da linha hemiclavicular • Longilíneo: 6 espaço intercostal e 1 a 2 cm para dentro da linha hemiclavicular • É a pulsação do ápice do coração • Pode ser visível ou não • @carol.meed Cardíaco Página 2 de Semio Conceito anatômico Artéria é mais "dura" que a veia - As veias de médio calibre são mais valvulada - Artéria tem mais pressão e a veia tem baixa pressão- A competência das veias se refere à capacidade de adequado fechamento de suas válvulas, não permitindo retorno do sangue, quando se tem varizes é uma veia não competente, ou seja, tem o retorno do sangue no sentido contrário do coração - Acarreta o irrigamento e inflamação das veias, com formação de varizes • A artéria elástica vai perdendo a elasticidade com o tempo, perde com o fumo, idade, gordura. Em idoso ocorre o aumento da pressão sistólica - Sinais e sintomas Cansaço nas pernas - Dores nas pernas - Câimbras - Dormência e formigamento - Edema periférico - Alterações tróficas na pele - Cianose ou palidez cutânea - Ulceras nas pernas (prova) - Necrose de extremidades - Raramente podem ocorrer tontura, lipotimia ou síncope - Exame físico Inspeção Olhar toda pele - Palidez cutânea • Dermatite ocre; extravasamento de sangue do sistema nervoso e ela vai modificando a cor da pele como se fosse tatuando a pele. As veia ficam incompetente e o sangue vai sentido oposto do coração, começa a ter mais hemácia e com isso aumenta o ferro e o ferro modifica a coloração da pele (prova) • Eritema • Irrigação de Raynond; artérias fecham e fica pálido --> cianose e fica roxo --> fenômeno reverte e tem rubor --> volta ao normal, acontece em mais ou menos 1h • Cianose • Onicodistrofia; mudança estrutural da unha • Ulceras venosas • Ulceras artérias; menores e bordas regulares, normalmente indolores ou menos dolorosas • Edema • Vaias varicosas • Necrose • Livedo reticular; "cor de morte" • Palpação Deve palpar inicialmente a pele - Extremidades frias • Tempo de enchimento capilar• Temperatura - Perfusão - Edemas- 2mm +• 4mm ++ • 6 mm +++ • Simetria entre os membros - Medir circunferência • Palpação arterial - Classificar em cruzes 0- 4 • Artéria temporal superficial • Artéria carotídea (a mais importante) • Artéria axilar • Artéria braquial • Artéria radial • Artéria ulnar • Artéria poplítea • Tibioso • Tibial posterior • Manobra especial Manobra de Allen; pede para o paciente apertar a mão e vou pressionar os dois pulsos (radial e ulnar) e o paciente abre a mão - Palpação venosa Percussão Seguimento de uma veia superficial - Comunicação com um botão varicoso- Deve ser realizado com o paciente em pé - Não pode ter "onda" no sentido oposto - Ausculta Artéria de maior calibre, procurar sopro ou frêmitos - @carol.meed Vascular Página 3 de Semio Anamnese Procedência Doenças regionais - Profissão - Exposição ambiental - Exposição a poeiras, substancias químicas inalantes • Tabagismo - Tipo de cigarro, idade de início, quantidade, estimar anos/ maço, se parou e pq voltou • Sintomas cardinais Dispneia - Como é a falta de ar (se quanto ao esforço, parado)• Quanto ao limiar • Se o limiar se modifica com o tempo • Dor torácica, pode ter relação com a inspiração, o pct é ventilo dependente, precisa forçar para inspirar • Sibilos (parece que tem um gato no peito) • Hemoptise, saber qual é a quantidade • Rouquidão • Febre; foi termometrada? Só está com sensação (pct vai falar que é febre interna) e quando vai medir não tem febre • Suor noturno • Tosse - Quanto tempo • Se piora com o tempo • Tem algo do dia a dia faz piorar a tosse ou algo que faz a tosse começar • Catarro - A tosse tem catarro ou é seco • Como é • Quantidade • Característica dele (a cor), se mudou a característica • Exame físico do tórax Inspeção Inspeção estática geral é avaliado a pele, lesões, cicatrizes, musculatura, abaulamento e retrações - Inspeção estática deve ser avaliado a morfologia e a simetria do tórax - Inspeção dinâmica se avalia a expansividade da caixa torácica, deformações respiratórias e também frequência respiratória e seu ritmo - Tórax normal, em tonel normalmente em fumante, excavactum anomalia congênita pode causar dor torácica e tem prejuízo na expansividade torácica (tem um buraco), cariforme deslocamento anterior do externo e deprime as costelas (tem uma ponta, peito de pomba) Escoliose, cifose pode mudar a morfologia do tórax (corcunda) Avaliação inspiratória e expiratória Irpm normalmente é de 8 a 24 - Bradipneia <8 irpm e taquipneia >24 - Dispneia: uso da musculatura acessória, tiragem intercostal, batimento de asa de nariz. Sinal ou sintoma de respiração trabalhosa - Respiração de kusmaul é cheio de cetoacidose metabólica Palpação Sensibilidade cutânea - Temperatura da pele, avaliada com a face dorsal da mão - Dor a palpação - Avaliar linfonodos supra claviculares e axilares - Frêmito toracovocalaumenta em situações de consolidação do parênquima pulmonar - Reduz em patologias pleurais e derrames como pneumotórax e derrames pleurais • Percussão Reduz o timpanismo Edema, obesidade, hipertrofia muscular - Som maciço ou submaciço no hipocôndrio esquerdo sugere esplenomegalia, tumores ou plenitude gástrica - Presença de timpanismo em áreas de projeção pulmonar pode corresponder a hérnia diafragmática ou pneumotórax - Presença de submacicez ou macicez em áreas de projeção pulmonar pode corresponder a consolidações (pneumonia, infarto pulmonar) ou derrame pleural - Ausculta Sons anormais Crepitações finas - Crepitações grosseiras - Roncos - Sibilos - @carol.meed Respiratório Página 4 de Semio Esfíncter esofagiano inferior imediatamente acima da junção gastroesofágica . Esôfago se encontra em repouso se fecha para evitar o refluxo de alimento e ácido gástrico do estômago para esôfago e boca • Disfagia dificuldade durante a deglutição Orofaríngea/ alta; alimento permanece na cavidade oral após tentativa de deglutição. Podendo haver aspiração para árvore traqueobrônquica Esofágica/ baixa; sensação de parada do bolo alimentar. Não possa localizar precisamente o nível da obstrução Causas mecânicas: processos inflamatórios da boca e da faringe, compressões extrínsecas (bócio, adenomegalias) • Miopatias: distrofia muscular, mixedema • Doenças do SNC: AVC • Distúrbio funcional: incoordenação faringoessofágica, relaxamento incompleto do EES • Disfagia psicogênica: globo histérico, transtorno de ansiedade • Mecânicas: neoplasias, corpo estranho • Motoras: refluxo gastroesofágico, acalasia • Longa duração com pouco comprometimento do estado geral do paciente --> doença benigna • acentuada perda de peso --> neoplasia maligna• Odinofagia dor que surge com a ingestão de alimentos • pode ser isolado ou associada com disfagia • se localiza atrás do esterno sendo relatada como urente, punhalada ou espamática • o paciente pode relatar como azia ou queimação • se localiza retroesternal em nível do apêndice xifóide podendo se propagar para região epigástrica. Ambos os lados do lado do tórax ou até nível do manúbrio esternal • após as refeições • pirose constante sugere insuficiência do mecanismo impediente do refluxo com causas mais comuns: hérnia hiatal e a hipotonia do EEI • Dor esofágica dor espontânea de forte intensidade • mudança do pH intraluminal decorrente de refluxo gastroesofágico • Causas: atividade motora anormal, processo inflamatórios ou neoplásicos de parede esofágica • DIFERENCIAR DOR ESOFÁGICA E DOR CARDÍACA • Regurgitação retorno do alimento ou secreções contidas no esôfago ou estômago à cavidade oral, sem antecedentes de náuseas • pequena quantidade de líquido pela manhã: pituíta • alimento retorna a boca: mericismo • Mecânicos: estenoses, corpo estranho • Motores: acalasia, idiopático • Eructação não constitui sintoma próprio ocorre em consequência da ingestão de maior quantidade de ar durante a refeição ou situações de ansiedade • deglutição de grande quantidade de ar --> aerofagia • Hematêmese vômito com sangue devido HDA, origem vai desde a boca ao ângulo de Treitz • causas mais comuns: varizes esofágicas • DIFERENCIAR HEMATEMESE / HEMPTISE • Estômago Dor epigástrica dor visceral do estômago e do bulbo duodenal é percebida na linha mediana, abaixo do processo xifóide • Causas: úlcera péptica, gastrite aguda e CA gástrico • doenças inflamatórias ou neoplásicas que afetam a serosa do estômago determinam a dor contínua e intensa na parte alta do abdome • alívio da dor após ingestão de alimentos: úlcera pépticas e particularmente úlcera duodenal • Dispepsia dor ou desconforto na parte alta do abdome, acompanhado de empanzinamento, sensação de distensão do abdome por gases, pirose, saciedade precoce, náuseas com vômitos ocasionais, eructações e intolerância a alimentos gordurosos • refluxo; desconforto ou pirose retroesternal • úlcera; dor epigástrica • dismotilidade; sensação de plenitude gástrica • Náuseas ou vômitos frequentemente associados à dor, sem denotar obstrução pilórica • vômito consiste em suco gástrico puro ou com pequena quantidade de bile e alimentos ingeridos recentemente • vômitos contendo grande quantidade alimentar ingeridos há várias horas: estase gástrica, enquanto a presença de grande quantidade de bile: obstrução intestinal alta na presença de hematêmese: úlcera péptica, varizes esofágicas, síndrome de Mallor- Wess (lacerações da transição esofagogárica pelo esforço do vômito), lesões agudas da mucosa gastroduodenal e o carcinoma do estômago • Pirose sensação de queimação retroesternal • inflamação ou irritação da mucosa esofágica causada pelo refluxo gastresofágico, ocorre independente de qualquer doença gástrica • Intestino Delgado Diarreia definida como diminuição da consistência das fezes e da aumento da quantidade de evacuações (mais que 3/ dia) • decorrente dos mecanismos: osmótica, secretora, exsudativa e motora • perguntar: duração (aguda, de poucos dias até 4 semanas),consistência, aspecto, volume • alta: dejeções de grande volume e líquido, frequência moderadamente, restos de alimentos digeridos ou a presença esteatorreia de predomínio do intestino delgado • baixa: maior número de evacuações, de pequena quantidade de fezes, muito frequente muco, pus ou sangue (disenteria), acompanhada de tenesmo • Esteatorreia aumento da quantidade de gorduras excretadas nas fezes, as quais se tornam volumosas, amareladas ou acinzentadas e fétidas • o aumento da ingestão de lipídeos não acarreta elevação da gordura fecal • Hemorragia digestiva definida pela passagem de sangue do continente intravascular para o lúmen de tudo gastrointestinal • vômito: hematêmese • defecação: hematoquezia, enterorragia e melena • Cólon, Reto e Ânus QSD: são poucas as causas colonicas de dor nessa região, devido à localização profunda da víscera em relação a parede abdominal. Ex: impactação fecal e obstipação intestinal grave • QID: facilmente avaliado, cólon próximo da parede abdominal. Ex: apendicite e DIIs • QSE: local com difícil interpretação da dor devido presença de vários órgãos. Ex: impactação fecal e obstipação intestinal grave • QIE: cólon sigmoide normalmente palpável, tornando possível definir a origem do quadro doloroso. Ex: diverticulite ou abscesso • Diarreia baixa: maior número de evacuações, de pequena quantidade de fezes, muito frequente muco, pus ou sangue, acompanhadas de tenesmo • disenteria; síndrome na qual, além da diarreia, se observam cólicas intensas e fezes mucos sanguinolentas. Além disso, ocorre tenesmo ao final de cada evacuação • Obstipação ou Constipação Intestinal fezes retidas por mais de 48h • importante saber a consistência das fezes (pouco mais duras, ressecadas) • composição do bolo fecal • fatores fisiopatológicos: dieta pobre em fibra, mecânicas (processos inflamatórios, oclusão tumoral), neurogênicas (paraplegia, megacólon chagásico), metabólico- hormonais (hipotireoidismo, porfiria) • medicamentos (antiácidos, opioides) • psicogênicas (depressão, alt. emocionais) • Enterorragia sangramento anal que por muitos vezes é provocado por hemorroidas, mas caso não seja investigada corretamente pode- se deixar sem diagnóstico uma CA de reto e de cólon • doença diverticular é outra possibilidade, pensar em indivíduos acima de 40 anos • pólipos, DIIs • HDA, o sangue raramente é vermelho- vivo, e sim escuro “borra de caf锕 Contudo com distúrbio de atividade motora, o sangue pode ser rapidamente eliminado na forma de enterorragia Distensão abdominal aumento de volume do ventre e pode traduzir várias condições: ascite, fecaloma, neoplasias • no intestino grosso, depende da dificuldade do trânsito, pelo obstáculo que impede a progressão de gases e fezes: volvo gimóide, bridas, neoplasias, megacólon chagásico •Náuseas e Vômitos frequentemente nas afecções cólon, principalmente cólon irritável. Na oclusão intestinal, vômito surgi com a evolução do quadro, tornado - o com o tempo fecaloides • @carol.meed Abdome Página 5 de Semio Anemia e Emagrecimento lesões neoplásicas do cólon direito evoluir com anemia, devido alterar a fisiologia da mucosa intestinal • megacólon chagásico com alterações no esôfago, podem levar a oninofagia, causando emagrecimento a até caquexia • doença diverticular difusa dos cólons pode causar grandes hemorragias que levam à anemia aguda, porém, mais comum é a perda crônica de pequenas quantidades de sangue • doença hemorroidária com perdas frequentes de sangue provocam anemia de certa intensidade • @carol.meed Página 6 de Semio Dor originário no fígad, na vesícula e nas vias biliares se localiza no quadrante superior direito do abdome e apresenta difrerentes características • o parenquima hepático não tem sensibilidade, mas a cápsula de Gilsson, quando sistendida rapidaemnte, ocasiona dor continua do hipocondrio direito, sem irradiação • Cólica biliar início súbito, grande intensidade, lacalizada no hipocondrio direito e duração de várias horas • paciente inquieto, nauseado, podendo apresentar vômitos • icteriícia associado --> migração do cálculo para o colédoco • Colecistite aguda dor continua, localizada no hipocondrio direito, podendo se irradiar para o ângulo da escapula ou para o ombro direito via nervo frenico • palpação da região pode fazer uma inspiração profunda desperta dor • Icterícia consiste em u,a coloração amarelada da pele e das mucosas, devida à impregnação dos tecidos por pigmentos biliares, quando os níveis de bilirrubina são maiores que 2mg/dl • a investigação desse sintoma inclui tempo de duração, intensidade e evolução do quadro ictérico, se foi de instalação súbita ou gradativa, se vem aumentando pregressivamente • questionar a cor da urina, das fezes e a presença ou não de prurido • icterícia hemolítica; aumento de pigemntos biliares no plasma responsável pela iterícia pode ser por destruição excessiva de hemácias • icterícia origem hepática; por lesão dos hepatócitos, condutos biliares intra- hepáticos • icterícia obstrutiva; por obstrução das vias biliares extra- hepáticas • Náuseas e vômitos colecistites e na colelitiníase relacionados com a ingestão de alimentos gordurosos • Sinais: doença hepática crônica avançada aranhas vasculares; observadas em doenças hepáticas crônicas, como cirrose• dedos em baqueta de tambor (hipocratismo digital) • eritema palmar; conjunto de pequenas manchas vermelhas, que forma uma coloração vinhosa nas eminências tênrou hipotênar ou em ambas (pode ser na planta dos pés) • atrofia testicular e ginecomastia • circulação colateral; correspondente a um achado em que é possível vizualizar a vascularização do abdome, por conta de um obstácuo na circulação venosa (circulação colateral tipo porta, tipo veia cava inferior e tipo cava superior) • hipertensão portal; sistma venoso portal tem função de recolhe o sangue de todas as vísceras abdominais, e encaminhar ao fígado pela veia porta • Fisiopatologia o desenvolvimento da hipertensão porta ocorre devido ao aumento da resistencia hepática e, em menor proporção, ao aumento do fluxo sanguíneo no sistema esplênico • Apresentação clínica perda ponderal de peso, doença biliar complicada, mal estar e fraqueza, hepatites virais, coenças autoimunes, história pregressa de alcoolismo, substancias hepatotóxicas • Circulação colateral tipo cava superior representada pela dilatação dos vasos na região superior do abdome• sentido descendente • trombose, CA de pulmão • Circulação colatera tipo cava inferior consiste na obstrução da veia cava inferior por conta de uma trmbose • fluxo ascendente • Circulação colateral tipo porta correspondente ao tipo mais comum, e acontece pelo obstáculo do fluxo venoso em direção ao fígado • “cabeça de medusa”, quando estão dilatadas e perto do umbigo• Pâncreas Dor aumenta gradualmete ou se agravando em curto espaço de tempo • costuma ser contínua e durarhoras • eventualmente é restroesternal• a localização mais comum é nas regiões epigástrica e do hipocondrio esquerdo • em geral, irradia para o dorso • piora com alimentação e pode diminuir quando o paciente se inclina para frente ou comprime o torax com o joelho • Icterícia edema do tecido pancreatico, comprimindo o colédoco intrapancreático e causando a icterícia ou contribuindo para o aumento da obstrução • obstrução do dolédoco terminal, determinando a icterícia e aprópria pancreatite • pode acompanhar prurido, colúria e acolia fecal • Diarreia e esteatorreia na insuficiencia pancreatica a diarreia caracteriza por fezes volumosas, pastosas, brilhantes, de odor rançoso, coloração pálida, deixando traços ou camada oleosa sobre a água • esteatorreia, ocorre quand aproximadamente 70% da glândula estão destruídos. A perda de gordura pelas fezes deve à deficiencia da lipase responsável por sua digestão • Creatorreia e má absorção creatorreia corresponde à perda de proteínas nas fezes, devido à deficiencia das enzimas proteolíticas, especialmente da trpsina e quimiotripsina • má absorlçao de gorduras e proteínas leva a uma deficiencia da absorçao das vitaminas lipossolúveis, oligoelementos e hipoalbuminemiam responsáveis por alterações sistemicas • Manifetsções clínicas sinal de Cullen e Grey- Turner, ocorre por conta da necrose hemorragica da afecção • ascide de causa pancreatica é caracterizada por sua alta concentração de amilase e, as vezes, por seu aspecto serossanguinolento, observável na ruptura de cisto necro- hemorragico para o interior da cavidade peritoneal, • derrame pleural é uma ocorrrencia relativamente comum nas pancreatites agudas, sendo mais frequente a esquerda. Olíquido pleural se carcteriza pelo seu alto teor em amilase • @carol.meed Fígado, bile e pâncreas Página 7 de Semio Identificação da paciente nome completo, idade, cor/ raça, procedência/ naturalidade, profissão, estado civil, religião • Queixa principal com plavras da paciente • não usar termos técnicos • Hda discorrer sobre todos os aspectos da patologia que trouxe a paciente à consulta: • tempo de início seé o primeiro epsódio ou não se houve melhora ou piora no intervalo de tempo fatores de melhora ou piora se já fez algum tratamento, em caso positivo o que foi realizado se está fazendo algum tratamento Interrogatário sobre diversos aparelhos Antecedentes ginecológicos menarca • dum • ciclo menstrual • duração do fluxo, intensidade do fluxo e se há sintomas associados (cólicas, náuseas, vômitos, etc) • corrimentos: se há algum (candidiase aspecto de nata, gardinerela amarelado e mau cheiro, trichomonas é esverdeado, inespecífico é quando a pct fala e não sabe o que é) • tratamneto anterior cauaterização de colo uteriano • incontinencia urinária: em caso positivo, se urgeincotinência ou incontinencia de esforço • menopausa: se positivo, a idade da menopausa • Antecedentes sexuais sexarca • frequencia ds relações • presença de libido • parceiro único ou não • relações homo ou heterossexuais • relaçãoes anais ou orais • dispareunia ou sinusiorragia • método cantraceptivos- qual? • Antecedentes obstétricos engravidou ou não • G#P#A# • tipos de partos: narmal ou cesária • prematuro ou não • complicações da gestação • data do último parto • abortos: normais, ou provocados, fase da gestação em que ocorreu • puerpério: normal ou patológico • amamentação: tempo de amamentação de cada filho • Antecendentes pessoais doenças infecciosas: doenças próprias da infancia ou outras • dst • cirurgias prévias: complicações ou não • transfusões sanguíneas • doenças cronicas: dm, hipertensão, hipo ou hiperteroidismo • colaginoses • alergias • Hábitos de vida prática de atividade física • etilismo: social?• tabagismo: qual tipo, quantos cigarros ao dia • drogas ilícitas: tipo e frequencia • drogas lícitas: doses diárias e tempo de uso • Antecedentes familiasres carcinomas: mamas e ovérinos (idade do diagnóstico), intestino, estomago • doenças raras: mutaçõe genicas • doenças hematológicas• dm • hipertensão • osteoporose • miomatose • trombofilias • dismenorreia- cólica menstrual semitorraria- sangramento pós coito dispareunia- dor na relação menacme- período fértil menarca- primeira menstruação dimaténo- pré menopausa menopausa- 1 ano de amenorreia ( tem amenorreia primária e secundária) sexarca- 1 relação telarca- brotos mamário pubarca- pelos pubianos FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL FASES DO CICLO MENSTRUAL 1- FASE FOLICULAR OU PROLIFERATIVA -fase que o corpo prepara p engravidar. -Estrogênio faz o endométrio engrossar p receber o óvulo fecundado. - FSH aumenta p fazer a maturação dos folículos no ovário. 2- FASE OVULATÓRIA - LH rompe o folículo terciário ou GRAAF. -depois de fecundado , leva de 3 a 5 dias p chegar no endométrio . FASE LUTEA -tem aumento da Progesterona, aumento do endométrio. - acontece geralmente nos últimos 12 dias do ciclo. - o folículo de GRAAF deixado no ovário após a ovulação, fica produzindo progesterona em grande quantidade p preparar o endométrio. ALTERAÇÕES DO CICLO MENSTRUAL - conceito: ciclos menores que 21 dias ou maiores que 35 dias. - Causas Hormonais : 1- alterações na tireoide causam alterações no FSH principalmente. 2- hiperprolactinemia 3-SOP 4- Uso de contraceptivos 5- Falência ovariana ou hipogonadismo ( FSH e LH ALTOS e ESTRADIOL ,TESTOSTERONA E PROGESTERONA BAIXOS) - Causas Anatômicas: 1-miomatose uterina (subseroso , intramural , submucoso) 2-polipo endometrial 3-Adenomiose , endometriose . 4-Sinequias de vulva , útero. 5- DIP CORRIMENTOS VAGINAIS ESPECÍFICOS E INESPECÍFICOS 1- VAGINOSE BACTERIANA - há um desiquilibrio da flora vaginal. Substituição dias lactobacilos por bactérias anaeróbicas. GARDINERELA ( mais comum). - corrimento amarelo,branco acinzentado, homogêneo,contém macrobolhas ,odor fétido, teste das amigas positivas,PH vaginal maior que 4,5. 2- CANDIDÍASE - proliferação de fungos ( mais comum CÂNDIDA ALBICANS , menos comum CÂNDIDA GLABATA) - ocorre prurido vaginal e vulvar. Irritação em introito vaginal e região da vulva. -disuria -dispareunia - geralmente SEM ODOR. -Aspecto de leite talhado. PH menor que 4,5 3- TRICOMONÍASE - causado pela TRICOMONAS VAGINALIS. - É considerada DST. - corrimento amarelo, amarelo\esverdeado, @carol.meed Ginecologia Página 8 de Semio - corrimento amarelo, amarelo\esverdeado, - tem micro bolhas. - tem odor . - pode ter teste de aminas positivo. Página 9 de Semio PH em torno de 4,5. Corrimentos inespecíficos , podemos solicitar Exames de Cultura de secreção vaginal. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 1- CAMISINHA MASCULINA E FEMININA (97% de eficácia) Protege das DST 2-PIRULA ORAL ( cíclica ou continua) 3- INJETÁVEL ( mensal ou trimestral) 4-DIU DE COBRE 5-DIU DE COBRE COM PRATA 6-DIU HORMONAL libera progesterona, inibe o estradiol e a mulher não menstrua , há exceções, eficácia 5 anos. 6- ANEL VAGINAL ( coloca no fundo da vaginal , próximo ao colo , troca a cada 3 semanas. 7- ADESIVO SUBCUTÂNEO ( estrogênio e progesterona) 8- IMPLANTES SUBDÉRMICOS ( normalmente progesterona) Eficácia por aproximadamente 3 anos @carol.meed Página 10 de Semio Anamnese Queixa principal • Hdma • Interrogatório de diversos aparelhos • Antecedentes pessoais e familiares • Otalgia- dor de ouvido Anamnese da orelha Perdas auditivas (hipoacusia) • Zumbidos ou barulhos na orelha ou cabeça; ilusão auditiva • Intensidade, frequência, localização (cabeça ou ouvido), duração, qualidade (apito, grilo, onda do mar, sirene, panela de pressão...) - Saber se consegue dormir ou não - Tonturas • Vertigens ou sensação de instabilidade • Sensação de plenitude auricular• Otorreia; saída de secreção do ouvido • Se é intermitente ou constante - Se é purulenta - Serosa ou muco- sanguinolenta - Dor• Nariz Obstrução • Qual é o lado (báscula ou não), qual é o período pior, história de trauma, alergia, uso de medicamentos, cirurgias nasais anteriores - Espirros • Frequência dos espirros, se aparecem ao entrar em contato com algo ou com algum ambiente, profissão e hobbies - Coriza • Lado e tipo de secreção - Cefaléia e dor facial • Sangramento (epistaxe) • Trauma, alergias, lado preferencial, história de hipertensão arterial ou outra doença sistêmica - Perda do olfato (anosmia ou hiposmia) • Se apareceu com infecção de vias aéreas superiores, se é parcial ou total (parosmia/cacosmia) - Boca e garganta Odinofagia; dor de garganta • Disfagia; dor ao engolir • Disfonia; rouquidão • Laringe Sintomas principais: disfonia, falta de ar, dificuldade de deglutição e tosse • Hemoptise (tossir sangue), regurgitação de alimentos e perda de peso • Exame físico Paciente na cadeira, perna em 90 graus e a cabeça encostada da parede, mesma altura do médico • Criança fica deitada (menos de 6 anos) • Exame físico orofaringe Classificação de Mallampati modificado: • Classificação de Brodsky • Exame físico nariz Inspeção da pirâmide nasal (pele, laterorrinas, desvio de columela) • Palpação (dor, calor e tumorações) • Rinoscopia anterior • Coloração da mucosa - Tamanho dos cornetos - Umedecimento da mucosa - Tumorações - Secreções - Ulcerações - Corpo estranho - Deformidade ou perfuração do septo - Exame físico orelha Conduto auditivo externo • Coloração da pele - Secreções - Fungos - Abaulamentos - Tumores - Traumas - Exame físico membrana timpânica Integridade - Coloração- Vascularização - Abaulamentos - Retração - Cicatrizes e placas de tampanosclerose - Perfuração - @carol.meed Otorrino Página 11 de Semio Coloração da pele - Descamação - Página 12 de Semio Anamnese Importante perguntar lateralidade, para saber qual é o centro da linguagem (destra ou canhota) - Escolaridade; para saber classe social - HMA - Dor: localização, tipo, intensidade (classificação EVA), instalação (súbita, ansiosa), irradiação, fatores desencadeantes, fatores de melhora ou piora (ex: piora quando pronado), sintomas associados • Antecedentes pessoais - Desenvolvimento psicomotor • Crianças: antecedentes pré e pós natais • Estado mental Nível de consciência - Alerta • Confuso • Torpor ou obnubilado• Coma • Conteúdo da consciência - Conjunto das funções cognitivas e afetivas - Orientação, linguagem, humor, memória, abstração, raciocínio... • Exame superior Linguagem - Fluência; fonêmica e semântica • Compreensão verbal; obedecer comandos • Nomeação; pede para o paciente nomear os objetos • Leitura - Escrita - Repetição - Afasia; distúrbio adquirido da linguagem falada e escrita, pode ter alteração dá capacidade de produção, compreensão ou repetição - Disartria; problema fonoarticulatório - Motricidade Motricidade voluntária - Força muscular • Braços estendidos• Manobra de Ramise • Mingazine • Barré • Motricidade passiva; tônus e trofismo muscular - Motricidade automática - Motricidade reflexa - Reflexos miotáticos • Reflexos superficiais • Motricidade involuntária; movimentos involuntários - Tônus muscular Hipertonia plástica - Fênomeno da roda denteada • Síndrome extrapiramidal (Parkinson) • Hipertonia elástica - Sinal do canivete • Síndrome piramidal (AVC) • Reflexos Reflexos miotáticos - Reflexo bicipital (C6) • Reflexo tricipital (C7) • Reflexo estilorradial (C5- C6)• Reflexo flexor dos dedos (C8) • Reflexo patelar (L2- L4) • Reflexo aquileu (S1) • Reflexo superficiais - Reflexo cutâneo0 abdominal: sup, médio e inf • Reflexo cutâneo- plantar • Reflexos patológicos - Sinal de Babinski • Sinal de Hoffman • Sinal de Tromner • Reflexo palmomentoniano • Reflexo glabelar inesgotável (sinal de Myerson) • Coordenação e equilíbrio Coordenação apendicular - Provaindex- index, index- nariz • Prova calcanhar- joelho • Diadococinesia • Manobra do rebote • Coordenação axial - Equilíbrio estático - Manobra de Romberg • Distasia • Equilíbrio dinâmico - Disbasia • Marcha Marcha ceifante; hemiparética (AVC) - Marcha escarvante; pé caído (neuropatia fibular) - Marcha ebriosa; cerebelar (intoxicação alcoólica, cerebelite) - Marcha atéxica; (cerebelar, sensitiva ou vestibular) - Marcha tabética; )polineuropatia) - Marcha parkinsoniana; (doença de Parkinson) - Marcha miopática; (miopatias) - Marcha em tesoura; (paraparesia espástica) - Sensibilidade Exteroceptora - Dor • Temperatura • Tto epicrítico e tato prostático • Interoceptiva - Visceral • Proprioceptiva - Exame de sensibilidade superficial - Dor • Temperatura • Exame de sensibilidade profunda - Vibração • Tato epicrítico • Propriocepção • Alterações da sensibilidade Anestesia; perda total das modalidades sensitivas - Hipo/ hiperestesia; diminuição/ aumento de qualquer modalidade sensitiva - Parestesia; alteração não fisiológica de sensibilidade (formigamento) - Disestesia; alteração da sensibilidade com sensação dolorosa (queimação, agulhas) - Alodínea; alteração de uma modalidade sensitiva em outra. Exemplo: toque desencadeia dor - Hipo/ parestesia; diminuição / perda da sensibilidade vibratória - Nervos cranianos NC II- óptico Acuidade visual - Campimetria por confrontação - Pupilas - Reflexo fotomotor direto • Reflexo consensual • Reflexoacomodação- convergência • Fundoscopia - Pupila de Marcus- Gunn- Defeito pupilar aferente • Fotomotor direito ausente • Consensual preservado • Causa: neuropatia óptica • Pupila de Adie - Pupila tônica de Adie • Midríase • Unilateral • RAC preservado: dissociação luz convergência • Idiopática • Disfunção autonômica oculoparassimpática • Pupila de Argyll- Robertson - Miose • Bilateral • Contornos irregulares • RAC preservado• Neurossifilis • NC III- oculomotor Musculos - Reto inferior; elevação do olho na bdução • Reto inferior; depressão do olho na abdução • Reto medial; adução do olho • Obliquo inferior; elevação do olho na abdução • Levantador da pálpebra; elevação da pálpebra superior • Tarsal de Muller; elevação da pálpebra superior 2mm • Esfíncter da pupila; miose • NC IV- troclear Músculo oblíquo superior; depressão do olho da adução - Sinal de Bielschowsky; inclinação da cabeça para o lado sadio corrige a diplopia pela lesão do troclear - NC VI- abducente Musculo reto lateral; abdução do olho - NC V- trigêmeo 1 oftálmico (sensitivo) - 2 maxilar (sensitivo) - 3 mandibular (sensitivo e motor) - Músculos - Masseter • Temporal • Pterigoides • Reflexo corneopalpebral - Reflexo mandibular - NC VII- facial Mímica facial - Sensibilidade gustatória 2/3 anteriores língua (nervo intermédio) - Músculo estapédio - Paralisia facial periférica (paralisia de Bell) - Paralisia facial central - NC VIII- vestíbulo- coclear Teste de Rinne - Positivo: normal ou hipoacusia neurossensorial • Negativo: hipoacusia condução • Teste de Weber - Hipoacusia condução: lateraliza para lado acometido • Hipoacusia neurossensorial: lateraliza para lado normal • Calfrast - NC IX- glossofaríngeo @carol.meed Neuro Página 13 de Semio NC X- vago NC XI- acessório Raíz craniana - Raíz espinhal - Exame apenas da raíz espinhal: ECM e trapézio - NC XII- hipoglosso Sinais meníngeos Rigidez de nuca - Opistótono - Sinal de Brudzinski - Sinal de Kernig - Manobra de Lasegue - @carol.meed Página 14 de Semio